João Emanuel Carneiro para os íntimos, só JEC é tido atualmente como o melhor e mais criativo novelista do país (com total razão, diga-se de passagem). Sua primeira novela como autor titular foi Da Cor do Pecado (2004), a maior audiência do horário das sete da década 2000, que lhe rendeu o premio de melhor revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Dois anos depois, voltou a assinar uma novela das sete, Cobras E Lagartos (2006), a segunda maior audiência do horário da década 2000. Devido ao sucesso, logo foi promovido ao horário nobre e escreveu, respectivamente, A Favorita (2008) e Avenida Brasil (2012), dois grandes sucessos de crítica e audiência que pararam o país em frente a TV e povoam o imaginário popular do público até hoje. Mas qual das duas novelas das nove do JEC é a melhor? Hum... Pergunta difícil, não é mesmo? Pois nós vamos decidir logo isso e vai ser agora! Que o duelo comece!!!
Categoria 1: Mocinha
Donatela (Cláudia Raia) e Nina (Débora Falabela) foram mocinhas nada convencionais e tinham ares de vilãs. Perua, exagerada, de moral duvidosa e louca por dinheiro, todo mundo pensava, no início de A Favorita, que Donatela era a grande vilã da história. Mas não. Em uma das melhores cenas da história da nossa teledramaturgia, já no fundo do poço e passando a ser perseguida por todos como assassina, Donatela sequestra Flora e tem a chance de atirar na rival, mas se contêm. Nesse momento, Flora revela que ela nunca teria coragem de atirar já que a assassina da história é ela. Naquele momento, cuspi todo o meu jantar ao descobrir que fui enganado esse tempo todo por aquela carinha de anjo da Flora e que estava frente a frente com uma das melhores vilãs brasileiras de todos os tempos. A partir daí, Donatela passou a comer o pão que a Flora amassou, sendo presa injustamente e foi capaz de quase tudo para provar sua inocência e desmascarar a rival.
Já em Avenida Brasil, Rita foi abandonada no lixão pela ex-madrasta, Carminha, que ainda deu um golpe no seu pai, causando a morte dele. Vinte anos depois, ela retorna ao Brasil com outro nome, Nina, e traça um plano de vingança contra a vilã usando de métodos bem ardilosos (chegando até a roubar o dinheiro do sequestro de Carminha para financiar sua vingança e até ir pra cama com Max, amante da vilã, só para desestabilizá-la). Sem falar também do seu inesquecível...
Nina era bem mais legal que a Donatela (que, depois que foi presa, passou a derramar um oceano de lágrimas em todo santo capítulo), mas um furo no roteiro pôs tudo a perder. Imaginem que vocês tiraram fotos comprometedoras da sua maior inimiga fazendo sexo com o amante. Eu salvaria num pen drive, num cartão de memória, num e-mail, faria backup das fotos, tiraria mil e uma cópias... E é claro que Nina fez o mesmo, certo? Errado! Em pleno século 21, no auge da era digital, Nina apenas fez cinco míseras cópias IMPRESSAS (sendo que papel qualquer um destrói) das fotos e entregou para cinco pessoas de sua confiança. É óbvio que Carminha recuperou as fotos e Nina ficou com cara de cu. Assim não tem como te defender, amiga! Até minha vózinha tem um pen drive! Será que Nina não tinha pelo menos R$15 pra comprar um pen drive qualquer? Que miserê!
Já em Avenida Brasil, Rita foi abandonada no lixão pela ex-madrasta, Carminha, que ainda deu um golpe no seu pai, causando a morte dele. Vinte anos depois, ela retorna ao Brasil com outro nome, Nina, e traça um plano de vingança contra a vilã usando de métodos bem ardilosos (chegando até a roubar o dinheiro do sequestro de Carminha para financiar sua vingança e até ir pra cama com Max, amante da vilã, só para desestabilizá-la). Sem falar também do seu inesquecível...
Nina era bem mais legal que a Donatela (que, depois que foi presa, passou a derramar um oceano de lágrimas em todo santo capítulo), mas um furo no roteiro pôs tudo a perder. Imaginem que vocês tiraram fotos comprometedoras da sua maior inimiga fazendo sexo com o amante. Eu salvaria num pen drive, num cartão de memória, num e-mail, faria backup das fotos, tiraria mil e uma cópias... E é claro que Nina fez o mesmo, certo? Errado! Em pleno século 21, no auge da era digital, Nina apenas fez cinco míseras cópias IMPRESSAS (sendo que papel qualquer um destrói) das fotos e entregou para cinco pessoas de sua confiança. É óbvio que Carminha recuperou as fotos e Nina ficou com cara de cu. Assim não tem como te defender, amiga! Até minha vózinha tem um pen drive! Será que Nina não tinha pelo menos R$15 pra comprar um pen drive qualquer? Que miserê!
Categoria 2: Mocinho
É fato que o JEC não dedica aos personagens masculinos principais o mesmo cuidado que tem com as mulheres. Enquanto Donatela e Nina dominavam a trama em seus embates com as vilãs, respectivamente, Flora e Carminha, Zé Bob (Carmo Dalla Vechia) e Tufão (Murílo Benício) eram quase sempre inertes na trama, servindo apenas como joguetes nas mãos das vilãs e das mocinhas pra lá e pra cá. Em A Favorita, Zé Bob era o típico jornalista que achava que ia mudar o mundo através de suas matérias de jornal. Idealista, certinho e ético, Zé Bob tinha como ocupação principal tentar denunciar as falcatruas dos políticos. Ele começa a trama como um verdadeiro canalha mulherengo e pegou várias mulheres da trama, mas depois acaba se cansando um pouco disso quando se apaixona por Donatela. Na verdade, o que interessava mesmo em Zé Bob é o fato dele ser gostoso dele ser a razão de cobiça entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia) e tudo que faz com que o ódio entre as duas aumente mais é muito importante nessa novela!.
Pelo menos, Zé Bob era valente e tinha pulso firme, ao contrário de Tufão, um verdadeiro banana. O cara parecia até a mocinhA da novela de tão trouxa que era nas mãos da vilã Carminha; e até mesmo da Nina. Todo mundo enganava ele em Avenida Brasil. O ex-jogador de futebol foi roubado, manipulado e caiu em todas as conversinhas fiadas da Carminha, que também o traía na maior cara dura com o cunhado e ainda fez Tufão criar Jorginho (Cauã Reymond) e Ágata (Ana Karolina Lannes) achando que fossem seus filhos quando, na verdade, eram filhos do Max! Tudo bem que Tufão era fofo, mas o fato dele sempre ter sido o último a saber das coisas irritava muuuuuuito!
Categoria 3: Trama Principal
Duas mulheres, duas versões de uma mesma história. Quem está falando a verdade? Foi essa a premissa de A Favorita. A novela já valeu pelo mérito de ter subvertido o esquema folhetinesco vigente apresentando, ao invés de uma história de amor com um casal-romântico central, uma história policial com uma protagonista e uma antagonista, em detrimento ao casal romântico. JEC também ousou ao apresentar uma narrativa totalmente diferenciada, que trocava o tradicional folhetim de cartas marcadas por um texto enigmático, em que o telespectador era convidado a desvendar quem era a heroína e quem era a vilã da história. Mais genial impossível, não é mesmo?
A Favorita levou à tela a intensa relação de ódio e rivalidade entre duas mulheres completamente diferentes, mas unidas por um passado em comum. Flora e Donatela, criadas juntas e antigas parceiras de dupla musical, com o tempo, tomaram rumos diferentes e tornaram-se inimigas. Uma delas assassinou um homem, sendo que, em razão disso, Flora foi condenada a 18 anos de prisão. Mas ela jura inocência e afirma ter pagado por um crime que não cometeu, atribuindo a sua autoria à Donatela, que teria forjado provas contra ela. Diante das mútuas acusações e das duas versões para o mesmo crime, coube ao telespectador, na primeira fase da novela, o papel de juiz. Durante os primeiros 55 capítulos se desenvolveu a fase nebulosa (e a melhor parte, na minha opinião) de A Favorita, em que Flora e Donatela acusavam-se mutuamente pelo assassinato de Marcelo (Flavio Tolezani), herdeiro da poderosa família Fontini e, à época, marido de Donatela e amante de Flora. Enquanto Donatela fazia de tudo para difamar e destruir a rival, que tentava retomar a sua vida após cumprida a pena, Flora jurava sua inocência, tentando, ainda reconquistar o amor da sua filha, Lara (Mariana Ximenes), que acabou sendo criada por Donatela enquanto a inimiga esteve presa.
Avenida Brasil reuniu vários estilos folhetinescos em um só produto, transgredindo a fórmula do folhetim clássico ao apresentar uma história de vingança em detrimento a uma história de amor. Apresentou uma heroína torta, de personalidade dúbia: Nina foi capaz de roubar e enganar para atingir seus objetivos. A estética da novela a aproximou do cinema. A linguagem narrativa fez lembrar os seriados americanos. O ritmo alucinante da história e os ganchos bombásticos cativaram e mantiveram o telespectador preso à novela. Lamenta-se apenas que a trama tenha perdido o fôlego na segunda metade para o final. Não houve barriga (aquele parte da novela em que nada acontece), mas a história começou a dar voltas, a patinar e enrolar o público. Foi quando se deflagrou o maior problema da novela: algumas atitudes incoerentes de Nina para realizar sua vingança. A história de Avenida Brasil terminou já na penúltima semana, quando Nina foi vingada (através de Max) e Carminha foi expulsa da mansão de Tufão. Pelo menos a história apresentada desde o início da novela, a da vingança de Nina contra Carminha. A última semana serviu apenas como epílogo da novela. Com uma semana para terminar, novos entrechos vieram à tona. Um novo vilão apareceu: Santiago (Juca de Oliveira), o pai de Carminha. O mistério do assassinato de Max explicou a origem dos personagens do lixão e os elos que os ligavam. O batido clichê do assassinato incomodou. Mas, na realidade, saber quem matou Max foi apenas o pano de fundo para explicar a origem da "Família Lixão". Enfim... Seja lá como for, mesmo recontando uma clássica história de vingança, mas de uma maneira totalmente diferente (aos moldes dos seriados americanos), a trama principal de Avenida Brasil se mostrou igualmente forte a de A Favorita.
Categoria 4: Tramas Paralelas
Avenida Brasil foi um tipo (raro) de novela em que não só o elenco principal se destacou, mas sim TODO o elenco, repleta de personagens coadjuvantes carismáticos e de forte apelo popular que caíram nas graças do público. Como, por exemplo, Zezé (Cacau Protásio). A empregada não teve uma história própria, estava ali apenas para dar um alívio cômico, mas é difícil imaginar a família Tufão sem a presença dela e o seu inesquecível "Eu quero ver tu me chamar de amendoim".
Letícia Isnard também teve seu talento reconhecido ao viver Ivana, personagem tão humana que lembra uma prima, uma vizinha ou amiga de colégio. Juliano Cazarré conquistou fãs com seu Adauto, um tipo ignorante e encantador. Também Fabíula Nascimento, que deu vida a uma Olenka despachada e divertida, no modo de falar e vestir. José Loreto, uma das revelações do elenco jovem, dividiu ótimas cenas de Darkson com o veterano Marcos Caruso. Ísis Valverde lacrou como a periguete Suelen, ora amoral ora imoral. E Cláudia Missura, atriz tarimbada que transformou uma empregada coadjuvante numa mulher tão rica e real que nos faz lembrar alguém conhecido. Vale destacar também Luana Martau (a Beverly), que teve menos participação, mas sempre com tiradas ótimas e inspiradas. E as meninas Mel Maia (a Rita do início da história) e Ana Karolina Lannes (a Ágata), tão novinhas e já esbanjando talento e carisma. Foi também o melhor papel de Marcello Novaes, como Max. José de Abreu esteve irrepreensível como o monstruoso e divertido Nilo, bem como Vera Holtz, que esbanjou emoção como a misteriosa Mãe Lucinda. Destaque também para Marcos Caruso (Leleco, típico coroa que se acha garotão) e Eliane Giardini (Muricy), que esbanjaram química com um casal pra lá de divertido. Débora Bloch também divou como a grã-fina Verônica. Da sua língua ferina, ouviu-se todo o discurso preconceituoso contra os mais pobres.
Pena que o mesmo não se pode dizer de A Favorita. Enquanto JEC focava exclusivamente na trama principal, as paralelas foram ficando cada vez mais insignificantes e foram mal aproveitadas. Com exceção do drama da dona de casa Catarina (Lília Cabral), que sofria nas mãos do marido machista, Léo (Jackson Antunes), todas os outros personagens secundários pareciam até figurantes e, as vezes, nem apareciam. Tanto é que no DVD de A Favorita nem precisou cortar muito a trama. Apenas colocaram as cenas do núcleo principal e não fez diferença nenhuma.
Categoria 5: Audiência
A Favorita começou como um verdadeiro fracasso e penou muito no início para engrenar na audiência. Prejudicada pela Record, que antecipou o último capítulo de Caminhos do Coração (Os Mutantes) para coincidir com a novela das nove, registrou a pior audiência de um primeiro capítulo do horário de todos os tempos. A audiência começou a subir só duas semanas depois, mas, mesmo assim, fechou com o pior mês de estreia de uma novela das nove de todos os tempos (calma que essa marca negativa já foi superada pelas novelas seguintes e Babilônia é que detém atualmente esses dois títulos indesejados). Só foi a partir do capítulo 55, quando finalmente foi revelado que Flora é que era a grande vilã, é que a trama engrenou de vez, caiu no gosto popular e virou febre em todo país. Que baita evolução, hein? De fracasso à mega sucesso! Entretanto...
...Avenida Brasil foi um verdadeiro FENÔMENO MUNDIAL que causou uma verdadeira comoção no mundo inteiro - o último capítulo parou o país, como há tempos não se via. É a novela mais assistida dos últimos tempos. Sucesso de audiência e também de repercussão, foi a primeira novela coqueluche nas redes sociais, provando que as novelas podem sim se aliar à internet e não encará-la como uma concorrente. Que o digam os memes referenciando a trama, a "cascata" diária de "oioiois" no twitter (aos primeiros acordes do tema de abertura), as inúmeras charges engraçadinhas no facebook, os bordões "é tudo culpa da Rita!", "me serve vadia!", "eu quero ver você me chamar de amendoim" e "hi hi hi" (a risadinha de Nilo (José de Abreu)), os GIFs animados com as caretas de Carminha e suas frases de efeito, e os avatares "congelados" ao estilo das fotos dos personagens sobre o fundo com bolinhas coloridas ao final de cada capítulo. No twitter, a novela reuniu todas as noites milhões de brasileiros, ávidos em compartilhar opiniões, em um mesmo sofá, virtual. E não foi só no Brasil não! A novela virou febre em todos os países que foi exibida (México, Portugal, Rússia, Colômbia, Argentina, entre outros) e é a novela mais exportada da Globo, rendendo a emissora mais de 10 bilhões de reais!!! Preciso dizer mais alguma coisa?
Categoria 6: Abertura
A abertura de A Favorita é uma das mais geniais que eu já vi em toda a minha vida. Além da música tema "Pa' Baillar" casar perfeitamente com as imagens, percebam que a vinheta resumiu toda a trajetória de Flora e Donatela e já revelava desde o primeiro capítulo o grande mistério da trama. Começa com a tela dividida ao meio: o lado de Flora fica em preto e o de Donatela em branco (cores que costumam simbolizar, respectivamente, o mal e o bem). Ambas começam brincando, depois formando uma dupla sertaneja, até que largam o violão e se separam. As duas vão para a cidade grande, onde um homem aparece dividido, cada metade no lado de cada uma das personagens. Elas voltam a ficar frente a frente, pois vão brigar pelo amor desse homem (que é o Marcelo). Em seguida, Flora ganha a tela inteira sentada, segurando o bebê que teve com esse homem. Novamente a imagem é dividida, com o homem no meio e as duas brigando. De repente, a arma é empunhada e um tiro é disparado do lado preto da tela - que é o de Flora. O homem cai. Flora é separada da filha, Lara, e levada para a cadeia. Enquanto Donatela brinca com a criança, Flora está cabisbaixa na prisão. A animação volta para as passagens do início. Lara aparece dividida entre os lados e, mais uma vez, Flora e Donatela estão frente a frente. Viram? A resposta para o famigerado segredo sobre quem matou Marcelo já estava no ar desde o primeiro dia que a trama foi exibida e ninguém nunca, na época, percebeu!!! Já a abertura de Avenida Brasil, ehr...
Oi, oi, oi! Oi, oi, oi! Vem pra quebrar, kuduro! Vamos dançar, kuduro! Oi, oi, oi! Oi, oi, oi! Seja morena ou loira, vem balançar, kudur... Ah, me desculpa, é que eu me empolguei um pouquinho! Assim que soou os acordes iniciais da abertura no primeiro capítulo, logo pensei: Meu Deus do céu, que mal eu fiz pra ter que aguentar esse maldito kuduro toda noite pelos próximos meses??? Entretanto, com o tempo, a música foi me contagiando tanto que tinha vezes que eu ficava aguardando ansiosamente a abertura só pra poder dançar que nem um maluco na sala. E quando não passava a abertura, me dava vontade de ir até a sede da Globo e tacar fogo em tudo! Mas, sejamos justos: essa abertura não tem nada haver com a novela! O que um bando de gente dançando kuduro num baile charme tem haver com uma trama que fala sobre VINGANÇA??? Absolutamente nada!
Última Categoria: Vilã
Agora chegamos na categoria mais aguardada desse duelo. Flora (Patrícia Pillar) ou Carminha (Adriana Esteves)? Qual a melhor vilã? Bom, antes de mais nada, devemos parabenizar a belíssima atuação das duas. Tanto a Patrícia quanto Adriana deram um show e lacraram do início ao fim, ganhando vários prêmios e se consagrando entre as melhores vilãs da teledramaturgia brasileira de todos os tempos. Mas vamos analisá-las cuidadosamente. Carminha foi uma ótima vilã. Maluca, amoral, divertida, debochada, carismática, ambiciosa, falsa, dissimulada, barraqueira...
Mas chega a dar pena no quesito vilania, ainda mais se comparada à Flora, que deixou um rastro de sangue atrás de si em A Favorita. Matou o amante, Marcelo (Deco Mansilha), crime que deu início à história, o Doutor Salvatore (Walmor Chagas) e a jornalista Maíra (Juliana Paes) em queima de arquivo, Dodi, seu comparsa, e muitos outros que se eu fosse listar aqui ia dar pra fazer uma matéria inteira toda dedicada a ela. Forjou seu sequestro com a filha, Lara (Mariana Ximenes), para se fazer de vítima e sair da história como heroína. E isso foi só o começo das suas maldades. Flora era essencialmente fria e má, movida por um misto de inveja e patologia que nutria de Donatela.
Carminha, na verdade, nada mais é do que uma carola louca movida por alguns trocados e dançava conforme a música tocada por Nina (Débora Falabella). Se a enteada que ela abandonou há vinte anos atrás no lixão não estivesse executando um plano de vingança, o que seria da Carminha? Provavelmente, estaria mantendo o casamento com Tufão (Murilo Benício), que lhe dava vida boa, e o caso com Max (Marcello Novaes). Ou seja, viveria normalmente como uma perua qualquer e, quem sabe, chegaria até a se tornar uma vereadora e desviar uma verba aqui, outra acolá. Sem falar que, na última semana da novela, Santiago (Juca de Oliveira), pai da vilã, um senhor aparentemente bonzinho, se revela o grande vilão da trama. Carminha, na verdade, foi uma grande vítima nas mãos do pai, que lhe abusava sexualmente, matou a mãe dela na sua frente e ainda lhe abandonou no lixão quando era criança (tal como Carminha fez com Nina também).
E a grande vencedora do nosso duelo de novelas é...
Desculpa aê, Carminha. Mas A Favorita é bem melhor que Avenida Brasil!!!
Tive o privilégio de acompanhar esses dois fenômenos, novelões que pararam o Brasil. Mas hoje fico com A Favorita, achei a história mais impactante. O duelo da mocinha com a vilã foi sensacional, a Flora foi mais malvada do que a Carminha. Confesso que chorei em várias cenas com o sofrimento da Donatela, comoção nacional. Espero que voltem logo no VPVN.
ResponderExcluirTive o privilégio de acompanhar esses dois fenômenos, novelões que pararam o Brasil. Mas hoje fico com A Favorita, achei a história mais impactante. O duelo da mocinha com a vilã foi sensacional, a Flora foi mais malvada do que a Carminha. Confesso que chorei em várias cenas com o sofrimento da Donatela, comoção nacional. Espero que voltem logo no VPVN.
ResponderExcluirE eis que avenida Brasil está de volta a partir de outubro
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