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quinta-feira, 30 de julho de 2015

As 10 melhores novelas das sete dos últimos tempos


10º lugar: A Lua Me Disse


A dupla Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa retornou com uma comédia às sete da noite depois de Salsa e Merengue (1996). Muita cor, confusões, intrigas, ritmo frenético e dramas exagerados que provocam risos marcaram A Lua Me DisseCom uma pegada "neochanchada pop", a novela agradou crítica e público. Sua maior qualidade foi a trama bem amarrada e seu texto caprichado. A novela lembrou muito a fase de ouro de Silvio de Abreu e Jorge Fernando no mesmo horário nos anos 80. Com ingredientes parecidos com o de Abreu em Guerra dos Sexos (1983), Falabella recheou sua novela com um humor ao mesmo tempo inteligente e escrachado.


09º lugar: O Beijo do Vampiro


A ousadia de Antônio Calmon lhe rendeu um estrondoso sucesso em 1991 com a novela Vamp. A trama que falava de vampiros marcou a teledramaturgia e até hoje é lembrada. Em 2002, o autor resolveu reviver esta temática e escreveu O Beijo do Vampiro, que fez uma legião de fãs, conquistados com a nova geração vampiresca. A trama virou uma febre e teve até álbum de figurinhas. As crianças e os adolescentes da época foram os principais fãs do folhetim, que teve um grandioso elenco, personagens cativantes e uma história bem construída, repleta de ótimos efeitos especiais. Um enredo de amor, entremeado por elementos sobrenaturais, drama, humor e a clássica luta do bem contra o mal foram as principais marcas deste folhetim tão bem feito.


08º lugar: Uga Uga



Um estrondoso sucesso que revitalizou o horário das sete. Muita ação, correrias, tramas pra lá de inusitadas (um índio loiro, um ex-militar metido a super-herói, uma mocinha masculinizada) e o humor característico de Carlos Lombardi garantiram a sua alta audiência. Vale ainda mencionar o apelo sexual da novela, com corpos masculinos à mostra, moças com decotes avantajados e cenas pra lá de calientes que fizeram sucesso, principalmente entre os jovens. A bunda de Claúdio Heinrich ficou famosa na época e os personagens de Marcos Pasquim e Humberto Martins apareceram em 90% de suas cenas sem camisa. Tanta ousadia provocou polêmica com o Ministério Público, que chegou a classificar algumas cenas de impróprias para o horário.


07º lugar: Sangue Bom


Através de um texto irônico e divertido, Sangue Bom abordou de forma inteligente a busca pela fama e a necessidade de manter-se em evidência a qualquer custo, sem mérito e com o mínimo esforço, como crítica ao mundo das sub-celebridades. A novela apostou em seis jovens promissores atores como protagonistas, o que revelou-se uma escolha acertada. O texto bem amarrado, a direção firme, uma trilha sonora bacana, a citação a outras novelas, um time de coadjuvantes de peso que garantiu o suporte para os jovens atores e o entrosamento desse elenco fez com que tudo fluísse muito bem (apesar de não ter sido um grande sucesso).


06º lugar: Alto Astral



Novela despretensiosa, que começou como não quer nada e foi conquistando o público, repleta dos mais batidos clichês do folhetim: personagens maniqueístas, vilões doentios que se deram mal no final, amores impossibilitados, vinganças, duplas identidades, segredos do passado, disfarces, mistérios, a luta do bem contra o mal, vida além da morte... Sem novidade alguma! Nada além de tudo já visto e esperado por uma novela. Entretanto, bem produzida e dirigida, com bom elenco, roteiro bem escrito e com um humor que levemente remeteu aos áureos tempos do horário das sete na década de 1980, ainda que a sua proposta tenha sido cursar pela simplicidade e a leveza.


05º lugar: Ti Ti Ti


Um grande sucesso que cativou o público usando e abusando do humor que o horário das sete permite, dosado eficazmente com o drama em tramas que se complementavam. Maria Adelaide Amaral, então chamada para escrever uma novela, afirmou que não faria uma trama original, mas sim mais uma adaptação da obra de Cassiano Gabus Mendes, seu mestre, de quem já havia adaptado Anjo Mau em 1997. Desta vez, a autora escolheu Ti Ti Ti, sucesso de 1985, que na adaptação teve entrechos de outra trama de Cassiano: Plumas e Paetês, de 1980. Em comum, as duas novela tinham o mundo da moda como pano de fundo. Na nova versão de Ti Ti Ti, a autora misturou as novelas, criando novos núcleos e personagens e retirando outros das versões originais, tendo sido muito bem sucedida e parabenizada por essa sua mistureba.


04º lugar: Caras & Bocas



Walcyr Carrasco e Jorge Fernando repetiram mais uma dobradinha. Desta vez, com uma novela mais leve e divertida, ao contrário da pretensiosa experiência anterior da dupla no horário, Sete Pecados, que deixou muito a desejar. A novela trouxe algumas inovações importantes, como a crítica ao mercado de arte – através da presença de um macaco como gênio da pintura – e a questão da inclusão social, através de uma personagem cega. Caras & Bocas foi a primeira novela que teve um animal como personagem central, com uma trama exclusiva em torno dele. Com seu personagem irracional, Walcyr quis (e conseguiu) debochar da irracionalidade de certas avaliações no mundo das artes plásticas. E teve bastante êxito, tornando-se um sucesso de audiência.


03º lugar: Cheias de Charme



Um grande sucesso de audiência, marcado pelo humor, criatividade e originalidade. Em tempos em que personagens ricos já não protagonizam mais novelas sozinhos, a trajetória de sucesso das três empregadas domésticas virou um verdadeiro fenômeno de repercussão. Cheias de Charme teve o mérito de tirar proveito da internet, até pouco tempo considerada uma concorrente da TV aberta, transformando-a numa poderosa aliada. A novela foi pioneira na ação de transmedia com o lançamento do clipe das Empreguetes primeiro na internet, depois na novela. O hit Vida de Empreguete se tornou febre na época, ganhando milhões de visualizações na internet e estourando nas rádios de todo o país. Em breve, a história das Empreguetes vai virar filme!!! A indústria do entretenimento real misturou-se ao entretenimento da ficção. O colorido dos shows de tecnobrega e as músicas criadas especialmente para a novela deram o tom que o roteiro exigia.


02º lugar: Cobras e Lagartos


Um grande sucesso popular que causou uma verdadeira comoção entre o público. João Emanuel Carneiro vinha do estrondoso sucesso Da Cor do Pecado e recebeu a ingrata missão de reerguer o horário das sete, que estava em baixa com a antecessora, Bang Bang, um fiasco total. Cobras E Lagartos não só salvou o horário como também se tornou a segunda maior audiência das sete dos últimos tempos, perdendo apenas para Da Cor do Pecado (sente só o poder do JEC!).


01º lugar: Da Cor do Pecado


Primeira novela da Globo a ter um romance inter-racial como tema principal e uma protagonista negra. Com esses elementos, poderia se esperar que a trama fosse levantar polêmicas e discussões sobre o preconceito social e racial no país, mas isso não aconteceu. Da Cor do Pecado é a novela das sete mais assistida do século XXI e a segunda novela brasileira mais exportada da Globo, perdendo apenas para Avenida Brasil, também do mesmo autor, João Emanuel Carneiro.


terça-feira, 28 de julho de 2015

As 10 piores novelas das sete dos últimos tempos


10º lugar: Guerra dos Sexos


Remake da famosa novela de Silvio de Abreu que revolucionou o horário das sete na década de 1980. A fim de modernizar sua trama, o autor prometeu mudanças na história, mas poucas foram vistas. Na primeira versão, por exemplo, a luta da mulher por espaço no mercado de trabalho era questão pertinente. Mas, após todas as conquistas das mulheres, o feminismo do início dos anos 1980 não tinha mais essa pertinência em 2012. Silvio de Abreu até tirou o foco da disputa entre machistas e feministas, mas a direção optou por uma linha de humor mais ingênuo – talvez este tenha sido o maior problema da novela. O autor propunha uma mistura de estilos de comédia, que vinha desde o humor infantil de desenho animado até o humor sofisticado do cinema clássico americano. Mas o resultado na tela passou batido. A direção não soube compilar essa sofisticação na hora de tirar do papel e passar para a tela. Faltou fazer rir – o grande trunfo da novela em 1983.


09º lugar: Aquele Beijo



Miguel Falabella apresentou a novela como uma trama de humor espirituoso e inteligente, típica de seu universo, mas faltou à novela uma história central empolgante. As idas e vindas do quadrilátero amoroso principal não empolgouEm meio ao texto fraco e, por diversas vezes, tosco e infantil, foram as tramas paralelas, recheadas de bons personagens secundários, que fizeram a novela acontecer, mas ainda naquelas. Definitivamente, Miguel Falabella não sabe fazer boa novela
(em compensação, escreve séries maravilhosas: Pé na Cova, Toma Lá Dá Cá, Sai de Baixo)!


08º lugar: As Filhas da Mãe


Como bem sugere o título, era uma comédia rasgada ao estilo de novelas escritas por Silvio de Abreu e dirigidas por Jorge Fernando para o horário das sete. É com esse espírito que mistura farsa e chanchada a uma narrativa folhetinesca onde a representação sincera do drama e do romance dão credibilidade ao humor pretendido. Diferente de outras novelas, essa foi escrita para um elenco pré-escalado e já aprovado pela direção. Todos os personagens foram criados levando-se em conta as características particulares de cada intérprete, as facilidades na composição dos tipos e o tipo físico de cada um deles. Entretanto, apesar das inovações, do elenco estelar e do humor sofisticado (ou por causa disso!), a produção mais confundiu do que divertiu o público, que, como bem mostravam as pesquisas de opinião da época, não entendia nada na trama.


07º lugar: Além do Horizonte


A novela começou com ares de inovação. Entretanto, sua trama cheia de mistérios (que lembrava muito os seriados americanos do gênero) e subjetiva demais (a busca da felicidade) acabou confundindo e afastando o público, não acostumado com esse tipo de abordagem às sete horas. Para diminuir o impacto, os autores fizeram grandes mudanças na trama. Os mistérios nebulosos foram abandonados e ficou claro para o público do que a história se tratava. Carregou-se no romance (inclusive rearranjando casais românticos), no humor e a novela foi transformada de uma trama de suspense em uma trama policial. Outro estranhamento do público foi o elenco, cuja estrutura em muito lembrava a Malhação: protagonistas jovens e desconhecidos apoiados em atores veteranos que ficavam em segundo plano, e a ausência de "atores medalhões".


06º lugar: Kubanacan



Um verdadeiro samba do crioulo doido! Por mais que você assistisse regularmente, não se conseguia entender absolutamente nada do que se passava na trama de tantas histórias e reviravoltas absurdas que iam acontecendo (como de um homem que vinha do futuro). Kubanacan é a prova viva de que audiência e qualidade não andam juntos (a novela foi um sucesso)!


05º lugar: Geração Brasil


A novela marcou o retorno da dupla de autores Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, responsáveis pela maravilhosa Cheias de CharmeEntretanto, decepcionou-se quem esperava um novo mega sucesso ao estilo da trama das Empreguetes. Um dos grandes vilões de Geração Brasil pode ter sido a expectativa do público e a responsabilidade dos autores de repetirem um novo sucesso ante essa expectativa. A novela estreou com promessa de muitas ações de transmídia, interatividade com o público e repercussão nas redes sociais. Pretensiosa, ao tentar dialogar com o tradicional e variado espectador do horário, Geração Brasil falhou ao mirar demasiadamente em tecnologia: arregimentou os mais jovens e antenados, mas desprezou aqueles que não ligam para o assunto. Prometia agradar a todos, mas acabou revelando-se uma novela nonsense, centrada demais na tecnologia e no universo corporativo. A língua falada pelos personagens americanos misturava inglês e português, sem traduções na sequência, o que acabou incomodando também.


04º lugar: Bang Bang



Com uma proposta diferente e inovadora, baseada nos clássicos do western norte-americano, Bang Bang não conseguiu cativar o público. Vários foram os problemas apontados pelo fato da trama não ter emplacado: a obra não era um folhetim dos mais tradicionais (com vilãs muito más, mocinhas muito boas e romances melados), o ritmo lento da história, as piadas com referências dos anos 60 não tinham mais graça como antes, os nomes difíceis dos personagens atrapalhavam, entre outros. Com uma história que misturou trama cult, passada no faroeste, com homenagem aos Beatles e animações japonesas, a novela testou uma nova linguagem, porém, com enredo confuso.


03º lugar: Desejos de Mulher



A novela começou com o pé esquerdo: o assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, que fez o público preferir aos programas policiais; e o repentino apagão que ocorreu em alguns estados brasileiros, o que levou a Globo a apresentar um compacto do primeiro capítulo no segundo dia de exibição da novela. Mas os transtornos não foram só no primeiro capítulo e sim na semana e no mês inteiro. A produção então pediu para que Euclydes Marinho, autor da trama, providenciasse uma virada na novela para depois do carnaval. Com isso, a novela acabou virando uma trama policial confusa, sem nexo e cheia de idas e vindas difíceis de engolir. Até mesmo o próprio elenco da novela (Regina Duarte, principalmente) chegou a reclamar. Um verdadeiro caos!


02º lugar: Três Irmãs


Juventude, surf e o cotidiano litorâneo serviram como base para Três Irmãs, que também abordou assuntos como especulação imobiliária, descaracterização de uma cidade histórica e a ecologia. Apesar de ter estreado bem no Ibope para os então atuais moldes de audiência, a novela foi perdendo telespectadores a cada semana de exibição. Também, já era de se esperar, devido a trama fraca, repetitiva e pouco atrativa. Eram imagens e mais imagens de tirar o folego com vários banhos de praia, surfes e belas paisagens naturais. Mas história que é bom, xiiiiiiiiiiiiiii...



01º lugar: Tempos Modernos



A novela começou com promessas de modernidade (como bem sugere o título) e ares de inovação em estrutura teledramatúrgica, vistos em sequencias e diálogos ágeis e em tons irônicos. O autor propunha uma mistura de futurismo (o edifício Titã, o robô Frank e a figura fria e mecanizada da vilã Deodora, de Grazzi Massafera) com tons farsescos e quase caricatos (como os personagens do núcleo da Galeria do Rock, mais precisamente na relação conturbada entre um quarentão roqueiro convicto mas amargurado e uma cantora lírica de sucesso). Mas a audiência não conseguiu acompanhar (e com razão). Em pouco tempo, ajustes foram feitos pelo autor e mudaram Tempos Modernos radicalmente. Personagens saíram de cena e outros tiveram características bastante alteradas. O vilão Albano (Guilherme Weber), por exemplo, teve seu fim precipitado, enquanto sua comparsa Deodora deixou de ser uma figura robótica para ganhar ares mais humanos, chegando até a apaixonar-se. O robô Frank também foi desligado, deixando de ser o elo entre o mundo atual e o futurista que a novela propunha. O autor também passou a carregar mais no melodrama, visando chamar audiência. Mas apesar de todas as mudanças, a novela só piorou e foi uma vergonha alheia total. Um exemplo de novela que merece ser esquecida para sempre!


domingo, 26 de julho de 2015

Os vovôs e vovós mais marcantes da telinha


Vovô Pepe

O jeito bonachão de Elias Gleizer fez com que o ator interpretasse vários avôs nas novelas, mas o mais marcante de todos foi, sem dúvida alguma, na novela Era Uma Vez. Era uma vez um lugarzinho no meio do nada com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada que tinha um vovô muito babão, mais conhecido como Vovô Pepe (Elias Gleizer). Extremamente criativo, tirava sempre da natureza o material e o combustível para fazer funcionar suas invenções. É pai de Álvaro (Herson Capri) e avô de Glorinha (Luiza Curvo), Zé Maria (Alexandre Lemos), Marizé (Alessandra Aguiar) e Fafá (Pedro Agum). Pepe era amado por todos, especialmente pelas crianças, a quem tratava de igual para igual. A única pessoa que não gostava dele era o avô materno das crianças, Xistus (Cláudio Marzo), que o considerava um lunático, despreparado para educar os quatro netos.





Flora e Leopoldo

Se você se lembra do ódio mortal que sentiu da Dóris (Regiane Alves) em Mulheres Apaixonadas, provavelmente deve se lembrar o que tornou a moça tão detestável: Dóris era o demônio em pessoa com seus avós. E foi justamente essa história que mobilizou completamente o público na época. O casal de idosos Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada) viviam no mesmo apartamento com o filho Carlão (Marcos Caruso), a nora Irene (Marta Melinger) e os netos Carlinhos (Daniel Zettel) e Dóris. Os dois foram atores no passado e ajudavam o filho no sustento da casa e da família, mas eram frequentemente maltratados pela neta, que só conseguia enxergá-los como um peso. Dóris não queria mais dividir o quarto com o irmão e ficava pressionando os pais para ter um espaço só seu em casa. Como não havia mais cômodos no apartamento, ela acha que seus avós paternos podiam muito bem dormir no quarto da empregada e vivia humilhando-os e furtava dinheiro deles para satisfazer seus caprichos. E o pobre casal de idosos sofria calado. A insistência da jovem causou vários transtornos familiares. Por seu mau-caratismo e sua insensibilidade, Dóris chegou até a levar uma surra merecida (e antológica) de cinto do pai. O problema só se resolve no final, quando Flora e Leopoldo se mudam para o Retiro dos Artistas, uma instituição que acolhe artistas idosos no Rio de Janeiro. Lá, os dois passam a ter uma vida mais tranquila e feliz.




Dona Valentina, a Velha Poooooorca!!!

Mas nem só de velhinhos fofos e bonzinhos é composto a nossa teledramaturgia. A Valentina (Daisy Lúcidi) de Passione é um bom exemplo disso. A personagem era tão detestável que a própria atriz que a interpretara chegou a ser agredida verbalmente e recebeu ameaças pelo público nas ruas na época. Mulher de passado misterioso, quem vê pensa que é boa pessoa. Valentina era avó de Kelly (Carolina Macedo) e Clara (Mariana Ximenes), com quem tem uma relação conflituosa e pela qual era carinhosamente apelidada de velha porca. Na verdade, Valentina era uma avó monstruosa que oferecia suas netas para qualquer homem que lhe ofertasse um bom dinheiro. Felizmente, a velha porca é presa no final da novela por exploração sexual de menores.



Copélia

Copélia (Arlete Salles) não era bem aquela avó do tipo que faz bolinho de chuva para os netinhos. A tresloucada mãe de Celinha (Adriana Esteves) no seriado Toma Lá Dá Cá vai morar com a filha depois de perder a casa em um incêndio. Vaidosa ao extremo, não admite a idade avançada e se comporta como uma adolescente irresponsável, dando péssimo exemplo para os três netos. Um de seus programas prediletos é sair para curtir a noite com a neta Isadora (Fernanda Souza). Invariavelmente, elas sempre chegavam em casa quando o dia estava quase amanhecendo, completamente de porre. E o que Copélia fazia na night? Ehr... Bem... Prefiro não comentar!!!



Vovó Piedade

Não é só de Paola Bracho (Gaby Spanic) que vive A Usurpadora. Uma das personagens mais legais da trama mexicana (depois da Paola, é claro!) é a Vovó Piedade (Libertad Lamarque), a grande matriarca da família Bracho. Avó de Carlos Daniel (Fernando Colunga), Estephanie (Chantal Andere) e Rodrigo (Marcelo Buquet) e bisavó de Lizete (María Soler) e do MOLEQUE INSUPORTÁVEL Carlinhos (Sérgio Miguel), ela era alcoólatra e, com a ajuda de Paulina, acaba se livrando do vício do álcool ao longo da novela. No fundo, Vovó Piedade é uma mulher de pulso firme e pronta para tomar as rédeas da família. Muitos foram os momentos marcantes dessa grande personagem: quando implorava por conhaque, quando apoiava o caso de amor de Carlos Daniel com a Paulina e vivia empurrando ele pra cima da usurpadora, quando enfrentava a Paola...




Nicette Bruno

Quem assiste a novela das sete, I Love Paraisópolis, atualmente, certamente deve se emocionar bastante com a adorável Izabelita. A avó do mocinho Benjamin (Maurício Destri) se esforça para ajudar a comunidade que vive em frente ao prédio de sua família e não se deixa abater nem mesmo pela doença de alzheimer, da qual sofre e se encontra em estágio inicial. Mas essa não é a primeira vez que Nicette Bruno vive uma avó na ficção. Quem não se lembra da Dona Benta, a avó de Pedrinho e Narizinho, dona do Sítio do Picapau Amarelo, que vivia contando histórias maravilhosas e estimulando a criatividade e imaginação dos seus netinhos? Como não amar a sensível Iná, de A Vida da Gente, uma avó de coração enorme que lutava como uma leoa para impedir que o comportamento doentio de sua filha destruísse o amor que existia entre suas netas, Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano)? Entre outras avós marcantes da carreira dessa grande atriz. Nicette Bruno é a vovó mais querida do Brasil... Sim ou com certeza?



quinta-feira, 23 de julho de 2015

Carrossel: antes e depois


Após arrebatar o coração de milhões de crianças em 2012 e agora também, sendo um fenômeno de audiência tanto na exibição original quanto na atual reprise (surpreendente, né?), a novelinha Carrossel invadiu as salas de cinema em todo o país e virou filme!



E como a molecada do terceiro ano da Escola Mundial cresceu, hein?
Vamos conferir o antes e depois de cada um dos atores mirins:


Cirilo (Jean Paulo Campos) envelheceu uns trezentos an...


...Ops, imagem errada!


Alícia (Fernanda Concon) virou uma mocinha


Laura (Aysha Benelli) emagreceu um pouquinho


Jorge (Léo Belmonte): de menino a rapaz


Davi (Guilherme Seta) continua o mesmo Davi de anos atrás


Mario (Gustavo Dane Luz) cresceu, mas as bochechas fofas continuam


Kokimoto (Matheus Ueta) é outro que parece que parou no tempo


Adriano (Konstantino Atanassopulos) virou um rapaz e já tem até espinhas


Bibi (Victoria Diniz) continua ruiva e não está no filme por motivos contratuais


Maísa (a Valéria de Carrossel), aquela menininha linda que alegrava as nossas 
noites de domingo ao lado do Silvio Santos e que aprontava todas no 
Bom Dia e Cia, cresceu, virou uma adolescente...


...e anda passando vergonha alheia na internet



Larissa Manoela (a Maria Joaquina de Carrossel) só tem 14 anos, mas já tem um corpão, vai protagonizar Cúmplices de Um Resgate, a próxima novela do SBT, e anda 
tendo uma vida amorosa mais ativa e movimentada do que a minha!


Thomaz Costa (o Daniel de Carrossel) foi um dos 24849195 namorados da Larissa Manoela


A Margarida (Esther Marcos) mudou


Lucas Santos (o Paulo de Carrossel), depois da novela, 
chegou até a investir na carreira do funk


Marcelina (Ana Vitória) pintou as pontas do cabelo


Carmen (Stefany Vaz) cresceu bastante, mas não mudou tanto assim


Jaime (Nicholas Torres) mud... AI MEU DEUS!!!!!!! Jaime, é você????? Nunca 
mais vou zoar um gordinho! Depois que cresce, vira um gato desses!



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Novela brasileira vs Seriado americano


Com a democratização da Internet, hoje em dia todo mundo tem espaço para criticar qualquer coisa. Política, esporte, comportamento e vida alheia viraram temas de debate nas redes sociais, mas nem sempre por pessoas que falam coisas coerentes. As novelas não são exceção e reúnem diariamente na internet centenas de milhares de críticos. Estou criticando isso? Claro que não, até porque isso aqui é um blog de novelas e eu também fico comentando as tramas que estão no ar nas redes sociais. O problema é que muitos exigem uma realidade absurda nas novelas. Quando não é isso, sempre estão acusando as novelas brasileiras de plagiar alguma coisa do exterior. O mais curioso disso tudo é que toda essa implicância não aparece quando se comenta as séries americanas. Pensando nisso, listei algumas novelas produzidas no Brasil que foram acusadas de plagiar obras internacionais. Será que todas essas críticas procedem? Ou não passam de pura implicância em querer diminuir as produções brasileiras? Isso a gente vai saber agora...


Além do Tempo vs Downton Abbey


Além do Tempo trouxe de volta à faixa das seis as novelas de época, uma marca do horário. Ambientada na segunda metade do século XIX, a primeira fase do folhetim recebeu algumas críticas por lembrar vários aspectos à premiada série britânica Downton Abbey. Começando pelo figurino, pela estética, pelos conflitos de classe e pela sua principal locação. Funcionários do casarão gaúcho com roupas escuras e padronizadas, nobreza com um vestuário elegante e homens com chapéus e ternos impecáveis estão presentes nas duas atrações. O look das personagens de Paolla Oliveira e Michelle Dockery também são bastante idênticos, cheios de glamour, até pra justificar o status nobre de cada uma delas. Para aumentar as coincidências, o relacionamento de Melissa (Paolla Oliveira) com a mãe, Doroteia (Julia Lemmertz), na novela da Globo, é muito parecido com a interação de Cora Crawley (Elizabeth McGovern) com a filha, Mary (Michelle), em Downton AbbeyEntre outras semelhanças que vocês podem ver clicando bem aqui.
Essa crítica procede? Claro que não! Downton Abbey foi produzida em 2010, mas a Globo já produz novela de época para o horário desde os anos 70! A Sucessora, Escrava Isaura, Sinhá Moça, Alma Gêmea, Cordel Encantado e Lado A Lado, entre outros, são apenas alguns exemplos.


Amor A Vida vs Grey's Anatomy


O hospital San Magno, cenário principal da novela Amor A Vida, era um verdadeiro hospício. Praticamente, todos os profissionais cometiam erros médicos e tinham desvio de caráter. Ali, rolava de tudo: médicos desmarcando consultas para ficar transando no consultório, no elevador, no estacionamento e em vários cantos do hospital, trocas e falsificação de exames, enfermeira sendo assassinada no banheiro do hospital por uma outra profissional, cirurgião com tremedeira nas mãos não se preocupando se colocava a vida dos pacientes em risco ou não operando-os mesmo assim, médico árabe deixando uma paciente que acabou de fazer um aborto morrer após se recusar ajudá-la por ir contra a sua religião, enfermeiras que só vivem fazendo fofoca da vida da outra e dando em cima dos médicos, pacientes transando com os médicos, enfim... O escândalo foi tanto que os enfermeiros da vida real chegaram a protestar e fazer um abaixo-assinado contra a novela.
Essa crítica procede? Claro que não! Uma novela não tem a obrigação de retratar com total rigor o trabalho de profissionais de determinada aérea. Novela é uma obra de ficção, portanto, o autor pode tomar liberdades na hora de narrar suas histórias. Sem falar também que tudo isso (e muito mais) que aconteceu no hospital de Amor A Vida também tinha em Grey's Anatomy e nem por isso ninguém criticou, ninguém falou nada, nem nenhum profissional da saúde resolveu protestar contra a série e fazer abaixo-assinado. O hospital Seattle Grace da série americana tinha muito mais crimes, safadezas, escândalos e erros médicos que o San Magno. E todo mundo amou! 

Avenida Brasil vs Revenge


Que Avenida Brasil foi um fenômeno mundial, disso todo mundo já sabe. Mas quando a novela estreou, muitos acusaram o autor, João Emanuel Carneiro, de plagiar Revenge, série americana que virou hit nos Estados Unidos, que começou a ser exibida seis meses antes da novela. A premissa das duas tramas é mesmo parecida: em Avenida Brasil, Nina (Débora Falabella) queria se vingar da ex-madrasta, Carminha (Adriana Esteves), que trapaceou seu pai e acabou causando a morte dele; em Revenge, Emily Thorne (Emily VanCamp) queria se vingar da ex-madrasta, Victoria (Madeleine Stowe), que traiu seu pai e acabou causando a morte dele. Para realizarem seus planos de vingança, as duas protagonistas trocaram de identidade e usaram nomes falsos como disfarce (Amanda Clarke se passa por Emily Thorne e Rita vira Nina). Sem falar também que ambas tinham traumas de infância (depois que o seu pai morre, Rita vai morar no lixão; enquanto Amanda é confinada em um reformatório após a morte do pai) e eram apaixonadas pelo filho da mulher que odiavam. E as coincidências não param por aqui (para saber mais, basta clicar bem aqui).
Essa crítica procede? Claro que não! Vingança é um tema pra lá de recorrente nas novelas. Ambas as histórias já foram contadas antes, só que de formas diferentes. Elas remetem ao clássico romance O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, e à peça A Visita da Velha Senhora, de Friedrich Dürrenmat. Sabem aquela história de que nada se cria, tudo se copia? Bem isso. Sem falar que a narrativa da série toma rumos inesperados após a primeira temporada. Fera RadicalCavalo de AçoQuatro por QuatroFera FeridaChocolate com PimentaCelebridade Insensato Coração foram alguns exemplos de tramas que trouxeram a vingança como tema principal.


Amor A Vida vs Brothers & Sisters


Não foi só Grey's Anatomy que apresentou situações bem parecidas com Amor A Vida. A novela também foi acusada de plagiar Brothers & Sisters. Na trama de Walcyr Carrasco, o chef Niko (Thiago Fragoso) e o advogado Eron (Marcelo Antony) são casados e decidem ter um filho com a ajuda da "amiga" Amarilys (Danielle Winits). Na série americana, o casal masculino é formado pelo também chef Scotty (Luke Macfarlene) e pelo também advogado Kevin (Matthew Rhys), que vão ter a ajuda da amiga Michelle (Roxy Olin) para terem um filho. Hum... Será mesmo só coincidência?
Essa crítica procede? É sabido que tanto o autor da novela como qualquer outra pessoa deve conhecer na vida real histórias de casais homossexuais que decidem adotar uma criança e, em algumas situações, utilizando-se de alguém mais próximo (uma barriga solidária). Se Walcyr copiou da série, então a própria série deve ter copiado da vida real, pois é uma história muito comum nos dias atuais, tanto no Brasil, quanto nos EUA e em qualquer outro país. Sem falar também que Amor A Vida toma desdobramentos completamente diferentes de Brothers & Sisters. Na novela, Amarilys se apaixona por Eron, formando, assim, um triangulo amoroso pra lá de inusitado com Niko.


Geração Brasil vs Breaking Bad


Hector Salamanca, de "Breaking Bad", e Aroeira, de "Geração Brasil"

Durante um capítulo de Geração Brasil, a jornalista Verônica (Taís Araujo) localiza o delegado Aroeira (Oscar Magrini). Abalado por um derrame, ele não consegue falar, mas entende o que é perguntado e responde apertando uma campainha: um toque significa "sim", dois toques valem por um "não". O diálogo com Verônica vai evoluindo, até que a jornalista pergunta a Aroeira se ele se lembra de ter conhecido Jonas Marra (Murilo Benício). O delegado, então, dispara a campainha. A forma encontrada pela novela das sete da Globo para fazer Aroeira se comunicar é idêntica à usada por Hector ‘Tio’ Salamanca (Mark Margolis), um personagem secundário, porém, muito marcante do seriado Breaking Bad, que era um traficante de um famoso cartel mexicano que vive preso à cadeira de rodas e só se comunica por meio de uma campainha. Salamanca apareceu em alguns episódios, entre a segunda e a quarta temporada do seriado. Em um episódio específico, confrontado com o nome de Walter White (Bryan Cranston), o protagonista da série, a campainha de Salamanca começa a apitar desesperadamente... Tal como a de Aroeira em Geração BrasilMuitos fãs da série notaram a enorme semelhança e acusaram a Globo de plágio.
Essa crítica procede? Talvez sim, talvez não. Mas, na minha opinião, seria impossível copiar um personagem tão marcante de uma série tão famosa e tão fresca na memória dos fãs sem ser notado. Além disso, Geração Brasil a todo momento sempre fez referências a ícones da cultura pop. Por isso, tudo indica que tenha sido uma homenagem à Breaking Bad e não um plágio descarado!


Império vs Cúmplices de um Resgate*

*Antes que me chamem de burro, eu sei que Cúmplices de um Resgate é uma
novela mexicana e não um seriado americano, mas vale o exemplo também!

Por motivos de saúde, Drica Moraes teve que sair do elenco de Império. O problema é que a atriz vivia a grande vilã da trama, Cora, uma personagem de extrema importância e que não podia morrer na história naquele momento. Sendo assim, a solução encontrada pelo autor, Aguinaldo Silva, foi chamar Marjorie Estiano, a Cora da primeira fase da novela, para retornar ao papel da vilã. Só que a Marjorie é muito mais nova que a Drica, portanto, para interpretar a Cora da segunda fase, que tem uns 50 anos, ela teria que envelhecer bastante, certo? Errado! A justificativa dada para a troca de atriz foi bem surreal: Cora apenas esteve em um SPA que a fez rejuvenescer algumas décadas em poucos dias. É claro que o público não comprou essa história e todo mundo criticou.
Essa crítica procede? Com isso, Império conseguiu enfiar completamente o pé na jaca e virar uma zona difícil de entender. Por mais que seja uma novela e tenhamos que saber "voar", é completamente inverossímil uma personagem rejuvenescer e ficar mais jovem que a própria sobrinha. O pior disso tudo é que nenhum personagem da trama se questionou sobre tal rejuvenescimento e a novela seguiu normalmente. Entretanto, a mudança da Cora não é nada inédita. Isso já havia acontecido em outras novelas. Um dos casos mais famosos é o de Cúmplices de um Resgate. A novela teve como protagonista a atriz Belinda, que, no meio da trama, foi substituída por Daniela Luján. A substituição repentina da protagonista sem maiores explicações marcou a novela. O motivo da troca de Belinda por Daniela aconteceu porque Rosy Ocampo, a produtora da novela, decidiu esticar a novela em mais 55 capítulos, por causa do sucesso que fazia no México. Só que Belinda já tinha compromissos agendados e cumpriu o seu contrato apenas até o fim do período previsto inicialmente. Sendo assim, Rosy decidiu colocar a Daniela no lugar dela e a novela ficou um porre, porque a Belinda era mil vezes melhor fazendo as gêmeas e ficou por isso mesmo. E o público comprou essa história? Não. Mudaram e não explicaram nada dentro da trama!


segunda-feira, 20 de julho de 2015

As 10 melhores novelas das nove dos últimos tempos



10º lugar: Paraíso Tropical

Apesar de um início conturbado em relação à audiência, aos poucos, foi conquistando os telespectadores. Não foi um grande sucesso, mas também não deixou a desejar.


09º lugar: Caminho das Índias

Seu maior atrativo foi retratar a cultura indiana, fazendo um apanhado de temas relacionados a seus costumes e tradições, tais como, sistema de castas, a questão dos intocáveis, além de danças e festas tradicionais e festivais folclóricos, entre outros. A inserção de palavras e expressões indianas nas falas dos personagens caíram na boca do povo e se tornaram bordões populares.


08º lugar: Laços de Família

Um grande sucesso que mostrou mais uma vez o potencial do autor Manoel Carlos em desenvolver tramas folhetinescas com boa dose de realismo, o que garantiu a audiência da novela.



07º lugar: Celebridade

Mega sucesso popular com uma vasta galeria de vilões memoráveis e personagens carismáticos.




06º lugar: Mulheres Apaixonadas

Com uma estrutura similar à dos seriados e das comédias de situação, a novela garantiu seu clímax com as tramas paralelas - dando muito certo. Todas as histórias, em determinado momento, assumiam pesos semelhantes ou até superiores aos dos conflitos da protagonista.


05º lugar: O Clone

O ineditismo de temas bastante complexos abordados na trama (como clonagem, islamismo, cultura árabe e drogas) foram os principais responsáveis pelo seu sucesso, que veio a ser um fenômeno de audiência e repercussão não só no Brasil, mas no mundo todo.


04º lugar: Belíssima

Uma novela belíssima (ah, vá!), sucesso de público e crítica, que prendeu os telespectadores 
do início ao fim com vários mistérios e segredos, o que garantiu sua ótima audiência.


03º lugar: Avenida Brasil

Um fenômeno popular que causou uma verdadeira comoção entre o público. Focada na nova classe C, parou não só o país, mas o mundo inteiro, pois fez o maior sucesso em todos os países em que foi exibida. É a novela mais exportada da Globo e a primeira novela a viralizar e se tornar queridinha nas redes sociais, provando que a internet e a TV podem ser aliadas e não inimigas.


02º lugar: A Favorita

A novela já valeu pelo mérito de ter revolucionado completamente toda a teledramaturgia ao subverter o esquema folhetinesco vigente apresentando, ao invés de uma história de amor com um casal-romântico central, uma história policial com duas mulheres protagonistas rivais. Uma era a mocinha. A outra era a vilã. Mas o público não sabia quem era quem até a metade da história.




01º lugar: Senhora do Destino


Um mega sucesso popular que bateu todos os recordes de audiência do horário das nove,
sendo a novela mais assistida do século XXI (e o último grande novelão do Aguinaldo Silva).



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