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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O Melhor e Pior da Semana (28/8 à 3/9)




   O MELHOR DA SEMANA   


Segunda semana de Justiça


Passado o efeito da estreia, a segunda semana de Justiça continua sua trilha de sucesso. O que foi aquele reencontro do Vicente e Elisa no episódio da segunda (29/8)? Jesuíta Barbosa e Débora Bloch em estado de graça de tão entregues a cena que misturava tensão, ódio, arrependimento e ressentimentos guardados à sete anos. Continua tirando o fôlego.

Elisa tem ataque de fúria com presença de Vicente (Foto: TV Globo)  Vicente chora muito no quarto de Isabela (Foto: TV Globo)

Na terça (30/08), destaque absoluto para Adriana Esteves, que já é a grande estrela da minissérie, com sua caracterização e composição incrível da sofredora Fátima (é o melhor episódio de Justiça, na minha opinião). O encontro dela com o filho, depois de ter sido assaltada por ele, foi o grande momento do episódio e me fez chorar litros. Vale destacar o talento promissor do Tobias Carriere, intérprete do Jesus, que brilhou de igual para igual com Adriana. 

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Drica Moraes, como esperava, foi a grande estrela do episódio de sexta (02). Ganhando mais tempo como a ex-cantora e atual esposa de Antenor (Antônio Calloni), candidato as eleições e responsável pela morte de Beatriz (Marjorie Estiano) e do qual Maurício (Cauã Reymond) está planejando se vingar. Mesmo assim, ainda não conseguiu me envolver com essa trama.

Outros atores que também são a alma da série, mesmo não sendo protagonista de nenhum dos episódios (e talvez por isso passem por todos deixando sua marca registrada na pele de um personagem muito diferente dos que viveram, até então): Leandra Leal, espetacular como a Kellen, vem dando um show de talento e esbanjando sensualidade; e Vladimir Brichta (Celso).

Primeiro beijo Shirlipe



Haja Coração está no ar há três meses e o único grande acontecimento foi a morte de Teodora (Grace Gianoukas). As tramas se repetem o tempo todo. Fica difícil imaginar o que a novela vai apresentar no tempo que falta. A única trama que ainda atrai algum interesse e que está salvando a trama é a que envolve o casal Shirlipe. Prova disso foram as lindas cenas do primeiro beijo deles. Sabrina Petraglia e Marcos Pitombo reafirmaram a química existente desde os primeiros olhares dos personagens. Cena muito linda com texto sensível. A espera valeu a pena!

     O PIOR DA SEMANA     


Luís Melo como japonês


O diretor da nova novela das seis, Sol Nascente, deu uma desculpa esfarrapadíssima para Luis Melo interpretar um japonês na trama: "não havia um ator com traços orientais experiente o suficiente para a responsabilidade de um papel central na trama". O que é uma tremenda bobagem. É só procurar. Basta ver Velho Chico, que se passa no nordeste e conta com vários atores realmente nordestinos em seu elenco que, mesmo alguns deles sendo estreantes e desconhecidos do grande público da TV, dão um show de atuação (Zezita Matos/Piedade, Renato Góes/Santo, Irandhir Santos/Bento e Lucy Alves/Luzia são alguns bons exemplos). Mas não. Acharam que bastava pegar qualquer ator, botar um óculos escuro nele para esconder os olhos não puxados, dizer algumas expressões japonesas a cada fala e pronto. Erraram rude!


Que Luís Melo é um dos mais respeitáveis atores da TV brasileira, isso é inegável. Mas não tem como disfarçar o erro grotesco que é colocá-lo neste papel. Ah, então quer dizer que apenas atores japoneses podem interpretar papéis japoneses? Não, não é isso. O público entende um ator carioca interpretando um personagem nordestino ou um paulista vivendo um gaúcho e tantas outras variáveis. Normal e perfeitamente possível, afinal, esse é o dom de ser ator, viver "vidas" diferentes da sua. Entretanto, o que foi feito em Sol Nascente é algo vergonhoso e fica pedindo que o telespectador abrace o mantra criado pela Glória Perez em Salve Jorge ("Vamos voar") para comprar a história (fraca, diga-se de passagem). O que mais ficou estranho, na verdade, foi ver um ator realmente japonês interpretando Tanaka na juventude. O que aconteceu com ele quando ficou adulto? Sofreu mutação genética? É forçar demais a barra, além de uma tremenda falta de respeito com atores de origem oriental que buscam espaço na TV.

Quanto à novela em si, não tenho nem o que falar porque ela não disse a que veio. Belíssimas imagens, trilha sonora excelente... Mas história que é bom, nada! O acontecimento mais relevante que aconteceu nessa primeira semana foi Mário (Bruno Gagliasso) e Alice (Giovanna Antonelli) se beijarem e ele se descobrir apaixonado pela amiga de infância. E só. Ai, que soninho... Esse clichê dos amigos de infância que se apaixonam não funciona mais nem em Malhação!

Estreia do X-Factor Brasil


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O tão aguardado X-Factor Brasil finalmente chegou à tela da Band na noite da segunda-feira passada (29). Tive, a princípio, desconfiança, afinal, a Band não se preocupa em oferecer ao público uma programação com opções de entretenimento e se apoiou no Masterchef como muleta para não cair de vez no nicho esportivo. E mesmo sendo a menina dos olhos da emissora, o reality culinário ainda consegue derrapar em qualidade com um número enorme de episódios, duração exagerada e edições mal construídas que me fizeram desgostar dele. Soma-se a isso o bafafá que foi as primeiras notícias sobre o descaso da produção do programa com os candidatos na audição em São Paulo (horas em fila sob o sol e poucos banheiros químicos foram alguns dos relatos). E agora, com o programa tendo estreado, surgem ainda mais reclamações, dessa vez de participantes que relatam estarem sendo forçados a mudar repertório e a fingir que são de outros estados para gerar identificação com o público desses locais.

E todas as minhas desconfianças iniciais se confirmaram após assisti-lo. Com uma ou outra exceção, o nível dos candidatos na estreia deixou (muito) a desejar. A grande maioria foi péssima, com muitas desafinações. E olha que eu nem entendo muito de música, hein... A simpatia da apresentadora (Fernanda Paes Leme) me pareceu extremamente forçada, assim também como as caretas e o estilo "malvadão" do jurado Rick Bonadio. Aliás, que júri mais frouxo. Detesto ver jurados que estão ali para humilhar candidatos gratuitamente (como nessa última temporada do MasterChef), mas ver jurados sem o mínimo de critério aprovando candidatos medianos pra baixo me faz imaginar que não valerá muito a pena acompanhar.

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