Vovô Pepe
O jeito bonachão de Elias Gleizer fez com que o ator interpretasse vários avôs nas novelas, mas o mais marcante de todos foi, sem dúvida alguma, na novela Era Uma Vez. Era uma vez um lugarzinho no meio do nada com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada que tinha um vovô muito babão, mais conhecido como Vovô Pepe (Elias Gleizer). Extremamente criativo, tirava sempre da natureza o material e o combustível para fazer funcionar suas invenções. É pai de Álvaro (Herson Capri) e avô de Glorinha (Luiza Curvo), Zé Maria (Alexandre Lemos), Marizé (Alessandra Aguiar) e Fafá (Pedro Agum). Pepe era amado por todos, especialmente pelas crianças, a quem tratava de igual para igual. A única pessoa que não gostava dele era o avô materno das crianças, Xistus (Cláudio Marzo), que o considerava um lunático, despreparado para educar os quatro netos.
Flora e Leopoldo
Se você se lembra do ódio mortal que sentiu da Dóris (Regiane Alves) em Mulheres Apaixonadas, provavelmente deve se lembrar o que tornou a moça tão detestável: Dóris era o demônio em pessoa com seus avós. E foi justamente essa história que mobilizou completamente o público na época. O casal de idosos Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada) viviam no mesmo apartamento com o filho Carlão (Marcos Caruso), a nora Irene (Marta Melinger) e os netos Carlinhos (Daniel Zettel) e Dóris. Os dois foram atores no passado e ajudavam o filho no sustento da casa e da família, mas eram frequentemente maltratados pela neta, que só conseguia enxergá-los como um peso. Dóris não queria mais dividir o quarto com o irmão e ficava pressionando os pais para ter um espaço só seu em casa. Como não havia mais cômodos no apartamento, ela acha que seus avós paternos podiam muito bem dormir no quarto da empregada e vivia humilhando-os e furtava dinheiro deles para satisfazer seus caprichos. E o pobre casal de idosos sofria calado. A insistência da jovem causou vários transtornos familiares. Por seu mau-caratismo e sua insensibilidade, Dóris chegou até a levar uma surra merecida (e antológica) de cinto do pai. O problema só se resolve no final, quando Flora e Leopoldo se mudam para o Retiro dos Artistas, uma instituição que acolhe artistas idosos no Rio de Janeiro. Lá, os dois passam a ter uma vida mais tranquila e feliz.
Dona Valentina, a Velha Poooooorca!!!
Mas nem só de velhinhos fofos e bonzinhos é composto a nossa teledramaturgia. A Valentina (Daisy Lúcidi) de Passione é um bom exemplo disso. A personagem era tão detestável que a própria atriz que a interpretara chegou a ser agredida verbalmente e recebeu ameaças pelo público nas ruas na época. Mulher de passado misterioso, quem vê pensa que é boa pessoa. Valentina era avó de Kelly (Carolina Macedo) e Clara (Mariana Ximenes), com quem tem uma relação conflituosa e pela qual era carinhosamente apelidada de velha porca. Na verdade, Valentina era uma avó monstruosa que oferecia suas netas para qualquer homem que lhe ofertasse um bom dinheiro. Felizmente, a velha porca é presa no final da novela por exploração sexual de menores.
Copélia
Copélia (Arlete Salles) não era bem aquela avó do tipo que faz bolinho de chuva para os netinhos. A tresloucada mãe de Celinha (Adriana Esteves) no seriado Toma Lá Dá Cá vai morar com a filha depois de perder a casa em um incêndio. Vaidosa ao extremo, não admite a idade avançada e se comporta como uma adolescente irresponsável, dando péssimo exemplo para os três netos. Um de seus programas prediletos é sair para curtir a noite com a neta Isadora (Fernanda Souza). Invariavelmente, elas sempre chegavam em casa quando o dia estava quase amanhecendo, completamente de porre. E o que Copélia fazia na night? Ehr... Bem... Prefiro não comentar!!!
Vovó Piedade
Não é só de Paola Bracho (Gaby Spanic) que vive A Usurpadora. Uma das personagens mais legais da trama mexicana (depois da Paola, é claro!) é a Vovó Piedade (Libertad Lamarque), a grande matriarca da família Bracho. Avó de Carlos Daniel (Fernando Colunga), Estephanie (Chantal Andere) e Rodrigo (Marcelo Buquet) e bisavó de Lizete (María Soler) e do
Nicette Bruno
Quem assiste a novela das sete, I Love Paraisópolis, atualmente, certamente deve se emocionar bastante com a adorável Izabelita. A avó do mocinho Benjamin (Maurício Destri) se esforça para ajudar a comunidade que vive em frente ao prédio de sua família e não se deixa abater nem mesmo pela doença de alzheimer, da qual sofre e se encontra em estágio inicial. Mas essa não é a primeira vez que Nicette Bruno vive uma avó na ficção. Quem não se lembra da Dona Benta, a avó de Pedrinho e Narizinho, dona do Sítio do Picapau Amarelo, que vivia contando histórias maravilhosas e estimulando a criatividade e imaginação dos seus netinhos? Como não amar a sensível Iná, de A Vida da Gente, uma avó de coração enorme que lutava como uma leoa para impedir que o comportamento doentio de sua filha destruísse o amor que existia entre suas netas, Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano)? Entre outras avós marcantes da carreira dessa grande atriz. Nicette Bruno é a vovó mais querida do Brasil... Sim ou com certeza?
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