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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Mudanças sem sentido fazem de 'Pro Dia Nascer Feliz' mais uma decepção



Emanuel Jacobina retornou à Malhação após a elogiada temporada Sonhos, desenvolvida por Rosane Svartman e Paulo Halm. Intitulada Seu Lugar no Mundo, a história desenvolvida por Jacobina parecia interessante no começo, mas foi se perdendo em meio a conduções inverossímeis, personagens perdendo suas funções e abordagens equivocadas. Ainda assim, parecia que a chance de se redimir viria com a temporada seguinte, intitulada Pro Dia Nascer Feliz, que chega ao fim semana que vem. Ledo engano.

A atual edição conseguiu repetir os mesmos erros da anterior, apesar de apresentar um elenco um pouco melhor. Foram aproveitados poucos personagens para o novo enredo, entre eles Jéssica (Laryssa Ayres), Nanda (Amanda de Godoi), Krica (Cynthia Senek) e Cleiton (Nego do Borel). Enquanto isso, como exemplo, Marina Moschen e Nicolas Prattes, que viveram o casal Luciana e Rodrigo (malconduzido pelo autor), estão repetindo o par em Rock Story, atual novela das sete, desta vez de forma bem mais rica e realmente convincente, interpretando respectivamente a patricinha Yasmin e o cantor Zac, líder da banda 4.4.

Um dos erros é a personalidade da mocinha Joana (Aline Dias). De início uma protagonista de atitude e pulso firme, ao longo do tempo, a personagem se tornou muito intrometida e chata. A falta de química com Felipe Roque (que vive o mocinho Gabriel e também mostrou altas doses de canastrice) também foi evidente, a ponto de Joana passar a se envolver com o irmão dele, Giovane (Ricardo Vianna).

A rival de Joana, Bárbara (Bárbara França), também sofreu com as mudanças estapafúrdias. A filha mais velha de Ricardo (Marcos Pasquim) sempre foi uma vilã voluntariosa, a ponto de fazer ofensas racistas e xenofóbicas contra a rival. Até aí, sem problemas. Porém, a personagem guardava um lado humano interessante em função da convivência com suas irmãs Juliana (Giulia Gayoso) e Manuela (Milena Melo). Essa complexidade foi esquecida sem qualquer motivo aparente. As brigas entre as personagens, que deveriam ser usadas como um bom recurso para a relação conflituosa entre elas, tornaram-se constantes a ponto de cansar. Dia sim e dia também Bárbara e Joana tinham longas cenas de discussão, brigando sempre pelos mesmos motivos: ora pelo Gabriel, ora pelo pai Ricardo, ora pela academia... Ai, que soninho...


Juliana, por sua vez, tinha uma interessante relação de gato e rato com Lucas (Bruno Guedes). As provocações entre os dois faziam do par o mais promissor da temporada. Até que ela se apaixonou por Jabá (Fábio Scalon) e houve uma inversão de personalidades entre eles: o primeiro, arrogante, virou uma boa pessoa, enquanto Lucas virou um babaca irresponsável. Este chegou a se envolver com Martinha (Malu Pizzatto) sem nunca ter sido amigo dela e, para piorar, ela ficou grávida. A abordagem da gestação foi erroneamente desenvolvida, parecendo algo engraçadinho e super legal na vida de um adolescente - e não uma coisa séria, como deveria ser - e repetindo o erro cometido com Krica e Cleiton na temporada anterior.

Nanda, por sua vez, chegou a se envolver com Rômulo (Juliano Laham) para tentar esquecer Filipe (Francisco Vitti), todavia, as constantes desconfianças e a indecisão amorosa dela a transformaram em um tipo irritante e cansativo, desvalorizando o talento de Amanda de Godoi (a mais promissora revelação de Seu Lugar no Mundo). Para piorar, entrou na história o professor Renato (Jayme Matarazzo), para quem supostamente o coração do ex foi doado. O triângulo nada acrescentou e o autor resolveu recorrer a cenas de Filipe como fantasma (bem cafonas, diga-se de passagem) e aproximar Rômulo de Sula (Malu Falangola), amiga cearense de Joana, para fazer ciúmes em Nanda. Nada disso funcionou. Inclusive, fez o efeito contrário, já que Rômulo e Sula formaram, inesperadamente, um casal até que bonitinho.

Agora, foi a vez de Caio (Thiago Fragoso) também sofrer com a mudança de personalidade. O cunhado de Ricardo, irmão da esposa falecida deste, era uma boa pessoa, embora guardasse mágoa do dono da academia Forma em função do acidente. Entretanto, foi transformado em um psicopata perverso, a ponto de se disfarçar de enfermeiro para matar o próprio irmão, assassinar a ex-namorada de Ricardo e sequestrar Tita. Tudo com a maior frieza do mundo. Algo que em nada condiz com seu perfil inicial.

Apesar dos problemas, o elenco consegue tirar proveito do fraco roteiro e aproveita todas as oportunidades. Bárbara França é o maior destaque da temporada e uma das maiores revelações da Malhação dos últimos tempos. Sua entrega total a personagem foi fantástica! Aline Dias, Malu Falangola, Giulia Gayoso, Amanda de Godoi, Laryssa Ayres e Milena Melo são outros bons nomes da turma jovem. Entre os adultos, Deborah Secco também está muito bem como Tânia e Thiago Fragoso, bom ator que é, consegue convencer em todas as nuances de Caio (apesar dos pesares). A grandiosa Joana Fomm, em participação especial, emociona como a avó de Gabriel e Giovane, dona Cleo. Como pontos negativos, as fracas atuações de Felipe Roque (Gabriel), Nego do Borel (Cleiton) e Juliano Laham (Rômulo).

Apesar da boa audiência, Malhação - Pro Dia Nascer Feliz sai de cena nada feliz, repetindo a fraca trajetória de sua antecessora e novamente se perdeu em meio a uma condução pífia e ao desperdício de personagens e enredos, por parte do autor Emanuel Jacobina. Com isto, só resta torcer pela próxima temporada, intitulada Viva a Diferença e assinada pelo cineasta Cao Hamburger, responsável por produções como Castelo Rá-Tim-Bum, Pedro e Bianca e Que Monstro Te Mordeu?, exibidas na TV Cultura.

domingo, 7 de agosto de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (31/7 à 6/8)




   O MELHOR DA SEMANA   



Mister Brau


Mister Brau, sem dúvida nenhuma, é uma das melhores coisas que surgiu na TV nos últimos tempos. Lázaro Ramos e Taís Araújo estão ótimos nos papéis protagonistas, assim como o outro casal formado pela Fernanda Freitas e George Sauma, que também são espetaculares. A série, como um todo, é muito boa. Tanto o texto é muito bem escrito, quanto os assuntos são tratados com um humor e uma delicadeza que deixam tudo muito gostoso de assistir.


Mister Brau, desde a primeira temporada, toca em muitas feridas como racismo, desigualdade social, preconceito, entre outros mil assuntos, de um jeito muito inteligente. O último episódio da temporada, exibido na terça (02), girou em torno de três crianças negras que entram na casa dos vizinhos da família Brau pra buscar uma bola e são confundidos com ladrões. Ao ver a confusão, Michelle e Brau resolvem socorrer as crianças dizendo que eles são "apenas crianças" e ali se cria uma amizade que passa por vários assuntos como abandono, desigualdade social e preconceito. Tudo sendo abordado de uma maneira leve e com zero cara de merchan social e tudo ainda com muito humor e diálogos afiadíssimos. Um ótimo desfecho para uma temporada que foi boa do começo ao fim. Ao contrário do Chapa Quente (que já foi tarde e não deve voltar nunca mais, amém!), espero ansiosamente que Mister Brau tenha uma terceira temporada.

Núcleo da fazenda



O núcleo da fazenda em Eta Mundo Bom já era divertidíssimo e sempre foi o ponto alto da trama. E agora ficou ainda mais interessante depois que Pandolfo não achou petróleo nenhum por lá e sim levaram foi um banho de lama. A trama do núcleo ganhou um novo gás e as cenas estão hilárias. Enquanto isso, a história lá da fortuna da Anastácia está num lengalenga sem fim.

Penúltimo capítulo de Liberdade Liberdade


Os desdobramentos do casamento de Rosa com Rubião renderam mais sequências impactantes, aumentando a adrenalina da reta final de Liberdade Liberdade. As fortes cenas realçaram ainda mais o desespero e ódio de Joaquina e o lado mais cruel e sanguinário de Rubião, que a tortura, prende e estupra. Andreia Horta e Mateus Solano deram um show nessas sequências e expressaram perfeitamente a dualidade de sentimentos. Com a descoberta de que se casou com o assassino do próprio pai, Joaquina consegue fugir das garras do vilão e se junta a Virgínia e ao bando de Mão de Luva para invadir Vila Rica e derrotar de vez o Intendente.

Joaquina e Virgínia lideram grupo que invade Vila Rica (Foto: Felipe Monteiro/Gshow) 

No penúltimo capítulo, André acaba preso mais uma vez. Agora, por ter se envolvido com outro homem, despertando o ciúme de Tolentino, que desta vez permitiu que ele fosse para a forca (juntamente a Xavier, condenado por crime de lesa-majestade por confrontar Rubião). A morte de André na forca emocionou (aquele momento em que Xavier consegue se soltar e tenta salvá-lo e o personagem dá um último suspiro foi dilacerador) e Andreia brilhou mais uma vez com a tristeza de Joaquina ao perder o irmão, enquanto a revolta liderada por ela chega a Vila Rica e impõe o caos na cidade (em cenas muito bem dirigidas), permitindo que Xavier consiga escapar.

Muita gente ficou triste com a morte de André, que era um personagem querido, mas creio que a mensagem que o autor quis passar é o fruto da violência e da intolerância. Afinal, como bem disse o próprio André, "se crime cometi, foi ter amado". Ele morreu apenas por amar e ser quem é, assim como vemos acontecer diariamente com homossexuais que são agredidos e assassinados covardemente apenas por amarem e serem quem são. André, inclusive, foi mais macho que os "machões" de Vila Rica. Assumiu um filho com uma prostituta, não teve medo da morte e não entregou quem ele amava. "Morreu como um bravo", como bem disse Xavier.

Joaquina desesperada com o irmão nos braços (Foto: Felipe Monteiro/Gshow)

Tudo estava sendo conduzido de forma perfeita, mas (...)


      O PIOR DA SEMANA      



Final de Liberdade Liberdade


(...) o último capítulo jogou um verdadeiro balde de água fria no telespectador e foi pura frustração. Incrível como as novelas recentemente vem decepcionando bem no grand finale.



O último capítulo, marcado pela rebelião geral em Vila Rica, se iniciou com as reações à morte de André, mostrando o desespero de Mimi e o sentimento de culpa de Tolentino, cuja covardia não lhe permitiu impedir a morte do homem que amava, além do sepultamento do rapaz ao lado do pai, Raposo. Ricardo Pereira perfeito. Logo depois, o militar cai nas garras de Xavier e trata de contar para Joaquina toda a verdade sobre Rubião e a morte de seus pais biológicos.

Hora do acerto de contas entre Joaquina e Rubião (Foto: Felipe Monteiro/Gshow)

A revolta da heroína e sua vingança contra o intendente era o momento mais esperado do capítulo, porém, numa sacada surpreendente e, ao mesmo tempo, decepcionante (mais decepcionante que surpreendente, diga-se de passagem), antes mesmo que a heroína pudesse ter um confronto final com o homem que desgraçou sua família, ela o encontra morto, atingido por uma facada, deixando subentendido que ele foi assassinado pela governanta Anita.


A ideia do autor foi surpreendente porque fugiu do que seria óbvio (a própria protagonista matar Rubião), porém, decepcionou pelo fato de não ter sido sequer mostrado o ato do crime, além do fato de que Joaquina não pôde consumar a vingança por todo mal que o Intendente fez à sua família, já que o homicídio foi cometido por outra pessoa. Isso acabou enfraquecendo ainda mais a figura de heroína de Joaquina, afinal, ela não conseguiu salvar André da forca, não conseguiu se vingar de Rubião, nem ao menos teve o direito de vomitar toda a verdade na cara dele. Se teve algo de bom nisso tudo, é que Joana Solnado pôde mostrar todo o seu talento nas cenas em que Anita se mostra surtada após matar Rubião, a quem tinha grande devoção.

Também soou pouco crível o fato de Joaquina ter sido presa devido à morte cometida por Anita. Devido à prisão, a heroína é condenada à forca, mas, por conta da rebelião, consegue escapar e fugir da cidade. A cena final mostrou Joaquina e Xavier num navio, rumo a Lisboa, fazendo declarações de amor e muitos ideais de liberdade que soaram um tanto cafonas e bem bobinhas.

Joaquina e Xavier continuam a luta pela independência do Brasil (Foto: TV Globo)

Como de costume, durante todo o capítulo, as sequências foram muito picotadas e os desfechos resolvidos em cenas que não duravam nem dois minutos. Por muitas vezes, parecia que eu estava assistindo o antigo Zorra Total, com esquetes começando e terminando toda hora. O que não faltou foram furos, omissões e esquecimentos no último capítulo da novela.

Afinal de contas, o que aconteceu com a mãe de Xavier? Ele simplesmente deixou a mãe viúva, sozinha e totalmente desamparada (quando havia prometido que iria protegê-la) e foi se embora com Joaquina rumo a Lisboa ser "feliz para sempre"? E o filho da Mimi? Se nasceu ou não, nunca saberemos. E o pequeno Caju, ficou ao cuidados de quem? Como diria Glória Perez, tivemos que "saber voar" para aceitar algumas situações, no mínimo, inverossímeis. Xavier toma um tiro no braço que o derruba e o impede de salvar André da forca, mas logo em seguida sai lutando como se nada tivesse acontecido. No meio de um tiroteio, Xavier e Joaquina param, trocam declarações e dão um longo beijo. Os dragões encontraram Rubião morto, prenderam Joaquina e, logo em seguida, já mandaram ela para a forca, mas deixaram o corpo do Intendente do jeitinho como estava, não retiraram dali, nem enterraram?! Que fim levou Anita? Ela ficou com o corpo do Rubião até o fim da vida? Difícil de engolir, viu... Aliás, estou até agora sem entender o que foi a Ascensão maquiada que nem uma louca com uma águia na mão.


Sabe quando uma escola de samba começa a "correr" na avenida com o desfile de carnaval para não estourar o tempo? Foi essa a sensação que eu tive assistindo o final da trama das onze. Uma pena. De qualquer forma, de um modo geral, Liberdade Liberdade foi sim uma boa novela (vem dar sua nota para a novela e conferir os pontos positivos e negativos dela BEM AQUI).

Fofocando



Nesta segunda-feira (01), o SBT estreou (sem mais, nem menos) o Fofocando. Leão Lobo, Mamma Bruschetta e o Homem do Saco (isso mesmo que você leu) comandam a nova aposta de Silvio Santos, cuja proposta é falar sobre o universo das celebridades. O SBT tinha mesmo que encontrar uma solução para a atual overdose de produções da Televisa. Quatro novelas mexicanas sucediam na programação. O ideal seria, no máximo, duas (deviam colocar uma brasileira da própria emissora, talvez). O problema é que o Fofocando é muito, mas muito chato. 

Primeiro que fica ali uma leitura de notícias que todo mundo já deu. Não tem nada de muito original, não tem um grande furo, uma reportagem, enfim, nada do tipo. A impressão que dá é que o SBT queria abocanhar uma fatia da audiência do horário (que tem o Balanço Geral e as notícias da venenosa Fabíola Reipert) como líder, mas com um investimento mínimo. Assim, o canal tirou Mama Bruschetta da Gazeta, montou um cenário, colocou Leão Lobo (que já era do SBT) e pronto. A audiência viria como que por mágica. É, só que não veio e o Fofocando vem amargando baixos índices, o que coloca o programa em risco total. Silvio Santos é conhecido por não ter muita paciência com atrações que não tragam público e costuma tirar algo do ar na mesma velocidade em que os coloca. Já trocaram o diretor. Quem será a próxima vítima?

Sim, o Fofocando tem esperanças. Creio que matérias ao estilo TV Fama não deveriam entrar na atração. Reportagens externas em shows, por exemplo, travam o desenvolvimento da atração. As fofocas também precisam de ritmo e devem ser passadas de forma natural, como a Sonia Abrão faz na sua Roda de Fofoca no A Tarde É Sua. Nada ensaiado. Um bate-papo informal. Leão e Mamma parecem engessados e travados. Resta saber se Silvio Santos terá paciência.

Final de Seu Lugar no Mundo



Após longos meses de enrolação em torno de todo o contexto tenso que os cercava, o último capítulo de Malhação foi voltado para o desfecho de Samurai e Ciça. O cenário escolhido, por sinal, foi um velho conhecido do público: a mesma pedreira que serviu de locação para os momentos finais das ótimas Além do Tempo e Totalmente Demais. É a crise, Rede Globo?!

O vilão sequestrou Luciana e Rodrigo tentou salvá-la escalando o despenhadeiro, mas toda a situação ficou forçada e mal dirigida. Até mesmo porque o mocinho nem se preocupou em surpreender o bandido, simplesmente aparecendo na sua frente e sem nada para se defender. Acabou apanhando (bem feito!) e quem se comportou como heroína foi a Ciça, que empurrou o vilão no penhasco. A aguardada cena não durou nem dois minutos, deixando qualquer tipo de emoção de lado. E com direito a um chorme key bem mequetrefe da queda, confira:


Um final ruim para uma temporada ruim (confira a crítica final da Seu Lugar no Mundo AQUI). E olha que esse último capítulo deu a maior audiência da novelinha em cinco anos. Inacreditável!

Grosseria de William Waack com Anitta



Olha, a Anitta merece todos os parabéns. Primeiro, pela sua ótima performance na abertura das Olimpíadas (que foi perfeita, diga-se de passagem); e segundo, por ter sambado lindamente no William Waack. Quem viu a entrevista da cantora com o jornalista no Jornal da Globo de sexta (5) após a abertura das Olimpíadas viu uma das coisas mais interessantes. A primeira foi que Waack parecia conhecer muito pouco de Anitta e, mesmo assim, resolveu ir lá dar uma de espertalhão. Depois que ele meio que quis, como se diz, "desconstruir" a cantora. E, por fim, quem assistiu também teve a chance de ver Anitta desbancando Waack em grande estilo. William foi extremamente grosseiro e impertinente com ela. Deve ter visto uns dois clipes da cantora, se tanto. Qualquer um que vê de leve Anitta sabe que ela não é apenas aquela funkeira do comecinho da carreira. Aliás, ela apresenta no Multishow (o Música Boa) um programa de música em que canta de tudo. Deu pra ver nitidamente que Waack ficou sem graça. Bem feito!


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sábado, 6 de agosto de 2016

Malhação - Seu Lugar no Mundo: Como uma temporada tão ruim pode ter dado tanta audiência?



Audiência nem sempre é sinônimo de qualidade. Novelas maravilhosas como Lado A Lado e Pecado Mortal tiveram índices abaixo do esperado, enquanto porcarias como Os Mutantes e Fina Estampa foram grandes sucessos. E qual não é a minha surpresa ao saber que a Seu Lugar no Mundo acaba de se tornar a MAIOR AUDIÊNCIA DA MALHAÇÃO EM CINCO ANOS?!


É isso mesmo que você leu. Essa temporada chumbreguenta cravou impressionantes 26 pontos de média em seu último capítulo e sambou inclusive na cara da temporada Sonhos, cujo último capítulo marcou 18 pontos (ou seja, oito pontos a menos que o desfecho da atual, pra você que é de humanas) e que é a temporada de maior sucesso entre as temporadas atuais da novelinha teen. Aliás, a Seu Lugar no Mundo sai de cena com média geral de 16.69 pontos, tombando a maravilhosa temporada Sonhos (15.88), a chatérrima Casa Cheia (14.13), aquela da inesquecível Fatinha (14.82) e a esquisita Conectados (15.98). MEU DEUS, PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!! Como uma temporada tão ruim pode ter dado tanta audiência assim?!


Nos primeiros capítulos, a trama principal até parecia promissora, porém, não demorou para que o conflito estagnasse. O autor, Emanuel Jacobina, não conseguiu conduzir a situação de forma satisfatória, tornando o entrecho bastante desinteressante. E, ao longo da história, as histórias paralelas também foram afetadas pela falta de bons conflitos. Personagens perderam função, situações forçadas prejudicaram os núcleos e até mesmo bons entrechos  (como o sumiço de Ciça, que girou a trama durante bastante tempo) foram prejudicados. Um bom exemplo foi a desnecessária morte de Filipe por Samurai, ao descobrir o paradeiro de Ciça. Uma situação que não acrescentou em nada ao drama da personagem, uma das mais complexas da trama.

Temas como a rivalidade entre colégios públicos de diferentes estruturas e condições, o vazamento de fotos íntimas (através de Nanda, vítima deste tipo de exposição), o assédio (através da questão dos uniformes femininos), a gravidez na adolescência, a AIDS, o uso de drogas e, mais recentemente, a doação de órgãos foram abordados de forma equivocada e até mesmo superficial. Simplesmente, não dá para acreditar e achar crível uma garota de 16 anos hiper feliz por estar grávida de gêmeos ainda estando no colegial ou um casal recém-saído do ensino médio e sem emprego resolverem se casar e serem felizes para sempre, como se tudo fossem flores. Inclusive, a abordagem da AIDS (que na novelinha era transmitido por testada (?), relembre AQUI), chegou a despertar críticas de Lucinha Araújo, mãe do cantor Cazuza, que faleceu em 1990 em decorrência da doença, obrigando o autor a escrever novas cenas.

O elenco, por sua vez, sofreu com a inconstância. Atores talentosos como Juliana Knust (Ciça), Inez Viana (Sueli), Eduardo Galvão (Jorge), Marcello Airoldi (Miguel), Vanessa Gerbelli (Ana) e Solange Couto (Vanda) tiveram pouco espaço para brilhar e infelizmente ganharam personagens que não estiveram à altura. Apesar dos pesares, Solange fez uma boa dobradinha com Lucas Lucco (Uódson, seu filho na trama), que surpreendeu a todo mundo e, por incrível que pareça, roubou a cena. A irregularidade também se comprova com as atuações constrangedoras de nomes como Felipe Titto (Samurai), Guilherme Leicam (Tito), Brenno Leone (Roger) e do cantor Nego do Borel (Cleiton). Nicolas Prattes, por sua vez, também não convenceu como o protagonista Rodrigo. E Giulia Costa (filha da Flávia Alessandra) e Lívian Aragão (filha do eterno Didi Mocó) não tiveram boa presença. Num modo geral, poucos foram os atores iniciantes que se destacaram positivamente, bem longe de ser considerado algo realmente bom.


Ainda assim, a temporada conseguiu revelar jovens promissores, como é uma das tradições de Malhação (embora sem a mesma força da temporada anterior). É o caso de Amanda de Godoi, que viveu a sensual Nanda, e de Francisco Vitti, como o nerd Filipe. Os dois esbanjaram química e formaram uma divertida dupla, que mostrou ser o melhor casal desta temporada, inclusive, ofuscando o par protagonista (mesmo feito alcançado pelo irmão dele, o Rafael Vitti, que roubou a cena na temporada anterior e fez do casal Perina a grande sensação da Malhação Sonhos). Nos últimos capítulos, Amanda se destacou e emocionou com o desespero da personagem ao saber da morte de Filipe e nos desdobramentos que vieram depois. Marina Moschen, que viveu a mocinha Luciana, embora com menos presença, também merece atenção e, apesar dos pesares, defendeu bem sua protagonista e mostrou química com Nicolas Prattes.

Voltando para a pergunta que dá título essa matéria, a única explicação aceitável é que essa temporada entrega o ibope para Eta Mundo Bom, maior fenômeno de audiência do horário das seis em muito tempo. Além de ter muita audiência, a novela das seis está na reta final, o que faz com que mais gente fique ligadinha na TV um tempinho antes da novela começar pra não perder nada, funcionando como uma espécie de "sala de espera". Afinal, como diria Candinho:


Após as Olimpíadas, uma nova temporada, intitulada Pro Dia Nascer Feliz e também assinada por Jacobina, entrará no ar, com novos personagens e a inclusão de cinco que fazem parte da atual, entre eles, Nanda. Esta nova fase terá uma duração mais curta, uma vez que dará lugar, em janeiro de 2017, a uma nova Malhação, assinada pelo cineasta Cao Hamburger. Espero profundamente que Jacobina, desta vez, esteja mais inspirado e consiga conduzir melhor os núcleos da nova história, o que lamentavelmente não aconteceu nesta. Malhação - Seu Lugar no Mundo, infelizmente, já pode ser considerada uma das piores temporadas da novelinha teen.


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domingo, 31 de julho de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (24 à 30/7)




   O MELHOR DA SEMANA   



Penúltima semana de Liberdade Liberdade


Rubião descobre verdadeira identidade de Joaquina (Foto: Felipe Monteiro/Gshow)

A personagem de Liberdade Liberdade que fez o público rir morreu provando, literalmente, do seu próprio veneno. E até na morte trágica, Branca foi engraçada, saindo de cena em grande estilo. Nathália Dill conseguiu o feito de transformar uma personagem amoral com todos os defeitos possíveis e que deveria gerar raiva em um tipo simpático que caiu nas graças do público. O tom propositalmente exagerado adotado pela atriz caiu como uma luva para a vilã.

Só perdoo o Mário Teixeira por ter eliminado a melhor personagem da trama faltando duas semanas para o seu término porque a reta final de Liberdade Liberdade está imperdível. Andreia Horta e Mateus Solano foram os donos da novela na semana. O cerco se fecha cada vez mais sobre os personagens de Vila Rica. Rosa descobriu que Rubião matou Raposo (Dalton Vigh) e ele descobriu que Rosa é, na verdade, Joaquina, a filha de Tiradentes. Os dois atores deram um banho de atuação com o choque do vilão e o ódio da mocinha, protagonizando sequências fortes e aterrorizantes, como Rubião (que, finalmente, tirou sua máscara de bom moço para a heroína) "brincando" de roleta-russa com Joaquina e depois estuprando a própria esposa.

Lucy Alves


Luzia parte para cima Tereza (Foto: Inácio Moraes/Gshow)

Lucy Alves está cada dia melhor em Velho Chico. Eu já elogiei ela várias vezes. Merece ganhar todos os prêmios de melhor atriz revelação nas premiações de final do ano com certeza. As cenas em que a peste da Luzia se altera e surta exigem muito talento e maturidade da atriz, que nem parece estar estreando nessa novela. Chega a ser tragicômico! Lucy se entregou pra valer na sequência em que sai no tapa com a "cutruvia" da Tereza (Camila Pitanga ótima também).

Míriam Freeland



Míriam Freeland está roubando a cena em A Terra Prometida como a prostituta Raabe. Mesmo na pele de uma personagem que poderia criar uma polêmica para o público conservador ao qual a novela é direcionada, o povo comprou essa prostituta sofredora e heroína, ao mesmo tempo, que vem tendo ótimos momentos na trama bíblica. Já virou a protagonista da história!


      O PIOR DA SEMANA      



Apolo e Tancinha


Apolo dá soco em Beto na Peripécia (Foto: Isabella Pinheiro/Gshow)

Há uma semana que Haja Coração está num lenga-lenga envolvendo o término do noivado de Tancinha (Mariana Ximenes) e Apolo (Malvino Salvador). Ela, uma insuportável que só sabe berrar. Ele, um grosseirão que só sabe apelar para a violencia para resolver seus problemas. Essas constantes brigas entre os dois cansam e tornam o casal protagonista entediante, uma vez que ambos apresentam um excessivo ciúme um do outro. Nada de novo acontece e as cenas vivem se repetindo. Daniel Ortiz, vamos focar em Shirlipei que é bem melhor, não acham?

Novos logotipos dos programas da Globo



De uns tempos para cá, tentando pagar de "modernona", a Globo anda cagando e andando com os logotipos e vinhetas dos seus programas. Olha só a "repaginada" que deram nas marcas das sessões de filme e do Mais Você. Tosco! Horrível! Medonho! Que falta Hans Donner faz, viu...

Erro na passagem de tempo dos bebês em Eta Mundo Bom



O tempo passa, o tempo voa e a filha da Maria (Bianca Bin) continua um bebê. Quando a Filomena (Débora Nascimento) descobriu-se grávida, a filha da Maria já havia nascido, mas o filho da mocinha com Candinho (Sérgio Guizé) aparenta ser bem mais velho que e o da Maria, que parece ser um bebê de uns cinco meses. O mesmo acontece com o filho da Dita (Jennifer Nascimento), que parece mais velho que o de Maria e nasceu bem depois do dela. Mistério...

Morte de Filipe


Filipe é perseguido por Samurai, tem sua moto empurrada e cai desacordado (Foto: TV Globo)

Para fechar essa temporada pavorosa (que felizmente está terminando) e honrar a trama pessimamente desenvolvida desde o início, o autor resolveu matar o Filipe (Francisco Vitti), que, do pouco que eu vi, formava com Nanda (Amanda De Godoi, que, justiça seja feita, deu um show nos momentos de dor e de luto e salvou essa morte gratuita de um equívoco completo) um dos únicos casais que tinham química e deram certo nessa Malhação. Desnecessário, viu...

Para piorar, a sua despedida da novelinha foi vergonhosa e cheia de inverossimilhança. Filipe descobriu que Ciça (Júlia Konrad) estava sendo mantida em cativeiro por Samurai e resolveu soltá-la. Caso não lembrem, Ciça era aquela que começou má, depois virou boa, aí voltou a ser má, virou boa de novo, sumiu da trama e agora voltou, tá! Acontece que o vilão Samurai (Felipe Titto) pega Filipe no flagra e aí começa aquela perseguição típica de últimos capítulos de temporadas recentes de Malhação. O cara tava fugindo de um marginal de moto. E adivinha só o que ele faz? Sai correndo em disparada? Não. Para e ainda espera ele chegar mais perto. Ai, ai, estão achando que adolescente é burro, só pode... Ninguém morre caindo de moto em um mato "macio", ainda mais usando capacete. No máximo, a pessoa ficaria machucada. Bem forçado!


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domingo, 26 de junho de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (19 à 25/5)




  O MELHOR DA SEMANA  



Novela das nove começa a andar e ganhar mais ritmo



É notório que Velho Chico está mais ágil. Ainda tem muito mais blá blá blá do que ação, é verdade, mas as tramas já começaram a ficar mais interessantes com o envolvimento incestuoso de Miguel (Gabriel Leone) com Olívia (Giullia Buscacio). Ao que indica, os dois são irmãos. Desde então, a novela vem entrando numa crescente com ganchos, embates e diálogos mais rápidos e perturbadores, com sequências primorosas brilhantemente interpretadas pelo elenco.

O esperado encontro de Miguel (Gabriel Leone) e Santo (Domingos Montagner) fez valer a espera, mesmo tendo sido uma "apresentação" entre quase sogro e quase genro, ao invés de pai e filho, uma vez que ambos ainda desconhecem o laço sanguíneo que os une. O encontro mesclou instantes tensos com desconfiança e aparente identificação imediata. Os atores convenceram em uma cena onde a contenção das emoções era fundamental para o seu êxito.

Domingos Montagner e Gabriel Leone são Santo e Miguel em Velho Chico (Foto: Inácio Moraes/Gshow e Caiuá Franco/Globo)

A indignação e a fúria de Bento com a aproximação de Miguel com sua família foram mostrados por um sempre brilhante Irandhir Santos. Giullia Buscacio vem surpreendendo (positivamente) e, como recompensa pelo seu excelente desempenho, está tendo mais importância ainda dentro de Velho Chico. Marcelo Serrado está cada vez mais soturno e mais ambíguo como Carlos Eduardo e o ator tem dado conta do recado de forma inteligente, dando uma nova cara ao deputado que tem tudo para assumir o papel de grande vilão da trama. Já Lucy Alves fez jus ao posto de maior revelação da novela e imprimiu com segurança todo o ódio que sua personagem Luzia sente dos Saruê, principalmente de Tereza (Camila Pitanga), pois sempre soube que o garoto é filho de seu marido com ela. A atriz, aliás, nem parece que está estreando nas novelas.


As brigas entre Luzia e Tereza são, até o momento, o ponto mais alto da trama. A Luzia tem um ar de louca desfreada e em alguns momentos é tão louca que dá vontade de rir dos seus rompantes. Ela chamando a Tereza de "cutruvia" e "rapariga" não deu para aguentar, não parava de rir. O embate dos rivais, o ciúme da mulher e do marido traídos, os amores impossíveis, enfim, todos os conflitos estão sendo bem construídos e, o melhor de tudo, com mais agilidade. 

Beto de Haja Coração



João Baldasserini está hilário fazendo o publicitário Beto em Haja Coração. Nem parece o mesmo ator que fez dois personagens dramáticos nos últimos tempos. Ele nasceu para fazer rir! As cenas dele com a Mariana Ximenes estão maravilhosas. Os dois tem química e isso ainda destacou a Tancinha, que estava precisando. Beto já ganhou a minha torcida pelo coração da feirante. Até porque aquele Apolo (Malvino Salvador robótico) é um chato grosseirão, viu...

As cenas de Dionísia e Terenciano na novela das onze



As cenas do Jackson Antunes com a Maitê Proença foram todas bem tensas e pesadas em Liberdade Liberdade. As torturas sádicas que Terenciano submetia a mulher passar eram assustadoras. Ele tem uma paixão doentia pela Dionísia. Sempre a espancou e volta como se nada tivesse acontecido, querendo a "família" de volta. Mesmo ela não sendo flor que se cheire e seja tão cruel quanto o marido com os escravos, dava dó da Dionísia. Terrivelmente sensacional a cena da Dionísia enterrando o Terenciano vivo na parede. Será que ele morreu mesmo?

Nova reviravolta na novela das seis


Que Eta Mundo Bom está sempre se reinventando, isso ninguém pode negar. A novela chegou a uma fase em que não dá para perder nenhum capítulo. A trama está cada dia mais envolvente com muita ação, reviravoltas e vários ganchos. Essa última semana foi de tirar o fôlego. 


Finalmente, ganhou função na trama o núcleo (até então, adormecido) da madrasta má Ilde (Guilhermina Guinle) e o enteado cadeirante Claudinho (Xande Valois). Ela foi desmascarada e o garoto pode voltar a andar se fizer uma operação. A parceria entre Sandra (Flávia Alessandra) e o advogado Araújo (Flávio Tolezani) fez diferença nos últimos capítulos por causa da química dos atores. Anastácia (Eliane Giardini) saiu de sua zona de conforto com o golpe que Sandra, com a ajuda de Araújo, lhe deu, roubando toda a sua fortuna e lhe expulsando da mansão.

Enquanto isso, o núcleo da fazenda continua divertindo. Cunegundes (Elizabeth Savalla) humanizou-se com a chegada do netinho e vive disputando-o com a mãe, Dita (Jeniffer Nascimento). Eponina (Rosi Campos) conseguiu casar, mas ainda continua "pura" e está fazendo de tudo para conseguir fazer o "cegonho" do marido Pandolfo (Marco Nanini) "voar", o que tem rendido situações pra lá de hilárias. Assim como Pancrácio (Marco Nanini) com seus tipos fantasiados pedindo dinheiro na rua. Na semana que passou, o ator arrancou ainda mais risadas como uma inusitada bailarina e acabou sendo preso e desmascarado diante Anastácia.

Eponina e Pandolfo em "Êta mundo bom!"

As tramas estão fluindo bem. Apesar de absurda a forma como Sandra deu o golpe na tia (se Araújo precisava de dinheiro para realizar a operação do filho, porque não pediu emprestado para Anastácia ao invés de dar um golpe nela?!), Eta Mundo Bom conseguiu se reinventar e ficou ainda mais atrativa. Incrível como Walcyr Carrasco tem assunto para uma novela.


  O PIOR DA SEMANA  



As doideras envolvendo Camila




Camila (Agatha Moreira) é uma moça mimada, malvada, chata e está envolvida em um crime que levou Giovanni (Jayme Matarazzo) para a cadeia. Uma dia, ela sofre um acidente, perde a memória e se transforma completamente em outra pessoa. Não que eu esteja cobrando coerência de uma novela que se passa em 2016 e que traz um subúrbio estereotipado direto dos anos 70. Nem que essa perda de memória da Camila seja digna do mais criticado dramalhão mexicano, porque ela virou uma mocinha meiga, boazinha, engajada e ainda se apaixonou pelo Giovanni (e vice-versa). Vamos para a parte mais tosca da personagem. Fedora (Tatá Werneck) está sendo enganada por Leozinho (Gabriel Godoy), um bandido que se finge de milionário para dar o golpe do baú nela. Acontece que Camila em sua encarnação anterior chegou a ver esse sujeito sendo preso pela polícia. E isso ficou tão gravado em sua cabeça como os memes da Inês Brasil na minha que quando ela o viu novamente em sua fase desmemoriada fez a mesma cara que a Raven sempre faz quando prevê o futuro. Só que Camila viu o passado do cara e conseguiu, PASMEM!, enxergar até a ficha criminal de Leozinho. As visões da Rav... Digo, as visões da Camila! O.o Oi?! Foi isso mesmo, produção?! A Camila conseguiu relembrar e ter uma visão que o Leozinho é um bandido ao apertar a mão dele?! Márcia Fernandes, venha cá, só você pode nos ajudar... Ela é desmemoriada ou sensitiva?!

Muito intervalo e pouca prova no MasterChef



Agora com poucos participantes, o MasterChef usa e abusa dos intervalos comerciais para fazer o programa render. O que torna o programa ainda mais massante. Não era melhor colocar mais provas em vez das duas de praxe? Com menos gente, há de se ter criatividade!

Lengalenga do sumiço de Ciça



Ciça (Julia Konrad) está fora de Malhação desde o dia 24 de maio e a novelinha teen gira em torno do seu sumiço. Os personagens passam dias falando que ela não deixaria o filho com Samurai (Felipe Titto), se ela viajou mesmo para fora do país abandonando o próprio filho, se ela tá viva, se o Samurai não a matou, se ela não tá sendo mantida em cárcere privado por ele, mas nada anda. É o mesmo assunto há mais de um mês. Quem ainda aguenta essa temporada?!

Chá de sumiço do Raposo



Já faz umas três semanas em Liberdade Liberdade que eu nunca mais vi o Dalton Vigh. Na história, seu personagem viajou para o Rio de Janeiro. Só que essa viagem do Raposo não teve função alguma no roteiro. Esse sumiço do personagem está muito estranho e sem sentido. O Dalton Vigh deve ter tido algum problema de saúde, só pode. TRAGAM O RAPOSO DE VOLTA!!!

Terra se abrindo na novela bíblica da Record


Foi ao ar nessa terça-feira (21) o capítulo mais aguardado da segunda temporada de Os Dez Mandamentos: a abertura da terra. Se a demora para a cena acontecer e os (toscos) efeitos especiais já incomodaram e foram de pura vergonha alheia na primeira temporada quando o mar se abriu, ver a terra se abrindo foi ainda pior. Bom, o capítulo começou às 20h40, mas o momento mais aguardado se deu só nos momentos finais, lá por volta das 21h30. Até lá, dá-lhe paciência para suportar tanta conversa fiada e intervalos comerciais. Aquela enrolação típica da Record. Quando finalmente começou, me bateu uma saudade de Os Mutantes, viu...


Corá e seu grupo de rebeldes seguiam desafiando Moisés e desafiando o poder de Deus, que se cansa de tanto mimimi e decide mostrar pra todo mundo quem é que manda. O chão começa a tremer e os hebreus correm apavorados. Um "furacão" de fogo feito provavelmente pelo Movie Maker surge em uma tenda. Vendaval, areia voando, tornado de fogo... Mas a roupa do Corá seguia branquinha, branquinha, toda limpinha. Sabão em pó poderoso esse, viu... Até que a terra, finalmente, começa a se abrir. Figurantes começam a cair e se jogam como se aquilo fosse uma piscina. Quer dizer, caíram onde se não havia profundidade?! Onde havia, estava escuro e falso. Em alguns momentos, parecia era que o pessoal estava sendo engolido por uma areia movediça.

Como tudo que está ruim pode piorar, o que dizer daqueles closes constantes nos rostos dos atores? Só serviu para intensificar a canastrice do elenco. Justiça seja feita, Vitor Hugo (sempre brilhante como Corá desde o início) segurou muito bem a onda e não desbancou para as caras e bocas desenfreadas. Pena, porém, que não teve um final à altura. Poxa, ele era o grande vilão da trama, merecia um desfecho com mais impacto. Um desperdício matar os casais e nem sequer um olhar, um adeus, uma expressão, nada. Os exagerados enquadramentos na cara dos atores foram inúteis. Ao todo, morreram 250 pessoas. Algumas cenas das quedas foram tão repetidas e demoradas que acabaram cansando. Faltou criatividade na hora de dirigir as cenas. A sequência toda durou uns cinco minutos e foi exibida em câmera lenta e com aquele fundo instrumental ensurdecedor que acabaram tirando um pouco da emoção e do clima de tensão. Poderia ter rolado alguns diálogos ou gritos. Dariam mais realismo e emoção para a cena.

Me desculpem, mas quem achou aquilo tudo real BATA NA SUA CARA ANTES QUE EU BATA! Ficou evidente os erros de continuidade e os efeitos especiais precários, seguindo um péssimo padrão de filmagem num set limitado com atores (em sua grande maioria) tão limitados quanto. Quero nem ver como vai ser quando destruírem os muros de Jericó em A Terra Prometida...

Cobertura de Sonia Abrão sobre o Power Couple Brasil



Sonia Abrão já é famosa pela cobertura dos realities shows no A Tarde É Sua. Quem não se lembra da torcida da jornalista por Alemão e Siri no BBB7? No ano passado, ela fez uma ampla cobertura sobre a oitava edição de A Fazenda, defendendo a "injustiçada" Mara Maravilha com unhas e dentes; assim como também declarou toda a sua repulsa pela Ana Paula no BBB16. Porém, neste ano, Sonia Abrão derrapou (e feio) nas análises do Power Couple Brasil. Misturou o lado pessoal com o profissional. E isso é algo gravíssimo. Ainda mais em rede nacional.

Durante as primeiras semanas do reality de casais, Sonia afirmou categoricamente que não gostaria de fazer uma extensa cobertura da atração por ser amiga íntima de duas das participantes (Gretchen e Simony), o que seria "antiético" (palavras da própria Sonia), e enfatizou que não acompanhava com afinco o programa. Entretanto, diante da ampla repercussão negativa sofrida pelas duas, o jogo virou. A Tarde É Sua começou a dar mais espaço para o Power Couple Brasil. E Sonia transformou-se em baluarte da defesa das duas.

Nesta semana, após a vitória avassaladora de Laura e Jorge (merecidamente, leia AQUI), a apresentadora da RedeTV! demonstrou irritação exacerbada, principalmente com Conrado e Andreia Sorvetão. O cantor falou sobre a influência de Simony nas análises negativas proferidas no A Tarde É Sua sobre o casal. A roda da fofoca, então, virou espaço para debater assunto pessoal. Sonia Abrão falou que Conrado e Andreia formam o "casal falsidade" e falam mal pelas costas dela própria e até da madrinha (deu a entender que falava sobre Xuxa Meneghel).

Sorvetão não é bem quista pela direção da RedeTV!. É bom lembrar que ela foi uma das primeiras contratadas da emissora, posteriormente demitida e, desse modo, a loira falou mal do canal em entrevistas. Diante da política da empresa, estes profissionais não podem ser citados nominalmente. Daí, Sonia Abrão chama pejorativamente Andreia de "picolé" em seu discurso bufado: "Nem isso ela merece de consideração da nossa emissora", disparou com sarcasmo. Abrão falou que "a picolé deve deixar de ser mulher capacho e aprender a ser gente". Isso mesmo, leitores... E logo no início, Sonia havia elogiado uma frase dita pelo Michel Temer: "Eu não falo para baixo". A ideia era seguir esse mantra, mas não foi o que ocorreu...

Felipeh Campos, aquele ex-peão de A Fazenda 7, que teve uma das piores participações de todos os realities exibidos no Brasil, serviu de escada para a apresentadora. Rasgou elogios para Simony, teceu elogios para a perfomance de Gretchen e resolveu também detonar Sorvetão, colega de confinamento do reality da Record. Chamou-a de baixa, superficial e falsa. Vai vendo! Depois, relembrou que também chamou-a de "bagulho" na Fazenda. E o telespectador vendo Felipeh rechonchudo (para ser bonzinho) na tela criticando o corpo dos outros. Ele ainda falou que Andreia jogou baixo na Fazenda e quis montar um complô contra ele. Coitado, né gente... Ele teve um desempenho tão "positivo" e "maravilhoso" no jogo, quando humilhava a Pepe e Neném e usava de comentários ofensivos e preconceituosos para se referir a dupla, não é mesmo?

Na roda da fofoca, também estava Kaká da Band FM e que também detonava Sorvetão e apoiava Simony: "Quem nasceu para ser picolé, nunca vai ser Letícia Spiller". Constrangedor!

Sonia discordou do resultado final com mais de 80% de preferência por Laura e Jorge. "O público conhece a história da Simony. O público sempre gostou dela", defendeu. Minha querida, o telespectador avaliou o que se passou DENTRO da mansão e não o passado de cada um. E sobrou até para Roberto Justus. Abrão acredita que o apresentador é sócio do programa e, desse modo, poderia aumentar o valor do prêmio final. "O Justus é rico. Enfia a mão no bolso". E ainda aconselhou Conrado e Andreia a serem menos falsos e parar de falar mal pelas costas "antes que a Sorvetão derreta", completando: "Foi uma vitória para a Simony e não uma derrota".

Como a própria Sonia Abrão falou sobre formador de opinião na sociedade contemporânea, o telespectador não é bobo. Tenho o maior respeito pela Sonia como crítica de TV, mas desta vez ela se queimou, sem a menor necessidade, com o público. É evidente a relação pessoal da apresentadora com Simony. Não ocorreu a imparcialidade jornalística. Simony e Gretchen ampliaram o índice de rejeição. É notório isso. Ela deveria abster-se de emitir qualquer comentário sobre o desenvolvimento do reality devido a essa proximidade. Ficou feio.


Visite a nossa fan page para assistir A Favorita, que está sendo exibida de segunda à sábado, sempre ao meio dia. Clique na foto para ver os capítulos:



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