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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Novelas que marcaram as crianças de todas as gerações





1968: A Pequena Órfã



A primeira novela diária infantil de grande repercussão foi A Pequena Órfã, de Teixeira Filho, exibida na TV Excelsior entre 1968 e 1969, com a então menina Patrícia Aires como protagonista. O sucesso foi tanto que até as outras emissoras passaram a investir no gênero. Foi quando houve um boom de novelas infantis na TV brasileira, entre o final da década de 1960 e início da década de 1970.



1972: A Patota




Na trama infantil, Neli (Débora Duarte), seu namorado Jorge (Mario Gomes) e o professor Simões (Marco Nanini) unem forças para ajudar as crianças Juliana (Rosana Garcia), Vicente (Fábio Mássimo), Pedro (Córis Júnior) e Tião (José Prata) a realizarem seu grande sonho: fazer uma viagem à África. As crianças moram todas na mesma vila, que mistura pobres e ricos. Enquanto isso, amores e namoricos recheavam a novela.




1983: Chispita




Com o sucesso da novela mexicana Os Ricos Também Choram, o SBT acreditou que novelas estrangeiras pudessem dar certo por aqui e trouxe a infantil Chispita (Lucero), cuja protagonista-título era uma menina encantadora, cheia de vida e alegria. Órfã desde a suposta morte dos pais, vivia num orfanato de freiras, onde todos a amavam muito. Com sua doçura, provou que o amor pode superar qualquer desafio. A trama no Brasil encantou o público e fez um grande sucesso (ainda maior que o da antecessora mexicana), sendo exibida em dois horários e, mais tarde, viria a ser reprisada sete vezes. A última reprise foi em 1992.





1985: A Gata Comeu



A comédia romântica teve uma grande aceitação do público infantil. Além de suas tramas espalhafatosas e de seu humor ingênuo e gostoso, A Gata Comeu tinha o tal clubinho formado pelas crianças Cuca, Adriana, Xande, Sueli, Nanato, Cecéu e Verinha, que incentivou de certa forma a todas as crianças da época a montarem o seu próprio clubinho na vida real.



1991: Carrossel

No início da década de 1990, uma telenovela infantil conseguiu o que poucas produções até hoje já alcançaram: sacudir a supremacia da Toda Poderosa Rede Globo, que precisou mexer em sua programação afim de frear a perda de audiência para o SBT naquela época. Antes de Carrossel, o SBT tinha apenas 6% da audiência contra 54% para o Jornal Nacional, seu concorrente direto no horário. Após a novelinha mexicana entrar no ar, o SBT subiu para a casa dos 27%, enquanto o jornal da concorrente caiu para 41%. O segredo do sucesso de Carrossel não era nenhum segredo. Num horário dominado por atrações oferecidas aos adultos, ela era uma novela para crianças, interpretada por crianças. Carrossel falava de problemas do dia-a-dia do público: do menino que não fez a lição de casa, do pai que não tem dinheiro para comprar uma bola de futebol pro filho, da menina que não consegue se enturmar na classe, do garoto frágil espezinhado pelo grandalhão na hora do recreio...

1991: Vamp






O mundo dos vampiros chegou à telenovela brasileira em 1991, trazendo uma linguagem de história em quadrinhos e muito humor. Essa nova empreitada de Antônio Calmon atingiu em cheio ao público infantil, que acompanhava fascinado a agitada e divertida novela das 7, Vamp.



1996: Luz Clarita








Estrelada pela atriz mirim Daniela Luján, Luz Clairta é um remake de ChispitaE, novamente, uma história tão simples e inocente foi um grande êxito e todos se apaixonaram pela história da órfã que só queria levar felicidade a todos.








1996: Caça Talentos

Num primeiro momento, a novela era exibida logo depois do fim do Angel Mix (que era o programa que a Angélica apresentava quando era apresentadora infantil), mas tempos depois ela começou a ser apresentada dentro do Angel Mix mesmo porque perceberam que a novela dava mais audiência do que o próprio programa. Caça Talentos fez um enorme sucesso entre a criançada da época (junto com Chiquititas) e era muito difícil não encontrar uma criança que não quisesse fazer magia copiando o gesto que a inesquecível fada Bela (Angélica) tinha com os dedos ou que não batesse na testa todas as vezes que falava "Honorável Kelvin".


1997: Chiquititas

Um orfanato, um triângulo amoroso e crianças felizes cantando, dançando e aprontando várias aventuras. Essa foi a fórmula criada em 1995 na Argentina pela produtora Cris Morena e que foi batizada de Chiquititas. Uma fórmula de tão grandioso êxito que, mais tarde, em 1997, viria a ser utilizada pelo SBT na produção da versão brasileira da novela, repetindo o sucesso e revelando grandes estrelas: Fernanda Souza, Bruno Gagliasso, Débora Falabella, entre outros.


2000: O Diário de Daniela


Produzida pela Televisa, veio ao Brasil através do SBT em 2000, para cobrir as férias da telenovela Chiquititas. A novela foi feita sob medida para o mesmo público: o infanto-juvenil. O Diário de Daniela tinha como principal objetivo despertar nas crianças sentimentos e atitudes que iriam ajudá-las a valorizar o ser humano. A importância da amizade, a solidariedade e o respeito ao próximo são alguns dentre os muitos exemplos que foram mostrados através da história de Daniela e seus amigos.

2001: Gotinha de Amor






Para substituir o grande sucesso Chiquititas em 2001, o SBT atacou mais uma vez com um dramalhão mexicano. A novela Gotinha de Amor foi escolhida a dedo pela emissora de Silvio Santos para não perder o público que conseguiu reunir. Assim, Gotinha de Amor tinha uma trama muito parecida com a antecessora, explorando o sofrimento infantil, e, consequentemente, foi um estouro de audiência.







2001: Carinha de Anjo







A historia se desenvolveu entre risos, lágrimas e travessuras. A pequena Dulce Maria, com sua alegria inocente e espontânea, trouxe ternura a todos os que tiveram a sorte de fazer parte da vida dela ou de simplesmente assisti-la.



2002: Cúmplices de um Resgate



Cúmplices de um Resgate foi um grande sucesso protagonizado pela atriz e cantora Belinda. A novela foi exibida no horário nobre, em 2002, e nas tardes do SBT, em 2006. Na história, Belinda interpretava as gêmeas Mariana e Silvana, que não se conheciam e viviam em mundos opostos. Vale destacar que um ponto baixo da novela foi a substituição de Belinda pela atriz Daniela Luján.



2002: O Beijo do Vampiro




Antônio Calmon trouxe de volta vampiros como tema principal e, novamente, obteve uma ótima aceitação do público infantil. A abertura em desenho animado já era uma premissa de que público, principalmente, a novela pretendia atingir. Calmon trouxe de volta o bom humor de Vamp, os personagens caricatos e vampiros mirins



2005: Floribella


A Band foi até a Argentina atrás de um formato que fez sucesso na América Latina e na Europa. A versão brasileira de Floribella chegou a marcar oito pontos de audiência na Band. Para uma emissora que, antes da novelinha, não conseguia chegar nem a um ponto de audiência, é claro que foi um fenômeno, não é mesmo? Tanto é que a Band providenciou até uma segunda temporada de Floribella.


2005: Rebelde


Era difícil prever a repercussão da novela aqui no Brasil. Os índices de audiência (pelo menos, no começo) foram elevadíssimos e a vinda da banda RBD (formada pelos atores) quase destruiu o estacionamento de um shopping pelo excesso de fãs. Infelizmente, saiu até morte no meio dessa confusão toda. Rebelde (a versão mexicana) foi um fenômeno mundial. O número de produtos vendidos aqui no nosso país também surpreendeu: CDs, DVDs, revistas, livros… ufa!

2012: Cheias de Charme

Cheias de Charme não foi uma novela infantil (nem crianças tinha), mas, mesmo assim, conseguiu atingir em cheio as crianças (não só elas, mas o público em geral). Não tinha como não se divertir com essa trama tão bem costurada, alto astral, colorida e que nos remetia às deliciosas comédias das sete dos anos 80. Uma vilã de história em quadrinhos, divertida, exagerada e que sempre se dava mal em suas vilanias para acabar com um trio musical, As Empreguetes, cujas músicas vieram a se tornar uma febre tanto na ficção quanto na realidade. Com certeza, as crianças da nova geração foram marcadas por Cheias de Charme e devem viver cantando o "Vida de Empreguete".

2012: Carrossel

Remake da versão mexicana, mais uma vez a Professora Helena e sua turma do terceiro ano agradaram o público. Carrossel tornou-se um verdadeiro fenômeno de audiência para os padrões do SBT. Sua alta repercussão refletia a carência das crianças de programação infantil no horário nobre da TV aberta brasileira. A novela conseguiu atrair um público que estava nos canais pagos ou até mesmo longe da televisão. O SBT não teve dúvida e, após o êxito de Carrossel, continuou investindo em remakes de tramas infantis de sucesso, com a volta de Chiquititas e Cúmplices de um Resgate.



Faltou mais alguma na lista? Qual dessas é a sua favorita? Diz aí nos comentários!

4 comentários:

  1. Faltou a minha favorita: Vovô e Eu (com exibição em 1992).

    E se esqueceu de três da Globo que foram feitas para o público infantil: Sonho Meu (1993), Era Uma Vez (1998) e Meu Pedacinho de Chão (2014)....

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  2. O Post é sóbre novelas que MARCARAM o público infantil. Não necessáriamente as novelas feitas para o público infantil (MPDC feita pra crianças hahahahahahaha faz me rir)

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  3. Vc tá zuando Cheias de Charme numa lista de novelas infantis? Pelo amor de deus apaga isso! Nada a ver!

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    Respostas
    1. Fernando, sugiro que leia melhor a matéria. Como bem disse o leitor anonimo, o post é sobre novelas que MARCARAM o público infantil. Não necessariamente as novelas feitas para o público infantil.

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