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domingo, 7 de janeiro de 2018

Os maiores destaques positivos da TV aberta brasileira em 2017



Pensaram que não ia ter retrospectiva? Nananinanaão! Demorou, mas saiu! A primeira parte da retrospectiva 2017 do Eu Critico Tu Criticas lista os maiores destaques positivos da programação do ano que já se foi. A lista é elaborada baseada unicamente na opinião deste que vos escreve e, portanto, é sujeita a injustiças e esquecimentos. Acompanhem e depois deixem sua opinião nos comentários!

14º lugar: Power Couple Brasil

Tão boa quanto a primeira, a segunda temporada do Power Couple ofereceu bom entretenimento e diversão para aqueles que procuram apenas passar o tempo em frente a TV. Os casais desta edição foram escolhidos de um modo bem certeiro, com aqueles tradicionais perfis, que iam desde o casal bonitinho e fofo, o casal polêmico (Rafael Ilha sempre), o casal representando uma vibe mais alternativa e os famosos ex-famosos. A edição do programa também foi esperta, ágil e mostrou um pouco de tudo: intriga (mas sem forçar ao extremo), romance (que aqui fica restrito aos casais mesmos), diversão e muitas conversas, além de, claro, as provas físicas e de relacionamento. Roberto Justus continua sendo um nome que não combina tanto com o programa, mas, ainda assim, não prejudica muito o resultado final. O Power Couple Brasil se consolidou como um dos bons e divertidos realitys da TV dos últimos anos.

13º lugar: Popstar

Bem-sucedida missão de substituir o malfadado SuperStar. Alardeado como um "formato original", mais pareceu uma mistura de The Voice, SuperStar e Dança dos Famosos, com artistas conhecidos da Globo tendo a chance de mostrar à audiência que sabem cantar (alguns apenas tentaram). De qualquer forma, foi um programa divertido de se acompanhar. Popstar acertou ao mostrar os famosos fora de sua zona de conforto, mobilizando torcidas de modo que o público passou a torcer pelo seu ídolo. O elenco foi bem escolhido pela direção do programa, que apostou num time de forte apelo, carisma e muito talento. Fernanda Lima como apresentadora esteve ótima, muito mais solta e descontraída que nos tempos de SuperStar. Sua segunda temporada, já confirmada para meados desse ano, será muito bem-vinda.

12º lugar: Pesadelo na Cozinha

A Band foi feliz ao entregar a versão nacional do Kitchen Nightmares ao carismático Erick Jacquin, do (já cansativo) MasterChef. Em novo reality show, o francês aprontava poucas e boas ao orquestrar verdadeiras operações de guerra na tentativa de salvar restaurantes à beira da falência. Duro em suas análises dos pratos (foi comum vê-lo dizendo na cara dos participantes que sua criação era "muito ruim" ou "horrível"), mas terno em momentos estratégicos (tornando-o, assim, uma espécie de ogro simpático), a presença de Jacquin fez toda a diferença e tornou o programa um entretenimento da melhor qualidade.

11º lugar: Tamanho Família

Repetindo a boa impressão causada em 2016, sua segunda temporada serviu como um respiro na programação dominial dominada por sensacionalismo e apelação. A maior qualidade do semanal de Marcio Garcia (que é um poço de carisma no palco) é justamente essa: conseguir promover gincanas divertidas com famosos (ou seja, entreter) e, ao mesmo tempo, com os mesmos convidados causar emoção neles, nos familiares, plateia, no apresentador e em quem acompanha de casa, contagiando todo mundo. Mas não o tipo de emoção provocada pelos concorrentes de Garcia, às custas de desgraça alheia: as lágrimas vêm depois de lindas apresentações de pessoas queridas dos famosos. O único ponto negativo vai para a Globo: o Tamanho Família merecia temporadas maiores.

10º lugar: Carinha de Anjo

Desde que voltou a investir no filão de novelas infantis, o SBT só colheu bons resultados. E, a cada nova produção, percebe-se uma evolução, tanto técnica quanto criativa. Por isso mesmo, não é nenhum exagero afirmar que Carinha de Anjo é a melhor novela dentre todas já exibidas desde que a faixa foi criada. A saga de Dulce Maria (Lorena Queiroz) se mostra sempre encantadora e irresistível. As peripécias da menina realmente divertem e todos os personagens que orbitam em torno dela têm história para contar. O amor envolvendo seu pai, Gustavo (Carlo Porto), e a ex-freira Cecília (Bia Arantes), é do mais básico folhetim e, por isso, atrai tanto as crianças quanto os pais delas. Carinha de Anjo, assim, é um produto mais familiar, que agrada a todas as idades, além de ser cheia de tipos coadjuvantes carismáticos (como a Irmã Fabiana da eterna Rouge Karin Hills e a Tia Perucas da Priscila Sol). Sem nenhum sinal de cansaço e ainda cheia de fôlego, a versão nacional, mesmo com as gravações já encerradas, se mostra capaz de ir ainda mais longe.

09º lugar: Talk shows das madrugadas

Em meio a tantos talk shows engraçadinhos que surgiram nos últimos anos, apenas dois seguiram na briga diária pela audiência das madrugadas: o The Noite, do SBT, e o Programa do Porchat, da Record. Com um humor afiado e muitas vezes maroto, ambos os programas fecham o dia do telespectador com chave de ouro, entretendo com maestria. Danilo é massacrado por muitos por seu humor e suas opiniões, mas atualmente estamos vivendo em uma era em que todo mundo se leva a sério. Esse é o segredo dele: não se levar a sério e mostrar realmente o que ele acha. Não vive para agradar ninguém. Sem dúvida nenhuma, Danilo é o melhor antídoto contra a caretice que estamos vivendo. Embora seu The Noite tenha mais tempo de estrada e seja líder de audiência, Porchat não fica por baixo. Como entrevistador, não tem qualquer ambição de fazer entrevistas aprofundadas, mas consegue arrancar boas respostas de seus convidados ao usar o humor para desarmá-los. Nessa guerra entre os dois pela audiência, quem ganha somos nós em qualidade.

08º lugar: Bake Off Brasil

Sua terceira temporada demorou um pouco para estrear em 2017, porém, a espera não foi à toa, pois o programa realmente mostrou a que veio e se tornou o melhor reality culinários da TV atualmente na opinião desse que vos escreve. Quando foi anunciado que Carol Fiorentino iria substituir Ticiana Villas Boas após as polêmicas envolvendo o marido de Tici, muitos, inclusive eu, ficaram receosos quanto à isso, mas ela se mostrou um grande acerto, conseguindo comandar super bem o programa. Destaque também para os jurados Fabrizio Fasano Jr e Beca Milano: a química dos dois ficou perfeita. Vale destacar aqui também a qualidade do programa, a fotografia, a edição, o cenário, tudo absolutamente lindo, de encantar os olhos. Isso prova que quando o SBT quer e investe, faz sim bons programas.

07º lugar: Dois Irmãos

Uma verdadeira obra de arte na TV. Luiz Fernando Carvalho manteve intacta a sua assinatura, mas se mostrou mais acessível e menos lúdica e exótica que as suas produções anteriores, aumentando o pé na realidade. O tom barroco permaneceu, mas dialogou perfeitamente com a época e a trama em si. Deixando a plástica sempre eficiente da equipe do diretor de lado, Dois Irmãos também teve o mérito do texto afiado. A trama, apesar do ritmo lento, foi intensa, inquietante. A saga dos gêmeos Omar e Yaqub foi um forte drama familiar e humano cheio de camadas, impossível de se manter indiferente. Também não deu para ficar alheio com tantos bons atores em cena e tão entregues ao enredo. Aliás, também faz parte da assinatura do diretor o intenso trabalho de preparação de atores, arrancando de todos o seu melhor. Matheus Abreu, Antonio Fagundes, Eliane Giardini, Juliana Paes, Irandhir Santos, Antonio Calloni, Cauã Reymond... Todos plenos, viscerais e donos de grandes momentos.

06º lugar: Malhação - Viva A Diferença

Ela não reinventou a roda, longe disso. Os clichês do folhetim estão lá. Mas a sensibilidade e ousadia feita por Cao Hamburguer e toda a equipe é inédito se tratando de Malhação e deu um novo fôlego para a novelinha teen. Com as limitações que o horário tem, mas com criatividade, pela primeira vez o jovem se vê de verdade numa temporada de Malhação, que sempre retratou o universo jovem de maneira caricata, negando dilemas reais e experimentações que, de fato, todos nós vivemos quando somos adolescentes. A trama dinâmica e o texto muito bom de Cao reforçam isso. Além disso, poucas vezes um elenco jovem foi tão bem escalado. As cinco protagonistas dão um show particular diariamente no fim de tarde da Globo. Não dá pra falar que uma em si se destaca mais. Todas vão muito bem. O elenco coadjuvante também vai bem. A safra de novos talentos com potencial e carisma está bem grande. Definitivamente, Viva a Diferença é a melhor temporada da Malhação em muitos anos.

05º lugar: Novo Mundo

Revelando mais dois novos autores de novelas, Thereza Falcão e Alessandro Marso, com um texto maduro, inteligente e cheio de boas sacadas, fizeram de Novo Mundo uma grata surpresa. Dirigida com competência por Vinícius Coimbra, primou pelo capricho estético do primeiro ao último capítulo, mesclando contextos históricos com o folhetim tradicional, havendo espaço ainda para momentos de pura fantasia, remetendo a clássicos como Piratas do Caribe. Os autores conseguiram juntar perfis históricos que realmente existiram (como Dom Pedro/Caio Castro, sua primeira esposa Leopoldina/Letícia Colin e sua amante Domitila/Agatha Moreira) a outros meramente ficcionais com maestria, presenteando o telespectador com personagens bem construídos e, acima de tudo, carismáticos e com conflitos convidativos, sem poupar história. Isso porque a novela não teve barriga (período de enrolação, onde nada de relevante acontece), expondo a criatividade dos autores na elaboração de ótimas viradas ao longo do enredo (com alguns leves deslizes). Eles ainda foram felizes ao usar a temática histórica para fazer um paralelo com o Brasil atual.

04º lugar: Rock Story

Outra grata surpresa de uma estreante em novelas, Maria Helena Nascimento. Apostando menos na comédia infantil que vinha se tornando uma constante no horário (o que deu um respiro interessante à faixa) e mais dramática que suas antecessoras, a história mostrou que há um público para isso às sete da noite. Rock Story se destacou pelo enredo muito bem construído, no qual a autora criou diversas situações que funcionaram como uma espécie de "curinga", uma carta na manga que ela tinha para utilizar no momento certo. Assim, a novela não caiu no marasmo não economizando trama e foi propondo novos acontecimentos ao longo de toda a sua trajetória. Por isso mesmo, chegou ao final já sem um conflito grande, pois todos eles foram sendo resolvidos aos poucos, nas semanas derradeiras. Não é um demérito: é um sinal de que a trama funcionou. Tanto que não perdeu fôlego e nem audiência. Outra grande qualidade da história foi o desenvolvimento de personagens complexos, que foram muito além das caricaturas convencionais do "mocinho" e "vilão". Ninguém ali, dos protagonistas aos coadjuvantes, foi 100% bom ou 100% ruim, o que tornou as relações entre eles cheias de camadas e muito mais interessantes de se acompanhar.

03º lugar: Dancing Brasil

2017 não foi um ano bom para a Record. A emissora fez escolhas equivocadas, promoveu mudanças que não surtiram efeito e, ainda, passou meses fora do ar na TV paga, sendo o canal mais prejudicado no imbróglio envolvendo a joint venture Simba. Um de seus poucos destaques foi o talent show Dancing Brasil, sobretudo, pela qualidade de sua produção. A atração, semelhante à Dança dos Famosos da Globo, driblou as inevitáveis comparações ao oferecer grandes espetáculos de dança, numa estrutura que chamava a atenção pelo investimento e capricho. Cenários suntuosos, takes de câmera ousados, bom ritmo e jurados técnicos que (ao contrário dos do quadro do Faustão) realmente faziam críticas ácidas e certeiras aos "famosos" imprimiram um entretenimento da melhor qualidade nas noites de segunda-feira do canal. A grande audiência esperada, contudo, não veio. Mas, ao menos, serviu para apagar a má impressão do extinto Xuxa Meneghel. Mesmo com um excesso de texto que reduzia sua naturalidade, Xuxa esteve muito bem à frente do formato e colecionou elogios, ao contrário da repercussão de sua atração anterior.

02º lugar: Sob Pressão

2017 não foi lá um ano muito bom na produção de séries e minisséries da Globo. A única que ainda chamou atenção tanto de crítica, público e audiência foi Sob Pressão. Merecidamente, é claro. Derivada do filme de Andrucha Waddington, a série mostrou, com competência e alta voltagem dramática, o cotidiano de profissionais da saúde num centro hospitalar onde falta todo tipo de recurso. Apostando num segmento amplamente explorado pela TV estadunidense, o drama hospitalar, Sob Pressão o fez em consonância com a realidade nacional. Assim, não estava apenas bem servida de dramas humanos dos mais envolventes, como também serviu de plataforma para uma importante denúncia acerca do descaso dispensado à saúde do Brasil como um todo. A direção (Andrucha Waddington e Mini Kerti) impressionou. Toda a angústia da impotência dos médicos diante da precariedade de recursos para trabalhar foi expressa com sutileza e sensibilidade. A ação muitas vezes se desenrolou acertadamente lenta. Cenas longas serviram para agravar a sensação de que era preciso pressa para salvar vidas. Foi muito bom. O elenco também merece as melhores palavras, com um desfile de participações luxuosas a cada episódio. A segunda temporada será muito bem-vinda!

01º lugar: A Força do Querer

A redenção de Glória Perez após o samba do crioulo chamado Salve Jorge. Muitos foram os trunfos de A Força do Querer, que devolveu ao público o prazer de acompanhar a fio uma trama das nove. O folhetim foi feliz na abordagem sensível de vários assuntos espinhosos, na construção humana da relação dos personagens, no elenco muito bem escalado e na direção criativa de Rogério Gomes e Pedro Vasconcelos, que conseguiu fugir do lugar-comum, ao mesmo tempo em que mantiveram as características do gênero. A agilidade deu o tom destes 173 capítulos, em que a autora mostrou todo o seu poder de fogo e conhecimento acerca dos temas trabalhados. Todos aqueles diálogos eram extremamente próximos da realidade e do dia a dia dos telespectadores. O principal produto da Globo veio de forma clara para discutir sem rodeios todos os aspectos do mundo contemporâneo. Por tantos acertos, nada mais justo que A Força do Querer tenha se tornado um fenômeno de público, crítica, audiência e repercussão desde Avenida Brasil. A trama trouxe qualidades que mexeram com o público e mostrou que a novela, enquanto entretenimento e agente social, ainda tem uma força bastante duradoura.



sábado, 24 de junho de 2017

Desgraçômetro Power Couple Brasil: os casais que mais amei e odiei na segunda temporada do reality



E chegou ao fim, nesta quinta (22), a segunta temporada do Power Couple Brasil (que não foi tão boa quanto a primeira, mas divertiu). Segue o balanço sobre todos os casais participantes do reality.

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Nayara e Cairo: a vitória de Nayara é raríssima entre todas as edições de realities exibidas desde 2001 no Brasil. Em pouquíssimas oportunidades, uma mulher negra conquista a vitória pelo voto popular. Ok, ninguém apostaria em Nayara e Cairo até a metade do programa. Mas o casal conseguiu ir se achando e encaixando seu espaço, de forma discreta e coerente. Foi a vitória do bom senso em meio a tantos realities pesados que acompanhamos ultimamente. Não teve a insanidade de guerras de torcidas. Não teve baixarias. Não teve jogo sujo. Nayara e Cairo foram coerentes, educados e simples do início ao fim. Eles tinham cumplicidade como casal, sem precisar apelar pra esteriótipos manjados que vemos a cada reality. Cairo foi por todo confinamento um cara pacato sem ser banana. Nem quando confrontado por Diego Cristo, Cairo levantou o tom de voz ou puxou alguma briga. Ele apresentou sua posição e ponto, não deu brechas para um bate boca. Calmo e racional, Cairo matinha uma boa relação com todos os casais, sem cair no clichê de ser o amigão de toda casa. Mereceram a vitória diante dos outros casais finalistas.

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MC Marcelly e Frank: um dos casais protagonistas da edição. Marcelly demonstrou toda a sua doçura no reality. A menina é linda, leve, engraçada e parecia realmente estar sempre se divertindo nas provas e nas edições. Porém, expôs fragilidade demasiada com o seu marido. Frank personificou a figura de vilão-mor na competição. Extremamente machista, grosseiro e deselegante. Ficou muitos tons acima. Impunha as suas verdades para a companheira de forma radical. Chegava a humilhar. Quase uma tortura psicológica. Manchou a imagem de forma indelével. Se não fosse pelo marido brucutu, minha torcida seria da Marcelly.

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Mauricio e Suyane: oh, pai! O casal mais querido desta temporada... Até a metade! De fato, passaram o ar de casal entrosado. Eram os meus francos favoritos. Mas o tempo foi passando e o casal de ex-mutantes foram mostrando um lado sonso e ensaboados que me desagradou. Um pouco do que li sobre o casal na vida real, parece que eles andam numa situação financeira ruim. O que justifica a aflição do casal na hora da DR. Índia Tainá chorava desesperada e Mauricio parecia bem abatido. Não era só por competitividade de jogo. Eles pareciam precisar muito do prêmio. Porém, se revelaram muito insossos no vídeo.

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Fabio Villa Verde e Regiane: o ator confirmou a sua boa imagem que sempre o marcou no decorrer de sua carreira. Porém, Regiane decepcionou. Completamente neurótica na gana de vencer, ela demonstrou irritação absurda com o marido, sendo completamente grosseira. Além disso, dedurou Marcelly para Frank na história do doce na van meio que "sem querer querendo". Arrumou uma confusão completamente desnecessária. Manchou ainda mais sua imagem perante os telespectadores. Fábio tem um jeitão banana zen, mas gostei do temperamento dele, além de ter mostrado ser uma boa surpresa nas provas, vencendo a maioria, e apresentando um jeito descontraído e com bom humor nos seus depoimentos nos VTs. Tal como Marcelly, se disputasse sozinho, sem a esposa pé no saco, teria minha torcida para vencer.


Rafael Ilha e Aline: sem dúvidas nenhuma, Rafael foi o maior destaque desta edição. Para o bem ou para o mal. O problema é que ele confundiu Power Couple Brasil com A Fazenda. Não plantou flores, como pretendeu passar em sua defesa. Na realidade, colheu foi é furacão. Foi humilhado por Diego e Lorena na grande final. Os dois ex-fazendeiros falaram as suas verdades na cara do rapaz. Diego ficou desapontado e indignado com a postura de Rafael. Por isso mesmo, no "barraco" exibido ao vivo, a plateia berrou o nome de Diego ao invés de Ilha. Além disso, o ex-polegar (talvez, por estar envergonhado) abandonou o programa na grande final e foi embora. Triste. Rafael adotou um tom acima do ideal. Evidentemente, é uma pessoa que enfrentou sérios obstáculos na vida e isso contribui para o seu comportamento. Imaginem se Ilha e Mara Maravilha tivessem, de fato, encarado juntos a sétima edição de A Fazenda? Sai de baixo...

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Ana Paula e Sylvinho: casal que mais me causou vergonha alheia na edição. Ana Paula apresentou um comportamento grosseiro e nada amigável com o seu companheiro. Nesse ponto, seu inimigo no jogo, Rafael, tinha razão: Ana era mesmo uma "jararaca". Bem falsiane, dissimulou, praticamente, o reality inteiro com a maioria dos casais. Além disso, Sylvinho resolveu bancar o “esperto” ao tentar infringir as regras do jogo. Ficou feio. Isso, agora, marcará a sua imagem. Sylvinho não merecia isso, após décadas de trabalho.

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Diego Cristo e Lorena Bueri: o público dos realities da Record já acompanhava o casal desde os tempos de A Fazenda. Tinham tal vantagem. Inicialmente, Diego e Lorena foram naturais. Não exploraram polêmica. Entenderam que o Power Couple Brasil tinha outro perfil em comparação ao confinamento rural. Apesar disso, Rafael Ilha resolveu cutucá-los com vara curta. A partir daí a instabilidade emocional, que já tinha aparecido em A Fazenda, voltou à tona. Tentaram adotar a mesma estratégia dos vencedores Laura e Jorge e se deram mal. Diego, principalmente, perdeu-se com a fragilidade emocional. Ouvindo histórias que não existiam. E isso respingou no desempenho das provas. Uma pena, pois até que curtia os dois.

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Marcelo Ié Ié e Julia: o humorista saiu do reality após problemas de saúde. Passou frieza ao tirar a amiga (ou ex-colega de trabalho) Narizinho do jogo. Julia forçava uma situação bem "melosa" de amor. Apesar disso, não saíram com imagem arranhada. Até poderiam ter vencido a competição.

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Andressa e Nasser: Alcançaram um bom desempenho na atração. Passaram naturalidade, entrosamento e não forçaram situações. Surgiram como um casal de verdade. Superaram as expectativas.

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Thaide e Ana P: Ana P demonstrou ser uma mulher de personalidade forte. Acertou ao desconstruir o discurso de Regiane. Porém, errou ao não transmitir compreensão com Thaíde, sempre tão rude com ele.

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Carol Narizinho e Mateus: não deixaram impressão, já que foram os primeiros eliminados.



sábado, 22 de abril de 2017

Power Couple Brasil - Primeiras Impressões



E começamos a segunda temporada do Power Couple Brasil, um reality que tem tudo que gosto no formato: subcelebridades, barracos, votação, provas involuntariamente divertidas e coisas trash. Dessa vez, o número de casais aumentou (são 11) e o programa é exibido duas vezes na semana (terça e quinta).

Eu ainda gosto de Masterchef, é um reality mais sério. Mas o problema é que a Band resolveu transformar o programa na sua Malhação, ficando no ar infinitamente sem parar. Isso cansa e acaba virando mais do mesmo. Se o Masterchef não se reinventar ou parar de ter 902 edições por ano, ele só tende a perder mais e mais público. Fico no aguardo para a Band usar o card de subcelebridades para alavancar o programa.

Já o Power Couple não faz cerimônia em enfiar o pé na jaca, com adultos sem medo do ridículo. É o único reality que nos presenteia com um casal de ex-BBB e um casal de ex-Fazenda competindo no mesmo universo. Isso é tipo fazer um filme com os Vingadores e a Liga da Justiça duelando entre si. Assustadoramente, eu conhecia o(a) famoso(a) de quase todos os casais. E o elenco desse ano é super diversificado. Temos um casal que já passou com certo destaque pela Fazenda (Diego Cristo e Lorena Bueri), uma ex-Panicat (Carol Narizinho) preenchendo a vaga regulamentar de qualquer produção desse gênero, um rapper (Thaíde), uma ex-Globeleza (Nayara Justino), um roqueiro decadente dos anos 80 (Sylvinho Blau-Blau), casal de ex-BBBs (Andressa e Nasser), funkeira (MC Marcelly), imitador de Sérgio Mallandro e ex-Panico (Marcelo Ieié), um ator decadente (Fábio Villaverde), um casal de atores que você nem sabia que existia que se conheceu durante as gravações de Os Mutantes (Mauricio Ribeiro e Suyane Moreira) e o Rafael Ilha que dispensa comentários no que diz respeito a barracos e confinamentos.

A seguir, minhas primeiras impressões sobre a primeira semana da nova temporada do reality.

Diego e Lorena Is The New Casal Kamikaze?




O casal Kamikaze encantou o país ano passado, quando se entregou de corpo e alma para a competição do Power Couple Brasil e apostaram num jogo bem suicida. Não obstante, foram os protagonistas da edição e Laura Keller e seu marido Jorge sagraram-se campeões graças a performances maiúsculas e uma popularidade que entristeceu Simony e Gretchen. Lorena Bueri e Diego Cristo não ficaram quase famosos durante a ótima passagem pela Fazenda 7 graças ao equilíbrio ou à civilidade. Lorena ficou conhecida como Lorena Boca de Boeiro por só falar barbaridades dos outros participantes e Diego ficou conhecido pelas discussões acaloradas que sempre protagonizava usando cueca de R$ 3,99. Ou seja: garantia de bom entretenimento. Vejo neles um potencial enorme de serem o novo casal Kamikaze da edição, pelo menos, nesse estilo de jogo agressivo e bastante força nas provas.. Quem o casal fará chorar dessa vez?

Regiane Is The New Esposa do Túlio Maravilha?




A primeira reação quando você lê o nome Fábio Villa Verde provavelmente é "quem diabos é Fábio Villa Verde???". Mas depois vê o rosto e vem um estalo no cérebro. Aquele cidadão não é de todo estranho, apesar de não chegar a ser familiar. Eu sempre achei ele um dos atores com mais cara de banana do universo. E o Power Couple veio para nos comprovar que isso é mesmo verdade. Sua esposa Regiane já pulou na frente a candidata de mala da edição. Essa loira dos infernos conseguiu dar 902 broncas no marido e encher o saco do resto da casa em apenas um único dia de programa. Nem a esposa do Túlio Maravilha na primeira temporada era tão mandona assim... Já peguei ranço com todas as minhas forças!

Por que diabos Narizinho usa sutiã por cima da blusa?!




Para quem não conhece, Carol Narizinho foi a Panicat mais inútil que já passou pelo Pânico. A gente gosta mesmo é de Panicat raiz, Panicat verdade. A gente gosta é de Nicole Bahls acusando Juju Salimeni de ter feito macumba pra sua bunda cair. O resto? Nunca vi, nem comi... Ficou apenas uma temporada no programa e foi dispensada por falta de carisma. Power Couple veio para nos mostrar que ela continua a mesma. Tão inútil que já foi eliminada na primeira semana e eu nem sei o que escrever sobre ela em um parágrafo inteiro a não ser pelo estranho hábito dela em sempre usar o sutiã por cima da blusa.

Mais uma Ana Paula para ganhar nossos corações?




Com uma relação extremamente bem resolvida, onde a esposa se mostra estratégica e mais enérgica, Silvinho Blau Blau e Ana Paula já parecem incomodar alguns participantes do sexo masculino. Ana Paula carrega o estereótipo da mulher guerreira e bem resolvida, que é doce mas não foge de um embate quando necessário, e suas discussões com o marido fizeram criar logo no segundo dia de convivência a impressão de uma pessoa mandona e voluntariosa, deixando para o marido o título de "pau mandado" reforçado pela edição. Ou essa impressão sobre o casal se desfará ou ficará ainda mais forte, o que certamente gerará conflitos. Pelo temperamento explosivo e imperativo da esposa, ela tem tudo para ser a possível barraqueira da edição. Até porque Ana Paula é sinônimo de barraco e entretenimento. Olha elaaa!

Vai demorar muito para o Rafael Ilha ter um surto e pirar total?




Quem em sua sã consciência e completamente sóbrio olharia para o Rafael Ilha e diria "quero casar com esse homem"?! Sério, olhem para a cara da Aline, esposa dele, e reparem bem na pupila do olho dela. Dá pra ver que tá escrito HELP! Esse homem me dá medo. Gosto assim. Quero treta, quero confusão!

Que o Power Couple nos traga tudo aquilo que o BBB17 não trouxe: barraco e diversão. Amém!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O Melhor e o Pior dos Programas de TV



E depois de muito atraso, enfim, chegamos a última retrospectiva de 2016. Já falei das melhores e piores atrizes, dos melhores e piores atores, do melhor e o pior da dramaturgia e hoje, para encerrar com chave de ouro, é sobre os pontos positivos e negativos dos programas de TV no ano passado. Confira!


            O MELHOR            



14º lugar: Ding Dong — Claramente adaptado do extinto Qual é a música?, do SBT, o quadro se revelou uma grata surpresa do Domingão do Faustão, trazendo vários nomes esquecidos atualmente do mercado musical com músicas inesquecíveis. É um quadro que uniu todas as gerações: provocou nostalgia nos mais velhos e fez os mais novos descobrirem que a música vai muito além dos MCs de hoje.

13º lugar: Dança dos Famosos — Mais uma vez, a competição de dança se mostrou o melhor quadro do Domingão do Faustão. É um entretenimento despretensioso e que conquista facilmente quem assiste. Essa temporada, em especial, achei a melhor e mais bem disputada de todas, graças às performances engrandecedoras de Sophia Abrahão e Felipe Simas. O formato segue com bastante fôlego!

12º lugar: Tamanho Família — Em meio ao sensacionalismo barato dos seus concorrentes, Domingo Show e Domingo Legal, Tamanho Família provou que é possível divertir e emocionar sem exagerar na apelação. Despretensioso, conseguiu agradar toda a família (que, tradicionalmente, se reúne aos domingos no sofá durante o almoço). O apresentador, aliás, continua afiado e muito seguro com o microfone na mão. Popular e fanfarrão, no estilo de quem não tem vergonha, Marcio Garcia, realmente, fez falta na função.

11º lugar: Zorra — Em seu primeiro ano, lá em 2015, ele já havia enveredado pela política, explorando o tema da corrupção em alguns quadros. Mas foi na estreia da segunda temporada, agora em abril do ano passado, que o humorístico mostrou a intenção de ir fundo no assunto, com referências óbvias e, às vezes, explícitas aos principais personagens de Brasília. Se aproveitando do caos da política brasileira em 2016, o programa pintou e bordou, divertindo com um texto esperto e ganhando cada vez mais relevância.

10º lugar: Programa do Jô — Jô Soares fez a última temporada de seu programa com um vigor impressionante. Talvez para fechar este ciclo com chave de ouro, sua produção não economizou nos convidados e nas atrações. Sempre em ritmo de despedida, Jô recebeu grandes personalidades e fez entrevistas antológicas, com destaque para Fausto Silva, Roberto Carlos e Ziraldo, seu último convidado, que transformou o episódio final do Programa do Jô numa grande homenagem ao multiartista. O programa saiu de cena por cima, mostrando porque ainda era o melhor talk show da TV brasileira. Fará falta!


09º lugar: Conexão Repórter — A única coisa que se salva no jornalismo do SBT. Neste ano, em especial, Roberto Cabrini, sempre competente, deitou e rolou no vasto noticiário que marcou 2016. Realizou entrevistas exclusivas e envolventes com figuras como Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, Garotinho e aquela jovem que foi estuprada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro; viajou para a Colômbia para cobrir o local da tragédia aérea que envolveu dezenas de jornalistas e jogadores e dirigentes da Chapecoense; entre outras reportagens interessantíssimas, como dos narcotraficantes e prostituição infantil. Sempre com muita seriedade e dando a sua marca especial para cada reportagem.

08º lugar: Amor & Sexo — A Família Tradicional Brasileira ficou em polvorosa, pois o Amor & Sexo voltou ainda mais picante em 2016. A atração deixou para trás a busca de romper tabus relacionados aos temas indicados por seu título. O amor e o sexo foram só pretextos para outro show. A guinada, positiva, foi a marca da temporada, que abraçou de vez a causa da diversidade, sabendo discutir o preconceito com muito bom humor e irreverência. Não que o programa fosse ruim antes, pelo contrário. Mas esse era um pulo do gato necessário para evitar o esgotamento. Além disso, Fernanda Lima é uma excelente apresentadora. Conquistou com muito mérito o bom lugar que tem hoje na televisão.

07º lugar: Nova Escolinha — Mais uma temporada pra lá de bem-sucedida. Em tributo a Chico Anysio, a Nova Escolinha do Professor Raimundo provou que a TV tem história e, em meio ao saudosismo, resgatou o velho humor sem perder a tradição. Os bordões, personagens caricatos, piadas de duplo sentido e politicamente incorretas e infantilidades voltaram com tudo. As piadas parecem ser as mesmas de sempre, só que acompanhado por um frescor moderno, ou seja, inovaram e renovaram o texto sem perder a essência dos personagens originais. Além de apresentar um excelente texto, o maior acerto da Escolinha está no elenco homenageando os grandes nomes que fizeram história na famosa sala de aula. Escolhido a dedo, alguns atores e humoristas parecem ter nascido para o papel, num encaixe perfeito.

06º lugar: Programa do Porchat —  A Record optou por entrar nesta onda de talk shows na madrugada e apostou no talento do jovem Fabio Porchat, escolha mais do que acertada. O formato é o mesmo dos similares, mas tem na presença de Porchat o seu diferencial. Divertido, irreverente, rápido e carismático, ele comanda seu programa com grande presença de palco e, tirando leite de pedra às vezes, seus bate-papos sempre arrancam boas risadas. A única pessoa capaz de simular um boquete em uma esquete com Roberto Justus e fazer a Xuxa voltar a ser interessante merece todo o nosso respeito.

05º lugar: MasterChef Profissionais — Sucesso de audiência e repercussão, o programa manteve as características vitoriosas da franquia, com boas provas e as presenças sempre marcantes do trio Paola Carrosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça, além da apresentadora Ana Paula Padrão. Mas ganhou um tômpero especial com seus participantes, todos chefs profissionais, o que dava uma dimensão ainda maior a cada erro ou falha do concorrente. Mesmo que a Band ainda use e abuse (exageradamente) da franquia, o fato é que MasterChef Profissionais garantiu uma interessante sobrevida ao programa.


04º lugar: Power Couple Brasil — A grande (e melhor) estreia da Record em 2016. Ao longo de quase três meses, acompanhamos oito casais de ex-famosos e pretensos famosos convivendo em uma mesma casa enquanto disputavam várias provas e tentavam arruinar ainda mais a vida uns dos outros. Embora, à primeira vista, a gente se pergunte "quem são?" ao ver a grande maioria desse povo desconhecido, foi o melhor elenco reunido em um reality como a tempos não se via. Todos os participantes, gostando ou não, foram interessantes (destaque para o maravilhoso casal Laura e Jorge, o surto de Gretchen e a derrota da Simony). A dinâmica do jogo foi muito boa e as provas foram todas bem feitas. Empolgou e divertiu como entretenimento descompromissado. Ansioso para a próxima temporada!

03º lugar: Tá no Ar — Mantendo o alto padrão em 2016, o programa não aliviou para ninguém e riu, com coragem, de tudo que há de exagerado, sensacionalista e ridículo na TV brasileira. Da esquete sobre os maiores spoilers das séries dos últimos tempos, passando pelo encontro de todas as Helenas do Manoel Carlos, até a participação de Carlos Alberto da Nóbrega que levou A Praça É Nossa para o plim plim, não há mais amarras em Marcelo Adnet e Márcio Melhem. Aliando inteligência, humor e ousadia, o programa se diferencia de tudo que há na televisão pela capacidade de se posicionar politicamente sem deixar de divertir a audiência com esquetes que quebram a barreira do brilhantismo. Que venha a próxima temporada!

02º lugar: The Voice Kids — A versão infantil do The Voice não foi exatamente um concurso musical, como prometia, mas ofereceu um entretenimento da melhor qualidade, perfeito para quem estava diante da TV no início da tarde aos domingos. Tudo flui melhor: as crianças, talentosas e lindas, os técnicos, sensíveis e com boa empatia com os meninos e meninas (destaque para Ivete Sangalo, sempre tão espontânea, inteligente, engraçada e com ótimas tiradas), o apresentador, a edição, a montagem… Tudo no The Voice Kids apresentou uma qualidade satisfatória, emocionando e explodindo em fofura em todos os momentos.

01º lugar: Ana Paula no BBB16 — Munik foi a grande vencedora do BBB16. E quem se importa? A verdadeira protagonista e vencedora moral da edição do ano passado do reality teve nome e sobrenome: Ana Paula. Goste você dela ou não, o fato é que há muitos anos não víamos uma participante tão incrível e lacradora como Ana Paula. Ela fez história e levou o programa inteiro nas costas, tirando o BBB do tédio e deixando um legado de surtos, barracos, bom-humor, bebedeiras, bordões (Olha elaaaaaa!) e, principalmente, bom entretenimento. Falei sobre Ana em várias matérias: Ana Paula foi o maior trunfo e a maior ruína do BBB16Ana saiu da vida para entrar na históriaAna Paula: heroína vingativa ou vilã surtada?A volta daquela que foi sem nunca ter sido... Que o BBB17 nos traga outra grande protagonista.


               O PIOR                



14º lugar: Vídeo Show — O clássico programa vespertino da Globo voltou a dar dor de cabeça para os diretores da emissora. A apresentadora Monica Iozzi não refrescou tanto assim o programa em termos de audiência, mas é inegável que ela colaborou para dar uma nova cara e um novo rumo ao programa. A dupla que formava com Otaviano Costa funcionava. Mas ela saiu, o canal fez inúmeros testes para encontrar uma nova apresentadora e a escolhida, Maíra Charken, simplesmente não funcionou. Ou seja, a emissora errou ao escalar outra atriz com veia cômica para substituir Iozzi, pois ficou parecendo que Maíra imitava sua antecessora. Logo a dupla foi desfeita, o Vídeo Show virou um samba do crioulo doido num rodízio de apresentadores, até fixar Joaquim Lopes ao lado de Otaviano. Nada adiantou, Vídeo Show voltou a perder para a Record e a atração fica cada vez mais desinteressante, repetitiva e descaracterizada.

13º lugar: Daniela Mercury como jurada do Superstar — O Superstar já teve uns jurados chatos como Dinho Ouro Preto (que não falava nada com nada), Fábio Jr. (que não sabia o que estava fazendo lá) e até a Sandy, mas a Daniela ganhou disparadamente de todos esses. Primeiro, que ela sempre se complicava na hora de votar. Parecia que não entendia muito bem os botões que tinha de apertar, votava "não" quando queria o "sim"... Fora isso, a cantora queria aparecer e chamar a atenção a todo momento, o que só causou vergonha alheia em quem assistia. O programa já era chato, com ela ficou ainda pior.

12º lugar: Panico na Band — Chega a ser triste constatar que um programa que já foi a representação da renovação do humor mostra-se incapaz de se reinventar e passou mais um ano se apoiando no tripé bunda-humilhação-escatologia que parece divertir apenas os diretores do programa. Mesmo "reformulado", continua a mesma porcaria de sempre. O Pânico não tem mais graça e agora só dá constrangimento mesmo de tão tolo e grosseiro que é. E ainda perdeu terreno para o Encrenca, outro programa que também não tem muita graça, mas que está dando mais audiência que ele.

11º lugar: Programa Xuxa Meneghel — Passa ano, entra ano e ele sempre figura em matérias que versam sobre o seu fracasso ou sobre o fato da Record estar arrumando maneiras de trazê-lo de volta à vida. Xuxa confirmou na Record que é apenas uma celebridade que serve para estampar capas de revistas de celebridades e engrandecer os programas dos outros. Não traz brilho para o seu próprio programa, não envolve mais o telespectador e nem desperta interesse para acompanhá-la na semana seguinte.

10º lugar: Adnight — Quando a Globo anunciou que teria um novo talk show apresentado por Marcelo Adnet, acreditava-se que viria uma atração que seria uma resposta da emissora aos novos talk shows que surgiram nos últimos tempos, os ótimos The Noite e Programa do Porchat. No entanto, quando entrou no ar, Adnight mostrou-se sem nenhum "talk" e um "show" um tanto sem graça. Muita parafernália numa atração excessivamente roteirizada e ensaiadinha, fazendo tudo soar asséptico e sem nenhuma emoção. Um programa sem propósito e que desperdiça o talento de Adnet. Poderia não voltar mais, mas terá nova temporada em 2017. Se sua produção se convencer de que menos é mais, talvez tenha alguma solução.


09º lugar: Domingo Show — Um show de chororô na TV brasileira. Todo domingo, Geraldo Luis conta uma história "do povo que emociona o telespectador". Tragédia. Desgraça. Miséria. Pobreza. Subcelebridade afastada da mídia que enfrenta problemas financeiros. Tudo isso, em exceso, cansa.

08º lugar: Batalha dos Cozinheiros — Programa errado, no dia errado, no horário errado. O reality culinário bateu de frente com o bem-sucedido MasterChef, da Band. A emissora escalou uma atração semelhante no mesmo dia e horário do concorrente direto. Tal estratégia estapafúrdia comprometeu a Record. A nova aposta da Record também não apresentou nada de atrativo. A dublagem de Buddy Valastro foi pavorosa. A voz do dublador combinou em nada com o gringo. O chef parava de falar e a voz ainda saía da sua boca! Foi estranhíssimo acompanhar uma disputa com brasileiros e um apresentador dublado.

07º lugar: The X Factor Brasil — Tentativa da Band de entrar na seara dos reality shows musicais, a versão brasileira de The X Factor mostrou-se um grande equívoco. A repercussão negativa começou na primeira audição, marcada por muita desorganização, e a impressão seguiu por toda a trajetória da atração. Jurados fracos, apresentadora insossa, competidores sem brilho e repercussão quase zero fizeram de X Factor um programa para ser esquecido. Mas vai vir nova temporada em 2017. Vai vendo…

06º lugar: Glória Pires no Oscar — O mico do ano! Glória, definitivamente, tal como sua Beatriz na pavorosa Babilônia, não estava "disposta" a fortalecer a cobertura do Oscar 2016 na transmissão da Globo. Pouco à vontade na transmissão e totalmente monossilábica, com comentários do tipo "Curti", "Não curti""Médio", "Não sou capaz de opinar!". Disse filmes que nem concorrendo ao Oscar estavam. "Não assisti!", disparou a atriz sobre alguns concorrentes. Visivelmente, a atriz não estava bem. O telespectador ficou extremamente irritado com a displicência. Um verdadeiro desastre (involuntariamente divertido, não vou negar)! As redes sociais inundaram de críticas e tiraram sarro da performance da Glória Pires.

05º lugar: Silvia Abravanel no Bom Dia & Cia — Essa mania do Silvio Santos de colocar todas as filhas para apresentar programas no SBT já passou bem dos limites. Patrícia Abravanel virou estrela do canal à força, de tanto ser colocada nas mais diversas atrações por seu pai. Outra que foi pelo mesmo caminho é Silvia, que atualmente comanda o Bom Dia & Cia. Acontece que ela não tem o menor jeito para apresentar. É durona, apática, não é engraçada, sem aquele jeitão de "tia da criançada", carisma zero. Triste geração que não acompanhou o Yudi e a Priscila e a Maísa e é obrigada a aturar a Silvia no programa...


04º lugar: Fofocando — Criado a toque de caixa para fazer frente ao Hora da Venenosa, da Record, ainda não disse a que veio (e nem vai dizer). A atração uniu Leão Lobo e Mamma Bruschetta, que traziam notícias tiradas de sites da internet, e ainda enfiou o tosco Homem do Saco (que é o Dudu Camargo) para fazer volume por ali. Como o programa patinou, tratou de reforçá-lo com as presenças de Léo Dias, que finalmente trouxe notícias exclusivas por ali, e Mara Maravilha, que parece orientada a criar polêmicas a qualquer custo. O resultado é um programa tolo, artificial e engessado, que chega a irritar e que derrubou a boa audiência vespertina do canal. Por conta do fracasso, se tornou gravado e foi deslocado para a faixa das 8 da manhã, o que só piorou ainda mais a audiência e o coloca cada vez mais perto do fim.

03º lugar: João Kleber Show — Após extinguir o Você na TV, João Kléber bem que tentou se reinventar e deixar de lado seu estilo pitoresco de fazer TV. Porém, o apresentador não foi bem-sucedido com o João Kleber Show, quando resolveu adotar uma postura e formato diferente do que o seu público estava acostumado a ver, apostando em shows de calouros (ainda que bem mequetrefes). De olho nos ponteiros negativos do Ibope, João retornou aos moldes de outrora e pisou fundo dessa vez na baixaria, na tosquice e na apelação. Destaque para a volta dos famosos segredos "surreais e impressionantes", como o da esposa que revelou que dá sonífero para o marido para poder sair e dançar o ritmo "Ragatanga", e das pegadinhas picantes no estilo Teste de Fidelidade. Um lixo total! Alguém tem coragem de assistir?

02º lugar: Gugu abrindo o mausoléu de Dercy — Já não bastou escandalizar o país com a farsa do PCC, lá em 2003, quando ainda estava no comando do Domingo Legal, e amenizar a culpa de psicopatas assassinos como Suzane Von Richthofen e o goleiro Bruno com entrevistas que os transformavam em celebridades bonitinhas e dóceis, Gugu resolveu abrir o túmulo de uma ícone da TV brasileira, Dercy Gonçalves, para conferir se a finada teria sido enterrada com o caixão em pé. A patifaria ganhou ar de mistério, investigação e lenda urbana. Era para ser uma "homenagem", mas não passou de uma exploração barata da imagem da Dercy. Com tamanha aberração e desrespeito girando em torno dela, Gugu conseguiu, mais uma vez, quebrar a barreira do sensacionalismo, do ridículo e mau gosto na TV. Lastimável!

01º lugar: Dudu Camargo no Primeiro Impacto — Assim como o Fofocando, o Primeiro Impacto foi outra atração criada a toque de caixa por Silvio Santos. Como o jornalístico apresentado por Joyce Ribeiro e Karyn Bravo não conseguiu fazer frente aos noticiosos de Globo e Record no horário, Silvio resolveu "causar" e tratou de substituir as veteranas jornalistas por Dudu Camargo, um rapaz de 18 anos e sem a menor experiência. Sem repertório para comentar as notícias, Dudu fez do noticioso uma grande piada, chegando a dançar (quer dizer, se retorcer como uma lagartixa com câimbra) funk no programa em vários momentos. Uma das metas foi cumprida: o apresentador levou o noticiário a repercutir muito na internet e até quem não conhecia o jornal matinal do SBT passou a conhecê-lo. Pena que a repercussão foi bastante negativa e ainda não teve efeito nenhum no Ibope, que segue em baixa. Joyce e Karyn, felizmente, acabaram voltando para a bancada, mas Dudu seguiu ali, fazendo a credibilidade da atração ir ladeira abaixo. Nesta semana, o SBT anunciou o fim do Primeiro Impacto, mas Dudu Camargo seguirá "firme e forte" no horário, participando do revezamento de apresentadores do SBT Notícias. Eu dispenso!

Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse humilde redator que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...


domingo, 26 de junho de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (19 à 25/5)




  O MELHOR DA SEMANA  



Novela das nove começa a andar e ganhar mais ritmo



É notório que Velho Chico está mais ágil. Ainda tem muito mais blá blá blá do que ação, é verdade, mas as tramas já começaram a ficar mais interessantes com o envolvimento incestuoso de Miguel (Gabriel Leone) com Olívia (Giullia Buscacio). Ao que indica, os dois são irmãos. Desde então, a novela vem entrando numa crescente com ganchos, embates e diálogos mais rápidos e perturbadores, com sequências primorosas brilhantemente interpretadas pelo elenco.

O esperado encontro de Miguel (Gabriel Leone) e Santo (Domingos Montagner) fez valer a espera, mesmo tendo sido uma "apresentação" entre quase sogro e quase genro, ao invés de pai e filho, uma vez que ambos ainda desconhecem o laço sanguíneo que os une. O encontro mesclou instantes tensos com desconfiança e aparente identificação imediata. Os atores convenceram em uma cena onde a contenção das emoções era fundamental para o seu êxito.

Domingos Montagner e Gabriel Leone são Santo e Miguel em Velho Chico (Foto: Inácio Moraes/Gshow e Caiuá Franco/Globo)

A indignação e a fúria de Bento com a aproximação de Miguel com sua família foram mostrados por um sempre brilhante Irandhir Santos. Giullia Buscacio vem surpreendendo (positivamente) e, como recompensa pelo seu excelente desempenho, está tendo mais importância ainda dentro de Velho Chico. Marcelo Serrado está cada vez mais soturno e mais ambíguo como Carlos Eduardo e o ator tem dado conta do recado de forma inteligente, dando uma nova cara ao deputado que tem tudo para assumir o papel de grande vilão da trama. Já Lucy Alves fez jus ao posto de maior revelação da novela e imprimiu com segurança todo o ódio que sua personagem Luzia sente dos Saruê, principalmente de Tereza (Camila Pitanga), pois sempre soube que o garoto é filho de seu marido com ela. A atriz, aliás, nem parece que está estreando nas novelas.


As brigas entre Luzia e Tereza são, até o momento, o ponto mais alto da trama. A Luzia tem um ar de louca desfreada e em alguns momentos é tão louca que dá vontade de rir dos seus rompantes. Ela chamando a Tereza de "cutruvia" e "rapariga" não deu para aguentar, não parava de rir. O embate dos rivais, o ciúme da mulher e do marido traídos, os amores impossíveis, enfim, todos os conflitos estão sendo bem construídos e, o melhor de tudo, com mais agilidade. 

Beto de Haja Coração



João Baldasserini está hilário fazendo o publicitário Beto em Haja Coração. Nem parece o mesmo ator que fez dois personagens dramáticos nos últimos tempos. Ele nasceu para fazer rir! As cenas dele com a Mariana Ximenes estão maravilhosas. Os dois tem química e isso ainda destacou a Tancinha, que estava precisando. Beto já ganhou a minha torcida pelo coração da feirante. Até porque aquele Apolo (Malvino Salvador robótico) é um chato grosseirão, viu...

As cenas de Dionísia e Terenciano na novela das onze



As cenas do Jackson Antunes com a Maitê Proença foram todas bem tensas e pesadas em Liberdade Liberdade. As torturas sádicas que Terenciano submetia a mulher passar eram assustadoras. Ele tem uma paixão doentia pela Dionísia. Sempre a espancou e volta como se nada tivesse acontecido, querendo a "família" de volta. Mesmo ela não sendo flor que se cheire e seja tão cruel quanto o marido com os escravos, dava dó da Dionísia. Terrivelmente sensacional a cena da Dionísia enterrando o Terenciano vivo na parede. Será que ele morreu mesmo?

Nova reviravolta na novela das seis


Que Eta Mundo Bom está sempre se reinventando, isso ninguém pode negar. A novela chegou a uma fase em que não dá para perder nenhum capítulo. A trama está cada dia mais envolvente com muita ação, reviravoltas e vários ganchos. Essa última semana foi de tirar o fôlego. 


Finalmente, ganhou função na trama o núcleo (até então, adormecido) da madrasta má Ilde (Guilhermina Guinle) e o enteado cadeirante Claudinho (Xande Valois). Ela foi desmascarada e o garoto pode voltar a andar se fizer uma operação. A parceria entre Sandra (Flávia Alessandra) e o advogado Araújo (Flávio Tolezani) fez diferença nos últimos capítulos por causa da química dos atores. Anastácia (Eliane Giardini) saiu de sua zona de conforto com o golpe que Sandra, com a ajuda de Araújo, lhe deu, roubando toda a sua fortuna e lhe expulsando da mansão.

Enquanto isso, o núcleo da fazenda continua divertindo. Cunegundes (Elizabeth Savalla) humanizou-se com a chegada do netinho e vive disputando-o com a mãe, Dita (Jeniffer Nascimento). Eponina (Rosi Campos) conseguiu casar, mas ainda continua "pura" e está fazendo de tudo para conseguir fazer o "cegonho" do marido Pandolfo (Marco Nanini) "voar", o que tem rendido situações pra lá de hilárias. Assim como Pancrácio (Marco Nanini) com seus tipos fantasiados pedindo dinheiro na rua. Na semana que passou, o ator arrancou ainda mais risadas como uma inusitada bailarina e acabou sendo preso e desmascarado diante Anastácia.

Eponina e Pandolfo em "Êta mundo bom!"

As tramas estão fluindo bem. Apesar de absurda a forma como Sandra deu o golpe na tia (se Araújo precisava de dinheiro para realizar a operação do filho, porque não pediu emprestado para Anastácia ao invés de dar um golpe nela?!), Eta Mundo Bom conseguiu se reinventar e ficou ainda mais atrativa. Incrível como Walcyr Carrasco tem assunto para uma novela.


  O PIOR DA SEMANA  



As doideras envolvendo Camila




Camila (Agatha Moreira) é uma moça mimada, malvada, chata e está envolvida em um crime que levou Giovanni (Jayme Matarazzo) para a cadeia. Uma dia, ela sofre um acidente, perde a memória e se transforma completamente em outra pessoa. Não que eu esteja cobrando coerência de uma novela que se passa em 2016 e que traz um subúrbio estereotipado direto dos anos 70. Nem que essa perda de memória da Camila seja digna do mais criticado dramalhão mexicano, porque ela virou uma mocinha meiga, boazinha, engajada e ainda se apaixonou pelo Giovanni (e vice-versa). Vamos para a parte mais tosca da personagem. Fedora (Tatá Werneck) está sendo enganada por Leozinho (Gabriel Godoy), um bandido que se finge de milionário para dar o golpe do baú nela. Acontece que Camila em sua encarnação anterior chegou a ver esse sujeito sendo preso pela polícia. E isso ficou tão gravado em sua cabeça como os memes da Inês Brasil na minha que quando ela o viu novamente em sua fase desmemoriada fez a mesma cara que a Raven sempre faz quando prevê o futuro. Só que Camila viu o passado do cara e conseguiu, PASMEM!, enxergar até a ficha criminal de Leozinho. As visões da Rav... Digo, as visões da Camila! O.o Oi?! Foi isso mesmo, produção?! A Camila conseguiu relembrar e ter uma visão que o Leozinho é um bandido ao apertar a mão dele?! Márcia Fernandes, venha cá, só você pode nos ajudar... Ela é desmemoriada ou sensitiva?!

Muito intervalo e pouca prova no MasterChef



Agora com poucos participantes, o MasterChef usa e abusa dos intervalos comerciais para fazer o programa render. O que torna o programa ainda mais massante. Não era melhor colocar mais provas em vez das duas de praxe? Com menos gente, há de se ter criatividade!

Lengalenga do sumiço de Ciça



Ciça (Julia Konrad) está fora de Malhação desde o dia 24 de maio e a novelinha teen gira em torno do seu sumiço. Os personagens passam dias falando que ela não deixaria o filho com Samurai (Felipe Titto), se ela viajou mesmo para fora do país abandonando o próprio filho, se ela tá viva, se o Samurai não a matou, se ela não tá sendo mantida em cárcere privado por ele, mas nada anda. É o mesmo assunto há mais de um mês. Quem ainda aguenta essa temporada?!

Chá de sumiço do Raposo



Já faz umas três semanas em Liberdade Liberdade que eu nunca mais vi o Dalton Vigh. Na história, seu personagem viajou para o Rio de Janeiro. Só que essa viagem do Raposo não teve função alguma no roteiro. Esse sumiço do personagem está muito estranho e sem sentido. O Dalton Vigh deve ter tido algum problema de saúde, só pode. TRAGAM O RAPOSO DE VOLTA!!!

Terra se abrindo na novela bíblica da Record


Foi ao ar nessa terça-feira (21) o capítulo mais aguardado da segunda temporada de Os Dez Mandamentos: a abertura da terra. Se a demora para a cena acontecer e os (toscos) efeitos especiais já incomodaram e foram de pura vergonha alheia na primeira temporada quando o mar se abriu, ver a terra se abrindo foi ainda pior. Bom, o capítulo começou às 20h40, mas o momento mais aguardado se deu só nos momentos finais, lá por volta das 21h30. Até lá, dá-lhe paciência para suportar tanta conversa fiada e intervalos comerciais. Aquela enrolação típica da Record. Quando finalmente começou, me bateu uma saudade de Os Mutantes, viu...


Corá e seu grupo de rebeldes seguiam desafiando Moisés e desafiando o poder de Deus, que se cansa de tanto mimimi e decide mostrar pra todo mundo quem é que manda. O chão começa a tremer e os hebreus correm apavorados. Um "furacão" de fogo feito provavelmente pelo Movie Maker surge em uma tenda. Vendaval, areia voando, tornado de fogo... Mas a roupa do Corá seguia branquinha, branquinha, toda limpinha. Sabão em pó poderoso esse, viu... Até que a terra, finalmente, começa a se abrir. Figurantes começam a cair e se jogam como se aquilo fosse uma piscina. Quer dizer, caíram onde se não havia profundidade?! Onde havia, estava escuro e falso. Em alguns momentos, parecia era que o pessoal estava sendo engolido por uma areia movediça.

Como tudo que está ruim pode piorar, o que dizer daqueles closes constantes nos rostos dos atores? Só serviu para intensificar a canastrice do elenco. Justiça seja feita, Vitor Hugo (sempre brilhante como Corá desde o início) segurou muito bem a onda e não desbancou para as caras e bocas desenfreadas. Pena, porém, que não teve um final à altura. Poxa, ele era o grande vilão da trama, merecia um desfecho com mais impacto. Um desperdício matar os casais e nem sequer um olhar, um adeus, uma expressão, nada. Os exagerados enquadramentos na cara dos atores foram inúteis. Ao todo, morreram 250 pessoas. Algumas cenas das quedas foram tão repetidas e demoradas que acabaram cansando. Faltou criatividade na hora de dirigir as cenas. A sequência toda durou uns cinco minutos e foi exibida em câmera lenta e com aquele fundo instrumental ensurdecedor que acabaram tirando um pouco da emoção e do clima de tensão. Poderia ter rolado alguns diálogos ou gritos. Dariam mais realismo e emoção para a cena.

Me desculpem, mas quem achou aquilo tudo real BATA NA SUA CARA ANTES QUE EU BATA! Ficou evidente os erros de continuidade e os efeitos especiais precários, seguindo um péssimo padrão de filmagem num set limitado com atores (em sua grande maioria) tão limitados quanto. Quero nem ver como vai ser quando destruírem os muros de Jericó em A Terra Prometida...

Cobertura de Sonia Abrão sobre o Power Couple Brasil



Sonia Abrão já é famosa pela cobertura dos realities shows no A Tarde É Sua. Quem não se lembra da torcida da jornalista por Alemão e Siri no BBB7? No ano passado, ela fez uma ampla cobertura sobre a oitava edição de A Fazenda, defendendo a "injustiçada" Mara Maravilha com unhas e dentes; assim como também declarou toda a sua repulsa pela Ana Paula no BBB16. Porém, neste ano, Sonia Abrão derrapou (e feio) nas análises do Power Couple Brasil. Misturou o lado pessoal com o profissional. E isso é algo gravíssimo. Ainda mais em rede nacional.

Durante as primeiras semanas do reality de casais, Sonia afirmou categoricamente que não gostaria de fazer uma extensa cobertura da atração por ser amiga íntima de duas das participantes (Gretchen e Simony), o que seria "antiético" (palavras da própria Sonia), e enfatizou que não acompanhava com afinco o programa. Entretanto, diante da ampla repercussão negativa sofrida pelas duas, o jogo virou. A Tarde É Sua começou a dar mais espaço para o Power Couple Brasil. E Sonia transformou-se em baluarte da defesa das duas.

Nesta semana, após a vitória avassaladora de Laura e Jorge (merecidamente, leia AQUI), a apresentadora da RedeTV! demonstrou irritação exacerbada, principalmente com Conrado e Andreia Sorvetão. O cantor falou sobre a influência de Simony nas análises negativas proferidas no A Tarde É Sua sobre o casal. A roda da fofoca, então, virou espaço para debater assunto pessoal. Sonia Abrão falou que Conrado e Andreia formam o "casal falsidade" e falam mal pelas costas dela própria e até da madrinha (deu a entender que falava sobre Xuxa Meneghel).

Sorvetão não é bem quista pela direção da RedeTV!. É bom lembrar que ela foi uma das primeiras contratadas da emissora, posteriormente demitida e, desse modo, a loira falou mal do canal em entrevistas. Diante da política da empresa, estes profissionais não podem ser citados nominalmente. Daí, Sonia Abrão chama pejorativamente Andreia de "picolé" em seu discurso bufado: "Nem isso ela merece de consideração da nossa emissora", disparou com sarcasmo. Abrão falou que "a picolé deve deixar de ser mulher capacho e aprender a ser gente". Isso mesmo, leitores... E logo no início, Sonia havia elogiado uma frase dita pelo Michel Temer: "Eu não falo para baixo". A ideia era seguir esse mantra, mas não foi o que ocorreu...

Felipeh Campos, aquele ex-peão de A Fazenda 7, que teve uma das piores participações de todos os realities exibidos no Brasil, serviu de escada para a apresentadora. Rasgou elogios para Simony, teceu elogios para a perfomance de Gretchen e resolveu também detonar Sorvetão, colega de confinamento do reality da Record. Chamou-a de baixa, superficial e falsa. Vai vendo! Depois, relembrou que também chamou-a de "bagulho" na Fazenda. E o telespectador vendo Felipeh rechonchudo (para ser bonzinho) na tela criticando o corpo dos outros. Ele ainda falou que Andreia jogou baixo na Fazenda e quis montar um complô contra ele. Coitado, né gente... Ele teve um desempenho tão "positivo" e "maravilhoso" no jogo, quando humilhava a Pepe e Neném e usava de comentários ofensivos e preconceituosos para se referir a dupla, não é mesmo?

Na roda da fofoca, também estava Kaká da Band FM e que também detonava Sorvetão e apoiava Simony: "Quem nasceu para ser picolé, nunca vai ser Letícia Spiller". Constrangedor!

Sonia discordou do resultado final com mais de 80% de preferência por Laura e Jorge. "O público conhece a história da Simony. O público sempre gostou dela", defendeu. Minha querida, o telespectador avaliou o que se passou DENTRO da mansão e não o passado de cada um. E sobrou até para Roberto Justus. Abrão acredita que o apresentador é sócio do programa e, desse modo, poderia aumentar o valor do prêmio final. "O Justus é rico. Enfia a mão no bolso". E ainda aconselhou Conrado e Andreia a serem menos falsos e parar de falar mal pelas costas "antes que a Sorvetão derreta", completando: "Foi uma vitória para a Simony e não uma derrota".

Como a própria Sonia Abrão falou sobre formador de opinião na sociedade contemporânea, o telespectador não é bobo. Tenho o maior respeito pela Sonia como crítica de TV, mas desta vez ela se queimou, sem a menor necessidade, com o público. É evidente a relação pessoal da apresentadora com Simony. Não ocorreu a imparcialidade jornalística. Simony e Gretchen ampliaram o índice de rejeição. É notório isso. Ela deveria abster-se de emitir qualquer comentário sobre o desenvolvimento do reality devido a essa proximidade. Ficou feio.


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