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domingo, 7 de agosto de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (31/7 à 6/8)




   O MELHOR DA SEMANA   



Mister Brau


Mister Brau, sem dúvida nenhuma, é uma das melhores coisas que surgiu na TV nos últimos tempos. Lázaro Ramos e Taís Araújo estão ótimos nos papéis protagonistas, assim como o outro casal formado pela Fernanda Freitas e George Sauma, que também são espetaculares. A série, como um todo, é muito boa. Tanto o texto é muito bem escrito, quanto os assuntos são tratados com um humor e uma delicadeza que deixam tudo muito gostoso de assistir.


Mister Brau, desde a primeira temporada, toca em muitas feridas como racismo, desigualdade social, preconceito, entre outros mil assuntos, de um jeito muito inteligente. O último episódio da temporada, exibido na terça (02), girou em torno de três crianças negras que entram na casa dos vizinhos da família Brau pra buscar uma bola e são confundidos com ladrões. Ao ver a confusão, Michelle e Brau resolvem socorrer as crianças dizendo que eles são "apenas crianças" e ali se cria uma amizade que passa por vários assuntos como abandono, desigualdade social e preconceito. Tudo sendo abordado de uma maneira leve e com zero cara de merchan social e tudo ainda com muito humor e diálogos afiadíssimos. Um ótimo desfecho para uma temporada que foi boa do começo ao fim. Ao contrário do Chapa Quente (que já foi tarde e não deve voltar nunca mais, amém!), espero ansiosamente que Mister Brau tenha uma terceira temporada.

Núcleo da fazenda



O núcleo da fazenda em Eta Mundo Bom já era divertidíssimo e sempre foi o ponto alto da trama. E agora ficou ainda mais interessante depois que Pandolfo não achou petróleo nenhum por lá e sim levaram foi um banho de lama. A trama do núcleo ganhou um novo gás e as cenas estão hilárias. Enquanto isso, a história lá da fortuna da Anastácia está num lengalenga sem fim.

Penúltimo capítulo de Liberdade Liberdade


Os desdobramentos do casamento de Rosa com Rubião renderam mais sequências impactantes, aumentando a adrenalina da reta final de Liberdade Liberdade. As fortes cenas realçaram ainda mais o desespero e ódio de Joaquina e o lado mais cruel e sanguinário de Rubião, que a tortura, prende e estupra. Andreia Horta e Mateus Solano deram um show nessas sequências e expressaram perfeitamente a dualidade de sentimentos. Com a descoberta de que se casou com o assassino do próprio pai, Joaquina consegue fugir das garras do vilão e se junta a Virgínia e ao bando de Mão de Luva para invadir Vila Rica e derrotar de vez o Intendente.

Joaquina e Virgínia lideram grupo que invade Vila Rica (Foto: Felipe Monteiro/Gshow) 

No penúltimo capítulo, André acaba preso mais uma vez. Agora, por ter se envolvido com outro homem, despertando o ciúme de Tolentino, que desta vez permitiu que ele fosse para a forca (juntamente a Xavier, condenado por crime de lesa-majestade por confrontar Rubião). A morte de André na forca emocionou (aquele momento em que Xavier consegue se soltar e tenta salvá-lo e o personagem dá um último suspiro foi dilacerador) e Andreia brilhou mais uma vez com a tristeza de Joaquina ao perder o irmão, enquanto a revolta liderada por ela chega a Vila Rica e impõe o caos na cidade (em cenas muito bem dirigidas), permitindo que Xavier consiga escapar.

Muita gente ficou triste com a morte de André, que era um personagem querido, mas creio que a mensagem que o autor quis passar é o fruto da violência e da intolerância. Afinal, como bem disse o próprio André, "se crime cometi, foi ter amado". Ele morreu apenas por amar e ser quem é, assim como vemos acontecer diariamente com homossexuais que são agredidos e assassinados covardemente apenas por amarem e serem quem são. André, inclusive, foi mais macho que os "machões" de Vila Rica. Assumiu um filho com uma prostituta, não teve medo da morte e não entregou quem ele amava. "Morreu como um bravo", como bem disse Xavier.

Joaquina desesperada com o irmão nos braços (Foto: Felipe Monteiro/Gshow)

Tudo estava sendo conduzido de forma perfeita, mas (...)


      O PIOR DA SEMANA      



Final de Liberdade Liberdade


(...) o último capítulo jogou um verdadeiro balde de água fria no telespectador e foi pura frustração. Incrível como as novelas recentemente vem decepcionando bem no grand finale.



O último capítulo, marcado pela rebelião geral em Vila Rica, se iniciou com as reações à morte de André, mostrando o desespero de Mimi e o sentimento de culpa de Tolentino, cuja covardia não lhe permitiu impedir a morte do homem que amava, além do sepultamento do rapaz ao lado do pai, Raposo. Ricardo Pereira perfeito. Logo depois, o militar cai nas garras de Xavier e trata de contar para Joaquina toda a verdade sobre Rubião e a morte de seus pais biológicos.

Hora do acerto de contas entre Joaquina e Rubião (Foto: Felipe Monteiro/Gshow)

A revolta da heroína e sua vingança contra o intendente era o momento mais esperado do capítulo, porém, numa sacada surpreendente e, ao mesmo tempo, decepcionante (mais decepcionante que surpreendente, diga-se de passagem), antes mesmo que a heroína pudesse ter um confronto final com o homem que desgraçou sua família, ela o encontra morto, atingido por uma facada, deixando subentendido que ele foi assassinado pela governanta Anita.


A ideia do autor foi surpreendente porque fugiu do que seria óbvio (a própria protagonista matar Rubião), porém, decepcionou pelo fato de não ter sido sequer mostrado o ato do crime, além do fato de que Joaquina não pôde consumar a vingança por todo mal que o Intendente fez à sua família, já que o homicídio foi cometido por outra pessoa. Isso acabou enfraquecendo ainda mais a figura de heroína de Joaquina, afinal, ela não conseguiu salvar André da forca, não conseguiu se vingar de Rubião, nem ao menos teve o direito de vomitar toda a verdade na cara dele. Se teve algo de bom nisso tudo, é que Joana Solnado pôde mostrar todo o seu talento nas cenas em que Anita se mostra surtada após matar Rubião, a quem tinha grande devoção.

Também soou pouco crível o fato de Joaquina ter sido presa devido à morte cometida por Anita. Devido à prisão, a heroína é condenada à forca, mas, por conta da rebelião, consegue escapar e fugir da cidade. A cena final mostrou Joaquina e Xavier num navio, rumo a Lisboa, fazendo declarações de amor e muitos ideais de liberdade que soaram um tanto cafonas e bem bobinhas.

Joaquina e Xavier continuam a luta pela independência do Brasil (Foto: TV Globo)

Como de costume, durante todo o capítulo, as sequências foram muito picotadas e os desfechos resolvidos em cenas que não duravam nem dois minutos. Por muitas vezes, parecia que eu estava assistindo o antigo Zorra Total, com esquetes começando e terminando toda hora. O que não faltou foram furos, omissões e esquecimentos no último capítulo da novela.

Afinal de contas, o que aconteceu com a mãe de Xavier? Ele simplesmente deixou a mãe viúva, sozinha e totalmente desamparada (quando havia prometido que iria protegê-la) e foi se embora com Joaquina rumo a Lisboa ser "feliz para sempre"? E o filho da Mimi? Se nasceu ou não, nunca saberemos. E o pequeno Caju, ficou ao cuidados de quem? Como diria Glória Perez, tivemos que "saber voar" para aceitar algumas situações, no mínimo, inverossímeis. Xavier toma um tiro no braço que o derruba e o impede de salvar André da forca, mas logo em seguida sai lutando como se nada tivesse acontecido. No meio de um tiroteio, Xavier e Joaquina param, trocam declarações e dão um longo beijo. Os dragões encontraram Rubião morto, prenderam Joaquina e, logo em seguida, já mandaram ela para a forca, mas deixaram o corpo do Intendente do jeitinho como estava, não retiraram dali, nem enterraram?! Que fim levou Anita? Ela ficou com o corpo do Rubião até o fim da vida? Difícil de engolir, viu... Aliás, estou até agora sem entender o que foi a Ascensão maquiada que nem uma louca com uma águia na mão.


Sabe quando uma escola de samba começa a "correr" na avenida com o desfile de carnaval para não estourar o tempo? Foi essa a sensação que eu tive assistindo o final da trama das onze. Uma pena. De qualquer forma, de um modo geral, Liberdade Liberdade foi sim uma boa novela (vem dar sua nota para a novela e conferir os pontos positivos e negativos dela BEM AQUI).

Fofocando



Nesta segunda-feira (01), o SBT estreou (sem mais, nem menos) o Fofocando. Leão Lobo, Mamma Bruschetta e o Homem do Saco (isso mesmo que você leu) comandam a nova aposta de Silvio Santos, cuja proposta é falar sobre o universo das celebridades. O SBT tinha mesmo que encontrar uma solução para a atual overdose de produções da Televisa. Quatro novelas mexicanas sucediam na programação. O ideal seria, no máximo, duas (deviam colocar uma brasileira da própria emissora, talvez). O problema é que o Fofocando é muito, mas muito chato. 

Primeiro que fica ali uma leitura de notícias que todo mundo já deu. Não tem nada de muito original, não tem um grande furo, uma reportagem, enfim, nada do tipo. A impressão que dá é que o SBT queria abocanhar uma fatia da audiência do horário (que tem o Balanço Geral e as notícias da venenosa Fabíola Reipert) como líder, mas com um investimento mínimo. Assim, o canal tirou Mama Bruschetta da Gazeta, montou um cenário, colocou Leão Lobo (que já era do SBT) e pronto. A audiência viria como que por mágica. É, só que não veio e o Fofocando vem amargando baixos índices, o que coloca o programa em risco total. Silvio Santos é conhecido por não ter muita paciência com atrações que não tragam público e costuma tirar algo do ar na mesma velocidade em que os coloca. Já trocaram o diretor. Quem será a próxima vítima?

Sim, o Fofocando tem esperanças. Creio que matérias ao estilo TV Fama não deveriam entrar na atração. Reportagens externas em shows, por exemplo, travam o desenvolvimento da atração. As fofocas também precisam de ritmo e devem ser passadas de forma natural, como a Sonia Abrão faz na sua Roda de Fofoca no A Tarde É Sua. Nada ensaiado. Um bate-papo informal. Leão e Mamma parecem engessados e travados. Resta saber se Silvio Santos terá paciência.

Final de Seu Lugar no Mundo



Após longos meses de enrolação em torno de todo o contexto tenso que os cercava, o último capítulo de Malhação foi voltado para o desfecho de Samurai e Ciça. O cenário escolhido, por sinal, foi um velho conhecido do público: a mesma pedreira que serviu de locação para os momentos finais das ótimas Além do Tempo e Totalmente Demais. É a crise, Rede Globo?!

O vilão sequestrou Luciana e Rodrigo tentou salvá-la escalando o despenhadeiro, mas toda a situação ficou forçada e mal dirigida. Até mesmo porque o mocinho nem se preocupou em surpreender o bandido, simplesmente aparecendo na sua frente e sem nada para se defender. Acabou apanhando (bem feito!) e quem se comportou como heroína foi a Ciça, que empurrou o vilão no penhasco. A aguardada cena não durou nem dois minutos, deixando qualquer tipo de emoção de lado. E com direito a um chorme key bem mequetrefe da queda, confira:


Um final ruim para uma temporada ruim (confira a crítica final da Seu Lugar no Mundo AQUI). E olha que esse último capítulo deu a maior audiência da novelinha em cinco anos. Inacreditável!

Grosseria de William Waack com Anitta



Olha, a Anitta merece todos os parabéns. Primeiro, pela sua ótima performance na abertura das Olimpíadas (que foi perfeita, diga-se de passagem); e segundo, por ter sambado lindamente no William Waack. Quem viu a entrevista da cantora com o jornalista no Jornal da Globo de sexta (5) após a abertura das Olimpíadas viu uma das coisas mais interessantes. A primeira foi que Waack parecia conhecer muito pouco de Anitta e, mesmo assim, resolveu ir lá dar uma de espertalhão. Depois que ele meio que quis, como se diz, "desconstruir" a cantora. E, por fim, quem assistiu também teve a chance de ver Anitta desbancando Waack em grande estilo. William foi extremamente grosseiro e impertinente com ela. Deve ter visto uns dois clipes da cantora, se tanto. Qualquer um que vê de leve Anitta sabe que ela não é apenas aquela funkeira do comecinho da carreira. Aliás, ela apresenta no Multishow (o Música Boa) um programa de música em que canta de tudo. Deu pra ver nitidamente que Waack ficou sem graça. Bem feito!


Visite a nossa fan page para assistir Cuna de Lobos, que está sendo exibida diariamente, sempre ao meio dia. Clique na foto para (re)ver os capítulos:



3 comentários:

  1. O melhor de libedade liberdade foi a bunda enorme e gostosa daquele negão putz mais gostei da serie

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  2. O melhor de libedade liberdade foi a bunda enorme e gostosa daquele negão putz mais gostei da serie

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  3. Faltou dizer se a cobertura da olimpiadas foi bem feita pelas tres emissoras e ao sbt que se deu bem.

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