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domingo, 1 de novembro de 2015

O Melhor e o Pior da Semana (26/10 à 01/11)





   LINDO DEMAIS: PRIMEIRO BEIJO DE LIVIA E FELIPE   


Os arranjos musicais que tocam entre uma cena e outra de Além do Tempo são muito oportunos e dão o tom de suspense certo à história. Com o recurso, o reencontro de Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) ficou incrível. Não teve como não torcer e vibrar no sofá com o primeiro beijo do casal. Cena linda demais! A química entre Alinne Moraes e Rafael Cardoso continua viva e presente e o flashback da cena de Lívia pisando nas uvas na fase antiga caiu como luva. Aliás, a novela das seis está fazendo um bom uso dos flashbacks, não deixando a sensação de que está enrolando o público como certas novelas. Foi o caso da cena em que o quarteto Lívia, Felipe, Pedro (Emílio Dantas) e Melissa (Paolla Oliveira) se reencontram nessa "nova vida", com imagens de toda aquela tragédia que aconteceu na primeira fase da novela sendo mescladas na mesma cena. E o que foi aquele grito dilacerador do Felipe da primeira fase encerrando o capítulo? Me deixou todo arrepiado! Quando a autora Elizabeth Jhin encerrou a primeira parte de Além do Tempo, o maior medo do grande público, é claro!, era que a segunda fase da novela não mantive-se a mesma qualidade que a primeira. Agora, passadas quase duas semanas, é possível afirmar que o salto no tempo foi feito com inteligência e deu super certo. Além do Tempo está ainda mais instigante e encantadora do que antes!


   IMPACTANTE: "GENIVALDO"   


Foi uma decisão bastante arriscada de João Emanuel Carneiro em matar Djanira (Cassia Kiss), lançando mão de uma atriz extremamente talentosa e que estava vivendo um grande momento na carreira. Cássia soube dosar sua personagem com fragilidade e carga dramática de maneira tão peculiar que deu até um aperto no coração ao imaginar que a professora Djanira não estava mais na novela. No entanto, há de se reconhecer a coragem de JEC. Ao eliminar a personagem, deixou Tóia (Vanessa Giácomo) com desejo de vingança. Isso movimentará bem a trama. Imaginem, então, quando ela descobrir toda a verdade sobre o seu passado e que foi enganada por Romero (Alexandre Nero) esse tempo todo? Aí mesmo que veremos uma vingativa ainda mais perigosa que Emily Thorne! Mas isso será mais pra frente. A princípio, a história tinha dado uma certa estagnada desde a morte da Djanira. E como as tramas paralelas não ajudam muito, pelo contrário, só pioram!, A Regra do Jogo ficou intragável. Entretanto, quando eu já estava me desinteressando pela trama, JEC me vem e dá mais uma de suas viradas surpreendentes. Depois de fingir ser herói em um assalto, lá no primeiro capítulo, quando, na verdade, estava trabalhando junto com os bandidos, chegou a hora dele provar do próprio veneno. Enquanto estava em um restaurante com Tóia, ele é surpreendido por criminosos que aparecem para roubar o local. A tensão e o pânico se mantiveram presentes do início ao fim no capítulo 53, denominado "Genivaldo", de A Regra do Jogo: desde Romero tentando negociar com os bandidos e fazendo a intermediação deles com a polícia, quando um dos clientes diz ser policial, levanta uma arma e começa a confrontar os bandidos, que iniciam um tiroteio, Romero levando um tiro de um dos criminosos ao se colocar na frente de Tóia e impedir que ela fosse violentada sexualmente, Atena (Giovanna Antonelli) desesperada e gritando pelo seu amor, enfim... Após negociar bastante e conseguir convencer Genivaldo (Vinícius de Oliveira) a desistir da ação criminosa, Romero deixou o restaurante acompanhado dos reféns e do bandido. Toda a sequência do assalto foi pra lá de impactante. Novela bem dirigida é outro nível, né? E a cena final do capítulo, com Romero, ferido no hospital, recebendo a visita e o carinho das vítimas que tiveram suas vidas salvas por ele foi muito bonita e emocionante. E assim começa a virada do "bandido que se apaixona pela ideia de ser herói", prevista desde o início na sinopse de JEC ao contrário do que dizem a maioria dos sites sensacionalistasCom um texto bem acima da média, embora a audiência esteja abaixo do esperado, A Regra do Jogo segue firme, restando apenas ser descoberta pelo telespectador.


   PÉSSIMO: "BARRIGA BÍBLICA"   


Não é de hoje que Os Dez Mandamentos anda apelando para certos mecanismos, em uma clara tentativa de enrolar o público de casa e segurar a qualquer custo a sua alta audiência. A novela já vinha patinando no gelo, repetindo cenas ou inserindo outras que não acrescentam coisa nenhuma para a história. Mas essa semana foi demais! A novela entrou em uma verdadeira "barriga bíblica" histórica! Pra começar, a fase das dez pragas do Egito começou em agosto. Já estamos em novembro e as pragas ainda não acabaram. A abertura do Mar Vermelho já era pra ter acontecido a muito tempo, mas a Record foi esticando, esticando, esticando e agora ninguém sabe quando é que Moisés (Guilherme Winter) abrirá o Mar. Tudo indica que será nessa sexta-feira (06/10), mas como a décima e última praga do Egito (a morte dos primogênitos), que era para ter acontecido semana passada, acontecerá só amanhã (02/11) e deve ser bem lenta e dolorosa, vou esperar sentado, porque em pé vai cansar! Traduzindo: está "enchendo linguiça" e enganando o telespectador! Com exceção do excelente tapa que Ramsés (Sérgio Marone) deu em Nefertari (Camila Rodrigues), não aconteceu nada de relevante essa semana em Os Dez Mandamentos. Acho louvável a autora Vivian Oliveira, de alguns poucos parágrafos do "Êxodo", conseguir escrever mais de dez capítulos. É um fenômeno! E a audiência está incrível, batendo recorde atrás de recorde. Mas que Os Dez Mandamentos só encheu linguiça essa semana, isso nem mesmo o fã mais entusiasta da novela pode negar!


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