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domingo, 26 de junho de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (19 à 25/5)




  O MELHOR DA SEMANA  



Novela das nove começa a andar e ganhar mais ritmo



É notório que Velho Chico está mais ágil. Ainda tem muito mais blá blá blá do que ação, é verdade, mas as tramas já começaram a ficar mais interessantes com o envolvimento incestuoso de Miguel (Gabriel Leone) com Olívia (Giullia Buscacio). Ao que indica, os dois são irmãos. Desde então, a novela vem entrando numa crescente com ganchos, embates e diálogos mais rápidos e perturbadores, com sequências primorosas brilhantemente interpretadas pelo elenco.

O esperado encontro de Miguel (Gabriel Leone) e Santo (Domingos Montagner) fez valer a espera, mesmo tendo sido uma "apresentação" entre quase sogro e quase genro, ao invés de pai e filho, uma vez que ambos ainda desconhecem o laço sanguíneo que os une. O encontro mesclou instantes tensos com desconfiança e aparente identificação imediata. Os atores convenceram em uma cena onde a contenção das emoções era fundamental para o seu êxito.

Domingos Montagner e Gabriel Leone são Santo e Miguel em Velho Chico (Foto: Inácio Moraes/Gshow e Caiuá Franco/Globo)

A indignação e a fúria de Bento com a aproximação de Miguel com sua família foram mostrados por um sempre brilhante Irandhir Santos. Giullia Buscacio vem surpreendendo (positivamente) e, como recompensa pelo seu excelente desempenho, está tendo mais importância ainda dentro de Velho Chico. Marcelo Serrado está cada vez mais soturno e mais ambíguo como Carlos Eduardo e o ator tem dado conta do recado de forma inteligente, dando uma nova cara ao deputado que tem tudo para assumir o papel de grande vilão da trama. Já Lucy Alves fez jus ao posto de maior revelação da novela e imprimiu com segurança todo o ódio que sua personagem Luzia sente dos Saruê, principalmente de Tereza (Camila Pitanga), pois sempre soube que o garoto é filho de seu marido com ela. A atriz, aliás, nem parece que está estreando nas novelas.


As brigas entre Luzia e Tereza são, até o momento, o ponto mais alto da trama. A Luzia tem um ar de louca desfreada e em alguns momentos é tão louca que dá vontade de rir dos seus rompantes. Ela chamando a Tereza de "cutruvia" e "rapariga" não deu para aguentar, não parava de rir. O embate dos rivais, o ciúme da mulher e do marido traídos, os amores impossíveis, enfim, todos os conflitos estão sendo bem construídos e, o melhor de tudo, com mais agilidade. 

Beto de Haja Coração



João Baldasserini está hilário fazendo o publicitário Beto em Haja Coração. Nem parece o mesmo ator que fez dois personagens dramáticos nos últimos tempos. Ele nasceu para fazer rir! As cenas dele com a Mariana Ximenes estão maravilhosas. Os dois tem química e isso ainda destacou a Tancinha, que estava precisando. Beto já ganhou a minha torcida pelo coração da feirante. Até porque aquele Apolo (Malvino Salvador robótico) é um chato grosseirão, viu...

As cenas de Dionísia e Terenciano na novela das onze



As cenas do Jackson Antunes com a Maitê Proença foram todas bem tensas e pesadas em Liberdade Liberdade. As torturas sádicas que Terenciano submetia a mulher passar eram assustadoras. Ele tem uma paixão doentia pela Dionísia. Sempre a espancou e volta como se nada tivesse acontecido, querendo a "família" de volta. Mesmo ela não sendo flor que se cheire e seja tão cruel quanto o marido com os escravos, dava dó da Dionísia. Terrivelmente sensacional a cena da Dionísia enterrando o Terenciano vivo na parede. Será que ele morreu mesmo?

Nova reviravolta na novela das seis


Que Eta Mundo Bom está sempre se reinventando, isso ninguém pode negar. A novela chegou a uma fase em que não dá para perder nenhum capítulo. A trama está cada dia mais envolvente com muita ação, reviravoltas e vários ganchos. Essa última semana foi de tirar o fôlego. 


Finalmente, ganhou função na trama o núcleo (até então, adormecido) da madrasta má Ilde (Guilhermina Guinle) e o enteado cadeirante Claudinho (Xande Valois). Ela foi desmascarada e o garoto pode voltar a andar se fizer uma operação. A parceria entre Sandra (Flávia Alessandra) e o advogado Araújo (Flávio Tolezani) fez diferença nos últimos capítulos por causa da química dos atores. Anastácia (Eliane Giardini) saiu de sua zona de conforto com o golpe que Sandra, com a ajuda de Araújo, lhe deu, roubando toda a sua fortuna e lhe expulsando da mansão.

Enquanto isso, o núcleo da fazenda continua divertindo. Cunegundes (Elizabeth Savalla) humanizou-se com a chegada do netinho e vive disputando-o com a mãe, Dita (Jeniffer Nascimento). Eponina (Rosi Campos) conseguiu casar, mas ainda continua "pura" e está fazendo de tudo para conseguir fazer o "cegonho" do marido Pandolfo (Marco Nanini) "voar", o que tem rendido situações pra lá de hilárias. Assim como Pancrácio (Marco Nanini) com seus tipos fantasiados pedindo dinheiro na rua. Na semana que passou, o ator arrancou ainda mais risadas como uma inusitada bailarina e acabou sendo preso e desmascarado diante Anastácia.

Eponina e Pandolfo em "Êta mundo bom!"

As tramas estão fluindo bem. Apesar de absurda a forma como Sandra deu o golpe na tia (se Araújo precisava de dinheiro para realizar a operação do filho, porque não pediu emprestado para Anastácia ao invés de dar um golpe nela?!), Eta Mundo Bom conseguiu se reinventar e ficou ainda mais atrativa. Incrível como Walcyr Carrasco tem assunto para uma novela.


  O PIOR DA SEMANA  



As doideras envolvendo Camila




Camila (Agatha Moreira) é uma moça mimada, malvada, chata e está envolvida em um crime que levou Giovanni (Jayme Matarazzo) para a cadeia. Uma dia, ela sofre um acidente, perde a memória e se transforma completamente em outra pessoa. Não que eu esteja cobrando coerência de uma novela que se passa em 2016 e que traz um subúrbio estereotipado direto dos anos 70. Nem que essa perda de memória da Camila seja digna do mais criticado dramalhão mexicano, porque ela virou uma mocinha meiga, boazinha, engajada e ainda se apaixonou pelo Giovanni (e vice-versa). Vamos para a parte mais tosca da personagem. Fedora (Tatá Werneck) está sendo enganada por Leozinho (Gabriel Godoy), um bandido que se finge de milionário para dar o golpe do baú nela. Acontece que Camila em sua encarnação anterior chegou a ver esse sujeito sendo preso pela polícia. E isso ficou tão gravado em sua cabeça como os memes da Inês Brasil na minha que quando ela o viu novamente em sua fase desmemoriada fez a mesma cara que a Raven sempre faz quando prevê o futuro. Só que Camila viu o passado do cara e conseguiu, PASMEM!, enxergar até a ficha criminal de Leozinho. As visões da Rav... Digo, as visões da Camila! O.o Oi?! Foi isso mesmo, produção?! A Camila conseguiu relembrar e ter uma visão que o Leozinho é um bandido ao apertar a mão dele?! Márcia Fernandes, venha cá, só você pode nos ajudar... Ela é desmemoriada ou sensitiva?!

Muito intervalo e pouca prova no MasterChef



Agora com poucos participantes, o MasterChef usa e abusa dos intervalos comerciais para fazer o programa render. O que torna o programa ainda mais massante. Não era melhor colocar mais provas em vez das duas de praxe? Com menos gente, há de se ter criatividade!

Lengalenga do sumiço de Ciça



Ciça (Julia Konrad) está fora de Malhação desde o dia 24 de maio e a novelinha teen gira em torno do seu sumiço. Os personagens passam dias falando que ela não deixaria o filho com Samurai (Felipe Titto), se ela viajou mesmo para fora do país abandonando o próprio filho, se ela tá viva, se o Samurai não a matou, se ela não tá sendo mantida em cárcere privado por ele, mas nada anda. É o mesmo assunto há mais de um mês. Quem ainda aguenta essa temporada?!

Chá de sumiço do Raposo



Já faz umas três semanas em Liberdade Liberdade que eu nunca mais vi o Dalton Vigh. Na história, seu personagem viajou para o Rio de Janeiro. Só que essa viagem do Raposo não teve função alguma no roteiro. Esse sumiço do personagem está muito estranho e sem sentido. O Dalton Vigh deve ter tido algum problema de saúde, só pode. TRAGAM O RAPOSO DE VOLTA!!!

Terra se abrindo na novela bíblica da Record


Foi ao ar nessa terça-feira (21) o capítulo mais aguardado da segunda temporada de Os Dez Mandamentos: a abertura da terra. Se a demora para a cena acontecer e os (toscos) efeitos especiais já incomodaram e foram de pura vergonha alheia na primeira temporada quando o mar se abriu, ver a terra se abrindo foi ainda pior. Bom, o capítulo começou às 20h40, mas o momento mais aguardado se deu só nos momentos finais, lá por volta das 21h30. Até lá, dá-lhe paciência para suportar tanta conversa fiada e intervalos comerciais. Aquela enrolação típica da Record. Quando finalmente começou, me bateu uma saudade de Os Mutantes, viu...


Corá e seu grupo de rebeldes seguiam desafiando Moisés e desafiando o poder de Deus, que se cansa de tanto mimimi e decide mostrar pra todo mundo quem é que manda. O chão começa a tremer e os hebreus correm apavorados. Um "furacão" de fogo feito provavelmente pelo Movie Maker surge em uma tenda. Vendaval, areia voando, tornado de fogo... Mas a roupa do Corá seguia branquinha, branquinha, toda limpinha. Sabão em pó poderoso esse, viu... Até que a terra, finalmente, começa a se abrir. Figurantes começam a cair e se jogam como se aquilo fosse uma piscina. Quer dizer, caíram onde se não havia profundidade?! Onde havia, estava escuro e falso. Em alguns momentos, parecia era que o pessoal estava sendo engolido por uma areia movediça.

Como tudo que está ruim pode piorar, o que dizer daqueles closes constantes nos rostos dos atores? Só serviu para intensificar a canastrice do elenco. Justiça seja feita, Vitor Hugo (sempre brilhante como Corá desde o início) segurou muito bem a onda e não desbancou para as caras e bocas desenfreadas. Pena, porém, que não teve um final à altura. Poxa, ele era o grande vilão da trama, merecia um desfecho com mais impacto. Um desperdício matar os casais e nem sequer um olhar, um adeus, uma expressão, nada. Os exagerados enquadramentos na cara dos atores foram inúteis. Ao todo, morreram 250 pessoas. Algumas cenas das quedas foram tão repetidas e demoradas que acabaram cansando. Faltou criatividade na hora de dirigir as cenas. A sequência toda durou uns cinco minutos e foi exibida em câmera lenta e com aquele fundo instrumental ensurdecedor que acabaram tirando um pouco da emoção e do clima de tensão. Poderia ter rolado alguns diálogos ou gritos. Dariam mais realismo e emoção para a cena.

Me desculpem, mas quem achou aquilo tudo real BATA NA SUA CARA ANTES QUE EU BATA! Ficou evidente os erros de continuidade e os efeitos especiais precários, seguindo um péssimo padrão de filmagem num set limitado com atores (em sua grande maioria) tão limitados quanto. Quero nem ver como vai ser quando destruírem os muros de Jericó em A Terra Prometida...

Cobertura de Sonia Abrão sobre o Power Couple Brasil



Sonia Abrão já é famosa pela cobertura dos realities shows no A Tarde É Sua. Quem não se lembra da torcida da jornalista por Alemão e Siri no BBB7? No ano passado, ela fez uma ampla cobertura sobre a oitava edição de A Fazenda, defendendo a "injustiçada" Mara Maravilha com unhas e dentes; assim como também declarou toda a sua repulsa pela Ana Paula no BBB16. Porém, neste ano, Sonia Abrão derrapou (e feio) nas análises do Power Couple Brasil. Misturou o lado pessoal com o profissional. E isso é algo gravíssimo. Ainda mais em rede nacional.

Durante as primeiras semanas do reality de casais, Sonia afirmou categoricamente que não gostaria de fazer uma extensa cobertura da atração por ser amiga íntima de duas das participantes (Gretchen e Simony), o que seria "antiético" (palavras da própria Sonia), e enfatizou que não acompanhava com afinco o programa. Entretanto, diante da ampla repercussão negativa sofrida pelas duas, o jogo virou. A Tarde É Sua começou a dar mais espaço para o Power Couple Brasil. E Sonia transformou-se em baluarte da defesa das duas.

Nesta semana, após a vitória avassaladora de Laura e Jorge (merecidamente, leia AQUI), a apresentadora da RedeTV! demonstrou irritação exacerbada, principalmente com Conrado e Andreia Sorvetão. O cantor falou sobre a influência de Simony nas análises negativas proferidas no A Tarde É Sua sobre o casal. A roda da fofoca, então, virou espaço para debater assunto pessoal. Sonia Abrão falou que Conrado e Andreia formam o "casal falsidade" e falam mal pelas costas dela própria e até da madrinha (deu a entender que falava sobre Xuxa Meneghel).

Sorvetão não é bem quista pela direção da RedeTV!. É bom lembrar que ela foi uma das primeiras contratadas da emissora, posteriormente demitida e, desse modo, a loira falou mal do canal em entrevistas. Diante da política da empresa, estes profissionais não podem ser citados nominalmente. Daí, Sonia Abrão chama pejorativamente Andreia de "picolé" em seu discurso bufado: "Nem isso ela merece de consideração da nossa emissora", disparou com sarcasmo. Abrão falou que "a picolé deve deixar de ser mulher capacho e aprender a ser gente". Isso mesmo, leitores... E logo no início, Sonia havia elogiado uma frase dita pelo Michel Temer: "Eu não falo para baixo". A ideia era seguir esse mantra, mas não foi o que ocorreu...

Felipeh Campos, aquele ex-peão de A Fazenda 7, que teve uma das piores participações de todos os realities exibidos no Brasil, serviu de escada para a apresentadora. Rasgou elogios para Simony, teceu elogios para a perfomance de Gretchen e resolveu também detonar Sorvetão, colega de confinamento do reality da Record. Chamou-a de baixa, superficial e falsa. Vai vendo! Depois, relembrou que também chamou-a de "bagulho" na Fazenda. E o telespectador vendo Felipeh rechonchudo (para ser bonzinho) na tela criticando o corpo dos outros. Ele ainda falou que Andreia jogou baixo na Fazenda e quis montar um complô contra ele. Coitado, né gente... Ele teve um desempenho tão "positivo" e "maravilhoso" no jogo, quando humilhava a Pepe e Neném e usava de comentários ofensivos e preconceituosos para se referir a dupla, não é mesmo?

Na roda da fofoca, também estava Kaká da Band FM e que também detonava Sorvetão e apoiava Simony: "Quem nasceu para ser picolé, nunca vai ser Letícia Spiller". Constrangedor!

Sonia discordou do resultado final com mais de 80% de preferência por Laura e Jorge. "O público conhece a história da Simony. O público sempre gostou dela", defendeu. Minha querida, o telespectador avaliou o que se passou DENTRO da mansão e não o passado de cada um. E sobrou até para Roberto Justus. Abrão acredita que o apresentador é sócio do programa e, desse modo, poderia aumentar o valor do prêmio final. "O Justus é rico. Enfia a mão no bolso". E ainda aconselhou Conrado e Andreia a serem menos falsos e parar de falar mal pelas costas "antes que a Sorvetão derreta", completando: "Foi uma vitória para a Simony e não uma derrota".

Como a própria Sonia Abrão falou sobre formador de opinião na sociedade contemporânea, o telespectador não é bobo. Tenho o maior respeito pela Sonia como crítica de TV, mas desta vez ela se queimou, sem a menor necessidade, com o público. É evidente a relação pessoal da apresentadora com Simony. Não ocorreu a imparcialidade jornalística. Simony e Gretchen ampliaram o índice de rejeição. É notório isso. Ela deveria abster-se de emitir qualquer comentário sobre o desenvolvimento do reality devido a essa proximidade. Ficou feio.


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