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terça-feira, 15 de setembro de 2015

As Dez Pragas do Egito e seus significados


Há duas semanas, Os Dez Mandamentos entrou em sua fase mais aguardada e de maior sucesso e repercussão: o início das dez pragas do Egito. E até mesmo quem não é cristão tem certa curiosidade em relação a essa história relatada na Bíblia. Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó a reconhecer e confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era, até então, o Egito, cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e idolatria. Entretanto, poucos conhecem os verdadeiros planos de Deus para aquele povo. Além de seu principal objetivo, que é a libertação do povo de Israel, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Mas por que rãs, piolhos, água virando sangue, chuva de granizo, entre outras "bizarrices"? É que Deus estava desafiando os deuses egípcios. Nenhuma praga era em vão. Todas elas tinham um porquê, uma razão de ser. Cada praga era direcionada a cada uma das "divindades", conforme a credibilidade do povo em confiar nesses falsos senhores. Por isso que todo o povo hebreu foi poupado de todas essas pragas. Confira abaixo quais são as dez pragas do Egito e suas reais finalidades.

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1. Água em sangue: O Nilo era o rio sagrado dos egípcios. Mas esse rio era uma mera criação de Deus e não um Deus em si mesmo, como eles acreditavam ser. Segundo a crença dos egípcios, Isis e Osires, deuses do Egito, abençoavam as colheitas de cereais às margens do Nilo. Na frente do Faraó (Sérgio Marone) e dos seus funcionários, Arão (Petrônio Gontijo) pegou seu cajado e bateu nas águas do rio, que viraram sangue. Ele ainda estendeu a mão sobre os outros rios, os canais, os poços e os reservatórios e, assim, até a água das tigelas de madeira e das jarras de pedra se transformaram em sangue. Os peixes morreram e o rio cheirou tão mal que os egípcios não podiam beber água dele. E em todo o Egito houve sangue. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião dos egípcios, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. Mas o Faraó nem ligou pra isso e não atendeu o pedido de Moisés (Guilherme Winter) e Arão em libertar o povo hebreu.

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2. A praga das rãs: Deus disse a Moisés para falar com Faraó e dizer que o Senhor está dizendo que deixe o povo hebreu sair do país a fim de adorá-lo, caso contrário, castigará o Egito cobrindo-o de rãs. E foi exatamente isso o que aconteceu. Arão estendeu a mão sobre as águas do rio Nilo e as rãs saíram das águas e cobriram todo o país. O Nilo ficou cheio de rãs e elas saíram dele e invadiram o Egito, saltando nas pessoas e aparecendo por todos os lugares inimagináveis. Na chamada mitologia egipciana, Ator era o deus sagrado que evitava a devastação das plantações por pragas. Diziam que o semblante deste deus era grotesco, feio e teria a cara de um sapo. Com esta praga, o Deus verdadeiro trouxe desonra à deusa-rã, Heqt, tida como símbolo de fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição. O Faraó, então, mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse que deixaria o povo hebreu partir se o Deus deles livrassem o povo egípcio da praga das rãs. Moisés orou e pediu a Deus que retirasse a praga. E o Senhor atendeu o seu pedido: as rãs que estavam nas casas, nos quintais e nos campos morreram. Entretanto, quando o Faraó viu que as rãs tinham morrido, continuou teimando e não atendeu o pedido de Moisés e Arão.

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3. A praga dos piolhos: Pelo Faraó não ter cumprido com sua promessa, Deusa ordenou que Moisés falasse para Arão bater na terra do Egito com seu cajado para que em todo aquele país o pó vire piolhos. E assim aconteceu. Todo o pó do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais. Os egípcios adoravam o deus Sebe, o deus da terra, e acreditavam que este deus trazia fertilidade ao solo do Egito. Tal praga resultou em os sacerdotes-magos do Faraó reconhecerem sua derrota, mas o Faraó continuou teimando e não atendeu o pedido de Moisés e Arão.

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4. A praga das moscas: O Senhor mandou Moisés dizer ao Faraó que deixasse o povo hebreu sair do país a fim de adorá-lo, caso contrário, mandará moscas para castigar a ele e ao seu povo. E assim aconteceu. Entraram grandes enxames de moscas no palácio do rei e nas casas dos egípcios. E, por causa delas, houve muito prejuízo no Egito inteiro. Esse inseto era abundante no Egito e trazia várias doenças, mas eles acreditavam que Escar, o deus das moscas, os livrava dessas doenças. Faraó chamou Moisés e Arão e disse que eles podiam ir oferecer sacrifícios ao seu Deus. Moisés, então, orou a Deus, que fez com que as moscas deixassem o Egito.

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5. A peste nos animais: Deus disse novamente a Moisés para que dissesse o seguinte ao Faraó: "Deixe que o meu povo saia do país a fim de me adorar, pois, se você não deixar e continuar impedindo que ele vá, eu o castigarei com uma doença horrível, que atacará todos os seus animais. Farei diferença entre os animais dos hebreus e os dos egípcios e não morrerá nenhum animal do meu povo. Eu, o Senhor, marquei um prazo. Farei isso amanhã". No dia seguinte, o Senhor fez como tinha dito e todos os animais dos egípcios morreram, causando enorme prejuízo financeiro para eles. Mais uma vez, o Deus verdadeiro envergonha os deuses do Egito, entre eles, Ápis (que protegia o gado) e Hator (a deusa-céu, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga). Apesar disso, o Faraó continuou teimando e não deixou o povo ir.


6. A praga das úlceras: Deus ordenou que Moisés e Arão pegassem punhados de cinza de um forno e que jogassem essa cinza para o ar diante do rei do Egito. E assim ele o fez. Essa cinza se espalhou como um pó fino sobre toda a terra do Egito e em todos os lugares ela produziu tumores que vivaram úlceras terríveis e dolorosas nas pessoas e nos animais. Aqui, o verdadeiro Deus debocha de Tifon, o deus que os egípcios acreditavam que curava as doenças, bem como úlceras e coisas parecidas. Mesmo assim, o Faraó continuou não atendendo ao pedido de Moisés e Arão.

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7. Chuva de granizo: Deus, mais uma vez, mandou que Moisés dissesse ao Faraó: "Você ainda continua orgulhoso e não quer deixar o meu povo ir afim de me adorar. Porém, amanhã eu vou fazer cair uma chuva de pedra tão forte como nunca houve igual em toda a história do Egito. Portanto, agora mande recolher o seu gado e tudo o que você tem no campo. Se as pessoas e os animais que estiverem no campo não forem para casa, quando cair a chuva de pedra, todos eles morrerão". Alguns funcionários do rei ficaram com medo do que o Senhor tinha dito e levaram os seus escravos e os seus animais para os abrigos. No dia seguinte, Moisés levantou o bastão para o céu e o Senhor mandou trovões e raios e fez cair uma pesada chuva de granizo sobre todo o Egito. Essa foi a pior tempestade que o Egito já teve em toda a sua história. A chuva acabou com tudo o que estava no campo, incluindo as pessoas e os animais. Destruiu todas as plantas e quebrou todas as árvores. Somente na região onde estavam os hebreus, a chuva de pedra não caiu. Diante dos apelos do Faraó, Moisés saiu da cidade e levantou as mãos em oração a Deus. Só assim, os trovões e a chuva pararam. Entretanto, o Faraó continuou teimando e não deixou que os hebreus fossem embora. E mais uma vez, Deus envergonhou a idolatria nos deuses do Egito, como na deusa Shor, que os egípcios acreditavam ter poderes de abençoar os ares daquele país.


8. A nuvem de gafanhotos: "Até quando você vai recusar se humilhar diante de mim? Deixe que o meu povo saia do país a fim de me adorar. Senão, amanhã eu vou trazer gafanhotos para o seu país. E isso será pior do que tudo o que os seus pais e os seus antepassados já viram!", disse Moisés, em nome de Deus, ao Faraó. Moisés estendeu seu cajado sobre o Egito e o Senhor mandou um vento que soprou sobre o país o dia inteiro e trouxe os gafanhotos. Eles se espalharam pelo Egito e invadiram toda aquela região em quantidades enormes, como nunca havia acontecido antes. Eles cobriram todo o chão e devoraram toda a vegetação e as frutas das árvores que haviam sobrado da chuva de granizo. A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita, como Sarapia (deus da agricultura). Faraó, então, mandou chamar Moisés e Arão e pediu que eles orassem pra Deus tirar os gafanhotos dali. Moisés assim o fez, mas Faraó continuou não deixando que os hebreus fossem embora.

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9. A praga das trevas: O Senhor disse a Moisés que levantasse a mão para o céu a fim de que em todo o Egito haja uma escuridão tão grossa que nada possa ser visto. Moisés assim o fez e durante três dias uma grande escuridão cobriu todo o Egito. Os egípcios não podiam ver uns aos outros e, naqueles dias, ninguém saiu de casa. Mas em todas as casas dos hebreus havia claridade. Com esta praga, o Deus verdadeiro derrubou o deus principal do Egito, , o deus do sol. Mas o Faraó (também considerado o deus-sol) continuou teimando que os hebreus não saíssem do Egito.

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10. A morte de todos os primogênitos: Deus disse a Moisés: "Vou mandar só mais um castigo sobre Faraó e seu povo. Depois disso, ele os deixará ir. Na verdade, ele expulsará todos vocês. Nessa noite, eu passarei pela terra do Egito e matarei todos os primeiros filhos, tanto das pessoas como dos animais. E castigarei todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor". À meia-noite, o Senhor matou os filhos mais velhos de todas as famílias do Egito, desde o filho do Faraó, que era o herdeiro do trono, até o filho do prisioneiro que estava na cadeia; e matou também a primeira cria dos animais. Naquela noite, o rei, os seus funcionários e todos os outros egípcios saíram da cama. É que em todo o Egito havia gente chorando e gritando, pois em todas as casas havia um filho morto. A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. Depois disto, todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito, Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial, um Faraó, pois era o herdeiro do trono. O rei, então, mandou chamar Moisés e Arão e finalmente deixou que fossem embora com seu povo.



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