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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A Lei do Amor? Só se for do horror!



Praticamente entrando em sua reta final, A Lei do Amor já pode ser considerada uma tremenda porcaria. A história, prejudicada por mudanças abruptas em seu roteiro em função da baixa audiência e da influência do resultado dos grupos de discussão, continua enfrentando problemas na condução de seus núcleos.

O erro mais evidente é visto no triângulo amoroso entre Tiago (Humberto Carrão), Letícia (Isabella Santoni) e Isabela/Marina (Alice Wegmann), cujo desenvolvimento se mostra pífio desde o início da novela. Mesmo envolvido com a filha de Helô (Cláudia Abreu), o rapaz se apaixonou pela garçonete e se envolveu com ela sem encerrar o seu compromisso com a patricinha. Algum tempo depois, Helô passou a ajudar Isabela, que havia se comprometido por ter informações valiosas sobre o envolvimento da família Leitão com o senador Venturini (Otávio Augusto). Uma situação sem cabimento, pois a garota jamais iria gostar de ver sua mãe ajudando a atual namorada do ex. Porém, tudo iria piorar com a chegada de Marina. A personagem (que ninguém sabe se é Isabela disfarçada querendo vingança, uma irmã gêmea ou outra pessoa muito parecida) aposta na sedução e vem tentando envolver Tiago, mais uma vez traindo Letícia. Uma situação inverossímil e também machista, já que coloca os dois perfis femininos como "culpadas" do caráter de Tiago, como se Marina fosse uma devoradora de homens que está "se aproveitando" dele e Letícia não reagisse.


Agora, o casal principal também foi afetado. Helô e Pedro (Reynaldo Gianecchini), que andaram por um bom tempo sem história juntos, foram vítimas de uma armação de Tião (José Mayer), que descobriu uma ex-namorada do protagonista: Laura (Heloísa Jorge), que retornou ao Brasil revelando que Pedro tinha uma filha escondida. Isto bastou para provocar a revolta da mocinha, porém, o conflito se mostrou igualmente ilógico e também repetitivo, uma vez que Helô também escondeu de Pedro que tinha uma filha (Letícia) e por isso não tem legitimidade para se revoltar. Para piorar, [ALERTA SPOILER!] os autores vão fazer com que ela flagre Pedro na cama com Laura, assim como aconteceu na primeira fase com Suzana (Gabriela Duarte)  —  com um diferencial: enquanto a primeira “traição” foi uma armação de Magnólia, aqui Pedro e Laura transarão por livre e espontânea vontade, o que indica uma surreal transformação no caráter de Pedro, até então apresentado como um mocinho justo, gentil e de bom caráter, ao contrário do que este “envolvimento” sugere. Seria muito mais coerente se a rejeição de Letícia por Pedro tivesse sido mais explorada  —  ela aceitou o pai biológico rápido demais, acabando com um possível ponto de conflito do casal  —  e se o médico Bruno (Armando Babaioff) tivesse se envolvido com Helô, como era previsto.

As tramas paralelas também não escapam do saldo negativo: a trama política envolvendo a eleição para a prefeitura de São Dimas  —  justificativa (ridícula) para o adiamento da novela  —  não tem nem de longe o impacto que deveria ter. Pelo contrário, não passa de uma piada de mau gosto que vai do nada a lugar nenhum. Até mesmo Luciane (Grazi Massafera), uma das melhores personagens da história, perdeu função na mesma, devido à repentina saída de Venturini, com quem a ex-prostituta se envolvia para conseguir informações privilegiadas e ajudar o marido Hércules (Danilo Grangheia) a se eleger. O casal Yara (Emanuelle Araújo) e Misael (Tuca Andrada) também sofre com a falta de um enredo mais consistente, prejudicado pela saída da problemática Aline (Arianne Botelho), que retornou à novela como prostituta de luxo; além de soar forçado o envolvimento de Misael com Flávia (Maria Flor), filha de Salete (Cláudia Raia).

E outro grande erro envolve justamente a frentista. Salete se apaixonou por Gustavo (Daniel Rocha), um dos bandidos que assaltaram seu posto no começo da novela, em um relacionamento marcado pela conduta problemática dele. Chegou-se a colocar o rapaz para ter problemas com drogas, numa referência ao drama sofrido pela personagem de Grazi em Verdades Secretas, mas o tiro saiu pela culatra. A evidente falta de química entre os dois atores e o desempenho apático de Rocha contribuem ainda mais para este erro.


Ainda merece destaque a trama em que Tião se vinga de Magnólia, atualmente um dos eixos centrais do que sobrou da sinopse. Após ser desmascarada em público por suas armações, a megera passou a ser alvo da vingança do inescrupuloso empresário, humilhado por ela na juventude e que irá à forra em um casamento de fachada. Algumas das situações chegam a lembrar bastante dos vilões Laura e Renato (Claudia Abreu e Fábio Assunção) de Celebridade — após um casamento forçado, Laura passa a ser humilhada por Renato e vira sua escrava; logo depois, o jogo se inverte —, porém, sem o mesmo impacto e verossimilhança.

Em virtude de tudo isso, infelizmente, A Lei do Amor se mostrou um horror de novela, onde o amor parece fazer parte apenas do título (falei sobre seu título inadequado AQUI). A estreia de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari na faixa mais nobre da emissora acabou marcada por conduções equivocadas, baixa audiência, desvalorização de talentos e transformações esdrúxulas de personalidade de personagens.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Desgraçômetro BBB17 | Ai, que tédio!



Manoel foi eliminado. E quem se importa? O sujeito não manja nada de jogo e parece que só entrou lá mesmo para engatar um namoro com alguém e aparecer durante uns dias num programa de TV.


Com déficit de neurônios, o Tonho da Lua 2.0 e seu irmão gêmeo Antônio (vade retro!) deram sinais de que caíram totalmente de pára-quedas no reality e a verdade é que não fazem a menor diferença. Sem dizer que Manoel tem aquele estilão de moleque marrento e mimadinho. O cara, em um mês de programa, já até chamou Vivian para morar com ele quando o BBB acabar. Claro que a moça desconversou, né? Sua trajetória na casa foi só pagação de mico atrás de mico: quando deu aquele chilique desnecessário por causa das brincadeiras do Marcos quando este estava no monstro, quando comemorou ao ter achado a bolinha pensando que tinha virado o novo líder, mas na verdade foi é eliminado da prova, ganhou um poder extra que não valeu de nada e foi parar no paredão... Chego até ficar com dó dele... Opa, já passou!


Com mais uma eliminação, agora é hora de mostrar a trajetória (até o presente momento) e importância de cada participante no jogo (para o bem ou para o mal). Está no ar mais um Desgraçômetro BBB17! Confira.

Gosto muito: Elis



A audiência desta 17ª edição do BBB anda ruim. Muito ruim. É a pior média até o momento e, embora algumas brigas e intrigas estejam acontecendo, é preciso de muito mais para mudar esta situação. Em parte, isso se deve ao elenco. É muita gente querendo passar a perna no outro e sem carisma. Muito mais do que um jogo, o BBB é um programa de entretenimento. Quanto mais entrosamento, mais diversão e mais espontaneidade, mais audiência (vide o sucesso que foi o BBB16 graças ao furacão Ana Paula). E a única participante que, para o bem ou para o mal, vem reunindo todas essas qualidades é a Elis.

A agente do caos se tornou uma peça indispensável para fazer a casa girar. Ela não tem um pingo de vergonha na cara ao destilar seu veneno e suas artimanhas e picuinhas como se milhões de pessoas não estivessem assistindo tudinho pelo pay per view. É uma cobra? Muito! Mas é carismática e nos faz divertir. Sabe aquela vilã de novela que não vale nada, mas a gente adora mesmo assim? Tipo isso. Vamos todos bater o tambor pra Elis ser a líder dessa semana, porque uma imunidade caída do céu salvaria essa danadinha de ir pro paredão. Imaginem essa mulher com poder na mão? Vai ser tiro, porrada e bomba!

Odeio, mas amo: Serpemilly




"Como odiar e amar uma pessoa ao mesmo tempo", você deve estar pensando. Mas, verdade seja dita, essa enviada do capeta está no centro do jogo. Marcos está cada dia mais apagado e toda movimentação e repercussão na internet é sobre os fãs (!!!) e os haters dessa desgraçada. Ela continua vomitando arco íris pela boca, mas consegue se manter sempre no centro das atenções. Taí a principal diferença da Emilly para a Elis: ao contrário da agente do caos, ela é uma cobra chata que só consegue irritar quem assiste.

Gosto, mas já gostei muito mais: Doctor



Foi por culpa de Eva, que comeu do fruto proibido, que Adão foi expulso do paraíso. E está sendo por culpa de Emilly que Marcos está perdendo cada vez mais o favoritismo da edição. Esse casalzinho já passou dos limites da chatice e é completamente fake. Como pode ser visto no vídeo que postei logo mais acima, Serpemilly só está com Marcos por pura estratégia de jogo. E o Doctor também não parece mostrar que está realmente a fim da garota e que o seu negócio é apenas ficar com alguém ali dentro da casa. A escolhida foi a gêmea má, mas, eventualmente, poderia ser uma outra qualquer (lembram lá na primeira semana que ele deu em cima de quase todas as garotas na festa, como a Gabi Flor?). Parece até aquele tiozão babão que fica dando em cima das novinhas e que não para até conseguir um beijo ou algo do tipo.

Gosto: Rômulo



Rômulo é o cara mais observador da casa. Como uma esfinge, ele olha tudo e decifra todos os seus adversários. Essa semana, o diplomata resolveu abrir a boca e não teve medo de expor para o público (no voto) e para o Marcos (na cozinha) tudo o que ele pensa sobre a Emilly. Ao contrário de Roberta no caso da Mayara, Rômulo não escondeu o voto e ainda explicou o que ele não gostava na relação do casal fake Dolly. Uma atitude madura e corajosa. Ou seja, dou 3 dias pra edição transformá-lo num vilão manipulador…

Desejo um furunco no ânus: ERRoberta


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Impressionante como ERRoberta consegue manipular e trair todos que estão ao seu redor. Ela sabia da única fraqueza do poder do "amigo" Manoel e foi lá e fez uma verdadeira lavagem cerebral pro líder Pedro votar nele. Fuja de gente assim! Isso mostra que ainda tem prestígio e poder de persuasão naquela casa.

Ok: Ilmar



Outro que vem caindo no jogo e já não gosto tanto assim. Ilmar entendeu que o casal Dolly é popular e resolveu assumir o papel de líder da fã base caprichete do casal. Desde então, passou a gravitar em volta de Marcos e Emilly tal como David Brazil faz com todos os famosos. Eu não me prestaria a esse papel...

Ok: Vivian



Vivian levou tombo na primeira semana ao ver seu indicado (Marcos) voltar do paredão. Levou tombo na segunda semana, ao ser emparedada e perder a principal aliada no jogo (Mayara). Levou tombo na quarta semana, ao perder seu peguete e aliado (Manoel). O jogo dela lá dentro acabou. É hora de fazer a Fénix e renascer das cinzas e mostrar que ela sabe fazer alguma coisa sozinha. Acho que tem boas chances.

Ok: Pedro


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Pedro foi líder essa semana e, nem assim, apareceu muito no jogo. Até seu voto foi terceirizado pela Roberta. E, após quatro semanas, Pedro segue sem criar nenhum enredo, a não ser usar vestido e mudar o visual. Pedro pode até ser gamer, mas deve ser de Sudoku ou palavras cruzadas. Ai, que soninho...

Gosto: Ieda



A Vovó Urach tem ótima leitura de seus adversários. Foi responsável direta pela eliminação de Luís Felipe, depois foi engambelada por Elis (mas já está em conflito com ela) e ainda chamou Emilly na chincha.

Não me importo: Marinalva e Daniel


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Ambos tem uma disposição acima da média para entrar em rota de colisão com seus colegas de confinamento, mas seguem fazendo um jogo covarde, tedioso e sem muita expressão.

Taco fogo: edição do BBB



Ninguém, essa semana, foi mais vagabunda que a produção do BBB. Interferências além da conta do Tiago Leifert, VTs cor de rosa pro casal Dolly e um maldito telão passando mensagens do público pra Marcos e Emilly se beijarem. Só faltou o Boninho gritar "Formem um casal agora, pelamordedeus". Patético!

E vocês, concordam com o Desgraçômetro? Deixe sua opinião!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Desgraçômetro BBB17 | Discórdia reina!



Existe o chatinho, o infeliz, o insuportável, o babaca, o cretino, o inútil, o desgraçado... E o Luiz Felipe do BBB17. O cara cometeu simplesmente todos os erros possíveis e o público não teve dó. Assim, ele foi escorraçado com 73,81% dos votos NUM PAREDÃO TRIPLO. Se isso não é rejeição, então não sei o que é.

 Luiz Felipe se mostrou extremamente equivocado e inútil dentro da casa. Machista, presunçoso e puxa-saco, o rapaz, só porque é modelo e mister, chegou a falar em "padrão de beleza" e que para ficar com Mayla teve de baixar o tal padrão. Também disse ter vontade de "dar umas porradas" em Ieda, uma senhora de 70 anos, além de outras imbecilidades dirigidas a ela (quase sempre por causa da idade), chegando a dar o maior chilique com Ieda por causa de ovo e expulsá-la da sua cama. Mas a coisa mais grave contra Luiz foi sua admissão de que agrediu uma namorada por vê-la "se esfregando num conhecido". Ele tentou amenizar a história dizendo que "só puxou os cabelos" dela, mas o estrago já era irreparável.

Pra piorar, o nosso The Bachelor Brasil se achou o Dourado do poder supremo só porque recebeu voto duplo como prêmio por ser eleito o mais inútil da casa pelos participantes. O coitado além de dente mostrou não ter muito cérebro, porque saiu mostrando pra casa inteira que ele tinha algum poder na mão e que iria mudar o próximo paredão. Só que ele se esqueceu de combinar direito os votos do seu próprio grupinho. Conclusão: acabou indo parar no paredão e saiu com rejeição. Ai, que burro, dá zero pra ele...

Só mesmo a mãe dele para aturá-lo e achá-lo o homem mais bonito do mundo. Agora, fora do programa, Luiz Chilique poderá comer seus ovos até se fartar, deitar na própria cama e procurar um dentista. 

Com mais uma eliminação, agora é hora de mostrar a trajetória (até o presente momento) e importância de cada participante no jogo (para o bem ou para o mal). Está no ar o Desgraçômetro BBB17! Confira.

Gosto muito: Doctor



Marcos é, sem dúvida, o centro do jogo e o participante mais popular do BBB17 (no facebook e no twitter ao mesmo tempo, o que é um fato raro), mas, pelo menos por enquanto, ele deve dar uma sossegada no jogo e só administrar a vantagem. Isso porque o pessoal lá dentro teve a primeira resposta do público. Até agora, todos jogavam sem muita informação de qual lado o público estaria favor. No primeiro paredão, Marcos foi contra Flor, que era neutra. Foi uma informação muito pequena pros participantes. No segundo paredão, tivemos Vivian x Mayara, que eram aliadas, então o povo do BBB continuou cego, sem saber como andava o jogo. Agora, com Luiz eliminado, todos os participantes, menos Manoel (por motivos de falta de inteligência), conseguirão ter uma ideia de qual direção o público está caminhando: contra a Tipolândia. Será que o grupo rival reformulará seu jogo? Emilly se descobrirá misteriosamente apaixonada pelo Doc? Daniel vai pedir pra voltar pro grupinho dele? Pedro vai escorregar pro lado dos meninos? Elis armará votos contra a panela das meninas? Manoel aprenderá o alfabeto? Vamos aguardar os rumos do jogo.

Odiosamente adorável: Serpemilly


A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas, barba e óculos

Emilly é uma mentirosa compulsiva. É impressionante como destila veneno de tudo e todos. Fala e faz qualquer coisa para se manter no centro das atenções e/ou conseguir algo a seu favor. Nada como o tempo para expor o seu caráter (ou a falta dele). Inclusive, cheguei a fazer um texto na fan page comparando-a com a Paola Bracho e os motivos você pode conferir clicando bem AQUI. Malandramente, a menina inocente, largou o cara sem dente e começou a seduzir. Emilly é completamente doida varrida, mas ela não pode sair do BBB. Pelo menos, não por enquanto, pois é isso que está movimentando bem o jogo. Já estou me preparando psicologicamente para VTs do casal dominarem a edição de agora em diante. Mas é isso que vai fazer o jogo andar. Se o casal não se formar, o jogo acabou e Marcos venceu. Só esse envolvimento entre o mais popular e a mais rejeitada pode movimentar o enredo do programa. Thiago Leifert não parou de dar dicas e botar pilha pro casal se formar. Doctor já tava querendo. Emilly fazia charme. Mas bastou Luiz Chilique ser eliminado pra Emilly entender que o Doctor não é tão rejeitado assim aqui fora como pensava e se jogar no pinto do Marcos antes mesmo do defunto banguela esfriar. Só tenho preguiça da edição fazendo Emilly de boa moça prejudicada pela Roberta. Medo dela ficar popular com o casalzinho.

Gosto: Elis



No início, achava ela a jogadora mais burra da casa, pois muda tanto de opinião e comportamento de acordo com quem está interagindo que fica até difícil acompanhar. Mas agora percebo que de burra ela não tem nada. Elis é, simplesmente, a maior intrigueira do BBB, Projac e quiçá de todo Brasil. Caricata, povão e com linguá afiada, ocupa importância em dobro no jogo: 1 - É quem toca fogo no puteiro como quem não quer nada e faz todo mundo se matar; 2 - Hoje, a única participante com alguma chance de vencer o Marcos.

Ok: Pedro


Imagem relacionada

Pedro é bem menos planta do que parece. De propósito ou não, foi ele quem montou o paredão dessa semana. Induziu o voto do Daniel no Marcos, indicou Ilmar pelo Big Fone e deu o voto decisivo que emparedou Luiz Chilique. Pedro dorme de segunda a quinta, mas basta sair o líder que ele desperta e trabalha até domingo na hora da votação. Até deixou de lado aquela apelação de ficar usando vestido.

Ok: Vivian (ex-narja)



Vivian levou um baita tombo nas primeira semanas. Sua indicação de líder deu errado e sua parceira de jogo (Vivian) foi eliminada na sequência. O jogo da Vivian foi dizimado, mas como essa menina melhorou sem a Mayara, hein... Ficou mais leve, mais sociável e ainda apresenta algumas faíscas de jogo interno. Acho que o estrago já foi feito, mas vejo a torcida dela crescendo a cada dia. Ainda sim, preferiria que Maynarja tivesse continuado no jogo. Hoje, percebo que ela não era a maior cobra da casa (título este disputado pau a pau entre Roberta e Emilly) e seria interessante vê-la trocando veneno contra Serpemilly. Duelo de cobras!

Gosto: Ilmar



Gente, eu tô torcendo pelo Ilmar, me julguem! Adorei a greve na cozinha que ele fez pros meninos mimados. Gosto do jeitão tiozão do pavê nas brincadeiras e sempre acabo gostando de quem me diverte mais. Ilmar é um cara tão legal e inteligente que dá até uma tristeza saber que é comunista e exalta e tem até uma tatuagem (escrota) de um genocida, homofóbico, racista e assassino como Che Guevara.

Gosto: Ieda



Primeiramente, namore alguém que te olhe como Ieda olhava pro Paulo Ricardo na festa. Segundamente, devagarinho, Ieda vai se encaixando no jogo. Seu jeito sincerão e cheio de veneno, mas sem perder a classe sempre me encantou. Ganhou força essa semana ao ver o inimigo Luiz ser eliminado, mas agora tem que achar um novo antagonista para que ela possa bater de frente e crescer mais. Creio que será Roberta.

Ok: Romulo



Todo mundo gosta do Rômulo. Tanto os participantes, quanto o público. Mas falta ele entrar mais de cabeça no jogo. E jogo não é só votação e estratégias. É jogo externo também. Ele precisa se soltar mais, criar enredo, render VTs. Diplomacia o mantém longe do paredão, mas não cria torcida.

Desejo uma verminose: ERRORoberta


Sabe quando uma criancinha pequena quebra a vidraça e todo mundo sabe que foi ela, mas a desgraçada nega até a morte e faz um dramalhão mexicano? Essa é a Roberta, que, de grande favorita antes mesmo de estrear o BBB, virou a maior decepção e o maior erro do jogo. Roberta estendeu demais essa história de ter mentido sobre ter votado na Mayara. Quanto mais ela demorava pra assumir, mais ela ganhava rejeição fora da casa. E o assunto continua a render e sua máscara agora está começando a cair lá dentro também.

Não fede, nem cheira: Marinalva e Daniel



Eu gostava da Marinalva, mas depois da justificativa de voto dela essa semana, acabou qualquer chance de ter a minha torcida. Todo domingo, ela sobe em cima do muro, vota nulo e usa justificativas que deixariam Patati Patatá feliz. Pelas pernas do profeta, o que foi ela justificando que votou para a Vivian ser eliminada porque acha que ela vai fazer muito sucesso lá fora? Por favor... E o que falar de Daniel? Anotem a lista de escolhas desse cidadão: 1 - Deu anjo pro Luiz Chilique; 2 - Deu novo anjo pro Manoel; 3 - Votou no Marcos porque ele já é rico e precisa menos do prêmio. Falasse qualquer coisa, até o clichê "falta de afinidade", mas pelo amor de Urach, jamais, jamais, jamaaaais diga que é porque os outros precisam mais do prêmio. Se tá precisando de grana, se inscreva num curso do Pronatec, mas não vai pra desgraça do BBB usar uma justificativa dessas.

Desejo uma hemorroida: Tonho da Lua 2.0


E o prêmio de maior vergonha alheia do BBB17 vai para...


Hahahahahahahahahahahahaha Ai, eu tô passando muito mal aqui, Brazyl!!!

A descoberta da semana foi essa aqui:


GENTE, O TONHO DA LUA 2.0 SABE LER!!! Desconfio seriamente que Manoel não sabe que está no BBB. Acho que ele foi seguindo o irmão até parar no Projac e agora não sabe o caminho de volta pra casa.

E vocês? Concordam com o Desgraçômetro? Deixem seus pitacos!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

BBB17 | O Brasil tá vendo!



Começo esse texto com aquele papo que já está mais do que cansativo: ninguém é obrigado a assistir ao BBB. Aliás, ninguém é obrigado a assistir a nada. Sua TV provavelmente veio acompanhada de um controle remoto e seu navegador certamente tem um “X” no canto superior direito. Use-os e vá ler um livro. Mandado o recado para os chatos de plantão, vamos agora ao que interessa: falar de BBB!

São 17 edições e o povo já entrou em campo jogando. Não é para menos que a velocidade do novo Big Brother Brasil está aceleradíssima. Estamos na terceira semana do programa e já tivemos alerta de casais, choros, conchaves, rivalidades, implicâncias, discussões, os favoritos, os ex-favoritos, os odiados, provas do líder, formação de paredão e quatro eliminações. Agora sim é possível dizer que o programa começou e, a medida que os confinados percebem que não estão em uma colônia de férias, grupos estão sendo formados, as personalidades delineando-se e os favoritos e embustes trocando de pele a cada momento.

O ódio já tomou conta do meu coração com a estreia de dois novos quadros: Rafael Cortez interagindo com usuários das redes sociais e uma "família" de bonecos chamados Os Silva — bonecos que são dublados por vozes de artistas que fazem comentários sobre o programa. Apresentadas como "cômicas", só tenho uma coisa a declarar: VOLTA, MAURÍCIO RICARDO!!! Mil vezes as charges e animações feitas por ele.


A principal novidade, obviamente, foi a entrada do Tiago Leifert no lugar do Pedro Bial. E ele tem feito de tudo para não lembrar em nada o Bial e para imprimir seu próprio estilo ao programa. Ideia acertada. Até o momento, não tem decepcionado, nem sendo parcial. Mas ainda falta um "tompero", sabe?

Outra novidade foi a entrada dos gêmeos Antonio e Manoel e das gêmeas Emily e Mayla, que concorriam a duas vagas cada par e entraram na casa antes do restante do pessoal. E nós tivemos que ser resistentes para aturar 24 horas ouvindo "Tipo assim" e "Tá ligado". Tipo assim, foi muito chato, tá ligado? Antônio e Manoel são dois tipos que eu, como público, mais preteio no programa. O primeiro é o apelativo — sensualizou, cantou, deu em cima das meninas, tudo para ser o favorito da casa —, o outro é completamente apático, recluso e não diverte. Emily e Mayla se mostraram mais equilibradas, não pisaram muito fora da linha e mostraram uma maturidade com a chegada de outras pessoas ao convívio no segundo dia. A ideia de colocar duas duplas de gêmeos para confundir os demais participantes e agitar a casa só veio a engrenar quando Tiago Leifert informou que apenas um deles sobreviveria. A partir daí, tudo mudou.

 Manoel e Antonio simplesmente se esqueceram das gêmeas e foram de encontro com, respectivamente, as duas líderes Vivian e Mayara. Formaram imediatamente dois casais, passaram a noite se beijando e, nos intervalos, tratando de forçar uma história de amor como se fossem almas gêmeas e, claro, escolher uma inimiga para odiar: Gabi Flor. Mayla, vendo Antônio e Manoel beijando a dupla de narjas na festa, também aderiu à brincadeira e deu uns beijos em Luiz Felipe, que passou a forçar a barra fazendo cara de fofinho e bancando o apaixonado. Emilly, que deu o maior toco em Marcos quando este vinha querendo também formar casalzinho, comentou sobre essa tediosa tática de conquistar a permanência no reality formando casal: "Todo mundo sabe que casal é mais forte e tão todos desesperados pra formar". Perfeito! Foi assim no BBB15 quando Aline disputava uma vaga. Foi assim no BBB16 quando Matheus disputava uma vaga. E foi assim no BBB17 com os gêmeos. Nego sai fazendo casal como se fosse uma caixinha de hamsters acasalando como se não houvesse amanhã. Ninguém atura mais casalzinho de namorico no BBB.


Vivian, Mayara, Antônio e Manoel conseguiram a proeza de serem odiados por toda a internet em apenas três dias de reality graças a perseguição infundada e aos comentários desnecessários em relação a Gabi Flor. Não na frente dela, é claro. Por trás. Mas o Brasil tá vendo, afinal, a casa é vigiada 24 horas por dia. O quarteto, talvez, tenha achado que era alguma prova do líder: quem falar mal por mais tempo da Gabi ganha imunidade. Tudo bem que a garota é um pouco antipática, meio anti-social e se isolou sozinha. Com isso, seria totalmente entendível se os quatro votassem nela por questão de afinidade. Mas ela realmente não fez nada para justificar ter sido malhada como boneco de Judas em sábado de aleluia. O problema é que os quatro foram tão burros que não perceberam que, com isso, só se queimaram mais e mais. Consequentemente, Antônio, felizmente, foi eliminado (e Mayla também) no domingo (29).


Como burrice pouca é bobagem, Vivian, Mayara e Manoel repetiram o mesmo erro demonizando a figura de Marcos sem um motivo realmente convincente. O público adora adotar quem recebe marcação exagerada dos rivais. Aliás, esse sintoma de antipatia extrema costuma aparecer depois de meses de confinamento. Aquele ponto que você já não aguenta mais escutar a voz de alguém. Mas esses desgraçados conseguiram errar a mão na implicância em apenas uma semana. Sim, é verdade que o cirurgião estava desesperado para fazer preenchimento labial em qualquer mulher que aceitasse a sua siringa. Marcos tentou pegar Flor e Emilly e não conseguiu nenhuma das duas. Mas ele apenas tentou. Achei meio desesperado, mas sem passar de nenhum limite. No máximo, pagou algum mico. Mas daí, a gente lembra que está em 2017 e simplesmente não se pode fazer mais budega nenhuma sem os chatos do politicamente correto começarem o alarmismo. O primeiro paredão que se formou foi uma dúvida cruel para mim: por um lado, gostei da Gabi (indicada pela casa) e não fui muito com a cara do Marcos (indicada pelas líderes); por outro, ela pouco acrescentou para o jogo (vivendo em seu mundinho fechado, sem se preocupar em ser simpática nem com os outros e nem com o público e chorando todo dia com uma dor diferente), enquanto ele se mostrou inteligente, sarcástico e articulado para criar um bom conflito no jogo com Mayanarja e Vivíbora.

Para o bem da dinâmica do jogo, Marcos acabou ficando. E se saiu melhor do que a encomenda! Com a permanência do médico no reality, Vivian, Mayara, Roberta, Manoel e Luís Felipe experimentaram dias de inferno, caindo em desgraça na avaliação do público. Exagerando ou não, Marcos, junto com Ilmar, fez o monstro render agitando a casa. Ele conseguiu irritar seus inimigos, se divertir com seus aliados e promover o primeiro barraco da edição sem xingar e nem levantar a voz. Já tenho o meu favorito, sim ou claro?


Personificando o meme "Parece que o jogo virou, não é mesmo", de líderes da primeira semana, Mayara e Vivian viraram as duas emparedadas na segunda semana (a primeira, eleita por 7 votos da casa; e a segunda por indicação da líder, Emily). Em teoria, não muda muita coisa saindo Vivian ou Mayara. Na prática, é uma perda importante do único eixo de conflito do programa. A coisa fica ainda mais assustadora se pensarmos que a Tipolândia (Antonio, Manoel, Mayara, Vivian, Luís Felipe e Roberta) deva sair em sequência, num efeito dominó (tal como na edição passada, com os rivais da Ana Paula sendo eliminados um por um), o que deixará a casa sem um grande enredo. Já saiu Antonio. Agora, Mayara, que era a líder do grupinho.

Ela, que partiu pro tudo ou nada e saiu disparando ofensas, indiretas e alfinetadas para todo mundo depois que foi pro paredão, não sabia de quem tinha recebido o sétimo voto que a colocou na zona da degola. Isso só foi revelado a ela no lado de fora da casa e pelo público, que gritou em coro o nome da Roberta. Mayara não esperava por isso, uma vez que Roberta era uma grande amiga. A cara que a moça fez ao ouvir quem lhe deu o voto foi impagável. Deu a impressão de que havia recebido um míssil bem no meio da testa:


Esse mistério do sétimo voto (para eles, não para nós) estava movimentando bastante o BBB nos últimos dias e o segredo era algo bem comentado nas redes sociais. De um certo ponto de vista, foi ruim para o reality a saída de Mayara, que era uma participante que conseguiu criar uma dinâmica interna ali, com um jeitão bem kamikase de ser igual o da Ana Paula (mas sem o mesmo brilho e carisma, é claro).



Estão vendo como esse BBB tá uma coisa de louco? Comecei não gostando da Gabi Flor, passei a gostar, mas, mesmo assim, queria que ela saísse. Comecei não indo com a cara do Marcos e agora estou gostando dele. Criei toda uma expectativa na Roberta e quebrei a cara. Comecei achando Mayara e Vivian as duas grandes víboras da edição, mas agora já estou achando que Roberta e Emily é que são. A primeira cometeu o maior pecado que um participante de BBB pode cometer dentro da casa: mentir. O público gosta mesmo é do jogo às claras e ela se mostrou uma tremenda mentirosa. Roberta votou na amiga Mayara, disse que não votou e ainda botou a culpa na Elis, que foi acusada injustamente, isolada por todos os lados e tirada como mentirosa. Será que esse povo não entende que quanto mais perseguido um participante é, mais o público garra torcida? Burros! Ainda mais se for vítima de uma grande mentira... Roberta está completamente desmoralizada aqui fora e, certamente, seja com quem for, sairá da casa com alto índice de rejeição.


Já Emily se perdeu desde que apelou de forma patética chamando Rômulo de insensível por não deixar a princesinha ganhar a prova do líder. Fez todo um dramalhão apelativo e depois que botou as mãos no poder foi um festival de bizarrices saindo de sua boquinha de menina mimada. Mostrando-se bastante fria, astuta e calculista, se autointitulou "princesa", falou mal da casa toda, reclamou da Ieda estar sentindo dor (mesmo após Emily fazer mimimi na prova de resistência) e ainda se aproximou da Vivian dizendo que era para elas formarem um trio com a Roberta. Não dá pra jogar só internamente, afinal, quem dá o prêmio é o público. Emily e Roberta se esqueceram que estão na casa mais vigiada do Brasil e a gente tá vendo!

E vamos continuar assistindo. Que venha mais tiro, mais porrada e mais bomba!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Os piores e inadequados títulos de novelas



Não sei vocês, mas todas as (poucas) vezes em que assisto A Lei do Amor me surge um questionamento na cabeça: o que tem a ver o título da trama com a história apresentada? Afinal, se houve alguma grande história de amor foi só lá nos capítulos iniciais, quando Pedro e Helô ainda eram vividos por Chay Suede e Isabelle Drummond. Desde que Claudia Abreu e Reynaldo Gianechinne assumiram os personagens, o casal protagonista virou coadjuvante dentro da sua própria história — não por culpa dos atores, que fique claro.

"Sagrada Família", o titulo original, expressava muito melhor do que "A Lei do Amor" o tema principal da novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Seria um título irônico, claro, pois não há nada de sagrado na família Leitão, em torno do qual gira toda a história — pelo contrário, é cheia de podres, segredos, traições e pra lá de conturbada. Magnólia (Vera Holtz), a grande vilã da história e matriarca dos Leitão, além de todos os seus inúmeros pecados, é hipócrita, pois tenta passar a imagem de beata e vive falando de Deus. Foi capaz de muitas monstruosidades. Tudo, segundo ela, pelo bem da sua família.

Este tipo de problema é muito mais comum do que se imagina na teledramaturgia. Confira abaixo outros títulos inadequados de novela (seja por não terem nada a ver com a trama ou por serem bizarros):

Amor à Vida — A novela expôs preconceito, vingança, dramas pesados, além de ter apresentado muitos personagens com desvio de caráter, que tinham amor a tudo — ao dinheiro, ao sexo, a vilania —, menos à vida. São peças que não se encaixavam. O nome mais apropriado para a trama seria "Em nome do pai", que chegou a ser cogitado inicialmente, mas preterido pouco depois. O título tinha consistência, afinal, Félix (Mateus Solano) foi capaz de praticar inúmeras monstruosidades por causa da rejeição de sofria de César (Antônio Fagundes). Porém, optaram por "Amor à Vida", que fez sentido apenas em relação ao momento em que Bruno (Malvino Salvador) achou Paulinha (Klara Castanho) na caçamba e salvou sua vida.

Avenida Brasil — O nome apenas fez uma referência ao atropelamento de Genésio (Tony Ramos), que morreu quando Tufão (Murilo Benício) o atingiu com seu carro na Avenida Brasil, o que desencadeou toda a história da trama. Porém, se formos analisar todo o contexto, o título não teve absolutamente nada a ver com a história de vingança de Nina (Débora Falabella) e muito menos com o Divino Futebol Clube.

Sangue Bom — A trama das sete abordava o mundo midiático e o conflito da protagonista Amora (Sophie Charlotte) entre o "ser" e o "ter". Essa situação servia para movimentar todos os núcleos e apresentava a temática de uma forma dramática e bem-humorada ao mesmo tempo. O título pouco tinha a ver com a história, a não ser pela bondade excessiva de Bento (Marco Pigossi) ou então pela real identidade de Amora, que, no fundo, bem lá no fundo, sempre teve um "sangue bom". Entretanto, partindo dessa premissa, o nome serviria para qualquer novela, uma vez que personagens bons sempre fazem parte de uma história, assim como os maus. Mas em se tratando do conjunto da obra, o nome não combinou.

Alto Astral — Alguém, em pleno 2014, ainda dizia que fulano é "mó alto astral"? Ou que achou tal festa "super alto astral"? Fora o título pra lá de ultrapassado, a novela explorava tramas envolvendo fantasmas e espíritos de forma leve e cômica — tudo a ver com "Búú", título original da trama que foi preterido.

Fina Estampa — A novela, teoricamente, faria uma discussão sobre o ser e o parecer, a partir do momento em que Griselda (Lilia Cabral) ficasse rica e adotasse uma "fina estampa", onde se questionaria se o que vale mais é a aparência ou o caráter — como bem sugeria a abertura e o título da novela. Mas isso não aconteceu. Aguinaldo Silva se perdeu em seu mote inicial e a trama descambou para o absurdo.

Salve Jorge — Glória Perez disse que o título provinha de uma saudação a São Jorge, santo que nasceu na antiga Capadócia, na Turquia — onde parte da história se passava —, e que era o padroeiro do protagonista, Théo (Rodrigo Lombardi), muito usada nas religiões afro-brasileiras — o que acabou gerando uma campanha de boicote de muitos evangélicos. Porém, São Jorge mais parecia um pano de fundo, pois não exerceu nenhuma grande importância para a história, que falava sobre o tráfico de pessoas.

Balacobaco — Desesperada com o fracasso de sua novela Máscaras, a Record chamou Gisele Joras para adiantar os trabalhos de sua nova produção, que se chamaria "Passado Próximo". Mas, desesperada como só ela, a Record decidiu mexer na sinopse da novela e resolveu colocar na nova trama tudo aquilo que não tinha em Máscaras, que era uma novela bem sombria. E foi assim que a emissora transformou o drama de Gisele Joras em uma novela de (pseudo) humor com nome cafona, o que, é claro, não deu muito certo. Se a expressão balacobaco significar samba do crioulo doido, posso afirmar que a novela teve um título certo.

Da Cor do Pecado — Longe de mim querer pagar de politicamente correto e sair problematizando tudo, mas o título da trama é uma expressão que faz a mesma associação de que negro é igual a negativo, só que de forma mais subliminar, não recorrendo a termos como negro ou preto. Ela é usada como elogio, porém, para quem é cristão, pecar não é nada positivo, ser pecador é errado e ter a sua pele associada ao pecado significa que ela é ruim. Portanto, é simplesmente uma ofensa racista mascarada de exaltação à estética, direcionada a mulheres negras — caso da protagonista da novela, Preta (Taís Araújo), literalmente.

Malhação — A novelinha já deixou de ter uma academia como cenário principal há anos.

Antonio Alves, Taxista — O ano era 1996 e o SBT, em uma atitude ousada, resolveu estrear três novelas em um só dia e uma delas era a cafona (não só no nome) Antônio Alves, Taxista, que trazia Fábio Jr. como o personagem-título. Mais cafona do que colocar o nome do personagem principal no título é acrescentar a ele a sua profissão. É como se Rock Story se chamasse "Gui Santiago, o rockeiro".

Pícara Sonhadora — Título que dispensa comentários, enche o mundo de piadas (alguém aí pensou em "pica sonhadora"?) e que só mesmo o Silvio Santos para ter gostado e aprovado um nome desses.

A impressão que fica é que os autores estão cada vez mais deixando o título de suas produções de lado. Claro que a história é a principal preocupação para quem a escreve, entretanto, o nome da mesma não pode ser apenas algo decorativo. Precisa sim se encaixar com o que é mostrado ao telespectador na telinha.

E vocês? Se lembram de algum outro título ruim ou/e inadequado de novela? Comenta aí!

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