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domingo, 8 de novembro de 2015

O Melhor e o Pior da Semana (02 à 08/11)





   ARREBATADOR: EMBATE ENTRE EMILIA E VITORIA   


Com a segunda fase de Além do Tempo, houve mais destaque para aqueles que tiveram pouco espaço no século passado. Esse é o caso de Ana Beatriz Nogueira. Sua personagem começou como uma das protagonistas para depois passar capítulos e mais capítulos escondida da Vitória (Irene Ravache). Foi uma pena. Agora, Emília ganhou força que merecia, voltou a aparecer bastante e o conflito com Vitória voltou ao centro das atenções, proporcionando grandes cenas. Com o agravante de que agora elas são mãe e filha, com muitas contas pendentes dessa e da outra vida. Emília foi abandonada pela mãe quando tinha apenas sete anos, por isso, cresceu cheia de ódio no coração. Ao descobrir que a situação financeira de Vitória é caótica, a empresária viu a chance de se vingar. Depois de prometer que venderia a casa de Vitória para Luís (Carlos Vereza), Emília resolve mudar de ideia. Afinal, o prefeito deixaria a velha amiga continuar morando de favor no local. Emília não só desiste do negócio, como aciona a Justiça para tomar posse da propriedade. Surpresa, Vitória recebe uma ordem de despejo e fica desesperada. Ela tenta falar com a empresária, mas Emília ignora todos os telefonemas da mãe. Sem imaginar que está diante da própria filha, Vitória procura Emília e fala poucas e boas. Esse primeiro embate entre as duas foi arrebatador. Emília gargalhou com o sofrimento da mãe e ficou cheia de deboche e ironias na frente dela para depois chorar copiosamente lembrando de todo seu sofrimento. Ana Beatriz Nogueira só com o olhar lacrimejado conseguiu expor toda a mágoa, amargura e angústia da personagem. Irene Ravache, sempre esplendorosa, conseguiu nos fazer sentir pena da Vitória, mesmo sabendo que ela foi capaz de abandonar a própria filha ainda pequena para fugir com outro homem. Destaque para Carlos Vereza também. Esse acerto de contas entre as duas ainda vai longe...


   GOSTEI: O 'NOVO' JULIANO   


Juliano (Cauã Reymond) promoveu uma reviravolta na novela das nove e, finalmente, deixou o ar Jorginho de Avenida Brasil para trás. Não é fácil ser mocinho. Ainda mais no caso do Cauã, que vive um mocinho atrás do outro e acaba tendo que redobrar o cuidado para não cair na mesmice. Mas seu Juliano saiu da posição de "mocinha", está movimentando a história e passou a ganhar excelentes cenas e diálogos. A sequência em que o personagem descobre que o pai que sempre defendeu e venerou a vida toda é mesmo um bandido foi sensacional. Elogiar o Tony Ramos é "chover no molhado", né? O ator é fantástico sempre. Ponto. Mas foi Cauã quem me surpreendeu, dando um show de sensibilidade e talento. A Regra do Jogo fecha sua décima semana garantindo evolução de quase todos os personagens, trazendo ameaças aos negócios da facção e inserindo um ponto de impacto na vida do protagonista, Romero (Alexandre Nero). A novela continua fazendo bem o seu papel de apresentar um trama rápida, com capítulos bem construídos, garantindo reconhecimento por parte do seu público fiel.



   EMOCIONANTE: DECIMA PRAGA   


A Record esticou ao máximo as pragas do Egito para que Os Dez Mandamentos, o maior sucesso da emissora desde 2007, ficasse mais tempo no ar. A autora havia planejado só umas duas semanas com todas as pragas, mas o negócio saiu do controle e começou a dar picos enormes de audiência mesmo com uma barriga maior que a da grávida de Taubaté. Para se ter uma ideia, a primeira praga foi exibida no final de agosto e só vimos o término no começo de novembro. Haja enrolação, né? Mas, apesar dos pesares, foi belíssima e emocionante a chegada da décima praga: a morte de todos os primogênitos. Os efeitos de luz da chegada do vulto da morte ficaram ótimos. O Egito é tomado por um silêncio assustador, até que as mães começam a notar a morte de seus filhos primogênitos. Gritos de sofrimento e pavor tomam conta da cidade. Mulheres do harém choram agarradas aos seus filhos mortos. Hebreus aliviados ao notarem que a vida de seus filhos foram poupadas, mas angustiados com o sofrimentos das mães e pais egípcios. Karoma feliz por ter o filho Pepy vivo ao seu lado. Hur, Leila e Bezalel choram desesperados, pois tem certeza da morte de Uri. Moisés (Guilherme Winter) pede a Deus que dê conforto às famílias que choram a morte de seus filhos. Nefertari (Camila Rodrigues) segura Amenhotep (José Victor Pires) em seus braços e chora a dor da perda. Ramsés (Sérgio Marone) fica desnorteado. Moisés e Arão vão até o palácio. O libertador e o faraó se encaram em silêncio. Ramsés então quebra o silêncio e diz que o povo hebreu está livre, mas antes de partir pede a benção para Moisés, que o atende. Foi difícil não conter as lágrimas com todas essas sequências emocionantes. Destaque para Sérgio Marone, que deixou a canastrice um pouco de lado e segurou bem a peteca, e Camila Rodrigues, uma das poucas atuações que se salvam em meio a um elenco, em sua maioria, tão limitado. A décima e última praga do Egito foi a mais impactante de todas, pois dilacerou a alma!


   DEIXOU A DESEJAR: FINAL DE 'I LOVE'   



Com gostinho de "já deu o que tinha que dar", I Love Paraisópolis entrou em sua derradeira semana em ritmo de morte lenta e cada vez mais absurda. Começamos com o desnecessário sonho medieval que Mari (Bruna Marquezine) teve com Grego (Caio Castro) e Ben (Maurício Destri) duelando. Passamos pela sequência completamente tosca envolvendo o fantasma de Omara (Priscila Marinho), que voltou do mundo dos mortos com pedaços de escamas de peixe no rosto e querendo comida. Para culminar o festival nonsense, Gabo (Henri Castelli) é jogado pelos capangas de Dom Pepino (Lima Duarte) da janela da empresa em cima de um andaime, não morre, não sofre nenhum arranhão e aparece do nada para matar Dom Pepino, que havia sido picado por uma cobra. E tudo isso foi só um aperitivo para o final que estava por vir. O último capítulo de I Love começou com uma péssima sequência envolvendo Gabo e Benjamin. A cena longa e densa deixou clara a fragilidade dos dois atores. Se durante a novela eles não tiveram bons momentos, mas também não comprometeram, nesse desfecho os dois foram canastrões ao extremo. O desfecho do vilão e de Dom Peppino foi um péssimo momento da direção também. A queda dos dois do prédio, que era previsível desde o começo da cena, em um chorma key de gosto duvidoso, foi tão patética e mal feita que me fez sentir saudades dos efeitos toscos de Os Mutantes. Como deixaram isso ir pro ar!? O último capítulo serviu apenas para confirmar o carisma e o talento de Caio Castro. Na pele do bandido Grego, o ator dominou a novela e seu personagem jogou o mocinho Ben para escanteio. Sua química com Maria Casadevall transformou Grego e Margot no casal sensação da história. Os dois não só caíram no gosto do público como ganharam ótimas cenas durante a novela toda. No fim, Grego e Paulucha (Fabíula Nascimento) protagonizaram uma linda cena quando ela foi visitar o sobrinho na cadeia. E salvaram a sequência de micos do último capítulo da novela das sete. E que venha Totalmente Demais!

Leia: The Oscars I Love Paraisópolis



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