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sábado, 31 de dezembro de 2016

Os vencedores do Prêmio Eu Critico Tu Criticas 2016



Vocês votaram! Confira agora os vencedores do Prêmio Eu Critico Tu Criticas 2016:


Saídos de Malhação, os autores Rosane Svartman e Paulo Halm estrearam com pé direito no horário das sete. Eu jurava que a vencedora nesse quesito seria Eta Mundo Bom, maior sucesso do ano, mas quem se sagrou como a melhor novela de 2016 foi Totalmente Demais (outro grande sucesso também), com 34% dos votos contra 29% da trama das seis. Pelo visto, o público só quer saber de tramas simples recheada de bons melodramas e bastante humor. Tempos difíceis para as novelas das nove, viu... Velho Chico, por exemplo, só recebeu 13%. As outras finalistas foram Liberdade Liberdade (19%) e Escrava Mãe (6%).


Depois de uma trinca perfeita no horário das seis (Sete Vidas, Além do Tempo e Eta Mundo Bom), eis que chegou Sol Nascente para colocar tudo a perder. Completamente insossa, a trama que serviu como um ótimo antídoto para os telespectadores que sofrem de insônia foi eleita a pior novela do ano, com 44% dos votos, contra 37% de Os Dez Mandamentos - Nova Temporada e 18% da Malhação - Seu Lugar no Mundo.


Sem surpresas, né, gente? Não adianta, o ano foi de Justiça (67%), o maior destaque entre as produções seriadas nacionais. Com sua trama inovadora e original, foi eleita, merecidamente, pelos leitores a melhor série de 2016, contra Ligações Perigosas (14%), Conselho Tutelar (7%), Mister Brau (7%) e Supermax (5%).


Poucas vezes se viu um ator honrar o protagonismo de uma novela com tanto brilhantismo como Sérgio Guizé em Eta Mundo Bom com seu adorável Candinho. O público reconheceu o seu talento e, numa disputa até que acirrada com Domingos Montagner (34%) e Mateus Solano (21%), elegeram Guizé o melhor ator de novela do ano com 40% dos votos. Antonio Fagundes (3%) e Marcelo Serrado (2%) também concorriam.


Fico feliz que a opinião dos leitores tenha batido com a minha. Eleita por esse redator que vos fala a pior atriz do ano na minha retrospectiva das melhores e piores atuações femininas, Débora Nascimento também ganhou o título de pior atriz na votação popular (com 40% dos votos) por sua catastrófica atuação em Eta Mundo Bom como a insuportável Filomena. Giovanna Grigio (21%), Luiza Brunet (20%), Priscila Steinman (13%) e Guilhermina Guinle (6%) também concorriam (e foram tão ruins quanto a vencedora).


Você se lembra qual era o nome do personagem do Conrado Caputo em Haja Coração? Qual a trama dele dentro da história? Duas perguntas, uma resposta: NÃO! A disputa nessa categoria foi bastante acirrada entre Conrado e Lavínia Vlasak (que também esteve em um papel bem aquém do seu talento em Totalmente Demais), mas por uma diferença de 1% quem levou a melhor foi o intérprete do maravilhoso Pepito de Alto Astral, com 29%. Conrado foi do céu ao inferno de uma novela para outra, né? Adriana Birolli (19%), Maria Zilda Bethlem (13%) e David Lucas (11%) também concorriam ao título de figurante de luxo do ano.


Outra categoria acirradíssima. A todo momento, Marco Nanini e Marcos Rica (que tiveram desempenhos impecáveis em, respectivamente, Eta Mundo Bom e Liberdade Liberdade) ultrapassavam um ao outro e assumiam a liderança. Mas, no final, por uma diferença de 2%, quem foi eleito o melhor ator coadjuvante de 2016 foi o intérprete do multifacetado Pancrácio (que ainda teve um irmão gêmeo e vários disfarces), com 38%. Na sequência, vieram Caio Blat (15%), Irandhir Santos (7%) e Ricardo Pereira (4%).


Com uma vitória pra lá de expressiva (62%), Lucy Alves foi eleita a atriz revelação do ano. Cá entre nós, esse resultado também foi fácil de prever, né? Lucy não foi só a atriz revelação do ano, como uma das maiores (senão, a maior) revelações da TV nos últimos anos. Sua interpretação visceral em Velho Chico como a Luzia deu um banho em muita atriz veterana por aí. Amanda de Godoi (13%), Bárbara França (11%), Zezita Matos (6%), Giullia Buscacio (5%) e Mariene de Castro (3%) também concorriam, mas não levaram.


Shirley e Felipe (Sabrina Petraglia e Marcos Pitombo) foram o maior sucesso de Haja Coração, viraram o casal mais adorado e shippado da TV nas redes sociais em 2016 e, com 42% dos votos, foram eleitos o melhor par romântico do ano. Ainda assim, isso, no entanto, não foi suficiente para que a Globo renovasse o contrato com os dois atores. Vai entender... Os casais Stelinha e Maurice (Glória Menezes e Reginaldo Faria) e Beto e Tancinha (João Baldasserine e Mariana Ximenes) ficaram com 18% cada um; Eliza e Jonatas (Marina Ruy Barbosa e Felipe Simas), 13%; e Eliza e Arthur (Marina Ruy Barbosa e Fábio Assunção), 9%.


Pegue o Gabriel de Caras & Bocas, o Quinzé de Fina Estampa e o Bruno de Amor À Vida, compare com o Apolo de Haja Coração e tente achar alguma diferença na atuação do Malvino Salvador ao viver os quatro galãs. O ator entrou num piloto automático e mais parece um pedaço de madeira ambulante em cena. Não deu outra: com 22%, foi eleito o pior ator do ano. E olha que não faltaram "ótimos" concorrentes no quesito ruindade: Felipe Roque (18%), Hélio de La Peña (13%), José Loreto (12%), Junno Andrade (9%), Eriberto Leão (8%), Rômulo Neto (8%), Rainer Cadete (4%), Flávio Tolezani (3%) e Kleber Toledo (3%).


Em uma categoria onde disputou contra outras nove (ótimas) atrizes, Adriana Esteves ganhou de lavada como a melhor atriz de série, minissérie ou seriado com 65% dos votos. Foram elas: Patrícia Pillar (7%), Taís Araújo (6%), Débora Bloch (5%), Marjorie Estiano (5%), Débora Falabella (4%), Leandra Leal (3%), Drica Moraes (3%), Luisa Arraes (1%) e Camila Márdila (1%). Sente só o poder da rainha! A saga da Fátima comoveu todo o público em Justiça e foi a melhor forma da atriz se desvencilhar da icônica Carminha.


Aclamado por trabalhos primorosos como O Canto da Sereia, Amores Roubados, O Rebu e Avenida Brasil, o diretor José Luiz Villamarim soube explorar o melhor dos atores e da cidade de Recife, pano de fundo da série, o que fez Justiça ser eleita a produção televisiva que teve a melhor direção do ano. Foram 48%, contra 21% de Velho Chico, 18% de Liberdade Liberdade, 7% de Escrava Mãe e 6% de Supermax.


Completamente ignorado no Melhores do Ano da Globo, os leitores do Eu Critico Tu Criticas fizeram justiça a Lee Taylor e o elegeram o ator revelação do ano, com 38% dos votos, pela sua atuação irretocável em Velho Chico, onde brilhou de igual para igual com atores consagrados como Antonio Fagundes, Selma Egrei, Christiane Torloni, Marcelo Serrado e Camila Pitanga, como o destemido Martim. Disputavam nessa categoria: Pablo Sanábio (33%), Lucas Veloso (15%), Pedro Carvalho (11%) e Batoré (4%).


Enrique Diaz (22%), Selton Mello (19%), Lázaro Ramos (12%) e Antonio Calloni (7%) bem que tentaram, mas Jesuíta Barbosa foi eleito pelos leitores o melhor ator de série, minissérie ou seriado, com 40% dos votos. Em Justiça, ele deu vida ao possessivo Vicente e, de fato, deu um show de interpretação.


Mais uma vez, a minha vontade bateu com a do público. Eleita a melhor atriz do ano na minha retrospectiva das melhores e piores atuações femininas, os leitores também deram a Selma Egrei (36%) o prêmio de melhor atriz de 2016. Mais do que justo... Justíssimo! Sua atuação como a centenária e rabugenta Encarnação em Velho Chico foi digna de Oscar! Mas as outras atrizes que disputavam também não ficaram por menos: Andreia Horta (24%), Flávia Alessandra (16%), Thaís Fersoza (15%) e Camila Pitanga (10%).


O pessoal dos grupos de discussão e o autor Daniel Ortiz podem até terem amado o casal, mas o povão da internet odiou Apolo e Tancinha (Malvino Salvador e Mariana Ximenes) e o elegeu o pior par romântico do ano, com 43%. Alice e Mário (Giovanna Antonelli e Bruno Gagliasso), Filomena e Candinho (Débora Nascimento e Sérgio Guizé), Maristela e Montanha (Alice Fanju e Toni Garrido) e Leila e Rafael (Carla Salle e Daniel Rocha) também tiveram zero química e levaram, respectivamente, 30%, 10%, 9% e 8% dos votos.


A disputa para ser eleita a melhor atriz coadjuvante do ano teve bastante candidatas: Elizabeth Savalla (21%), Fernanda Vasconcellos (15%), Grace Gianoukas (10%), Míriam Freeland (9%), Rosi Campos (8%), Jussara Freira (3%), Juliana Silveira (3%), Chandelly Braz (2%), Lidi Lisboa (2%)... Mas quem levou a melhor foi Nathália Dill (28%) pela adoravelmente louca Branca em Liberdade Liberdade.


Carol Castro foi eleita (com 34% dos votos) a melhor participação especial feminina nas novelas em 2016 por sua atuação nas primeiras fases de Velho Chico, onde viveu (e deixou saudades como) Iolanda; contra 28% da Cristina Pereira, 18% da Fabiula Nascimento, 10% da Júlia Dallavia e 9% da Cyria Coentro.


Rodrigo Santoro fez muito bem seu trabalho de nos mostrar todo o conflito interno do personagem nas primeiras fases de Velho Chico, com um Coronel Afrânio complicado, dúbio, meio soturno e atormentado, sendo eleito com 51% dos votos dos leitores a melhor participação especial masculina nas novelas em 2016; contra 16% do Chico Diaz, 14% do Renato Góes, 12% do Rodrigo Lombardi e 8% do Júlio Machado.


Confesso que criei essa categoria somente para poder premiar a Ana Paula, pois tinha certeza absoluta que ela ia levar. E levou! Por sua participação colossal no BBB16, Ana, a louca, aquela que desceu para essa terra para ser protagonista de tudo que se propõe a fazer e foi o maior destaque do reality como a tempos não se via, foi eleita a melhor participante de reality show do ano com 69% dos votos. Olha elaaaaa! Gretchen (18%), Laura Keller (9%) e Carlos (4%), os três do Power Couple Brasil, ficaram comendo poeira.


Quem não chorou e se encantou por aquelas fofuras que passaram pelo The Voice Kids que atire a primeira pedra. Com tanto talento junto, ficou difícil eleger o mais fofo. E em meio a ótimos programas como MasterChef (14%), Amor & Sexo (14%), Nova Escolinha (13%), Tamanho Família (12%), Tá no Ar (12%), The Noite (7%), Power Couple Brasil (5%), Zorra (3%) e Programa do Porchat (3%), The Voice Kids (17%) foi eleito o melhor programa de TV em 2016, numa disputa apertadíssima (vide a qualidade dos demais).


A proposta estética de Liberdade Liberdade, ao mostrar um Brasil imperial realista e sem glamour, combinou perfeitamente com a novela, que mostrou a realidade nua e crua, com cenas pra lá de chocantes e nada sutis. Por causa disso, os leitores deram à trama o título de melhor figurino e maquiagem do ano, com 32%; contra 23% de Ligações Perigosas, 20% de Velho Chico, 17% de Eta Mundo Bom e 8% de Supermax.


Larissa Manoela liderava, nas primeiras semanas, isoladamente na enquete como a melhor atriz infanto-juvenil do ano, mas numa virada digna da nossa atual crise política, Giovanna Rispoli (a ótima Jojô de Totalmente Demais) assumiu a liderança e venceu por 26% contra 20% da eterna Maria Joaquina. Gabriel Palhares (16%), Tobias Carriere (15%), JP Rufino (15%) e Xande Valois (7%) também estavam na disputa.


Toda vez que tocava Hallelujah, na voz do Rufus Wainwright, em Justiça, a gente era destruído psicologicamente pela série. É uma canção que possui uma carga dramática muito intensa, o que combinou perfeitamente com todos os momentos tristes e emocionantes de Justiça. Foi eleita a melhor música-tema do ano com 51%, contra 17% de O Sanfoneiro só Tocava Isso (da banda Suricato; tema de abertura de Eta Mundo Bom), 12% de Mortal Loucura (na voz de Maria Bethânia; do casal Tereza e Santo em Velho Chico) e de Pedaço de Mim (tema de Elisa em Justiça; na voz de Chico Buarque e Zizi Possi) e 8% de Como Vai Voce? (cantada por Bruno & Marrone como tema do casal Juliana e Miguel em Escrava Mãe).


Tivemos tanta porcaria esse ano que, por uma diferença de apenas 1%, Fofocando (programa de fofocas do SBT que causa indigestão pelos comentários da Mara Maravilha e pelo formato engessado e que já mudou de horário trocentas vezes pela baixa audiência) ganhou como o pior programa de TV do ano. E olha que os outros indicados foram páreo duro: João Kleber Show (18%), Adnight (17%), Panico na Band (12%), X-Factor Brasil (9%), Sensacional (8%), Gugu (7%), Encrenca (4%), Superpop (3%) e Sabadão (2%).


A Lei do Amor só está no ar há quase três meses, mas foi o suficiente para que Letícia (Isabella Santonni) ganhasse o ódio mortal dos telespectadores e já entrasse para a lista das filhas mais chatas da história da teledramaturgia nacional. Mimada e imatura, a personagem parece ser um misto de outras filhas pentelhas das Helenas do Manoel Carlos, como a Camila de Laços de Família. O Apolo de Haja Coração (21%), a Filó de Eta Mundo Bom (10%), o Mário de Sol Nascente (9%) e a Joana da Malhação - Seu Lugar no Mundo (7%) bem que irritaram também, mas não teve pra ninguém: com 52%, Letícia foi a chatonilda do ano!


Em Liberdade Liberdade, Mateus Solano foi para um caminho totalmente diferente da bicha má do Félix, de Amor à Vida. Na pele do poderoso e cruel intendente de Vila Rica, Rubião, ele exalou uma maldade sem nenhum arrependimento e foi eleito o maior vilão do ano, com 33% dos votos. A Maria Isabel de Escrava Mãe, a Bruna de Haja Coração, a Sandra de Eta Mundo Bom, a Branca de Liberdade Liberdade e a Bárbara da Malhação - Pro Dia Nascer Feliz receberam, respectivamente, 17%, 17%, 15%, 11% e 8% cada.


Chefe é chefe, né pai? Por mais que Márcio Garcia (35%) tenha se destacado no Tamanho Família, ainda tá pra nascer alguém que vai conseguir desbancar a lenda, o mito, o rei Silvio Santos (37%), o melhor apresentador de TV não só do ano, mas da história da TV brasileira. Aliás, a partir do ano que vem, Silvio não vai mais concorrer e a categoria levará o nome dele. Silvio é hors concours, está acima de todos os outros. Danilo Gentilli (11%), Fábio Porchat (9%) e Rodrigo Faro (8%) também disputavam.


Contratada para substituir (a maravilhosa) Monica Iozzi, Maíra Charken foi um desastre no Vídeo Show. Rejeitada pela total falta de carisma e por tentar ficar imitando (sem sucesso) a Monica, foi eleita, com 28%, a pior apresentadora de TV do ano. E olha que apresentadora ruim não faltou: Daniela Albuquerque (23%), Silvia Abravanel (20%), Ana Furtado (18%), Luciana Gimenez (6%), Fernanda Paes Leme (5%)...


Quando Ana Paula chamou as atenções para o comportamento assediador de Laércio dentro do BBB16, muita gente chamou ela de louca. Eis que, meses após o fim do reality, Laércio foi preso por estupro de vulnerável e tráfico de drogas (relembre o caso AQUI). Será que Daniel, Adélia e toda a "turminha do bem" já foi na cadeia visitar e meditar com o amigo "tarado do bem"? O fato é que Ana sempre esteve certa e os leitores deram a Laércio (que teve uma participação bem desagradável na casa, diga-se de passagem) o prêmio de pior participante de reality show, com 44%. Do BBB16, também concorriam Cacau (19%) e Mateus (9%); do Power Couple BrasilSimony (16%); e do MasterChef ProfissionaisJoão (12%).



Dudu Camargo no comando do jornalístico Primeiro Impacto (22%), João Kleber fazendo performance da Beyoncé no João Kleber Show (15%), Daniela Mercury como jurada do Superstar (13%) e Sonia Abrão assustada abandonando o A Tarde É Sua ao vivo (13%) causaram muita vergonha alheia, mas, sem dúvidas, o mico do ano na TV foi a Glória Pires comentando o Oscar 2016 na transmissão da Globo (37%). Tal como a sua Beatriz em Babilônia, Glória não estava nem um pouco disposta na cerimônia, com comentários do tipo "Gostei", "Não gostei""Bacana""Médio""Não sei""Não assisti" e "Não sou capaz de opinar".


Marcelo Adnet (21%) foi ruim no comando do Adnight? Sim, foi. Geraldo Luís (30%), sensacionalista de carteira, é chato no Domingo Show? Sim, é. Mas ninguém consegue superar o João Kleber (49%) em grau de ruindade, sensacionalismo e chatice. Imbatível! E bicampeão nessa categoria aqui no prêmio!


Dona da risada mais engraçada e esquisita da TV brasileira, Eliana (34%) foi eleita a melhor apresentadora de TV do ano, desbancando Fátima Bernardes (30%), Fernanda Lima (23%) e Mariana Godoy (13%).


Gugu já provou que é capaz de tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, por audiência. Lembram da farsa do PCC (quando ainda estava no Domingo Legal, no SBT) e das entrevistas com assassinos condenados (Suzana Von Richthofen e goleiro Bruno) como se fossem celebridades? Esse ano, ele achou super de boa abrir o túmulo da Dercy Gonçalves para saber se ela foi sepultada em pé ou deitada. O mau gosto do ano, eleito com 36%; contra 23% das declarações preconceituosas e ofensivas de Mara Maravilha no Fofocando, 18% da declaração homofóbica de Patrícia Abravanel durante o Jogo dos Pontinhos no Programa Silvio Santos, 13% da "pegadinha" sobre simulação de suicídio no Pânico na Band e 11% das grosserias de William Waack com Anitta e Cristiane Dias durante cobertura das Olimpíadas no Jornal da Globo.


O cuidado e o esmero da novela do ano passado contrastaram com o ar amador desta continuidade. Os Dez Mandamentos colocou atores e atrizes envelhecidos artificialmente. Até tentaram apostar na interpretação, mas as barbas e cabelos postiços a base de talco criaram um ruído perturbador no vídeo. A maquiagem de envelhecimento virou piada nas redes sociais e foi eleita pelos leitores a vergonha alheia do ano na dramaturgia, com 28%. O japonês de araque (Luís Melo) em Sol Nascente, aquele chorme key furreca de Eliza e Jonatas em Paris no final de Totalmente DemaisGerusa e Osório dançando valsa no céu em Eta Mundo Bom, a discrepância do elenco entre as trocas de fases em A Lei do Amor e as dancinhas dos frentistas do posto de gasolina de Salete receberam, respectivamente, 24%, 18%, 13%, 11% e 6%.


E finalmente chegamos a última categoria. Confesso que eu fiquei dividido nessa categoria. Também, pudera, foram oito grandes sequências que impactaram o público e entraram para a história. Mas quem levou a melhor foi o casamento de Tereza e Santo no último capítulo de Velho Chico, com 24%. Claro que todo o tom emotivo da cena ficou ainda mais intenso com a trágica morte do ator Domingos Montagner, afogado no rio que dá nome à novela, mas foi de uma rara beleza na televisão brasileira, seja pelo texto inspirado, as ótimas atuações e pela direção impecável, com uma câmera subjetiva para substituir o Domingos e até uma chuva poética dentro da igreja. De Velho Chico, também concorriam a despedida de Afrânio e o filho Martim (8%), a cena em que Encarnação se joga no rio São Francisco para morrer (10%) e o duelo interno entre Afrânio e Saruê (5%); de Justiça, o assassinato de Isabela por Vicente na frente de Elisa após traição (17%) e o reencontro de Fátima com o filho Jesus (16%); de A Regra do Jogo, a morte de Romero no último capítulo (10%); e de Liberdade Liberdade, a morte de André na forca (11%).


Relembre os vencedores do Prêmio Eu Critico Tu Criticas 2015 AQUI.


Essa é a última matéria do ano. Quero agradecer aos 7.851 votos que a premiação recebeu e que as luzes do ano novo brilhem e traguem a todos vocês que acompanham o Eu Critico Tu Criticas, seja aqui no blog ou no facebook, um 2017 de muitas realizações, paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade e (claro!) dinheiro no bolso. E que o ano que vem seja bem mais iluminado e nos traga mais material para rir, se emocionar, elogiar ou criticar as tramas e programas da nossa TV. Valeu, pessoal!

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