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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

BBB16 | A vingança começou e um novo ciclo se inicia


Ana Paula ganhou a oportunidade de renascer das cinzas após os outros personagens a considerarem morta no reality e voltou para se vingar daqueles que a prejudicaram no passado (relembre aqui). E a nossa Emily Thorne do BBB16 já fez sua primeira vítima. Segura essa marimba, monamu!


No paredão mais acirrado da temporada até aqui, Daniel perdeu o confronto com Ronan. No discurso de eliminação, Pedro Bial forneceu a valiosa informação de que o público está bastante dividido ao dizer que "a diferença percentual é pequena demais em uma votação grande demais". Para o apresentador, os 6% que decidiram o jogo pouco representava a opinião do público diante de toda a história que se desenrolou neste um mês. Mas vamos fazer a matemática. Com 53%, Daniel foi eliminado num paredão que somou mais de 66 milhões de votos. Isso significa que ele recebeu pelo menos 3 milhões de votos a mais do que Ronan. E isso é muuuuita coisa. Portanto, trás respostas sim.

E as respostas são duas. A primeira é que o público abençoa a Quadrilha Suicida, como a edição do programa nomeou a patota liderada por Ana Paula e composta por Ronan, Munik e Geralda (embora esta seja bastante indecisa e ainda faz de tudo para continuar alheia à treta entre os dois grupos da casa). São suicidas por falarem o que pensam, escancararem estratégias e, mesmo dependendo de uns aos outros para sobreviverem no jogo, vivem em atrito. É o meu grupo favorito, diga-se de passagem.


A outra resposta é que Ronan venceu o grande debate que vinha monopolizando as discussões na casa desde o começo do programa. Logo na primeira semana, o quarteto de líderes, composto por Daniel, Ronan, Tamiel e Alan formou a união de um grupo (a Macholândia) com voto combinado, que tinha a intenção de formar paredão composto apenas por mulheres. O plano, porém, foi descoberto. Aí foi que o barraco desabou. Adélia, Ana Paula, Juliana e Munik se uniram contra os homens, mudaram os votos minutos antes da votação e miraram em Daniel e Alan, os únicos líderes que não estavam imunes, colocando Daniel no primeiro paredão. Com isso, a Macholândia se desfez. Daniel declarou guerra a Ronan e prometeu que votaria nele todas as vezes que pudesse, até ele sair. 

Ronan causou, fofocou, planejou e manipulou todo mundo. Daniel foi na aba dele. Mas só Ronan saiu como o vilão dessa história, cujo maior crime foi combinar votos e defender o seu grupo. Gente, já estamos na décima sexta edição e ainda tem gente que acha que o BBB é uma casa de férias pra você curtir com os amigos?! Por favor... Isso é um jogo. Tem que saber jogar. Tem que combinar votos para se salvar e salvar as pessoas que gosta. Após voltar do primeiro paredão, Daniel logo tratou de tirar o seu da reta e passou a se fazer de vítima. Alto, loiro, lindo, com cara de galã, um sorriso encantador, voz serena e com seu discurso de paz e amor, foi fácil o pessoal de lá de dentro acreditar nele. Ronan, por sua vez, mostrando-se um jogador frio e calculista e evitando expor suas emoções, após todo o desentendimento na primeira semana, nem sequer tentou argumentar com os brothers e se isolou. Como quem cala consente, foi o suficiente para ser considerado o grande vilão do BBB por toda a casa.


Ao tentar encarnar o herói vingador da edição, virando o opositor de Ronan, a cara de pau de Daniel foi gigantesca. Claro que isso não passou de uma estratégia, o que eu até acho válido, afinal, estamos falando de uma disputa e cada um usa as armas que tem. O problema é que Daniel mostrou-se extremamente contraditório: não poupava críticas aos seus adversários por ficarem combinando votos, mas também combinava com seus aliados; sempre disse que queria ir com Ronan para o paredão, mas fez de tudo para tirar o seu da reta quando Juliana foi a líder; se mostrou todo zen na casa, mas disse que "lá fora resolveria de outro jeito" com Ronan. Ué, não seria meditando também?! Ronan sempre deixou claro, sem nenhum pudor, que está jogando estrategicamente desde o início. Apesar da casa inteira ter ficado contra ele, manteve-se fiel até o fim na sua estratégia de jogo.

Não foi a toa que o público das redes sociais apelidava Daniel de Deusniel. Ele falava como senhor da razão, da moral e dos bons costumes. Flutuava sobre 50% da casa. Julgava. Mas caiu nos mesmos erros que qualquer outro participante: o de ser um mero participante. Daniel se esqueceu que apenas um elemento pode julgar neste jogo: o público. E o público decidiu que ele merecia sair.


Para o bem ou para o mal, a eliminação de Daniel fecha o primeiro ato desta temporada ao ser capaz de enterrar o assunto que envolvia a combinação de votos ocorrida na primeira semana. Se a briga Ana Paula x Laércio levou apenas alguns dias para ser resolvida pelo público, essa questão continuava a se estender até que a possibilidade de um paredão entre os dois grandes rivais surgisse. Agora, o jogo finalmente pode se encaminhar para um novo conflito. Cacau, que foi quem definiu esse paredão "querendo respostas", está se equilibrando entre os dois grupos, pendendo a cada momento para algum lado. Mesma situação de Matheus e Dona Geralda (que, apesar de estar mais para o lado da Quadrilha Suicida, não é totalmente fechativa com Ana Paula, nem com ninguém). Pra que lado eles vão? Depois da queda do Muro de Berlim, aguardo ansiosamente a queda do muro desses três.


Olha elaaaaaa! Agora, após a eliminação de Daniel, Ana Paula está ainda mais forte dentro da casa. Ele pertencia ao grupo antagonista ao de Ana e os dois eram claros desafetos. Sua saída deixou não apenas Ana, mas também seu time mais poderoso. Munik mandou Daniel para o paredão e conseguiu expulsar seu grande alvo do BBB. Ela ainda escapou de uma relação lamentável com Renan e consegue transitar entre todos os círculos da casa. Está poderosíssima! E Ronan deu um chega pra lá no seu maior adversário e, com isso, ganhou mais moral na casa e, quem sabe, até novos aliados.

Enquanto isso, a situação do Esquadrão da Meditação no jogo está em risco altíssimo de extinção. Pra começar, Ana destruiu o "teto de vidro" de Tamiel e fez o mesmo se contradizer. Na primeira semana, ele falou mais em jogo que o próprio Ronan, mas, quando o esquema da Macholândia foi revelado, ficou quieto porque poderia respingar nele. Quase uma "planta" na casa, passou a adotar o discurso de que não combina votos, mas virou um baita de um jogador assim que soube que corria o risco de ir pro paredão. Juliana, coitada, só se ferra: perdeu seu grande aliado no jogo e está em rota de colisão com a pessoa mais popular do programa. Mais uma vez, nunca um meme fez tanto sentido:


Aliás, estou esperando até agora ela cumprir o que prometeu. Tem uma faca na cozinha. Pela lá.


Completando o time dos que odeiam a Ana Paula, temos Adélia e Renan. Só que Adélia evita se comprometer e só sabe reclamar dela pelos cantos. Com isso, quem sobra para encarar Ana Paula é Renan, que, sinceramente, não parece ter forças para encará-la. E também não tem cara de que possa se tornar um líder para uma possível virada na estratégia. Talvez a saída de Daniel desperte um desejo de vingança e, se tiver sorte, possa dar a volta por cima. Afinal, ele amava muito o Daniel, tanto é que não tirava o olho do "volume" da sua cueca e ficou bravo quando Ana quis beijar o seu miguxo.


Assim, Ana Paula é mesmo uma fortíssima candidata à vitória do BBB, goste você dela ou não. Até porque seria muito legal uma personagem assim, polêmica, falastrona e até irritante ganhar um reality show. Nossa Emily Thorne já se vingou de um dos seus inimigos. Quem será o próximo?


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