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terça-feira, 28 de julho de 2015

As 10 piores novelas das sete dos últimos tempos


10º lugar: Guerra dos Sexos


Remake da famosa novela de Silvio de Abreu que revolucionou o horário das sete na década de 1980. A fim de modernizar sua trama, o autor prometeu mudanças na história, mas poucas foram vistas. Na primeira versão, por exemplo, a luta da mulher por espaço no mercado de trabalho era questão pertinente. Mas, após todas as conquistas das mulheres, o feminismo do início dos anos 1980 não tinha mais essa pertinência em 2012. Silvio de Abreu até tirou o foco da disputa entre machistas e feministas, mas a direção optou por uma linha de humor mais ingênuo – talvez este tenha sido o maior problema da novela. O autor propunha uma mistura de estilos de comédia, que vinha desde o humor infantil de desenho animado até o humor sofisticado do cinema clássico americano. Mas o resultado na tela passou batido. A direção não soube compilar essa sofisticação na hora de tirar do papel e passar para a tela. Faltou fazer rir – o grande trunfo da novela em 1983.


09º lugar: Aquele Beijo



Miguel Falabella apresentou a novela como uma trama de humor espirituoso e inteligente, típica de seu universo, mas faltou à novela uma história central empolgante. As idas e vindas do quadrilátero amoroso principal não empolgouEm meio ao texto fraco e, por diversas vezes, tosco e infantil, foram as tramas paralelas, recheadas de bons personagens secundários, que fizeram a novela acontecer, mas ainda naquelas. Definitivamente, Miguel Falabella não sabe fazer boa novela
(em compensação, escreve séries maravilhosas: Pé na Cova, Toma Lá Dá Cá, Sai de Baixo)!


08º lugar: As Filhas da Mãe


Como bem sugere o título, era uma comédia rasgada ao estilo de novelas escritas por Silvio de Abreu e dirigidas por Jorge Fernando para o horário das sete. É com esse espírito que mistura farsa e chanchada a uma narrativa folhetinesca onde a representação sincera do drama e do romance dão credibilidade ao humor pretendido. Diferente de outras novelas, essa foi escrita para um elenco pré-escalado e já aprovado pela direção. Todos os personagens foram criados levando-se em conta as características particulares de cada intérprete, as facilidades na composição dos tipos e o tipo físico de cada um deles. Entretanto, apesar das inovações, do elenco estelar e do humor sofisticado (ou por causa disso!), a produção mais confundiu do que divertiu o público, que, como bem mostravam as pesquisas de opinião da época, não entendia nada na trama.


07º lugar: Além do Horizonte


A novela começou com ares de inovação. Entretanto, sua trama cheia de mistérios (que lembrava muito os seriados americanos do gênero) e subjetiva demais (a busca da felicidade) acabou confundindo e afastando o público, não acostumado com esse tipo de abordagem às sete horas. Para diminuir o impacto, os autores fizeram grandes mudanças na trama. Os mistérios nebulosos foram abandonados e ficou claro para o público do que a história se tratava. Carregou-se no romance (inclusive rearranjando casais românticos), no humor e a novela foi transformada de uma trama de suspense em uma trama policial. Outro estranhamento do público foi o elenco, cuja estrutura em muito lembrava a Malhação: protagonistas jovens e desconhecidos apoiados em atores veteranos que ficavam em segundo plano, e a ausência de "atores medalhões".


06º lugar: Kubanacan



Um verdadeiro samba do crioulo doido! Por mais que você assistisse regularmente, não se conseguia entender absolutamente nada do que se passava na trama de tantas histórias e reviravoltas absurdas que iam acontecendo (como de um homem que vinha do futuro). Kubanacan é a prova viva de que audiência e qualidade não andam juntos (a novela foi um sucesso)!


05º lugar: Geração Brasil


A novela marcou o retorno da dupla de autores Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, responsáveis pela maravilhosa Cheias de CharmeEntretanto, decepcionou-se quem esperava um novo mega sucesso ao estilo da trama das Empreguetes. Um dos grandes vilões de Geração Brasil pode ter sido a expectativa do público e a responsabilidade dos autores de repetirem um novo sucesso ante essa expectativa. A novela estreou com promessa de muitas ações de transmídia, interatividade com o público e repercussão nas redes sociais. Pretensiosa, ao tentar dialogar com o tradicional e variado espectador do horário, Geração Brasil falhou ao mirar demasiadamente em tecnologia: arregimentou os mais jovens e antenados, mas desprezou aqueles que não ligam para o assunto. Prometia agradar a todos, mas acabou revelando-se uma novela nonsense, centrada demais na tecnologia e no universo corporativo. A língua falada pelos personagens americanos misturava inglês e português, sem traduções na sequência, o que acabou incomodando também.


04º lugar: Bang Bang



Com uma proposta diferente e inovadora, baseada nos clássicos do western norte-americano, Bang Bang não conseguiu cativar o público. Vários foram os problemas apontados pelo fato da trama não ter emplacado: a obra não era um folhetim dos mais tradicionais (com vilãs muito más, mocinhas muito boas e romances melados), o ritmo lento da história, as piadas com referências dos anos 60 não tinham mais graça como antes, os nomes difíceis dos personagens atrapalhavam, entre outros. Com uma história que misturou trama cult, passada no faroeste, com homenagem aos Beatles e animações japonesas, a novela testou uma nova linguagem, porém, com enredo confuso.


03º lugar: Desejos de Mulher



A novela começou com o pé esquerdo: o assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, que fez o público preferir aos programas policiais; e o repentino apagão que ocorreu em alguns estados brasileiros, o que levou a Globo a apresentar um compacto do primeiro capítulo no segundo dia de exibição da novela. Mas os transtornos não foram só no primeiro capítulo e sim na semana e no mês inteiro. A produção então pediu para que Euclydes Marinho, autor da trama, providenciasse uma virada na novela para depois do carnaval. Com isso, a novela acabou virando uma trama policial confusa, sem nexo e cheia de idas e vindas difíceis de engolir. Até mesmo o próprio elenco da novela (Regina Duarte, principalmente) chegou a reclamar. Um verdadeiro caos!


02º lugar: Três Irmãs


Juventude, surf e o cotidiano litorâneo serviram como base para Três Irmãs, que também abordou assuntos como especulação imobiliária, descaracterização de uma cidade histórica e a ecologia. Apesar de ter estreado bem no Ibope para os então atuais moldes de audiência, a novela foi perdendo telespectadores a cada semana de exibição. Também, já era de se esperar, devido a trama fraca, repetitiva e pouco atrativa. Eram imagens e mais imagens de tirar o folego com vários banhos de praia, surfes e belas paisagens naturais. Mas história que é bom, xiiiiiiiiiiiiiii...



01º lugar: Tempos Modernos



A novela começou com promessas de modernidade (como bem sugere o título) e ares de inovação em estrutura teledramatúrgica, vistos em sequencias e diálogos ágeis e em tons irônicos. O autor propunha uma mistura de futurismo (o edifício Titã, o robô Frank e a figura fria e mecanizada da vilã Deodora, de Grazzi Massafera) com tons farsescos e quase caricatos (como os personagens do núcleo da Galeria do Rock, mais precisamente na relação conturbada entre um quarentão roqueiro convicto mas amargurado e uma cantora lírica de sucesso). Mas a audiência não conseguiu acompanhar (e com razão). Em pouco tempo, ajustes foram feitos pelo autor e mudaram Tempos Modernos radicalmente. Personagens saíram de cena e outros tiveram características bastante alteradas. O vilão Albano (Guilherme Weber), por exemplo, teve seu fim precipitado, enquanto sua comparsa Deodora deixou de ser uma figura robótica para ganhar ares mais humanos, chegando até a apaixonar-se. O robô Frank também foi desligado, deixando de ser o elo entre o mundo atual e o futurista que a novela propunha. O autor também passou a carregar mais no melodrama, visando chamar audiência. Mas apesar de todas as mudanças, a novela só piorou e foi uma vergonha alheia total. Um exemplo de novela que merece ser esquecida para sempre!


3 comentários:

  1. Concordo com o 1 lugar > Tempos modernos foi muito ruim
    e o 2 seria >Além do Horizonte , péssima
    3 seria > Geração brasil . ruim

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  2. Respostas
    1. Claro que nao i love paraisopolis foi otima deu bons números pra globo.

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