Não perca nenhum dos nossos posts

domingo, 31 de maio de 2015

Duelo de novelas: Carrossel x Chiquititas


Chegou a hora da maior batalha de todos os tempos com dois grandes sucessos infantiafinal, é só isso que a emissora do Tio Silvio sabe fazer do SBT. De um lado, temos as confusões das crianças do terceiro ano da Escola Mundial em Carrossel. Do outro, as confusões das crianças do orfanato Raio de Luz em Chiquititas. Para decidirmos qual das duas é a melhor novela infantil, se liga no nosso duelo de novelas que será decidido em diversas categorias. Que vença a melhor!!!




Todo grupo de crianças tem um destaque que funciona como líder. Em Carrossel, a mandante era Valéria (Maysa) só porque a apresentadora, atriz e cantora é a favorita do dono da emissora, mas não conta isso pra ninguém, tá?. Ela ditava as ordens comportamentais na Escola Mundial, decidia quem devia ser excluído do círculo de amizades e era, na maioria das vezes, a "cabeça" por trás das artimanhas das crianças. Já Mili (Giovanna Grigio) é a representante das crianças órfãs de Chiquititas. Ela conta histórias para as meninas com o intuito de ensinar lições de moral, canta, dança e blá blá blá e conseguiu se curar de uma cegueira adquirida após cair de um cavalo (?) graças a um beijo (??) apaixonado do grande amor (???), tornando Mili uma versão feminina de um messias religioso. Por ser cagadora de regras demais e por transcender o nosso conhecimento de mundo, Mili leva só um coraçãozinho, enquanto Valéria leva três porque era mais divertida e porque alegrava as minhas noites de domingo aprontando todas com o Silvio Santos. Então fica assim:


Em Carrossel, a vilã mirim era Maria Joaquina (Larissa Manoela que só tem 14 anos, mas tem uma vida sentimental mais resolvida e agitada do que a minha), a garota esnobe e preconceituosa. Do alto de seu ego superior, Maria Joaquina humilhava Cirilo (Jean Paulo) como quem troca de roupa e todos os outros personagens dos núcleos desfavorecidos monetariamente. Se fosse mais crescidinha e participasse do BBB, seria eliminada logo na primeira semana, isso sem nem ao menos ser indicada ao paredão. Mas nada se compara ao demônio que é Marian (Júlia Gomes) em Chiquititas. Gente, ela tentou matar a Mili TRÊS VEZES mas infelizmente não conseguiu!!! Sua primeira tentativa de assassinato foi armar todo um plano para que ela morresse eletrocutada no chafariz do orfanato; Depois, tentou empurrá-la de um penhasco; Pra terminar, foi ela a responsável por Mili ter ficado cega, já que esta caiu do cavalo porque Marian afrouxou a cela. Com um currículo desses, Marian é melhor que muita vilã de novela das nove... Fica assim: Marian leva cinco coraçõezinhos enquanto Maria Joaquina só leva quatro por ter ficado boazinha ao longo da trama e eu detesto quando uma vilã maravilhosa e incrível se regenera no final... Né, Carminha?.
Agora vamos analisar as mentoras das crianças. Em Carrossel, tinha a doce Professora Helena (Rosanne Mulholland que de doce não tem nada e se tiver mais de 18 anos é só ver um filme que ela fez peladinha fazendo sexo selvagem clicando bem aqui). Já em Chiquititas temos a Carol (Manuela do Monte), que... Ehr... Olha, nada contra, Carol, mas eu adoraria ter a Helena como professora porque seria muito divertido trollar ela e fazer ela de boboca o tempo todo era muito amiga e companheira dos alunos. Por isso, Helena leva um coraçãozinho a mais que Carol.
Toda novela infantil precisa também de uma chata especializada em descontar as frustrações da vida tratando as crianças com severidade. O papel em Carrossel era de Olívia (Noemi Gerbelli), a diretora com cara de sapo e constantemente abanada por um leque roubado do closet da Nanny People.da Escola Mundial que detestava Helena. A outra grande pedra no sapato era Suzana (Lívia Andrade que só integrou o elenco da novela porque é a queridinha do Silvio Santos, depois da Maysa, é claro!), a professora substituta que queria roubar o boy da Helena. Mas a Olívia tava mais pra velha rabujenta do que pra vilã e a atuação da Lívia Andrade era tão caricata e superficial que chegava a ser risível as suas expressões tentando ser má. Já em Chiquititas temos a Carmen (Giovanna Gold) e a Matilde (Carla Fiorini), que aprontam tantos crimes e maldades que as vezes nem parece que é uma novela infantil. Portanto, as vilãs adultas de Chiquititas vão levar três coraçõezinhos, enquanto eu vou dar apenas um coraçãozinho pra Suzana só porque sou generoso e porque adoro a Lívia Andrade zoando com o Silvio Santos no Jogo dos Pontinhos.
Além de serem novelas infantis, Carrossel e Chiquititas também são novelas musicais, com várias músicas de sucessos e outras nem tão sucesso assim. que fazem os olhos do Silvio Santos brilhar com o tanto de CDs e DVDs que vendem bastante. Mas nem vou me prolongar muito porque esse quesito é fácil de decidir por um simples motivo: quem é "Beijo, Beijinho, Beijão" no cenário musical brasileiro quando temos "CORAÇÃO COM BURAQUINHOS" escrita em caps lock por causa da imensa contribuição cultural à música infantil brasileira? Chiquititas leva só três estrelinhas porque, mesmo que a música seja um clássico, estragaram com o clipe musical nessa nova versão.
É fato que as novelas infantis têm o poder de incentivar as crianças. Se a Maria Joaquina aparecesse na tela do SBT e ordenasse a todas as crianças do Brasil a comer espinafre porque é a coisa mais legal do mundo, íamos ter uma falência coletiva de todas as redes de Fast Foods porque as crianças seriam influenciadas pela menina. Carrossel vendeu a ideia de ser muito legal ser aluno de uma escola, algo muito bom para o desenvolvimento do país, além de mostrar os dramas de uma criança. Contudo, Chiquititas vende a glamourização dos órfãos. Minha afilhada mesmo acha muito legal aquela vida colorida cheia de danças e cantorias que a gente sabe muito bem que não é assim na vida real, sem reparar que se tratam de crianças abandonadas pelos pais biológicos à espera de uma nova chance de ser feliz. E Chiquititas não faz o menor sentido, porque os vizinhos do orfanato também abandonam os pais só para morar naquele orfanato como se aquele lugar fosse uma casa feita de doces. Por vender uma ideia deturpada da vida, enquanto Carrossel emocionou mais e abordou perfeitamente o preconceito, a diferença social e o bullying infantil gente, eu chorei muito quando a vaca da Maria Joaquina amassou as flores que o Cirilo lhe deu na cara dele e jogou no chão, Chiquititas vai levar dois coraçõezinhos a menos que a rival.
Vamos para os números de audiência: Carrossel teve média geral de 12.36 pontos, enquanto Chiquititas, até o momento, tem média geral de 10.92. Ou seja: houve uma queda de 1,44 pontos (não chega a ser uma queda tão grande assim, mas caiu). Ok, Chiquititas ainda tem mais uns 50 capítulos pela frente, então pode ser que ela de uma guinada e cresça nessa reta final - o que acho muito difícil, pois agora ela tem duas grandes concorrentes no horário que estão roubando pontos preciosos da trama das órfãs: Mil e Uma Noites, na Band, e Os Dez Mandamentos, na Record (concorrência essa que não tinha na época de Carrossel, diga-se de passagem). Só que a trama da Professora Helena é tão fodástica que está sendo reprisada atualmente pelo SBT e tá dando mais audiência que na sua versão original Babilônia está desmaiada! e mais até que Chiquititas!!! Sendo assim, tem nem o que pestanejar, pessoal: toma mais um coraçãozinho, Carrossel! Em contrapartida, o faturamento de Chiquititas foi 20% maior que a rival, ultrapassando a marca de 200 milhões de reais e mais de 300 produtos licenciados vendidos Silvio Santos nunca vai ficar pobre!!!
E agora chegamos a última categoria do nosso duelo. Caso não saibam, a autora que escreveu Carrossel é a mesma autora que está escrevendo Chiquititas: Íris Abravanel a esposa do Silvio Santos. Olha o nepotismo de novo aí geeente!. Quando Carrossel estreou, ninguém da emissora esperava que a novelinha fosse se tornar um fenômeno (o que explica o fato do faturamento de Chiquititas ser maior que o de Carrossel, já que eles tiveram mais tempo para já vender produtos antes mesmo da trama das órfãs estrear). Com os índices e o faturamento lá no topo, é claro que Silvio Santos, que não é bobo nem nada, mandou esticar a trama até não poder mais, o que provocou uma imensa barriga na metade para o final. Ao todo, Carrossel teve 310 capítulos. Mas nada se compara ao lenga-lenga que tá sendo Chiquititas. Já tem um bom tempo que a trama, em um todo, não evolui. Silvio Santos mandou esticá-la tanto, mais tanto, mais tanto, que já está no ar a mais de DOIS ANOS!!! Está prestes a roubar o título de Redenção, da extinta TV Excelsior, e se tornar a novela interrupta mais longa de toda a teledramaturgia brasileira. Por estar enrolado mais, Chiquititas perderá cinco coraçõezinhos, enquanto Carrossel perderá quatro:

Resultado final: Carrossel 20 x Chiquititas 18

Parabéns, Carrossel! Você venceu nosso duelo e é melhor que Chiquititas!!!

sábado, 30 de maio de 2015

Escala de ódio: mocinho de novela das nove


Totó de Passione


Totó (Tony Ramos) foi o maior dos maiores dos cornos de toda a teledramaturgia brasileira. E nem mesmo o peso de um ator do nível do ator-propaganda da Friboi Tony Ramos conseguiu salvar o personagem de entrar para a lista dos personagens mais rejeitados de Passione. Antonio Mattoli era um típico italiano popular, apesar de ter nascido no Brasil. Foi criado e mora na Itália sem saber que é filho da phyna, rycaaaaa e poderosíssima Bete Gouveia (Fernanda Montenegro), que mora no Brasil e sonha em reencontrá-lo. Quando este segredo é revelado, sua vida pacata vira de cabeça para baixo. Ele ainda se apaixona por Clara (Mariana Ximenes), uma garota ordinária, mau-caráter e muito mais nova que sua filha, mas que ele a vê como um anjo. Totó tinha uma paixão tão desmedida pela vilã Clara que não conseguia enxergar o que estava óbvio bem na sua frente. Em determinado momento da trama, Totó descobre toda a verdade sobre Clara e é claro que ele a expulsa da sua vida e manda a vagabunda pra cadeia, certo? Errado! Totó não só perdoa Clara como também se casa com ela!!! O trouxa sofre duas tentativas de assassinato da vilã e, mesmo assim, com todo mundo alertando ele e mostrando provas da infidelidade e do mau-caratismo de Clara, Totó continua acreditando cegamente na esposa. Até que finalmente morre. Quer dizer, na verdade, ele forja a própria morte para desmascarar Clara e só assim percebe que foi um trouxa nas mãos dela. Na época, quanto o público realmente pensou que ele tinha morrido, criaram até uma campanha na internet dando graças a Deus! Por isso, em uma escala de vinte totós, quanto odiei:  






Pedro de Insensato Coração


Pedro (Eriberto Leão) é um piloto de avião super corretZZZzzz, honestZZzzz e trabalhadZZzzz, com uma bem-sucedida carreira pela frente, que está de casamento marcado com Luciana (Fernanda Machado). Aí um dia ele salva Marina (Paolla Oliveira) de um sequestro aéreo e Maktub! Estava escrito! os dois se apaixonam à primeirZZzzz vistZZzzz. Só que nessas coincidências que só acontecem em novela mesmo, Marina é a melhor amiga de Luciana e madrinha do casamento. Sem conseguir tirar a bunda da Paolla Oliveira da cabeça eu também não consigo tirar, colega!, Pedro pede um tempo à noiva. Lenga-lenga vai, lenga-lenga vem, ele acaba causando um acidente aéreo em que Luciana morre e, além de ficar em cadeira de rodas, é responsabilizado pelo acidente, vai para a prisão de muletas, passa um tempo preso, perde a licença para pilotar e, sentindo-se culpado pela morte de Luciana e sem animo para continuar seu tratamento fisioterápico, se afasta de Marina. Nessas leva um tempão para que Pedro recupere o amor pela vida, retome os exercícios para se livrar da cadeira de rodas e, finalmente, procura Marina, com quem começa a viver uma intensZZzzz história de amZZzzz. Tão intensa que despertou sono e raiva em cada 10 de 10 telespectadores de Insensato Coração como um dos casais mais insuportáveis de toda a teledramaturgia brasileira. Pra completar a saga de songomongo, era um boboca nas mãos do irmão mau-caráter, Léo (Gabriel Braga Nunes), sempre acreditando no irmão e caindo em todas as conversinhas fiadas dele. Por isso, em uma escala de vinte aviõezinhos de papel, quanto odiei:





René de Fina Estampa


Chef de cozinha, René (Dalton Vigh) é dono do restaurante "Le Velmont", que ganhou de presente da Tereza Cristina (Christiane Torloni). No começo de Fina Estampa, ele não passava de uma marionete nas mãos da esposa, que vivia manipulando-o. Até o dia que René se apaixona pela humilde e masculinizada Griselda (Lília Cabral). Ele, então, se separa da esposa para se aventurar nas garras desse amor gostoso com a bigoduda, mas logo o casal se separa e é a partir daí que René perde completamente a função na trama. Se morresse ou sumisse sem deixar pistas não faria a menor falta, tamanha a inutilidade do personagem na reta final. Após se separar da Griselda, volta com o rabinho entre as pernas para a casa de Tereza Cristina, mesmo depois de tudo de ruim que ela fez pra todo mundo. Sua justificativa é que era para ficar com os dois filhos, mas aí eu lhes pergunto: não seria mais fácil pegar os dois e ir pra bem longe da maluca? Como se não bastasse tamanha idiotice, ainda tomou um tiro da ex-mulher, mas se recusou a denunciá-la, porque não queria escândalo!!! René foi ficando tão insignificante na trama que nem com a Griselda ele terminou e sim com uma coadjuvante lá que também não fez a menor diferença na história. Por isso, em uma escala de vinte pratos gourmet tirados do Cozinha Sob Pressão, quanto odiei:





Tufão de Avenida Brasil


Jorge Tufão (Murílo Benício), ex-craque do Divino Futebol Clube, era um famoso jogador de futebol aposentado que, mesmo após enriquecer, se recusou a sair do Divino porque a pessoa fica rica, mas a pobreza não sai dela! e construiu uma mansão imensa no subúrbio. No dia que ele marca o gol da vitória do Flamengo no campeonato carioca, após a comemoração, acaba atropelando acidentalmente Genésio (Tony Ramos), que morre na hora. Cheio de culpa, Tufão decide se aproximar da recém-viúva Carminha (Adriana Esteves) para confortá-la, e ela vê a oportunidade perfeita para se casar com o jogador e enfim se tornar rica. Nessas a vilã arma para separar Tufão da namorada, Monalisa (Heloísa Perisée), e consegue se casar com ele. Vinte anos se passam e durante esse tempo todo foi enganado, roubado, manipulado e caiu em todas as conversinhas fiadas da esposa, que também o traía na maior cara dura com o cunhado, Max (Marcello Novaes), e ainda fez Tufão criar Jorginho (Cauã Reymond) e Ágata (Ana Karolina Lannes) achando que fossem seus filhos quando, na verdade, eram filhos do Max!!! Ser bom é uma coisa, mas ser trouxa a vida toda ninguém merece, né? Bom, Tufão até que era bem fofo, mas o fato dele ter sido sempre o último a saber das coisas chegava a ser irritante! Tanto é que, na época, Murilo Benício estrelou uma campanha publicitária da "Vivo" interpretando o personagem Tufão e zombando dele mesmo:




Por isso, em uma escala de vinte ventiladores da marca "tufão", quanto odiei:




Théo de Salve Jorge


Capitão da cavalaria do exército, Théo (Rodrigo Lombardi) é devoto de São Jorge só isso pra justificar o título da novela e noivo de Érika (Flávia Alessandra). Mas aí se apaixona por Morena (Nanda Costa) e se separa da loira pra ficar com a morena literalmente!, protagonizando cenas de muito romance estilo água com açúcar embaladas pela música-tema do galã da novela: "esse cara sou eu". Só que esse "cara" maravilhoso que não existe porque, eu pelo menos, nunca conheci um cara que pensa em você toda hora e conta os segundos se você demora da canção do Roberto Carlos está longe... Bem longe... Muuuito longe... Lá pelas terras de Tão-Tão Distante de ser o Théo. Esse soldado guerreiro SÓ QUE NUNCA! era, na verdade, um militar bundão que tinha mais de quarenta anos e ainda morava com a mãe, vivendo sempre na barra da saia da mamãezinha e sem tomar qualquer atitude se ela não aprovasse. Mulherengo, dizia amar apenas Morena mais que tudo nessa vida, mas traiu ela com a corna da Érika milhares de vezes e a coitada sempre sendo enganada e enrolada pelas falsas promessas de casamento dele. Se não fosse pela Delegata Helô (Giovanna Antonelli) e pela Thammy ex-Gretchen Miranda dançando conga la conga, Morena já estaria morta a muito tempo, porque Théo foi incapaz de lutar e salvar a amada das garras do tráfico internacional. Seu único plano para desbaratar essa quadrilha foi tão infalível quanto os planos do Cebolinha para tentar derrotar a Mônica. Sabe o que Théo fez? Seduziu a chefona da quadrilha e levou a vilã pra cama!!! Parabéns, ganhou mais uma estrelinha no quesito cafajeste! Por isso, em uma escala de vinte Rodrigos Lombardis trabalhando no SBT antes de virar galã global, quanto odiei:





Bruno de Amor À Vida


Dizem que as mulheres estão sempre esperando pelo príncipe encantando. Quer dizer, pelo menos parece que o autor Walcyr Carrasco acredita nisso e moldou o Bruno (Malvino Salvador) para agradar às telespectadoras mais sonhadoras e românticas em Amor A Vida. Pena que não deu certo. Depois de perder a esposa e o filho no parto logo no primeiro capítulo, Bruno encontra Paulinha (Klara Castanho), recém-nascida, numa caçamba palavra dita 3652143672154635 de vezes durante toda a trama de lixo. Ele, então, decide ficar com a criança afinal, nunca lhe passou pela cabeça que criança não nascem sozinha e ela pode muito bem ter sido jogada por um vilão gay no lixo, não é mesmo? e como a mãe dele é médica arma com ela e uma outra doutora lá que sempre quis o corpo dele nu se é que vocês me entendem de falsificar um prontuário e fazer com que Paulinha fosse a outra filha que sobreviveu no parto da sua falecida esposa. O tempo passa e Bruno conhece Paloma (Paolla Oliveira), que OLHA SÓ QUE COINCIDÊNCIA é a verdadeira mãe da Paulinha!!!Quando Bruno descobre isso, é óbvio que ele conta a história de como encontrou Paulinha, certo? Errado! Em vez de encerrar logo toda a confusão que se criou com Paloma, Bruno sabe-se lá porque motivo demorou longos meses para admitir logo de uma vez que encontrou a filha da protagonista numa lixeira. Facilitaria tudo, né? Mas, possivelmente, deixaria Walcyr Carrasco sem assunto para algumas dezenas de capítulos. O fato é que Bruno não tinha carisma e, pra piorar, seu romance com a Paloma foi tão cheio de ~química~ e ~querido~ pelo público quanto o da Paolla Oliveira com o Eriberto Leão em Insensato Coração! Por isso, em uma escala de vinte caçambas, quanto odiei:





Virgílio de Em Família


Se Em Chatisse Família já era um marasmo em demasia, imagina então com um protagonista tão ZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzz como Virgílio (Humberto Martins). Ele tinha uma cara de coitado, uma fala tão mansa que me fazia dormir assistindo a novela quer dizer, a novela inteira me fez dormir, né! e sofria tanto a ponto de achar que ele só precisa de um abraço e uma voz carinhosa falando que está tudo bem e pronto. Virgílio era passivo demais em todas as situações, um verdadeiro bocó pra dizer a verdade. Imaginem, por exemplo, que o seu melhor amigo, após quase te matar, te enterrar vivo e deixar-lhe uma cicatriz horrorosa no seu rosto, volta uns vinte anos depois reascendendo um fogo na xereca da sua esposa o fogo da paixão na sua esposa, que já foi namorada dele no passado, e ainda dá uns pegas na tua filha. Qualquer ser humano normal ficaria revoltado, não é mesmo? Mas Virgílio não... Ele é bom. Perdoa a tudo e todos e é desses que acordam feliz todo dia cumprimentando todo mundo na rua. Para Virgílio, ele não se importava com sua filhinha Luiza (Bruna Marquezine) se casando com o flautista psicopata do Laerte (Gabriel Braga Nunes) e disse até que iria ao casamento deles e daria um presente muito especial de lua-de-mel para os pombinhos! Por isso, em uma escala de vinte cicatricures que Virgílio poderia ter usado para tirar aquele perereca mutante horrorosa em forma de cicatriz do rosto, quanto odiei:




Comendador José Alfredo em Império


Odiar? O Comendador (Chay Suede/Alexandre Nero)? Jamais... Ele foi o melhor de Império. Um dos melhores anti-heróis da teledramaturgia brasileira. O nosso amado e adorado Homem de Preto!!! Por isso, em uma escala de vinte diamantes cor-de-rosa, quanto AMEI:






Vinícius de Babilônia


Não bastasse a chata da Regina (Camila Pitanga), Babilônia me vem e surpreende com um mocinho ainda mais chato que ela!!! Pra começar, Vinícius (Thiago Fragoso) e Regina não tem química alguma Thiago Fragoso tinha mais química com o Mateus Solanno quando eram o Carneirinho e o Félix em Amor A Vida. Segundo, ele é um príncipe encantado, o sujeito que aparece para resolver as situações e fazer justiça. Em geral, é um cara assim que queremos na vida real, mas em novela é o pior tipo dos mocinhos, sempre ficando em segundo plano em relação aos vilões e ficou!. E agora com as trocentas mudanças que a Globo mandou fazer na novela das nove por causa da baixíssima audiência, Vinícius perdeu função, não tem mais história própria e agora só serve pra ser par romântico da Regina e só. Por isso, em uma escala de vinte carneirinhos, quanto odiei:






E o resultado da nossa escala de ódio ficou assim:



9º lugar - Comendador de Império

8º lugar - Tufão de Avenida Brasil

7º lugar - René de Fina Estampa

6º lugar - Vinícius de Babilonia

5º lugar - Totó de Passione

4º lugar - Virgílio de Em Família

3º lugar - Pedro de Insensato Coração

2º lugar - Bruno de Amor A Vida

1º lugar - Théo de Salve Jorge



E aí, Théo? Gostou do resultado?

NÃÃÃÃÃÃÃOOO!!!


Poderá gostar também de

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...