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domingo, 30 de agosto de 2015

O Melhor e o Pior da Semana (24 à 30/08)



Foi emocionante: Reencontro de Emília e Bernardo em Além do Tempo


O momento mais esperado de Além do Tempo aconteceu nos capítulos desta quinta e sexta-feira (27 e 28/08): após mais de 20 anos separados, Emília (Ana Beatriz Nogueira) e Bernardo (Felipe Camargo) finalmente se reencontraram. A cena não poderia acontecer em outro lugar, a não ser na velha árvore que mantém os corações que eles desenharam na juventude. Emília contrariou os conselhos de todos e foi até o velho casebre onde morava no início do casamento. É justamente lá que Bernardo, apesar de ainda estar muito confuso, acaba reencontrando seu grande amor. Na árvore que tem tantos significados, Bernardo e Emília se deram as mãos, incrédulos com o reencontro. Tantos anos depois, ele reconheceu a amada e a chamou pelo nome artístico: "Allegra!". O sofrimento, a angústia e as maldades da Condessa Vitória (Irene Ravache) desapareceram por um instante. Só estavam os dois ali, apaixonados como no primeiro encontro. Eles se beijaram e choraram, emocionados. E eu também chorei! Chorei muuuuuito! A cena foi linda demais e tocou fundo na alma com tamanha sensibilidade. Pena que não vai ser dessa vez o tão sonhado "felizes para sempre" do casal... Muita água ainda vai rolar por debaixo dessa ponte!




Adorei: Embate entre Fanny e Larissa em Verdades Secretas



Depois de ser expulsa do evento organizado pela Fanny Models por estar alterada, Larissa (Grazi Massafera) voltou à agência para cobrar o cachê pelos serviços prestados. Visivelmente fora de si, a modelo impressionou a todos com o seu estado físico e emocional, mas não aceitou os comentários e nem a ajuda de Sam (Felipe De Carolis). Ao ter o dinheiro negado por Lourdeca (Dida Camero) e Visky (Rainer Cadete) com a justificativa de que não trabalhou e ainda causou um enorme prejuízo à empresa, Larissa ficou ainda mais descontrolada e agressiva com todos que estão a sua volta. Sentindo-se desprotegida, ameaçou chamar Roy (Flávio Tolezani) para resolver o problema, mas é interrompida por Fanny (Marieta Severo). A dona da agência situa a modelo e ordena que receba o pagamento com a condição de nunca mais voltar a trabalhar para ela. Sem freios, a modelo chegou a cuspir no rosto da dona da agência e levantou a camiseta para Visky depois, mostrando seus seios. E sabe o que ganhamos com isso? Uma das melhores cenas de Verdades Secretas!!! Já disse isso uma, duas, três vezes e repetirei quantas vezes for necessária: Grazi Massafera está divinamente impecável como a drogada Larissa. E Marieta Severo, sempre maravilhosa, foi a cereja do bolo nessa cena de tirar o fôlego. Uma salva de palmas, Brasil!



Foi péssimo: Final de Babilônia


Pense numa novela ruim. Pensou? Agora pegue o final catastrófico de Fina Estampa e misture com o humor involuntário de Salve Jorge. Pronto. Assim foi o último capítulo de Babilônia, que chegou ao fim atropelando a lógica, errando em cenas cruciais e rindo da cara do telespectador. A revelação da identidade do assassino de Murilo (Bruno Gagliasso), embora não tenha sido óbvia, não passou nenhuma emoção. A sequencia foi rápida demais, não dando chance do público para saborear a expectativa que a clássica descoberta do assassino misterioso geralmente proporciona. Não fizeram nem a reconstituição da morte de Murilo, evidenciando o total descaso da Globo pela produção. E o festival de explicações dadas só deixou tudo ainda pior. Otávio (Herson Capri) matou Murilo por ciúmes de Beatriz (Glória Pires) após ver os dois se beijando, forjou a própria morte para se vingar da esposa e queria matar Diogo (Thiago Martins), o outro amante dela. Pouco antes de Otávio ser desmascarado, Beatriz confessou em alto e bom som na frente de todos que matou Cristovão (Val Perré), mas, mesmo assim, momentos depois, Inês (Adriana Esteves) é que foi condenada pelo crime. A posse de Consuelo (Arlete Salles) como governadora chegou a ser ridícula. Guto (Bruno Gissoni), que aprontou tanto, sequer teve um final. Mas a maior decepção mesmo foi o desfecho de Inês e Beatriz. As duas foram colocadas na mesma cela, onde passaram a viver brigando. Depois, vimos uma fuga da prisão que mais parecia cena de desenho animado. Percorrendo uma estrada de terra, as duas brigaram de novo e o veículo despencou de uma ribanceira com as duas dentro. E para enterrar de vez a novela, a Globo economizou na despesa de explodir um carro, congelando as rivais num close onde se entreolhavam. A queda no penhasco nem sequer foi mostrada! Elas morreram e ninguém ficou sabendo da fuga do presídio, nenhum personagem comentou a morte delas, nada! A única cena que se salvou no final foram os beijos de Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathália Timberg) e entre Sérgio (Cláudio Lins) e Ivan (Marcelo Mello Jr.), no maior estilo "agora que a novela acabou, dane-se a Família Brasileira". Foi um final sem graça, incoerente e com soluções muito mal arranjadas. A impressão que eu tive é que a Globo quis se livrar de Babilônia o mais rápido possível e mandou escrever o último capítulo na pressa, sem nenhum tipo de cuidado ou atenção. O final de Babilônia se mostrou tão fraco e decepcionante quanto o conjunto da obra. É pra arquivar e ser esquecida para sempre!



Foi de arrepiar: Inês torturada em Babilônia


Mas pra não dizer que eu só taquei pedras, há de se elogiar a excelente cena do capítulo de quarta-feira (26/08). A mando de Bia, Osvaldo (Werner Schünemann) levou Inês até o alto do Morro da Babilônia e aterrorizou psicologicamente a advogada. Em meio aos gritos desesperados e agonizantes de Inês implorando por sua própria vida, o bandidão ordenou que ela empilhasse pneus e entrasse dentro deles e deu-lhe um banho de gasolina. O capítulo terminou com o riscar do fósforo. E sabe de uma coisa? Foi a melhor cena de toda a novela! Sim, é verdade! Adriana Esteves deu um show em cena e mostrou que foi a dona dessa história toda. A cena foi terrivelmente assustadora e lembrou muito o terrível assassinato do jornalista Tim Lopes. A única diferença é que ele morreu mesmo no famoso "microondas", enquanto Osvaldo só quis dar um susto em Inês! Por um momento, cheguei a pensar que foi o João Emanuel Carneiro que tinha assumido o roteiro da novela. O clima de tensão, suspense e terror psicológico esteve na cena do início ao fim. Pena que a novela não conseguiu manter o nível. E o último capítulo então foi lamentável! Babilônia tinha tudo pra ser um novelão da Grife Gilberto Braga, mas acabou sendo um "Made In China" qualquer...


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