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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Os finais de vilões mais fodásticos




CUIDADO QUANDO FIZERES PACTO COM O DEMÔNIO. ELE PODE TÁ TE OUVINDO!


Alma Gêmea foi uma novela encantadora e maravilhosa, mas foi difícil ter que aturar uma mocinha songamonga tão chata e insuportável quanto a índia Serena (Priscila Fantin). Me dava nos nervos toda vez que ela falava "mim, Serena" pra lá, "mim, Serena" pra cá... Ainda bem que Walcyr Carrasco nos presenteou com a diabólica Cristina (Flávia Alessandra), que fez a novela acontecer e é melhor que muita vilã do horário nobre COFCOFCoraCOFCOF. Cristina, logo no início, fez um pacto com o demônio (meda!) para ter o amor de Rafael (Eduardo Moscóvis). Manipulada pela mãe, ela infernizou a vida de todos os personagens até o fim com seus planos malignos e foi a grande
 pedra no sapato da história de amZZzzz entre SerenZZzzz e RafaeZZzzz. No final da novela, Cristina sequestra Serena. No clímax da situação, ela tenta atirar na índia, mas Rafael entra na frente dela porque é trouxa. Nessas ele morre, mas Serena felizmente tem um ataque do coração e nunca mais temos que ouvir "mim, Serena" na novela. Como descumpriu o pacto que fez lá no primeiro capítulo que iria fazer de tudo para conquistar o amor de Rafael e acabou matando-o, Cristina é levada à força pelo próprio demônio para dentro de um espelho, onde só há trevas, e morre queimada!


Tenho pesadelos com essa cena até hoje!



ÃO! ÃO! ÃO! COMIDA DE TUBARÃO!


Muito antes de conquistar o país inteiro como o Comendador José Alfredo de Medeiros em Império, Alexandre Nero já brilhava e fazia sucesso com as mulheres na ficção em Escrito nas Estrelas como o vilão Gilmar, um homem sedutor, inescrupuloso e mau-caráter que trabalhava na clínica do poderoso Ricardo Aguillar (Humberto Martins) sendo seu assistente pessoal. Ambicioso, vivia tentando ter a absoluta confiança do patrão para que pudesse lhe dar um grande golpe. Para isso, foi capaz de inúmeros golpes, falcatruas e até assassinato. No último capítulo, Gilmar sequestra a mocinha (uma coisa nada clichê em final de novela, né) e acaba disparando nela. Enquanto todo mundo se preocupa em salvar a vida dela, Gilmar aproveita e consegue fugir. Ele termina feliz em uma ilha paradisíaca rodeado de lindas mulheres, enquanto degusta drinks coloridos e... Fim? Não, a história não termina por aí. Gilmar aproveita o solzão para nadar. Ele acaba dormindo em cima de uma boia e, quando acorda, é atacado e devorado por um tubarão em alto mar!!! Agora sim... Fim.


I Love Alexandre Nero ontem, hoje, amanhã e sempre!



QUE SE DANE O AMOR!


Carlota (Giulia Gam) foi o grande destaque de Boogie Oogie. A vilã era tão sarcástica, tão debochada e tão fodástica que nada nem ninguém a derrubava e protagonizou ótimos barracos.


Embora tenha enchido linguiça e, no final, foi beeeeem frustrante, Carlota escondeu por muito tempo um segredo do passado que aguçou a curiosidade de todos (tanto dos personagens como também de nós, telespectadores) e causou diversas mortes. Durante meses a história da novela só girou em torno desse grande enigma e tentávamos descobrir qual era o grande e famigerado "Segredo da Carlota". Acontece que, no passado, ela ajudou o então marido Ivan a roubar joias feitas com exclusividade para Carmen Miranda (até a cantora que tá morta há milênios entrou na roda). Ele foi preso e, posteriormente, assassinado e a vilã viveu por anos com o dinheiro da venda dos diamantes de uma das peças roubadas. No final, ela arma um plano com o filho, Beto (Rodrigo Simas), para fugir com todo o dinheiro da ex-sogra, mas ele se arrepende e devolve todo o dinheiro. Carlota, então, desaparece e... Fim? Não, ainda não! Ela recupera os verdadeiros diamantes que enterrou a vida inteira na cova de Ivan e some no mundo, terminando a novela impune e sozinha, mas ryyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyca. E como a própria disse na cena final...


Vou levar essa frase por toda a minha vida!



PIRANHA ASSADA


Todo mundo adora dizer que o Félix (Mateus Solano) carregou Amor À Vida inteira sozinho nas costas, o que acho uma tremenda injustiça. Foi o melhor da novela? Sim, foi. Mas não carregou a trama totalmente sozinho não. Há de se considerar também os esforços hercúleos de Aline (Vanessa Giácomo), nossa secrepiranha do mal favorita. Fria e calculista, ela conseguiu entrar na vida de César (Antonio Fagundes) e executar um grande demorado e ridículo plano de vingança contra o doutor garanhão por conta de uma tragédia do passado. No final ela foi presa por seus crimes e acabou morrendo tragicamente eletrocutada ao tentar fugir da cadeia.


Virou churrasquinho!
Foi a Galine que fez esse cupcake maravilhoso com
um ingrediente surpresa que só ela sabe. Alguém quer?


DO PÓ VIEMOS, PARA O PÓ RETORNAREMOS...


Em Eterna Magia (essa novela foi bem apagadinha, por isso muitos nem devem lembrar dela), a malévola Zilda (Cássia Kiss Magro) era uma bruxa da espécie rasputina, ou seja, usava sua magia unicamente para o mal e fez vários feitiços e pactos com o demônio para atingir seus objetivos. A novela não foi lá grande coisa e nem tenho muito o que falar dela, mas o final foi bacana. Zilda, após jogar um feitiço na cidade inteira, acaba perdendo seus poderes e fica tipo a Regina Casé daqui a uns 30 anos. Ela vai se desfazendo até virar pó e é varrida pela empregada.
Vocês podem assistir a cena clicando bem aqui, no momento 12:20 do vídeo.


Zilda me arrepiava todo quando aparecia em cena



O TEMPO FECHOU... LITERALMENTE!


Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque (Eva Wilma) era a grande vilã de A Indomada. Má, mesquinha, avarenta, estúpida, soberba, ambiciosa, invejosa, falsa carola e pecadora de marca maior. Mas tudo isso só fez a gente amá-la ainda mais, já que convertia todo o seu mau-caratismo em humor, principalmente quando misturava o seu sotaque nordestino com o inglês. E nem mesmo depois de morta ela deu sossego. Mesmo após morrer queimada, Altiva reaparece em uma grande nuvem negra no céu de Greenville (essas coisas que só acontecem em novela do Aguinaldo Silva) e ameaça todos os moradores da cidade dizendo que vai voltar e se vingará. Oxente, my god!!!

Eu voltareeeeeeeeeeeeeeeeeeiii!


PARIS + CAUÃ REYMOND = ADOOOOOOOOORO!


Bia Falcão (Fernanda Montenegro) era uma vilã incrível. Uma espécie de meia-irmã da Odete Roitman (Beatriz Segall), sabe? Cruel, fria, elegante, arrogante, manipuladora, controladora, poderosíssima, nunca perdia a pose nem o poder. Sem falar que odiava pobre, afinal...


Bia aprontou tanto em Belíssima que daria até para fazer um post só dela com todos os seus crimes e maldades - desde assassinatos até forjar a própria morte. Na trama, havia um grande mistério que aguçou a curiosidade dos telespectadores. Um personagem misterioso (tipo o mistério do Fabrício Melgaço em Império... Só que bem mais feito e interessante e melhor desenvolvido) que estava por trás de todos os males do mundo e tínhamos algumas pistas: era um homem e fumava cigarros. Quando chegou o último capítulo, descobrimos que a vilania era feita por... Bia Falcão (algo até bem óbvio, já que ela era a vilã-mor da história), com a cumplicidade do advogado. Quando todos os seus crimes vieram à tona e a polícia já estava fechando o cerco contra a vilã e prestes a prendê-la, tudo indicava a derrocada de Bia. Afinal, ela já não tinha mais o que fazer... Né? Sabem de nada, inocentes! Cínica e muito esperta, ela finge passar mal diante dos policiais, despista todo mundo e foge em seu jatinho particular. A vilã termina a novela livre, leve e solta, num sofisticado apartamento em Paris tomando champanhe e tendo como boy magia o Cauã Reymond.

Morram de inveja, Carminha e Nazaré Tedesco. Vilã chique e fina é outro nível!


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