O MELHOR DA SEMANA
#Peloísa
Que momento maravilhoso.... Ainda não tinha visto 😍 #ALeiDoAmor pic.twitter.com/p3BRaM6fqQ— Nandoaraujo_TV (@nandoaraujoo) 15 de outubro de 2016
Claudia Abreu e Reynaldo Gianechinni, que assumiram a Helô e o Pedro nesta segunda fase, estão em perfeita sintonia. E isso ficou comprovado na linda cena em que os dois começam a cantar juntos ("What's Up") no carro para quebrar a timidez. Muita gente disse que a cena foi copiada de Sense 8. Gente, a música já existia beeeeeeem antes da série (foi lançada em 1993)! Não é exclusividade nenhuma dela! E a cena não ficou idêntica. Apenas duas pessoas cantando juntas, como na vida real. Os perfis (atrativos) de ambos os personagens também ajudou muito. Maria Adelaide Amaral não criou tipos rancorosos ou desiludidos, apesar de terem sofrido um duro baque no passado. A Helô é solar e radiante, mesmo vivendo um casamento de fachada e infeliz. E o Pedro, mesmo com uma família desmoronada, se manteve integro e sonhador, sem parecer pedante. Esse perfil somado a não enrolação do encontro dos dois, que logo na primeira semana reascendeu o amor adormecido por 20 anos e terem se resolvido rapidamente, fazem do casal um dos mais críveis dos últimos anos do horário.
Nova fase de A Lei do Amor
Aliás, de um modo geral, A Lei do Amor está me agradando bastante, com uma trama interessante e contada com inspiração, sem as pretensões vazias de revolucionar a teledramaturgia. Há total sintonia entre o texto objetivo, as atuações no tom certo e uma direção discreta, longe de querer roubar a cena. Após um prólogo (arrastado e cansativo) com velocidade de bicicleta, a novela chegou em sua fase atual correndo que nem carro de Fórmula 1! Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari foram hábeis ao apresentar o perfil psicológico dos personagens e lançar as principais tramas sem didatismo, nem grandes recursos dramatúrgicos.
Suzana (Regina Duarte) sofreu um atentado ao lado de Fausto (Tarcísio Meira). É o famoso "quem matou?", mas vai muito mais além do que isso, apresentando uma narrativa policial vertiginosa, cheia de acontecimentos, com todo um clima interessante de segredos e mistérios. Há ainda a crítica social da corrupção na política, da busca doentia por poder e da religiosidade como muleta emocional. Temas abordados acertadamente sem proselitismo. Num primeiro momento, A Lei do Amor pode parecer simples demais. Contudo, sua sofisticação está exatamente nesse jogo aberto com o público. Por enquanto, está cumprindo bem sua missão.
Ainda merece elogio o bom uso dos efeitos de computação gráfica. A sequência do acidente de carro de Fausto e Suzana foi criativa e bem executada. Não deveu nada para as produções hollywoodianas. Só espero que mantenha o nível e não derrape ou seja multada por excesso!
O PIOR DA SEMANA
Passagem de tempo entre Tião e Mág
Eu já tinha criticado a discrepância de parte do elenco entre as trocas de fases em A Lei do Amor (relembre AQUI). E isso ficou ainda pior no flahsback mal feito que mostrou o passado romântico entre Tião Bezerra e Magnólia na juventude. O rapaz foi vivido por Thiago Martins, como na primeira fase da novela. Mág, entretanto, não foi Vera Holtz, e sim Ana Carolina Godoy (de uns 20 e poucos anos). Ué, quando o Tião era dessa idade a Magnólia já era velha. O Tião foi conservado no formol durante anos ou a Magnólia que envelheceu muito rápido?!
Duração do Segredos de Justiça
Segredos de Justiça é tão bem produzida que renderia fácil uma produção semanal de 30 minutos. Não deveria ser apenas um quadro de 5 minutos dentro do Fantástico. As histórias têm potencial, mas quando você começa a se envolver, puff!, acaba. Outro problema é que os depoimentos que intercalam a encenação confundem. Para que colocar outros atores se fazendo passar pelos verdadeiros personagens? Ficou fake. O mesmo elenco poderia fazê-los.
Troca de apresentadores no Primeiro Impacto
SBT e suas SBTices. Na última quarta-feira, os telespectadores tiveram uma surpresa ao sintonizar o telejornal Primeiro Impacto. Em vez das âncoras habituais, depararam-se com a apresentação feita por um jovem desconhecido: Dudu Camargo (que é o Homem do Saco no Fofocando). Muita gente achou que era uma pegadinha do dono do SBT para o dia das crianças, mas não. Dudu veio para ficar e, até segunda ordem, as jornalistas (experientes) Karyn Bravo e Joyce Ribeiro serão transferidas para outra produção jornalística da casa. Com todo respeito a Silvio, o maior comunicador da televisão brasileira, mas ele trata o jornalismo da sua emissora como se fosse uma espécie de "playground" seu. Em jornalismo, a credibilidade é fundamental. Como um apresentador de 18 anos, com cara de adolescente (tem até aparelho nos dentes) e nem formado ainda é, pode conduzir um telejornal?! Ora, se é para investir no rapaz, que o colocasse em outros projetos do canal. Trocar jornalistas conceituadas por um novato "engraçadinho" é faltar com respeito os profissionais da área e com o público. Lamentável...
Adorei o blog e concordo com tudo. Essa mudança no 1 impacto realmente é lamentável, pois é um jornal cujas apresentadoras já haviam cativado o público.
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