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sábado, 30 de dezembro de 2017

Prêmio Eu Critico Tu Criticas 2017 | Vencedores




Vocês votaram, leitores. Ao todo, foram quase dois mil votos. E agora chegou a hora de conferir os vencedores da edição 2017 do Prêmio Eu Critico Tu Criticas...



Já abrimos os trabalhos sem nenhuma surpresa. A Força do Querer foi eleita a MELHOR NOVELA do ano e não era para ser diferente. Um verdadeiro fenômeno (de audiência e repercussão) que uniu todas as tribos em frente a TV diariamente para assisti-la, foi praticamente impossível permanecer indiferente a ela. Redondinha e cheia de tipos interessantes que caíram na boca do povo (para o bem ou para o mal), todo mundo teve a chance de brilhar na história de Glória Perez, que, sem dúvidas, escreveu sua melhor novela.


Categoria difícil, pois achei todas uma tremenda tranqueira e qualquer uma que ganhasse seria justo, mas vocês elegeram Vade Retro como a PIOR SÉRIE/MINISSÉRIE do ano. Quem esperava encontrar um novo Os Normais (maior sucesso da dupla de autores dupla Alexandre Young e Fernanda Machado) deu com a cara numa reedição com toques de terror de O Dentista Mascarado (maior fracasso da dupla). Nem Tony Ramos e toda sua genialidade conseguiu salvar a série de humor, que de engraçada não tinha nada!


Pelo segundo ano consecutivo, a versão infantil do The Voice foi eleita o MELHOR PROGRAMA DE TV em 2017. Também, quem não se encantou por aquelas fofuras talentosíssimas que passaram pelo programa que atire a primeira pedra, não é mesmo? Próxima temporada tá chegando. Será que vai ser tão boa quanto as duas primeiras e ganhará o ano que vem também na nossa premiação? Se ganhar, já pode pedir música no Fantástico! Se bem que tiraram a Veveta pra botar a Milk Forçada, mas vamos aguardar, né...


Eita ano pra ter tanta novela porcaria, viu... Mas, com bastante folga, Pega Pega foi eleita a PIOR NOVELA do ano. Particularmente, elegeria A Lei do Horror por ter prometido muito e cumprido nada, mas a atual das sete fez muito jus ao prêmio. O enredo é completamente limitado e não conseguiu se sustentar por longos meses, com conflitos bobos e nenhum pouco convidativos e dois casais principais insossos (Luiza/Eric e Júlio/Antônia). Misteriosamente, mesmo sendo horrível, detonada pela crítica e com repercussão quase nula, Pega Pega, pasmem!, é a maior audiência do horário desde Cheias de Charme!!! Vai entender...


Até o momento, sem nenhuma grande surpresa para mim. Com Sob Pressão, escolhida como a MELHOR SÉRIE/MINISSÉRIE do ano, a Globo apostou no drama hospitalar e o fez em consonância com a nossa (triste) realidade, fugindo de comparações com séries de TV americanas como Grey's Anatomy. Só espero que a segunda temporada (que já foi confirmada) mantenha a ótima qualidade vista na primeira.


A décima sétima temporada do Big Brother Brasil pode ser definida em duas palavras: catastrófica e esquecível. E motivos para isso não faltaram: elenco apático e sem carisma, imparcialidade do Tiago Leifert, o casal Emilly e Marcos (NOOOOJO!!!), as interferências externas para proteger a ninfeta sonsa e o Doutor Machista, enfim... O BBB17 foi eleito com todo merecimento o PIOR PROGRAMA DE TV do ano.


Que categoria acirrada! Se foi difícil para vocês escolherem, imagina para mim que tive que escolher apenas cinco finalistas e deixar tantas outras maravilhosas de fora. Mas a saga de Aurora, uma mãe desesperada que tentava alertar a filha sobre as escolhas que a levaram ao mundo do crime, em A Força do Querer conquistou mais os corações dos leitores e Elizângela vence como MELHOR ATRIZ COADJUVANTE.


Guilherme Piva é um ator notável, com um dom de transformação que poucos tem. Isso ficou claro em sua atuação em Novo Mundo como Licurgo, um personagem tipicamente brasileiro vivendo no período Imperial. Sua parceria com Vivianne Pasmanter foi fantástica. Ele se entregou de corpo e alma ao personagem, deixando até a vaidade de lado. E eis a recompensa: ganhou como MELHOR ATOR COADJUVANTE.


Acho que esse resultado é incontestável, né? Foi impossível não se comover com o sofrimento de Dedé, que pagou caro pelos erros cometidos pelos pais, Bibi e Rubinho, ao ingressarem no mundo do crime. Eleito o MELHOR ATOR/ATRIZ INFANTO-JUVENIL, João Bravo, apesar da pouca idade e de poucas falas na sua primeira novela, teve cenas bem difíceis em A Força do Querer e correspondeu bem em todas elas.


Eu sou suspeito para falar, pois sou completamente apaixonado pela Marjorie. Incrível como ela é sempre visceral em toda produção que atua. Em Sob Pressão, não foi diferente. Marjorie Estiano mergulhou na sua personagem tão de cara que bastou apenas um episódio para deixar claro que a Dr. Carolina exalava suas obsessões em todas as frentes. Não obstante, venceu como MELHOR ATRIZ DE SÉRIE/MINISSÉRIE.


Já como MELHOR ATOR DE SÉRIE/MINISSÉRIE, quem levou a melhor foi Cauã Reymond. Particularmente, eu escolheria Julio Andrade, mas o trabalho do Cauã em Dois Irmãos não merece ser desprestigiado. Foi perceptível ver a sua entrega e, principalmente, sua evolução como ator (sempre achei ele meia-boca, admito) interpretando os gêmeos Omar e Yaqub. Melhor atuação da sua vida!


Outra categoria difícil de escolher, viu... Por mim, daria um prêmio para cada um deles, pois foram todos igualmente insuportáveis, mas Eric saiu com o título de CHATONILDO DO ANO na nossa premiação. Que Mateus Solano é um ótimo ator, não há dúvidas. Mas seu personagem em Pega Pega só não é mais chato por falta de espaço. Ele não é carismático o suficiente para ser bonzinho, nem arrogante o suficiente para ser vilão. A química com Luiza (Camila Queiroz) também não bate. Eric deveria ser o protagonista, mas parece só ocupar espaço. Se fosse eliminado da trama, Pega Pega melhoraria uns 10%.


Eu jurava que o Jonathan ou o Silvero iam levar essa, mas foi Roberto Cordovani, pelo odiável vilão Sebastião em Novo Mundo, que foi eleito o ATOR REVELAÇÃO do ano. Na verdade, de estreante, só aqui nas novelas brasileiras mesmo, pois Roberto tem mais de 40 anos de carreira no teatro mundo a fora e já ganhou inúmeros prêmios internacionais. De qualquer forma, merecido! O que Sebastião tinha de asqueroso, Roberto tinha de grande ator. De coadjuvante, virou um dos maiores destaques da história.


Outra grata surpresa para mim. Desbancando a favorita Carol Duarte, Daphne Bozaski se consagra como a ATRIZ REVELAÇÃO do ano por seu sensível e emocionante trabalho em Malhação - Viva A Diferença. A Benê é aquele tipo de personagem que dá vontade de morder, abraçar e guardar num potinho.


Mais um troféu para A Força do Querer. Agora, como MELHOR DIREÇÃO. Confesso que achei a direção de Luiz Fernando Carvalho em Dois Irmãos e a de Vinícius Coimbra em Novo Mundo mais merecedoras, mas o trabalho inspirado de Rogério Gomes e Pedro Vasconcelos não ficaram por menos e casou perfeitamente com o texto competente de Glória Perez. Conseguiu tornar obra-prima qualquer acontecimento simples no roteiro. As cenas que envolviam o morro, então, foram dignas dos melhores filmes de ação de Hollywood.


E alguém tinha dúvidas de que Juliana Paes não seria eleita a MELHOR ATRIZ DE NOVELA do ano?! Só no Melhores do Ano... Desde Meu Pedacinho de Chão, que exigiu mais do elenco, foi possível notar a evolução de Juliana, que, esse ano, em A Força do Querer, se mostrou preparada para muitos outros desafios. Sabendo encontrar as nuances que a personagem precisava para os diferentes conflitos que vivia e as transformações que passou ao longo da história, fez sua Bibi crescer tanto na trama a ponto de roubar o protagonismo da novela de Glória Perez, que foi pensada para ter três mulheres em evidência.


Fiuk foi eleito disparado o PIOR ATOR do ano. Oxente, my good, porque não estou nenhum pouco surpreso? Fiuk não é nenhum estreante e sempre teve uma atuação deprimente, mas em seu primeiro papel principal no horário nobre da Globo se mostrou pior que o esperado. Com uma expressividade digna de um pedaço de pau, seu Ruy foi um dos poucos pontos negativos de A Força do Querer. Até o pequeno Lorenzo (o Ruyzinho, filho da Ritinha) atuava melhor e roubava a cena quando aparecia ao lado dele. Eis a prova:



Ao contrário das grandes premiações, os leitores do Eu Critico Tu Criticas não deixaram Rock Story passar em branco e elegeram Vladimir Brichta como MELHOR ATOR DE NOVELA do ano. Aqui se faz justiça! Depois de um longo período participando apenas de produções humorísticas, ele voltou com tudo para as novelas. Intérprete do rockeiro decadente Gui Santiago, um herói meio anti-herói cheio de boas nuances, fez dele um dos melhores protagonistas masculinos dos últimos anos.


Páreo duro essa categoria. Todas igualmente ruins, mas Maria Clara Spinelli saiu na frente e ganhou como a PIOR ATRIZ em 2017 por seu trabalho como Mira (a "orelha" da Irene) em A Força do Querer. Ela parece que tinha uma batata na boca quando falava! Mas como ela é trans, se você criticar, é homofóbico...


Olha o Fiuk aí de novo, meu povo! O cara conseguiu ser tão ruim, mas tão ruim, mas tão ruim em A Força do Querer que fez seu Ruy ser mais detestado que o abusador Gael (personagem de Sérgio Guizé em O Outro Lado do Paraíso) e eleito o EMBUSTE DO ANO na nossa premiação. Que proeza, viu...


A Força do Querer não foi centrada na história de um casal, mas a química avassaladora entre Paolla Oliveira e Marco Pigossi fez com que o casal Jeizeca se tornasse o de maior destaque do enredo, ganhasse milhares de fãs nas redes sociais e fosse eleito o MELHOR PAR ROMÂNTICO das novelas desse ano aqui na premiação. A autora teve até que aumentar o destaque do romance e atrasar o envolvimento de Jeiza com Caio (Rodrigo Lombardi). As cenas do marrento Zeca com a policial sempre soltavam faísca!


Em contrapartida, enquanto uns formam um encaixe perfeito, outros tem química mais baixa que a popularidade do Temer. É o caso de Eriza, eleito merecidamente o PIOR PAR ROMÂNTICO do ano. Eles se apaixonaram a jato, vivem entre altos e baixos, mas ninguém se importa. Nem mesmo quem tem paciência de assistir a trama! Até eu que detesto Pega Pega e nem perco mais meu tempo vendo-a sei que Maria Pia e Malagueta (Mariana Santos e Marcelo Serrado) são mais queridos e shippáveis que esses dois.


Empoderada, campeã de MMA, dançarina de carimbó, policial militar, parteira, DJ, terror da bandidagem, esculacha falsianes, dobra machões, salva crianças, linda, gostosa, um mulherão... JeizÃO, a MELHOR MOCINHA QUE VOCÊ RESPEITA! Há tempos que não víamos no horário das nove uma heroína que, de fato, desse gosto de torcer como foi a personagem da Paolla Oliveira em A Força do Querer.


Persona não muito grata pelos defensores do politicamente correto, Danilo Gentilli deu uma banana para todos eles e se sagrou como o MELHOR APRESENTADOR DE TV do ano. Polêmicas a parte, Danilo é muito competente no que faz. Dono de um humor ágil e sarcástico, seu The Noite se mantém com enorme audiência e, principalmente, qualidade até hoje. Viva o Palmito e a liberdade de expressão!


Quando até Daniela Albuquerque e as filhas do Silvio Santos são menos votadas que você quando se trata de PIOR APRESENTADORA DE TV, é porque você é ruim mesmo! Mas, por incrível que pareça, Sophia Abrahão foi efetivada como apresentadora titular do Vídeo Show. Em todo este tempo apresentando-o, ela nunca disse a que veio. Completamente perdida, Sophia soa pouco natural lendo o texto do teleprompter e, quase sempre, se perde quando tenta fugir do roteiro. Falta carisma, falta jogo de cintura, falta informação.


Se você assistia A Força do Querer com culpa na consciência por ser apaixonado pelo bandidão Sabiá, mas sabendo que isso era errado, seja bem-vindo ao bonde! Jonathan Azevedo imprimiu tanta verdade no papel que fez a gente amar odiar o todo poderoso do morro. Pega a visão: foi o MALVADO FAVORITO do ano!


As pautas do Encontro são um verdadeiro tédio e muitas vezes apelativas, mas com seu carisma, competência e completamente a vontade no palco, Fátima Bernardes até que, raramente, me faz querer assistir ao seu programa. Ganhou como MELHOR APRESENTADORA DE TV do ano.


O que Silvio Santos viu no Dudu Camargo que o faz dar tanto espaço para ele em sua emissora e protegê-lo?! Taí uma dúvida que paira na minha cabeça, na sua cabeça que o elegeu o PIOR APRESENTADOR DE TV do ano e na de milhões de telespectadores. Ele até é talentoso, tem carisma, sabe improvisar, domina o palco, o vídeo, mas se deixou deslumbrar com a mídia e aceita qualquer situação, ainda que vexatória, para conseguir se manter em alta, se expondo completamente ao ridículo sem o menor pudor.


Ela dividiu opiniões. Uns acusaram a autora de glamourizar o crime e desejavam que ela se desse mal. Outros, até torciam para que ela tivesse um final feliz ao lado de Caio (Rodrigo Lombardi), mas desde que pagasse por seus crimes (o que aconteceu). E teve até gente que quis que Bibi continuasse no mundo do crime, "divando" como a Baronesa do Pó (houve um caso real de uma garota que saiu de casa dizendo que queria se tornar uma Bibi Perigosa). "Fale bem ou fale mal, mas fale de mim". Eleita por vocês com folga como a PERSONAGEM DO ANO, a Bibi (livremente inspirada na história da Fabiana Escobar) foi, de fato, a personagem mais comentada do ano e continua na boca do povo mesmo após o fim de A Força do Querer.


O aniversário vazio de Dedé tinha tudo para ter sido um acontecimento irrelevante em A Força do Querer, mas, graças a sensibilidade extrema da autora e da dedicação dos atores envolvidos (João Bravo, Juliana Paes, Elizangela, Emílio Dantas e Drico Alves), a situação rendeu além do que se imaginava e se sagrou como a CENA DO ANO. No aniversário do filho de Bibi, o garoto chamou seus amigos para sua festa, mas todas as crianças não foram porque seus pais não deixaram que elas fossem até a casa dele, pois sabiam que seu pai, Rubinho, era um traficante que estava preso. Arrasada, Bibi resolveu contar ao filho a verdade da forma mais dura, o que o levou as lágrimas (e nós que assistimos também). Somente Yuri, com pena do vizinho, apareceu no local fantasiado como Goku, para a alegria de Dedé. Confira a cena clicando AQUI.


E ENTÃO, O QUE ACHARAM DOS RESULTADOS? SEUS
FAVORITOS VENCERAM? ROLOU DECEPÇÃO? DESABAFEM!



P.S.: Um feliz ano novo para todos vocês que votaram e me acompanham, me curtem e me leem e que em 2018 estejamos todos juntos novamente, firme e fortes!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Senhora do Destino: um fenômeno superestimado e não tão legal assim



Boa noite, pessoal! Faz tempo que não faço um texto daqueles criticando alguma trama, não é mesmo? Pois agora vou detonar a superestimada Senhora do Destino, cuja atual reprise no Vale A Pena Ver De Novo me fez perceber quantos erros de direção que a trama possui (fora a história mal construída, uma "barriga" infernal e personagens chatérrimos e, em sua maioria, descartáveis). Vamos por parte:

- Núcleo SHAO LIN e LEIDI DAIANE (A PARIDEIRA)

Percebe-se pelos nomes dos personagens a infantilidade do que está por vir. Daiane se engravida precocemente de Shao Lin e essa é a história do núcleo deles. A menina vive na periferia e o rapaz comanda uma academia precária se fazendo de "machão" e agindo como um retardado. Daiane é extremamente irritante, rebelde, sempre desobedece a mãe e por essas e outras acaba engravidando de Shao Lin. A história poderia render se tivesse uma abordagem mais séria e menos infantil, mas a trama é totalmente desconexa com a história central, os atores são ruins e sem expressão alguma e a direção não ajuda em nada. O texto tenta ser moderno para a época, mas na realidade parece que o autor saiu com um caderninho na rua anotando frases de adolescentes da época para utilizar. Para piorar, a história nunca anda, sempre estagnada nas atitudes ridículas da Daiane, cuja única função na trama foi ficar grávida toda hora e ficar zangada quando a mãe não queria cuidar do seu filho pra ela ir rebolar a raba no baile funk. Nem vou comentar o drama da Rita, mãe da parideira, com o marido agressor Cigano e o namoro com o taxista lá pra evitar a minha fadiga e a sua que tá lendo também...

- Núcleo PLÍNIO e ANGÉLICA

Plínio é o filho mais desnecessário de Maria do Carmo. Ele é pegador e só sossega quando conhece Angélica, que, no começo da trama, era supostamente a filha perdida da anta nordestina. Depois essa historinha se desfaz e Plínio se casa com Angélica, descobrindo que ele tem um filho com uma das mulheres que ele já se relacionou. Esse núcleo é outro desinteressante e que não muda em nada a história central. De tão irresponsável o personagem de Dado Dolabella se tornou insuportável, a personalidade do personagem é excessivamente cansativa e a atuação fraquíssima de Dado não ajuda em nada. Angélica é outra chata e songamonga. Carol Castro visivelmente perdidinha no papel e em uma atuação inexpressiva. E preguiça em falar de Yara, a personagem que Dado engravidou.

- Núcleo LEANDRO e NALVA

Leandro é outro filho de Maria do Carmo, ele é casado com Nalva, porém, a mulher dele é apaixonada por Viriato, o irmão de Leandro. Esse plotzinho é extremamente cansativo e arrastado. Nalva sonha em ter Viriato em seus braços, mas o rapaz nunca cedeu. Nalva é desmascarada e Maria do Carmo a manda pra fora do país. Esse núcleo é ridículo. Nalva é extremamente sonsa e chatinha, Leandro é totalmente retardado e idiota e, mesmo após ser revelado que ela ama o irmão dele, o rapaz continua balançado pela mulher. Leonardo Vieira e Tânia Kalil interpretaram os respectivos personagens. Leonardo em uma atuação duvidosa que mais parecia que o personagem fazia birra o tempo todo. Já Tânia na mesma atuação de sempre, com a mesma expressão morta o tempo todo. A historinha do casal cansa e irrita quem assiste e, claro, não tem nada que agregue a trama central.

- Núcleo de SEBASTIÃO (Nelson Xavier)

Eita núcleo chato! Tio Aguinaldo resolveu nos apresentar uma família parada no tempo. Sebastião é irmão de Maria do Carmo e tem três filhos: Eleonora, Regininha e Venâncio, todos chatos e que vivem em uma ladainha infinita. Eleonora (Mylla Christie) é lésbica e apagadinha. Regininha (Maria Maya) é a filha do diretor da trama e parece mesmo que o personagem foi criado por cota. Venâncio (André Gonçalves) é um retardado e já estava treinando pra virar índio em Alma Gêmea. A mulher de Sebastião é a Janice (Mara Manzan), que faz o papel de grilo falante. Sebastião era motorista de uma mulher rica, com quem teve um caso. No meio da parada todam ele descobre que a falecida lhe deixou uma pintura que vale um dinheirão e, em vez da trama engrenar, fica num lopin infinito dele chorando de saudades por causa da falecida com o carro que ela lhe deixou. Sebastião é um chato, machista e insuportável.

Gente, é cada núcleo chato, socorro!!!

E continua...

- Núcleo LEONARDO e GISELA

Eles são ricos e são pais de Eduarda, que se apaixona por Viriato. E a função dos pais dela é acabar com esse relacionamento porque o Viriato é "pobre" (meio ridículo porque a Do Carmo é rica, tem X empregados e uma casa boazuda e fartuda). O Leonardo é interpretado pelo Wolf Maia, o diretor da trama, e ficou claro que ele estava mais preocupado em atuar do que dirigir a trama, uma direção porca e brega. Os personagens desse núcleo são ruins e a Débora Falabella foi quem interpretou a Eduarda, mancha na carreira dessas, bicho.

- Núcleo de GIOVANE IMPROTA

Esse núcleo não tem história alguma, tem vários personagens e todos são caricatos e sem importância. O Giovane, em si, só tem carisma mesmo (grande José Wilker!), porque a função dele é encher o saco da Maria do Carmo (apesar de terem química).

- Núcleo de REGINALDO e VIVIANE

Ele é um prefeito corrupto, filho de Maria do Carmo, e tem dois filhos com uma personagem sem função que morreu lá no começo da segunda fase da trama (fato esse sem importância e que só serviu pra ele ser desmascarado no final). Letícia Spiler é a Viviane e é irritante.

Aí vocês vão falar: "ai, os núcleos paralelos são chatos, mas a trama central era boa". SE ENGANOU!!!! Vou explicar:

- A trama central é a da Maria do Carmo que tem a filha roubada pela Nazaré e vive procurando a filha. A premissa é ótima, mas na prática... Naza passa metade da novela enganando todo mundo e se fazendo de santa, enquanto isso a Do Carmo procurando a filha, que é a Isabel (aliás, melhor coisa que a vilã fez na novela foi trocar o nome de batismo da menina, a coitada se chamava Lindalva). A trama é horrorosamente arrastada e quando a Cláudia, irmã da Lindalva por parte de pai, descobre tudo, fica uma enrolação sem motivos para revelar toda a verdade para a menina. Quando é revelado, ela passa semanas rejeitando a mãe verdadeira, até que acontece uma grande reviravolta. Aguinaldo Silva é parado em um supermercado por uma senhora e ela solta o verbo: "ESSA LINDALVA TÁ INSUPORTÁVEL". Aí o Agui entende e faz com que a Lindalva procure a mãe e faça as pazes com ela. Essas coisas se desenrolam por longos mais de cem capítulos, ai você fala "COMO ASSIIIIMM??". EU EXPLICO DE NOVO! Os longos mais de cem capítulos da novela são recheados pelos núcleos secundários e pouca coisa anda até que Cláudia descubra as falcatruas da Naza. Naza é sucesso na internet, mas é bem apagada na novela, toda centrada na anta nordestina!


CONCLUSÃO: No final, somente a Nazaré (Renata Sorrah fabulosa) é realmente marcante. Fomos todos enganados por uma falsa lembrança e por cenas soltas que faziam a novela parecer boa.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Prêmio Eu Critico Tu Criticas 2017


Chegou a hora de escolher os grandes destaques em 2017 na TV aberta brasileira. A votação será encerrada no dia 30 desse mês e o resultado será divulgado aqui no blog dia 31, último dia do ano. Que vença os melhores... E os piores também! Só clicar na imagem abaixo.


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Enfadonha, 'O Outro Lado do Paraíso' carece de equilíbrio e sutileza


Depois de uma novela maravilhosa que vira fenômeno, como foi o caso de A Força do Querer, o desafio para que a novela sucessora consiga entrar no coração do público fica ainda maior. E é justamente nesse desafio aí que O Outro Lado do Paraíso anda falhando miseravelmente. Abaixo, listo os três principais motivos que me fizeram rejeitar a trama (e creio que represente grande parte do público também).

Excesso de clichês: As duas histórias centrais da trama das nove giram em torno de duas "muletas" já tão exploradas no horário nobre nos últimos anos. A história de Clara é a típica história da heroína vingativa, que aparece quase na frequência de "novela sim, novela não" e parece ter sido feita na base do "copiar e colar" de Chocolate com Pimenta, também escrita por Walcyr Carrasco. E a de Elizabeth, além de ter semelhanças fortíssimas com Madame X, também já foi vista inúmeras vezes: ela forjou a própria morte e mudou de identidade. Se juntar estas duas histórias centrais, já remetemos à A Lei do Amor, com a mal ajambrada saga de Isabela/Marina (Alice Wegmann). Tudo bem que, como diria Chacrinha, na TV nada se cria, tudo se copia, e novela nada mais é do que um novo jeito de contar uma mesma história; mas a sensação de "hum, já vi isso em algum lugar" é tão forte que chega a incomodar.

Primeira fase longa demais: Desde o início, sabíamos que Sophia (Marieta Severo) armaria para internar Clara (Bianca Bin) num hospício para poder explorar a mina de esmeraldas de seu avô. E que Clara, anos depois, conseguiria fugir e retornaria poderosíssima para se vingar da vilã e de todos que lhe fizeram mal. Mas este plot foi sendo adiado em razão de cenas e situações que foram se repetindo exaustivamente. Era Clara apanhando de Gael (Sérgio Guizé) capítulo sim, capítulo também (e a gente tendo que aturar esse embuste); era Elizabeth (Glória Pires) fugindo de Natanael (Juca de Oliveira); era Nádia (Eliane Giardini) e Sophia disparando barbaridades preconceituosas a cada aparição para, respectivamente, Raquel (Erika Januza) e a filha anã; era Samuel (Eriberto Leão) tentando fugir de sua homossexualidade... Enfim, várias histórias que ficaram andando em círculos e só enrolando. Bem que a direção podia ter cortado as gorduras do texto e adiantado logo a história principal. Esta primeira fase de O Outro Lado do Paraíso deveria ter sido mais curta. Uma ou duas semanas seria suficiente.

Falta de sutileza: Walcyr Carrasco sempre pecou na construção de seus textos, com diálogos fracos e excessivamente didáticos. Nas suas novelas das seis (de época e com pegada cômica), não chegava a incomodar tanto assim, mas o mesmo não acontece quando falamos de uma trama contemporânea e com os dois pés fincados no drama, como é o caso de O Outro Lado do Paraíso. Aqui, o autor não economiza nas frases feitas, no didatismo fora de hora ("Eu não entendo de leis, mas isso é homicídio culposo, não é?", disparou Elizabeth ao matar, acidentalmente, seu amante Renan/Marcello Novaes) e nas ofensas gratuitas feitas puramente para chocar e deixar claro os perfis dos personagens. Sem sutileza, o autor mostra que seus malvados adoram xingar todo mundo. É o caso de Nádia, que diz em alto e bom som: "Não quero meu filho namorando uma preta! Deus me livre de ter netos 'torradinhos'". É por aí, pra pior, o nível dos comentários da maioria dos personagens. O que incomoda é que, na vida real, o preconceito não é tão escancarado. Os diálogos de Walcyr passam longe da hipocrisia que costuma rodear esses assuntos. É tudo direto, na lata, sem rodeios. O mesmo acontece com o drama de Estela (Juliana Caldas). Sophia fala para quem quiser ouvir que tem horror à menina, a chama de "monstrengo", "aberração". Outra situação bizarra envolvendo essa questão foi o comentário de Lorena (Sandra Corveloni) ao encontrar a família da amiga. Dirigindo-se a Sophia, perguntou sobre Estela: "Essa é a sua filha de baixa estatura?". Não há sutileza ou meias palavras no texto da trama e é justamente isso que incomoda. O problema não está no clima sombrio, nos temas polêmicos, no excesso de vilões ou na falta de um núcleo cômico, mas sim no texto, que não dá um "descanso" em momento algum. As histórias de Bibi (Juliana Paes), Silvana (Lilia Cabral) e Ivana (Carol Duarte), por exemplo, em A Força do Querer foram tão espinhosas quanto e, mesmo assim, Glória Perez deu uma cara solar e agradável para a novela antecessora do horário e desenvolveu sua trama com a sutileza necessária que permitiu que o telespectador se envolvesse sem se sentir cansado ou angustiado.

Walcyr tem a sorte de contar com grandes nomes o cercando, que imprimem credibilidade à obra. A direção de Mauro Mendonça Filho é impecável, dando um acabamento maduro a uma novela que, apesar da trama forte, carrega muitas características infantis. Além disso, o autor conta com um elenco estelar, que, até aqui, vem driblando como pode as deficiências do texto. Apesar dos pesares, O Outro Lado do Paraíso demonstra potencial para deslanchar. Afinal, Carrasco é um exímio contador de histórias e sabe bem mexer com o público e, principalmente, oferecer à audiência o que ela quer. Resta aguardar.

sábado, 21 de outubro de 2017

Melhor novela de Glória Perez, A Força do Querer recuperou o prazer de acompanhar com afinco uma boa novela das nove



Faz anos que pedimos uma novela que unisse todas as tribos como foi Avenida Brasil. E parece que, contrariando algumas expectativas, esse momento finalmente chegou. Imensamente criticada em Salve Jorge (não sem razão, pois foi sua pior novela), a autora surpreendeu e resgatou o prazer de acompanhar uma boa novela das nove com afinco. O resultado: um imenso sucesso em todos os sentidos - audiência, público, crítica e repercussão.

Abandonando a antiga fórmula adotada em O Clone e repetida em suas novelas posteriores, Glória Perez mostrou que aprendeu com boa parte de seus erros e apresentou um enredo repleto de histórias fortes, personagens densos e condução ágil em grande parte do tempo.

O ponto de partida de A Força do Querer desta vez trouxe não uma, mas três riquíssimas protagonistas: Ritinha (Isis Valverde), Jeiza (Paolla Oliveira) e Bibi (Juliana Paes). Como é tradição na carreira de Glória, foram elas que ditaram o tom das histórias principais, através de suas vivências, trajetórias, desatinos, sonhos e experiências. Os perfis das três mulheres se complementavam. Ritinha, a sedutora sereia paraense, era uma garota inconsequente e egoísta, capaz de mentir e manipular, mas que não tinha noção do que era certo ou errado e por isso não via maldade em suas ações. Jeiza, a policial e lutadora, foi a representação da mulher dos tempos atuais, que mostra que pode fazer o que quiser e não deixa de ser feminina e sensual mesmo estando em ambientes considerados masculinos. Bibi, inspirada na história de Fabiana Escobar, foi o perfil mais atraente e controverso, ao se envolver com o malandro Rubinho (Emílio Dantas) e embarcar no mundo do crime, para desespero da mãe - um relacionamento que mais tarde se mostraria bastante abusivo.

Em paralelo às protagonistas, se desenvolveram os dramas da família Garcia. Joyce (Maria Fernanda Cândido), casada com Eugênio (Dan Stulbach), acreditava ter uma família perfeita, mas seu castelo de ilusões desmoronou aos poucos ao descobrir que o filho Ruy traiu a noiva Cibele (Bruna Linzmeyer) com a sereia Ritinha e a filha Ivana (Carol Duarte) não se identificava com seu gênero, enquanto o marido, desanimado com o casamento, se deixou seduzir pela interesseira Irene (Débora Falabella). O merchandising social, também recorrente nas obras de Glória Perez, se fez presente através da abordagem de temas como o vício em jogos de azar, através de Silvana (Lilia Cabral); identidade de gênero, protagonizada por Ivana e por Nonato (Silvero Pereira), motorista que levava uma vida dupla, se travestindo como Elis Miranda; e o combate ao crime, através de Jeiza.

Nesta novela, Glória aprendeu com grande parte dos erros cometidos nas novelas anteriores. A autora desta vez trabalhou com um grupo mais enxuto e as histórias foram bem melhor entrelaçadas, permitindo uma maior integração entre os núcleos e personagens. Os dramas das protagonistas foram abordados através de um rodízio, onde uma tem destaque por um certo período, passando para a outra e assim por diante.

A direção da equipe de Rogério Gomes foi outro ponto positivo. A chegada do novo diretor foi um upgrade e tanto, o que permitiu que o afiado texto de Glória se agigantasse na tela. Além disso, várias grandes cenas foram de tirar o fôlego, especialmente as operações policiais e os bailes funks ocorridos no Morro do Beco. E a escolha do elenco foi um grande acerto em sua maioria, com alguns nomes vivendo os melhores papeis de suas carreiras e apresentando promissoras revelações.

Isis Valverde, Paolla Oliveira e Juliana Paes, três grandes estrelas, honraram a força do trio protagonista. Isis esteve fantástica na pele da sereia Ritinha, mostrando todas as facetas do papel com competência e deu um ar misterioso e sensual que coube como luva para a garota paraense. Paolla, por sua vez, ganhou sua protagonista mais completa. Jeiza foi uma personagem cativante e irresistível: policial competente, lutadora cheia de energia e mulher decidida, linda e sexy. E Juliana Paes, maior destaque entre as três, esteve em completo estado de graça, retratando genialmente a impulsiva Bibi, que foi capaz de entrar para o mundo do crime e colaborar com bandidos da pior espécie, em nome do desejo de ser idolatrada - nas palavras dela, "amar grande e ser amada grande". Bibi irritou em muitos momentos por sua extrema cegueira em relação ao Rubinho e por não ouvir sua mãe (e Juliana foi maravilhosa em todas estas fortes sequências. Assim como Ritinha, despertou paixões e ódios.

Dan Stulbach e Maria Fernanda Cândido, atores que andavam sumidos das novelas, voltaram ao formato e se destacaram na pele do casal em crise - aliás, ela foi um dos maiores destaques da novela, mostrando sua competência ao interpretar a dondoca Joyce. Elizângela, intérprete de Aurora, mãe de Bibi, viu sua personagem crescer merecidamente com o destaque da trama de Bibi e emocionou com o desespero da mãe, tornando-se uma porta-voz do público. Zezé Polessa divertiu na pele da interesseira Edinalva, mãe de Ritinha; Emílio Dantas fez uma impecável composição do bandido Rubinho; Tonico Pereira e Luci Pereira formaram uma ótima dobradinha como Abel e Nazaré, pai e tia de Zeca; Lilia Cabral foi fantástica na pele de Silvana; Marco Pigossi e Humberto Martins mostraram versatilidade (dando ótimas nuances que distanciaram seus atuais perfis de outros personagens da carreira); Karla Karenina e Cláudia Mello fizeram de Dita e Zu ótimas confidentes; e Juliana Paiva, mesmo com um papel de orelha, finalmente se libertou dos traços de Fatinha, sua personagem em Malhação, e mostrou que é uma atriz promissora.

A novela ainda trouxe ótimas revelações, a começar por Carol Duarte. A estreante, responsável por Ivana, a garota transgênero que se transforma em homem (Ivan), mostrou uma impressionante maturidade para um primeiro trabalho e protagonizou sequências belíssimas. Silvero Pereira, intérprete do chofer Nonato, que se transforma em Elis Miranda, também esteve perfeito e formou uma excelente parceria com Carol. Dandara Mariana, como Marilda (amiga de Ritinha), fez uma divertida dupla com Isis Valverde. João Bravo, como Dedé, filho de Bibi e Rubinho, foi a grande revelação mirim do ano e emocionou em todas as cenas. Lorenzo Souza, o Ruyzinho, apesar de sua muito pouca idade, encantou pela graciosidade, fazendo todo o elenco (e o público) se apaixonar pelo filho de Ritinha.

Pouco mais tarde, foi a vez de Jonathan Azevedo cair nas graças do público. O intérprete do bandido Sabiá, com seu linguajar do morro, tornou o personagem um dos mais carismáticos da trama, apesar dos crimes nas costas (tanto que a autora desistiu de matar Sabiá e o deixou até o fim). E a novela ainda contou com o retorno de Carla Diaz, que estava atuando na Record, na pele da periguete Carine, a "protegida" de Rubinho, reeditando a parceria com Juliana Paes, agora como rivais.

Porém, mesmo numa boa novela, nem tudo funciona a contento. Também é preciso abordar onde a trama não foi feliz. O erro mais grave foi a escalação de Fiuk para o viver o Ruy. A falta de traquejo do rapaz e sua inexpressividade fizeram com que o personagem (um tipo imaturo e intragável em essência) se tornasse ainda mais insuportável, comprometendo seriamente o conjunto. Isto ficou ainda mais evidente nas cenas que exigiam mais dele, destoando muito dos demais.

Outro erro foi a vingança de Cibele. A ex-noiva de Ruy embarcou em um projeto de se vingar do rapaz que não teve resultado prático nenhum e só mostrou a falta de amor próprio da garota. Tanto que ela perdeu a função ao longo da novela e a personagem de Bruna Linzmeyer não tinha mais razão de existir. Aliás, Bruna não foi a única que ficou avulsa. Outros nomes não tiveram muito destaque, mesmo com um elenco mais enxuto e melhor aproveitado. Foram os casos de Edson Celulari (Dantas, um sócio de Eurico que era apaixonado por Silvana), Gustavo Machado (Cirilo, amigo de Caio), Michele Martins (Shirley, namorada de Dantas), Mariana Xavier (Biga, secretária de Eurico) e Lua Blanco (Anita, amiga de Cibele). A participação de Fafá de Belém como Almerinda, mãe de Zeca, também não disse a que veio.

A vilania de Irene, que prometia atingir todos os núcleos, se restringiu apenas a infernizar a vida de Joyce e Eugênio (inclusive com o surrado clichê da falsa gravidez). A psicopata, cujo nome verdadeiro era Solange Lima, não chegou a apresentar grandes maldades na novela. Ainda assim, Débora Falabella mostrou seu talento e versatilidade e a sequência da morte de Irene, com toques de filmes de terror, impactou.

Ainda se deve enfatizar a má condução do enredo de Silvana, que andou em círculos durante muito tempo e apresentou duas falsas viradas. Eurico chegou a descobrir o vício da mulher e ela foi para uma clínica psiquiátrica, mas logo ela conseguiu fugir e tudo voltou à estaca zero. A repetição cansou, bem como a eterna cumplicidade de Dita e o fato de Eurico não desconfiar de nada.

A novela também chegou a despertar críticas de setores mais conservadores, especialmente em função da história de Bibi - muitos enxergaram apologia e glamourização do crime no enredo. Neste caso, porém, a própria condução do enredo tratou de quebrar este argumento, através da presença de Aurora (a mãe desesperada pela vida criminosa da filha) e Jeiza, a policial competente, e Caio, o advogado incorruptível.

Um ponto que também desagradou foi a resolução dos principais dramas da novela apenas nos últimos capítulos (em vez de fazê-lo gradualmente ao longo do último mês). Com muitos desfechos a se resolverem, havia a chance de o final ficar corrido e as cenas não terem o impacto que mereciam. E, de fato, foi o que se viu em parte do último capítulo. Muitas soluções ficaram corridas, como o momento em que Eurico descobriu que Nonato se traveste como Elis Miranda (o empresário aceitou a situação de forma muito rápida) e o sequestro de Simone, em que Silvana finalmente admite ser viciada em jogos de azar. Também não ficou crível a repentina amizade entre Ruy e Zeca (que passaram a criar Ruyzinho juntos), após a tempestade que os dois enfrentaram novamente (como no primeiro capítulo). Alguns desfechos foram exibidos apenas no bloco final, narrados por Garcia (Othon Bastos). A novela merecia, no mínimo, mais uma semana para tudo ter sido desenvolvido com mais calma e satisfatoriamente.

De qualquer forma, com mais acertos que erros, Glória Perez conseguiu o que parecia improvável nos últimos anos: resgatar a mobilização em torno de uma novela das nove e fazê-la cair na boca do povo. Como resultado, se tornou o maior sucesso do horário desde Avenida Brasil, chegando na incrível (e dificílima de ser alcançada atualmente) casa dos 50 pontos no Ibope em seu último capítulo. Por tudo que apresentou, A Força do Querer não é apenas a melhor novela das nove dos últimos anos. É também a melhor novela de Glória Perez, superando até mesmo a aclamada O Clone. A autora mostrou uma clara reinvenção em seu estilo, criou grandes dramas e personagens ricos, escalou um time de primeira, com inúmeros talentos e poucas exceções, e apresentou uma novela forte, intensa e deliciosa de acompanhar. A Força do Querer já deixou saudades e fatalmente deverá ganhar diversos (e merecidos) prêmios no final do ano.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Novo Mundo: ótima junção de História e entretenimento



E acabou-se o que era doce... Hoje (25) chegou ao fim Novo Mundo. A trama das seis de Thereza Falcão e Alessandro Marson foi uma agradável surpresa que, ao misturar folhetim com figuras históricas, fazendo uma aventura de época inserida no início do Brasil Império, conseguiu manter o interesse do público e entregar uma trama redonda, divertida e sem barrigas.

A trama foi uma sucessão de acertos. A saga de Anna (Isabelle Drummond) seguiu a cartilha do folhetim básico, trazendo uma mocinha que tinha a sua força. Como era uma trama de época, a heroína, claro, era à frente do seu tempo, fugindo da chatice das protagonistas convencionais. Teve sua cota de dramalhão, sequestros e de cárcere, mas nada que prejudicasse o andamento da trama. Ao seu lado, outro herói idealizado, mas bem eficiente. Joaquim (Chay Suede) era quase um super-herói onipresente, mas funcionava, graças ao bom texto e ao carisma impresso pelo ator ao personagem.

Mas foi o casal que andou ao lado dos heróis que concentrou os olhares do público que curte uma boa história de amor. Os personagens históricos Dom Pedro I (Caio Castro) e sua primeira esposa, Leopoldina (Letícia Colin), caíram nas graças da audiência, sobretudo em razão do excelente trabalho da atriz, que deu humanidade à princesa. Assim, valeu a "licença poética" da trama, que aproveita do recorte da época retratada para dar um final feliz ao casal (infelizmente, na vida real, o destino da princesa foi bem melancólico), ao mesmo tempo em que conferiu ares de vilã à amante de Pedro, Domitila (Agatha Moreira).

Além do folhetim tradicional, os autores foram felizes ao usar a temática histórica para fazer um paralelo com o Brasil atual. Com muita sagacidade, Thereza Falcão e Alessandro Marson colocaram na boca de seus personagens diálogos de duplo sentido, que encaixavam perfeitamente no contexto atual do país. O resultado foi uma novela com diversas camadas, que não saía de seu objetivo principal, o entretenimento, mas que também era capaz de provocar o público e despertar a reflexão.

Além disso, Novo Mundo tinha uma galeria de personagens simpáticos, carismáticos e muitos divertidos, que sempre protagonizavam ótimas cenas e situações. Uma delas é a atriz Elvira Matamouros, sem dúvidas o melhor trabalho de Ingrid Guimarães na TV. A personagem começou como uma vilã, que fazia de tudo por amor a Joaquim, atrapalhando o romance dele com Anna. Quando cumpriu sua missão nesta trama, caminhava para a morte, mas o público tratou de "salvá-la". A solução encontrada pelos autores, então, foi armar uma falsa morte para Elvira, fazendo sua trama andar, mas colocando-a como uma carta na manga, para ser sacada num momento oportuno. E, quando voltou, Elvira assumiu de vez sua porção cômica, em novas situações. Elvira formou uma equipe e tanto com Germana (Vivianne Pasmanter) e Licurgo (Guilherme Piva), tipos impagáveis donos de uma pavorosa estalagem. Intrometidos, sem asseio e com muita cara-de-pau, o casal roubou todas as cenas com muito humor e até alguma crítica social. Elvira, Germana e Licurgo, juntos, foram os responsáveis pelos melhores momentos da trama.

Outro destaque foi o interessante triângulo amoroso formado por Wolfgang (Jonas Bloch), Diara (Sheron Menezzes) e Ferdinando (Ricardo Pereira). Os três personagens tão simpáticos, que ficou difícil tomar partido na situação. E o núcleo ganhou um tempero e tanto com a entrada da terrível Greta, mais um trabalho brilhante de Julia Lemmertz. Outro acerto foi a presença dos piratas que, embora pontual, teve trajetória sempre marcante. Fred Sem Alma (Leopoldo Pacheco) foi um vilão e tanto. Tal como Sebastião (numa interpretação terrivelmente fantástica de Roberto Cordovani, ator premiado na Europa) e, claro, o diabo-mor Thomas (Gabriel Braga Nunes).

Tantos acertos fizeram de Novo Mundo um novelão da melhor qualidade. Agora é aguardar mais um clichezão daqueles que será Tempo de Amar, mas torcer para que nela sejam bem utilizados também.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Os Dias Eram Assim: de "super", só se foi super ruim



Os Dias Eram Assim foi a primeira novela das onze a receber a esquisita nomenclatura de "supersérie". Contudo, encerrada sua exibição nesta segunda (18), pode-se afirmar que nela não teve nada de "super", nem de "série". Foi, na verdade, uma autêntica novela, com todos os elementos do gênero. O que não seria uma crítica por si só, caso fosse um enredo bem conduzido. Não foi o que aconteceu. O texto raso, arrastado, tendencioso e maniqueísta cansou o público, apesar de sua boa audiência (por causa do sucesso de A Força do Querer, é bom deixar claro, que beneficia as atrações seguintes).

Basicamente, Os Dias Eram Assim se apresentou como uma história de amor convencional, cujos mocinhos Alice (Sophie Charlotte) e Renato (Renato Góes) viviam um amor proibido, tendo como um dos obstáculos os desdobramentos dos "anos de chumbo" brasileiros.O pano de fundo funcionava, a ambientação dos anos 1970 era extremamente bem-feita e a trilha sonora, embora não fugisse do lugar-comum, ajudava o telespectador a mergulhar no período histórico ainda recente. O tempo passou e a abertura política no Brasil ganhou força, desde a Lei da Anistia (1979) até as Diretas Já (1984). Neste momento, os mocinhos, finalmente, se reencontram. Parecia que a história finalmente ganharia um novo impulso. Ledo engano.

Alguns capítulos depois, tudo voltou à pasmaceira de sempre. A abordagem do período militar se esvaziou completamente, estando presente apenas na militância de Gustavo, o que irritou bastante. Os personagens perderam suas essências e ficaram cansativos (e isso também inclui os protagonistas, outrora cativante)s. Os núcleos paralelos (como a história envolvendo Toni e Monique; e, principalmente, os personagens que usavam as artes como protesto político, no qual se enquadravam Maria, Leon e Vera) se revelaram todos soltos, mal desenvolvidos e quase sem espaço. A morte de Arnaldo ficou esquecida por muito tempo e só foi relembrada (sem emoção) na reta final.

Para piorar, a loucura de Vitor com a rejeição de Alice chegou a níveis absurdos e surreais, resultando em cenas gratuitas, como a sequência em que o delegado Amaral abusa de Alice. Foi agonizante e desnecessário ver tamanho terror em uma cena sem a menor razão de existir, feita apenas para chocar.



Outro ponto que deixou claras as limitações do enredo da novela foi a personalidade excessivamente maniqueísta dos personagens: os opositores eram sempre os jovens românticos, enquanto os apoiadores eram os malvadões mais velhos. As autoras não conseguiram (ou fizeram isso de forma proposital) traduzir a complexidade do período que escolheram retratar. Nem todos os militares eram brucutus sanguinários que sentiam tesão em torturar alguém, assim como nem todos os "subversivos" eram anjinhos caídos do céu perseguidos inocentemente. Com um tema tão complexo quanto o que a trama retratava, aqui não cabia maniqueísmo: não estamos falando de uma luta do bem contra o mal, entre vilões e mocinhos, mas sim de revolucionários que praticavam terrorismo para implantar um regime comunista no Brasil, enquanto eram reprimidos com torturas e crimes obscuros pelo governo militar. Isto ficou evidente especialmente na personalidade de Gustavo, o tipo mais irritante da história. O rapaz prejudicou a família inteira em nome de sua militância, mas era colocado pelas autoras como um herói da resistência traumatizado pela tortura. Ficou pouco crível. E o que dizer daquelas verdadeiras aulas que a professora Natália dava para seus alunos (e para o público) para "explicar"o período histórico? Sem a menor sutileza e totalmente enfadonhas.

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Ainda assim, apesar dos pesares, houve acertos, como a abordagem da AIDS através de Nanda (Julia Dalavia), irmã mais nova de Alice. Seu desempenho nos desdobramentos da revelação da AIDS de Nanda emocionou o público e foi impossível não se sentir tocado pelo desespero da garota. A entrega da atriz Julia Davila, que emagreceu bastante para o papel, se refletiu em uma impressionante maturidade cênica e a fez sair de cena ainda mais forte do que entrou, pronta para maiores desafios. Também chamou atenção a primorosa trilha sonora, repleta de clássicos dos anos 60, 70 e 80. Ainda merece destaque a inserção de imagens de arquivo dos anos 70 e 80 (embora estas, muitas vezes servissem como muletas para disfarçar a ausência de história).

Inicialmente planejada para o horário das 18h, Os Dias Eram Assim foi promovida para a faixa de maior liberdade artística da Globo após a suspensão do projeto de Jogo da Memória, da talentosa Lícia Manzo - alegou-se na época que a proposta de Lícia poderia não ter história suficiente. No entanto, a trajetória de Os Dias Eram Assim fez esta motivação cair por terra, uma vez que não teve estofo para segurar 88 capítulos (um número excessivo para uma trama das 23h).

Em resumo, a "supersérie" não passou de uma novela fraquíssima, decepcionou em muitos aspectos e se arrastou por muito tempo, deixando a sensação de que não acabava nunca. Personagens maniqueístas, enredo raso e tendencioso, clichês mal-usados e ritmo excessivamente arrastado foram as principais marcas desta que pode ser considerada facilmente a pior novela já exibida na atual faixa das onze. Um roteiro que não honrou o horário em que foi exibido e será rapidamente esquecido. E pensar que cancelaram "Jogo da Memória", da talentosa Lícia Manzo (com a alegação de que a proposta dela poderia não ter história suficiente), para exibirem essa porcaria, viu...

sábado, 24 de junho de 2017

Desgraçômetro Power Couple Brasil: os casais que mais amei e odiei na segunda temporada do reality



E chegou ao fim, nesta quinta (22), a segunta temporada do Power Couple Brasil (que não foi tão boa quanto a primeira, mas divertiu). Segue o balanço sobre todos os casais participantes do reality.

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Nayara e Cairo: a vitória de Nayara é raríssima entre todas as edições de realities exibidas desde 2001 no Brasil. Em pouquíssimas oportunidades, uma mulher negra conquista a vitória pelo voto popular. Ok, ninguém apostaria em Nayara e Cairo até a metade do programa. Mas o casal conseguiu ir se achando e encaixando seu espaço, de forma discreta e coerente. Foi a vitória do bom senso em meio a tantos realities pesados que acompanhamos ultimamente. Não teve a insanidade de guerras de torcidas. Não teve baixarias. Não teve jogo sujo. Nayara e Cairo foram coerentes, educados e simples do início ao fim. Eles tinham cumplicidade como casal, sem precisar apelar pra esteriótipos manjados que vemos a cada reality. Cairo foi por todo confinamento um cara pacato sem ser banana. Nem quando confrontado por Diego Cristo, Cairo levantou o tom de voz ou puxou alguma briga. Ele apresentou sua posição e ponto, não deu brechas para um bate boca. Calmo e racional, Cairo matinha uma boa relação com todos os casais, sem cair no clichê de ser o amigão de toda casa. Mereceram a vitória diante dos outros casais finalistas.

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MC Marcelly e Frank: um dos casais protagonistas da edição. Marcelly demonstrou toda a sua doçura no reality. A menina é linda, leve, engraçada e parecia realmente estar sempre se divertindo nas provas e nas edições. Porém, expôs fragilidade demasiada com o seu marido. Frank personificou a figura de vilão-mor na competição. Extremamente machista, grosseiro e deselegante. Ficou muitos tons acima. Impunha as suas verdades para a companheira de forma radical. Chegava a humilhar. Quase uma tortura psicológica. Manchou a imagem de forma indelével. Se não fosse pelo marido brucutu, minha torcida seria da Marcelly.

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Mauricio e Suyane: oh, pai! O casal mais querido desta temporada... Até a metade! De fato, passaram o ar de casal entrosado. Eram os meus francos favoritos. Mas o tempo foi passando e o casal de ex-mutantes foram mostrando um lado sonso e ensaboados que me desagradou. Um pouco do que li sobre o casal na vida real, parece que eles andam numa situação financeira ruim. O que justifica a aflição do casal na hora da DR. Índia Tainá chorava desesperada e Mauricio parecia bem abatido. Não era só por competitividade de jogo. Eles pareciam precisar muito do prêmio. Porém, se revelaram muito insossos no vídeo.

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Fabio Villa Verde e Regiane: o ator confirmou a sua boa imagem que sempre o marcou no decorrer de sua carreira. Porém, Regiane decepcionou. Completamente neurótica na gana de vencer, ela demonstrou irritação absurda com o marido, sendo completamente grosseira. Além disso, dedurou Marcelly para Frank na história do doce na van meio que "sem querer querendo". Arrumou uma confusão completamente desnecessária. Manchou ainda mais sua imagem perante os telespectadores. Fábio tem um jeitão banana zen, mas gostei do temperamento dele, além de ter mostrado ser uma boa surpresa nas provas, vencendo a maioria, e apresentando um jeito descontraído e com bom humor nos seus depoimentos nos VTs. Tal como Marcelly, se disputasse sozinho, sem a esposa pé no saco, teria minha torcida para vencer.


Rafael Ilha e Aline: sem dúvidas nenhuma, Rafael foi o maior destaque desta edição. Para o bem ou para o mal. O problema é que ele confundiu Power Couple Brasil com A Fazenda. Não plantou flores, como pretendeu passar em sua defesa. Na realidade, colheu foi é furacão. Foi humilhado por Diego e Lorena na grande final. Os dois ex-fazendeiros falaram as suas verdades na cara do rapaz. Diego ficou desapontado e indignado com a postura de Rafael. Por isso mesmo, no "barraco" exibido ao vivo, a plateia berrou o nome de Diego ao invés de Ilha. Além disso, o ex-polegar (talvez, por estar envergonhado) abandonou o programa na grande final e foi embora. Triste. Rafael adotou um tom acima do ideal. Evidentemente, é uma pessoa que enfrentou sérios obstáculos na vida e isso contribui para o seu comportamento. Imaginem se Ilha e Mara Maravilha tivessem, de fato, encarado juntos a sétima edição de A Fazenda? Sai de baixo...

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Ana Paula e Sylvinho: casal que mais me causou vergonha alheia na edição. Ana Paula apresentou um comportamento grosseiro e nada amigável com o seu companheiro. Nesse ponto, seu inimigo no jogo, Rafael, tinha razão: Ana era mesmo uma "jararaca". Bem falsiane, dissimulou, praticamente, o reality inteiro com a maioria dos casais. Além disso, Sylvinho resolveu bancar o “esperto” ao tentar infringir as regras do jogo. Ficou feio. Isso, agora, marcará a sua imagem. Sylvinho não merecia isso, após décadas de trabalho.

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Diego Cristo e Lorena Bueri: o público dos realities da Record já acompanhava o casal desde os tempos de A Fazenda. Tinham tal vantagem. Inicialmente, Diego e Lorena foram naturais. Não exploraram polêmica. Entenderam que o Power Couple Brasil tinha outro perfil em comparação ao confinamento rural. Apesar disso, Rafael Ilha resolveu cutucá-los com vara curta. A partir daí a instabilidade emocional, que já tinha aparecido em A Fazenda, voltou à tona. Tentaram adotar a mesma estratégia dos vencedores Laura e Jorge e se deram mal. Diego, principalmente, perdeu-se com a fragilidade emocional. Ouvindo histórias que não existiam. E isso respingou no desempenho das provas. Uma pena, pois até que curtia os dois.

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Marcelo Ié Ié e Julia: o humorista saiu do reality após problemas de saúde. Passou frieza ao tirar a amiga (ou ex-colega de trabalho) Narizinho do jogo. Julia forçava uma situação bem "melosa" de amor. Apesar disso, não saíram com imagem arranhada. Até poderiam ter vencido a competição.

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Andressa e Nasser: Alcançaram um bom desempenho na atração. Passaram naturalidade, entrosamento e não forçaram situações. Surgiram como um casal de verdade. Superaram as expectativas.

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Thaide e Ana P: Ana P demonstrou ser uma mulher de personalidade forte. Acertou ao desconstruir o discurso de Regiane. Porém, errou ao não transmitir compreensão com Thaíde, sempre tão rude com ele.

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Carol Narizinho e Mateus: não deixaram impressão, já que foram os primeiros eliminados.



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