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quinta-feira, 9 de abril de 2015

7 dicas para Babilônia engrenar e (talvez) virar um sucesso de audiência



1 - Qual a história dessa novela?



Se eu tivesse que descrever em poucas linhas, por exemplo, a sinopse de Avenida Brasil, diria que é sobre uma garota que é abandonada no lixão pela madrasta e, anos depois, já adulta, traça um plano de vingança contra a mulher que destruiu sua vida; de Salve Jorge, sobre um samba do crioulo doido que me divertiu muito com suas incoerências uma perigosa rede internacional de tráfico de pessoas; de Império, sobre a ascensão, queda e a sucessão de um grande império; e por aí vai... Mas aí eu lhes pergunto: qual a história de Babilônia? Ambição por ambição? A mocinha que quer vingar a morte do pai? A vilã que chantageia a outra com um vídeo íntimo comprometedor? A vilã ninfomaníaca por ser ninfomaníaca mesmo? Falta uma história instigante e bem definida entrelaçada por todos os núcleos. Telespectador tem sede de trama.

2 - Pra quem eu torço nessa novela?


Em 2012, tivemos a Carmem Lúcia Moreira de Souza Carminha. Em 2013, a ex-bicha má do Félix. Em 2014, veio o Comendador José Alfredo de Medeiros. Agora estamos em 2015 e, por enquanto, ainda não temos nenhum personagem carismático e popular na atual trama das nove. Embora a Beatriz seja uma vilã adorável e esteja fazendo o maior sucesso nas redes sociais com seu bordão...


... não dá pra torcer por uma vilã que não faz outra coisa na novela a não ser ir pra cama com um monte de homens. Se, além de ninfomaníaca, ela cometesse algumas maldades ou tivesse uma língua ferina e venenosa, aí tudo bem, mas não. Só sabe deixar os homens de pau duro seduzidos e taca-lhe pau! Pela outra vilã, Inês, também não dá pra torcer, pois é muito mal-amada frígida e mal-comida rancorosa e tem uma obsessão quase lésbica doentia pela amiga de infância, Beatriz. Pela mocinha Regina, então, aí mesmo que não dá pra torcer, por motivos que revelarei daqui a pouquinho ao longo dessa matéria.

3 - De drama já basta a minha vida. Cadê o humor?



Se uma novela quer se manter na boca do povo, precisa de um núcleo cômico bom.  Em Avenida Brasil, tinha a turma do bairro do Divino, mas quase toda a novela tinha um lado suburbano de ser que divertia. Em Salve Jorge, tinha a Maria Vanúbia (olha, na verdade, todos os personagens da trama da Glória Perez faziam parte do lado cômico da novela; um lado involuntário, mas ainda sim hilário). Em Amor A Vida, tinha a Márcia e a Valdirene. Em Império, tinha o maléfico blogueiro Fabíola Respeirt Téo Pereira e aquela turminha do bairro de Santa Tereza - em especial, Xana, Naná e Lohaine - que também arrancavam boas gargalhadas. Bom, agora temos o trio formado pelo Marcos Veras aquele humorista lá do Encontro com Fátima Bernardes, Igor Angelkorte e Gabriel Braga Nunes que... Tá um saco! Um dos momentos mais chatos da trama é quando eles aparecem tentando fazer graça e só causando vergonha alheia e quase me fazendo trocar de canal. Aliás, essa tentativa da Globo em querer popularizar o Laerte de Em Família não tá dando muito certo. Fico esperando a cada cena ele começar a tocar uma flauta e seduzir ninfetinhas.

MORRA DE TÉDIO AO SOM DA MINHA FLAUTA

Deviam investir mesmo é na personagem da Rosi Campos nossa eterna Mamusca Sardinha...


...Ou na personagem da Arlete Sales nossa eterna Copélia.


4 - Nina versão 2



A Regina tá muito chata (nós já até fizemos uma matéria toda dedicada a ela; se não viu, é só clicar bem aqui)! É difícil acreditar que um cara boa pinta como o Vinícius vá correr feito um cachorrinho atrás de uma carne de pescoço como ela. Já que a Globo desistiu de colocar a personagem da Sophie Charlotte para entrar no mundo da prostituição com medo do que a família tradicional brasileirZZzzz vai pensar e tá transformando ela na nova mocinha da novela, Regina tá perdendo o posto. Mas ficaria bem mais interessante se essa muiér batalhadora de coração bão descobrisse logo que a Beatriz matou seu pai e se transformasse numa mulher de coração duro disposta a tudo por vingança. Quem sabe assim ela fica menos chata e ganha nossa torcida, né? Mocinhas vingativas que agem como vilãs por uma boa causa ganham pontos com a galera.


5 - Romeu e Julieta




Deixem a Regina e o Vinícius pra lá e foca no romance da Laís com o ex-comendador Rafael. Aliás, a família da Laís é um dos pontos altos da trama e, praticamente, carrega a novela inteira nas costas. Aderbal, o líder do clã, é um prefeito amado e venerado pelo povo que se faz passar por homem simples, tentando esconder da população que é rico e mais corrupto que toda a bancada de Brasília. Infiel, engravidou a empregada da casa e a mandou para o interior. Sua mãe, Consuelo, parece ser a mais religiosa da família. Deslumbrada com o mundo dos ricos, do qual agora faz parte, quer contratar um mordomo para o apartamento na Barra, mas não consegue esconder pensamentos racistas e homofóbicos diante dos candidatos. Maria José, a mulher do prefeito, é uma alma boa e ingênua. Igualmente religiosa, submissa ao marido, acredita na sua fidelidade e honestidade. Lais, a filha do casal, vai ser a personagem que colocará o núcleo em contato com um mundo radicalmente diferente e chocante. A menina se apaixonou por Rafael, que é criado pelo casal formado por Estela e Teresa. O namoro entre os dois vai ser bem no estilo “Romeu e Julieta”, opondo duas famílias inconciliáveis. Imagina o choque de monstro que vai ser quando a família "religiosa" e tradicional da Laís descobrir que Rafael é adotado por duas véias sapatonas???

6 - Homens parrudos e gostosos pelados


Aproveita que o Marcos Pasquim está na novela e faz ele tirar a camisa e se quiser, a cueca também para relembramos dos tempos que ele era o Pescador Parrudo de Kubanacan.


Não só ele...

MULTIPLICA, SENHOR

A mulherada vai pirar e a audiência vai subir!

7 - Maria de Fátima vs Carminha



A novela começou com uma premissa muito boa: duelo entre duas vilãs - Beatriz e Inês - que se odeiam. Melhor ainda: duas das maiores atrizes brasileiras da atualidade dariam vida a essas duas vilãs: Glória Pires e Adriana Esteves. Muito mais melhor ainda: essas duas das maiores atrizes brasileiras da atualidade já nos presentearam com outras duas vilãs maravilhosas: Maria de Fátima e Carminha. Só podia vir coisa boa, não é mesmo? Mas, passada a semana de estréia e suas devidas apresentações, cade o duelo de vilãs prometido? Inês e Beatriz tão mais pra amigas e aliadas do que inimigas que se odeiam e a primeira age passivamente e submissa em relação a ninfomaníaca. Até agora não vi nenhum choque de monstro entre as duas. A gente quer ver é TIRO, PORRADA e BOMBA! Foca na briga das duas que é melhor.


Vão por mim, Rede Globo, siga todas as minhas dicas porque senão Babilônia vai flopar mais que Em Chatisse Família!!!



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