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domingo, 8 de janeiro de 2017

O Melhor e o Pior da Semana (1 à 7/01)




   O MELHOR DA SEMANA   


Raízes na Globo



Baseada no livro homônimo de Alex Haley, Raízes faz um retrato histórico da escravidão nos Estados Unidos através da saga de uma família que luta para sobreviver, resistir e continuar seu legado, enfrentando dificuldades abissais e muita crueldade. A história conta a vida de Kunta Kinte (Malachi Kirky), jovem guerreiro de uma tribo africana que é capturado como escravo, e acompanha também as vidas da filha, do neto e do bisneto de Kunta, a luta pela liberdade da família, e passa pelas mudanças políticas e sociais até chegar ao fim da escravidão. A história de Kunta Kinte faz eco na de milhões de norte-americanos de origem africana e revela poderosas verdades sobre a resistência universal do espírito humano. Rodada na África do Sul e New Orleans, a superprodução tem um sublime trabalho de fotografia, de edição, de montagem, de roteiro e de atuação. Trata de forma visceral todo o processo de escravidão nos Estados Unidos. Tremendo acerto da Globo em ter comprado os direitos autorais e exibido a série. Imperdível!

Sem Volta


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Mesmo sem ousar muito no início, Sem Volta, nova aposta da Record que felizmente foge do filão bíblico (aleluia!), buscou uma simbiose entre o formato das consagradas séries internacionais e o padrão de novelas sacramentado no Brasil. Seja para atrair o público de séries, seja para aguçar o paladar dos adeptos da TV, Sem Volta mergulhou num toma lá, dá cá de recursos dos dois formatos. Uma mistura que, para a nova aposta, não pegou tão mal e não se deu de forma agressiva aos nossos olhos, mas ficou evidente.

Na lista de "coincidências" de Sem Volta, estão tomadas que se aproximavam das feitas nas séries norte-americanas e aqui se uniram a trilhas sonoras eloquentes, empregadas mais na teledramaturgia. Também estão presentes flashbacks utilizados em excesso em muitas séries e pouco vistos na TV brasileira, mas que abandonaram a sutileza e precisaram entregar-se como tais, assumindo uma paleta de cores alaranjada, diferente da paleta do "tempo presente", para não confundir o público mais distraído (o que achei de uma tremenda bobagem e subestimação). Em outras palavras, Sem Volta bebeu e se fartou em Lost!


Vale ressaltar ainda que faltou capricho nos efeitos especiais, percebidos descaradamente (como nessa imagem acima, onde o chorme key é gritante). Erraram rude! Por outro lado, a trama abocanhou pontos fortes, como o roteiro e a atuação, e faturou por isso. Até aqui, a série não "inventou a roda", mas agradou e, mesmo sendo uma colcha de retalhos, tem potencial para dar certo ou abrir caminho para novas produções do gênero, com chances de se tornarem bem-sucedidas e de caírem no gosto.


     O PIOR DA SEMANA     


Sérgio Marone no comando do Hoje Em Dia



Não adianta. Seja atuando ou apresentando, Sérgio (Canastrone) Marone não consegue se livrar do encosto Cigano Igor. Ele estreou na primeira segunda (02) do ano no Hoje em Dia para cobrir as férias de César Filho, titular do matinal ao lado de Ana Hickmann, Renata Alves e Ticiane Pinheiro. A função do ator é comandar a parte jornalística do formato e ele tem demonstrado necessitar de bastante auxílio da direção. Se o programa já era engessado, piorou. Até pra dar um "Bom dia" e quebrar o gelo nas frases iniciais, Sérgio parece estar usando um texto pronto. Nervoso e robótico, ele se posiciona pior até que Dudu Camargo, aposta bizarra de Silvio Santos; copiando os trejeitos de diversos profissionais. Se a intenção do Sérgio é seguir a trilha de sucesso de Rodrigo Faro e Marcio Garcia, vai precisar melhor muuuuito!

A Cara do Pai



Apostando numa comédia simples e dois atores com grande presença cênica (Leandro Hassum e Mel Maia), A Cara do Pai não trouxe nada de novo. O enredo soou até batido: um pai separado tenta agradar a filha em seus finais de semana juntos, mas ela é uma pré-adolescente que tem vergonha do pai e suas atitudes infantis. A espinha dorsal explorou o já conhecido pai infantilizado e meio moleque, em contraposição a uma menina precocemente madura. Ou seja, A Cara do Pai seguiu religiosamente a cartilha das sitcoms familiares, sobretudo aquelas que subvertem os papéis entre pais e filhos. Porém, faltou o primordial para qualquer comédia: fazer rir! Tudo muito chato e engessado. Já chegou ao fim e não deixou saudades...

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