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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Deu a louca nos Silvios!



Que Silvio de Abreu e Silvio Santos são, respectivamente, um dos principais autores de novelas do país e o maior apresentador da TV brasileira, isso ninguém pode negar. O primeiro, que emplacou grandes sucessos como Guerra dos Sexos (1983), Cambalacho (1986), Rainha da Sucata (1990), A Próxima Vítima (1995) e Belíssima (2005), recentemente, recebeu a missão de assumir o posto de diretor de teledramaturgia diária da Globo. Passados dois anos, a gestão do veterano autor tem sido marcada por decisões controversas.

A primeira polêmica se deu quando decidiu adiar A Lei do Amor, que sucederia A Regra do Jogo, para colocar Velho Chico, que estava na fila das 18h, em seu lugar. Na época, se alegou que a história de Maria Adelaide Amaral tinha uma trama política muito forte, que seria comprometida se coincidisse com as eleições municipais de 2016. Outra razão comentada foi a mudança de estilo, deixando de lado as tramas urbanas e realistas, ambientadas em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo; para abrir espaço para uma linha mais bucólica e regionalista, valorizando o nordeste brasileiro. Ao longo do tempo, porém, a motivação política para o adiamento de A Lei do Amor mostrou-se infundada, uma vez que Velho Chico, em sua segunda fase, teve fortes tintas políticas (que chegou até a ganhar mais espaço que o romance principal da trama em determinado momento). Na atual novela, o contexto político envolvendo a sucessão municipal em São Dimas não mostra nem 1% da força que deveria ter, além de ter virado uma grande galhofa  —  muito em função de embates envolvendo Luciane (Grazi Massafera), Mileide (Heloísa Perissé), Salete (Cláudia Raia) e Hércules (Danilo Grangheia) que, se eram para serem cômicos, missão realizada sem sucesso.


Mais recentemente, a atuação de Sílvio tem chamado a atenção pelo cancelamento ou alteração de sinopses de autores. O primeiro exemplo envolveu O Homem Errado, ideia original de Duca Rachid e Thelma Guedes, autoras que fariam sua estreia às 21h após A Força do Querer, próximo trem doido de Glória Perez. A trama teve a sinopse aprovada e estava com 12 capítulos prontos e bem avaliados, porém, foi cancelada sem maiores explicações. No lugar da dupla, assume seu lugar Walcyr Carrasco, o homem que nunca descansa. Pouco depois, a maravilhosa Lícia Manzo teve o projeto de sua história das 23h (intitulada Jogo da Memória) transformado em uma minissérie e adiado para meados de 2018. O lugar dela passou a ser ocupado por uma trama das novatas Ângela Chaves e Alessandra Poggi, que falará sobre a ditadura.

Alterações de ordem também têm sido constantes, como as antecipações das novelas de Izabel de Oliveira e Paula Amaral (Anos Incríveis) e Alcides Nogueira (Amor e Morte)  —  esta última jogou mais para frente a nova sinopse de Elizabeth Jhin, agora prevista para 2018. E ainda foram canceladas sinopses de Cláudia Lage (para a faixa das 18h), Rui Vilhena (com um projeto para as 19h), Maurício Giboski (que apresentaria uma novela sobre uma dupla sertaneja, também às 18h), Benedito Ruy Barbosa (cuja história mesclaria elementos religiosos e nazismo), Lauro César Muniz (que teve seu retorno à Globo anunciado, a convite de Abreu, mas os projetos foram cancelados) e Antônio Calmon. Por um lado, há a possibilidade de estas obras apresentarem possíveis problemas em função de elementos de suas tramas que poderiam afugentar o público, o que é até compreensível. Em alguns casos, as alterações podem surtir efeito, como no caso de Liberdade Liberdade, cuja autora original Márcia Prates foi substituída pelo roteirista Mário Teixeira em função de inconsistências no texto da primeira. Por outro lado, fica a sensação de desprestígio, dificultando que novos valores possam se consolidar, ainda mais se considerar que enquanto algumas destas obras sofrem alterações são arquivadas ou alteradas, tramas pífias como Sol Nascente, do veterano Walther Negrão, que já mostrava ser um sonífero desde as fracas chamadas, são aprovadas e até esticadas. Olha só como foi a apresentação especial da novela e me diga se você também não já pressentia o flop:


Outra atuação polêmica de Abreu diz respeito às alterações de rumo em novelas com problemas de audiência, como é o caso de Babilônia e A Lei do Amor. A primeira, cuja estrutura central já era fraca, teve seus núcleos de humor aumentados e núcleos promissores foram destruídos (como foi o caso de Alice/Sophie Charlotte, que se prostituiria e acabou virando uma simples mocinha e chata). A segunda, com uma espinha dorsal superior, também vem sofrendo com a descaracterização de seus núcleos, com o sumiço de personagens importantes e a mudança repentina na personalidade de alguns outros. Ambas viraram novelas Frankenstein. Boa parte dessas mudanças é reflexo dos resultados dos grupos de discussão promovidos pela emissora e estas alterações não estão surtindo efeito. Mas deve-se lembrar que Sílvio não é o único responsável, uma vez que Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari obedeceram a essas mudanças, prejudicando a condução do enredo  —  ao contrário do autor Benedito Ruy Barbosa e do diretor Luiz Fernando Carvalho, que bateram o pé e disseram que em Velho Chico Silvio não iria meter a mão.

A julgar pelos resultados apresentados, a gestão de Sílvio de Abreu como diretor de teledramaturgia vem trazendo mais erros do que acertos. É justo reconhecer que os outros horários (18h, 19h e 23h) estão cada vez mais sólidos, com novelas de sucesso. E não se está aqui questionando, de nenhuma forma, a competência do veterano autor, uma vez que há a intenção de acertar com essas mudanças, em algumas vezes até dando certo. Mas apenas deve-se registrar que a interferência de Abreu no planejamento da dramaturgia diária da emissora carioca vem se caracterizando por decisões erradas  —  em especial na agora frágil faixa das 21h, outrora a mais forte da Globo. Até porque, se nem as próprias novelas Silvio conseguiu salvar (como foi o caso do remake de Guerra dos Sexos), vai conseguir melhorar a dos outros?


Já o outro Silvio segue de férias nos EUA, mas a cabeça dele ainda está na Anhanguera, sempre matutando a grade (voadora) do SBT e ordenando novas mudanças. A nova ordem do patrão recai, novamente, sobre o Fofocando, que estreou às pressas para confrontar o bem-sucedido quadro Hora da Venenosa, do Balanço Geral, e já passou por inúmeras mudanças desde a estreia, seja no elenco (o Homem do Saco/Dudu Camargo saiu e entrou Décio Piccinini), tempo de duração ou horário de exibição, com direito ao formato sendo transmitido, durante alguns dias, somente para São Paulo. Depois de uma experiência matinal ainda mais fracassada, a produção retornou para as tardes, agora com o título Fofocalizando (!!!), logo após o Clube do Chaves (que vem registrando boa audiência, mas mesmo assim foi extinguido e dias depois já voltou ao ar). A impressão que fica é que o público do SBT realmente não está interessado num programa de fofocas, seja ele de manhã ou de tarde. Ou seja, por mais que Silvio Santos brinque de "escravos de Jô" com o programa, mudando-o de horário trocentas vezes, é muito pouco provável que ele consiga ir além do que já alcançou. Fora que mudar de horário o tempo todo não ajuda em nada o programa se estabelecer.

A maior bizarrice de Silvio, porém, foi quando resolveu escalar à queima-roupa um garoto de 18 anos  desconhecido e sem o menor preparo para apresentar o Primeiro Impacto em detrimento das excelentes âncoras Karin Bravo e Joyce Ribeiro, formadas e experientes no jornalismo. Falando na Joyce, a jornalista, junto com Patrícia Rocha, foi demitida pela emissora na última sexta-feira (20) depois de ter sido jogada de um lado para o outro no SBT. Dudu Camargo, porém, segue firme e forte na emissora, se dedicando ao bloco matinal do SBT Notícias, onde é campeão de vergonha alheia com suas dancinhas. SBT Notícias que, aliás, ganhou mais meia hora com a saída do Fofocando da grade matinal, ficando no ar até 8h30.

Como disse no início desse texto (ou melhor, textão), Silvio é o maior apresentador da TV brasileira e, mesmo aos 86 anos, continua divertindo e sendo a maior estrela do SBT. Porém, quando resolve se meter a diretor de programação, sai de baixo! Ele parece acordar e aí do nada tem uma ideia mirabolante e, sem nenhum planejamento, dá ordens, desrespeitando o público fiel de sua emissora e os funcionários que nela trabalham, e depois tudo acaba em merda. Foi graças a essa grade voadora que o SBT perdeu a vice-liderança em 2004 para a Record, que iniciou uma fase mais profissional e de vitórias após o sucesso do remake de A Escrava Isaura. A rasteira que tomou da rival culminou na surpreendente estabilidade da programação do SBT, voltando a ter índices na casa dos dois dígitos. Porém, se continuar assim com tantas mudanças bruscas, poderá perder novamente o segundo lugar isolado na audiência agora também.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

As piores coisas que aconteceram na TV durante o governo Dilma



Lembram do nosso Paredão no Planalto - Big Brother Brasília, onde a gente contou toda a história do impeachment da presidente Dilma numa linguagem bigbrotheriana (leia aqui)? De lá pra cá, aconteceu tanta reviravolta na nossa política de causar inveja na série americana House Of Cards. Prometo fazer um resumão em breve de todo esse rebuceteio. Eduardo Cunha foi afastado, aí o Maranhão assumiu a presidência da Câmara e anulou o impeachment da Dilma.

 

A esperança, porém, durou pouco para Dilma. Maranhão voltou atrás na sua decisão e, por 55 a 22, o Senado votou e decidiu pelo afastamento da presidente. A partir de agora, ela está afastada até 180 dias e quem assume oficialmente o governo não é o Aécio, mas sim o vice Michel Temer, cuja esposa bela, recatada e do lar se tornará a mais nova primeira-dama do país.


Sim, Dilma só foi afastada temporariamente. Ainda faltam longos meses para ela ser finalmente condenada pelo Senado. Mas por mais zona que esteja sendo o Brasil, nenhuma reviravolta política ou paredão fake conseguirá salvá-la mais de ser impichada. Dilma já está eliminada antes mesmo da grande final. Não tem mais jeito... Acabou... Boa sorte... Tchau, querida! Até logo! Até mais ver! Bon voyage! Arrivederci! Até mais! Adeus! Boa viagem! Vá em paz! Que a porta bata onde o sol não bate! Não volte mais aqui! Hasta la vista, baby! Escafeda-se! Saia logo daqui!


Até a crise política parar o Brasil, de 2013 pra cá (culminando em manifestações gigantescas contra a Dilma por todo o país), os supostos malfeitos do seu governo eram intangíveis para o cidadão comum. Mas já naquele período, era possível entender que alguma coisa não estava funcionando bem. Contra o aumento das passagens do transporte público? Contra os gastos da Copa do Mundo? Contra a corrupção? Por causa das pedaladas fiscais? Não. Não foi nada disso que levou ao seu impeachment. Confira a seguir alguns dos maiores reveses deste país durante o governo Dilma, em mais uma reportagem exclusiva do Eu Critico Tu Criticas.

Babilônia



A novela que fez questionar o gosto do brasileiro por novela. A novela que conseguiu arruinar o horário nobre da Globo para todo o sempre. A novela que aposentou Gilberto Braga. A novela que manchou a carreira da Camila Pitanga irreversivelmente. De fato, Babilônia foi um verdadeiro marco da dramaturgia nacional (ainda que por motivos tão negativos e eloquentes).

O cancelamento do Você na TV



Onde nesse mundo encontraremos um programa onde o namorado revela para namorada que gosta de chulé e quer que ela fique sem lavar os pés, onde uma filha é viciada em comer maquiagem para ficar bonita por dentro, onde uma mulher descobre que está grávida de um ET, onde acompanhamos o drama de uma mulher cujo namorado invisível sumiu? Nós brasileiros precisamos da dose extra de escapismo dos casos surreais, sem pé nem cabeça, que João Kleber apresentava com toda a empolgação para suportar continuar vivendo nesse mundo cão.

A decadência de Manoel Carlos



Se em governos anteriores, Manoel Carlos vinha numa sequência de novelas maravilhosas (Felicidade, História de Amor, Por Amor, Laços de Família, Mulheres Apaixonadas), o autor chegou ao fim de sua carreira novelística com chave de ouro falso e aquele gostinho de "já foi tarde" com a sonífera Em Família. Em 2014. Durante o governo Dilma. Hum... Coincidência?

A morte do Comendador



Virilidade, autoconfiança, senso de justiça, afetuosidade e capacidade de superação estão entre os principais atributos que fizeram de José Alfredo de Medeiros um personagem inesquecível, amado e querido em todo o país (e de Alexandre Nero, um divisor de águas na carreira), arrancando gritos e suspiros de fãs como se fosse um líder de boy band. E o que o Aguinaldo Silva faz? Mata o Homem de Preto com um tiro nas costas dado pelo próprio filho mesmo diante do apelo de milhões de brasileiros. Cadê o respeito pela democracia? Isso sim é golpe! Até hoje essa morte dói nos corações de quem shippava loucamente o casal Malfred...

O fim do mito JEC, aquele que nunca flopa e só faz novelão


Entre 2011 e 2014, a presidente Dilma tinha grande popularidade e cumpriu o desafio de manter o Brasil no rumo do desenvolvimento econômico e da redução da desigualdade. Um grande feito nesse período: o fenômeno Avenida Brasil, cujo último capítulo fez a Dilminha adiar até um comício. Em seu segundo mandato, porém, a coisa degringolou. A popularidade de Dilma foi caindo na mesma proporção que a de João Emanuel Carneiro. Dilma prometeu mundos e fundos e não cumpriu. A Regra do Jogo prometeu ser melhor que Avenida Brasil e, ehr, bem...


Xuxa na Record




Quando na vida que a gente poderia imaginar que um dia a nossa eterna Rainha dos Baixinhos mandaria "Beijinho, beijinho, tchau, tchau" para a Globo e se mudaria para a prima pobre da Globo? Nunca, né? Mas aconteceu. Xuxa na Record, estoque de vento, saudação à mandioca, cachorros ocultos atrás de crianças, mulheres sapiens... Isso só acontece no governo Dilma!

BBB pós-Ana Paula



Ana, A Louca. Veja em que situação me colocou. Após a sua expulsão, percebi que fiquei lendo com raro afã sobre a Lava-Jato, muito mais por conta da ausência de boas manchetes a respeito do BBB16 do que por qualquer convicção política. E a culpa é toda dela. Por que fez isso, Ana Paula? Depois de passar semanas acostumando o Brasil aos benefícios do entretenimento de alta octanagem, você simplesmente nos deixou sozinhos. Aqueles tapas não fizeram nem cócegas no Renan. Mas ainda dói demais no povo. Uma pena que tenha saído pela porta do confessionário e não em uma gloriosa noite de terça-feira em 5 de abril.


Isso posto, fica difícil defender um governo que não conseguiu barrar nenhuma dessas tragédias que machucaram de maneira catastrófica e irreversível o ego do povo brasileiro. P.S.: Esse post é todo trabalhado na zuera e qualquer tentativa de levá-lo a sério não será uma boa ideia.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

E se as novelas de 2015 virassem enredo de escola de samba?



Acabou o carnaval. Agora, é oficial: Feliz 2016! Enquanto você se recupera da ressaca do final de semana e vai se preparando psicologicamente para voltar ao trabalho ou para a escola com os quilinhos extras que ganhou nas férias, o Eu Critico Tu Criticas traz para todos vocês um especial com o nosso desfile fictício de carnaval homenageando as novelas que mais se destacaram (para o bem ou para o mal) em 2015. Então toca pra frente, que o tempo ruge e a Sapucaí é grande! Chora, cavaco!


Já abrimos o desfile fazendo uma releitura do duelo histórico de audiência entre A Regra do Jogo e Os Dez Mandamentos na comissão de frente, que ainda trouxe uma novidade: o mestre-sala e a porta-bandeira vieram juntos na comissão. O casal está bailando sob um tabuleiro de jogo de xadrez, quando surgem as pragas do Egito: rãs, moscas e gafanhotos tentando atrapalhá-los ao redor do tabuleiro. Em um determinado momento, homens simbolizando a sétima praga começam a lançar bolas de fogo em direção ao casal e elas caem na saia (que, obviamente, contém um tecido especial para não haver nenhum acidente) da porta-bandeira, que, mesmo com a saia pegando fogo, continua bailando lindamente, mostrando que nada supera a supremacia e a liderança da Toda Poderosa.


A facção que assola o país inteiro vem sendo representada logo no primeiro carro alegórico. Nele, estão presentes só o mais alto escalão dessa "grande família": o Pai Gibson, a mãe Dilma, o Tio Lula, a Tia Graça Foster, os Primos Cerveró e Eduardo Cunha... Todos usando uma faixa escrita "Vitória na Guerra". Infelizmente, o irmão Orlando não está presente porque já partiu dessa para a melhor (ou pior?) e os irmãos Romero e Genoino não receberam indulto da prisão para participarem do desfile.

Olha o Bonde dos Trouxas aí, geeeeeeeente! A primeira ala do nosso desfile vem sendo composta apenas pelos personagens mais otários e que mais foram enganados na teledramaturgia em 2015. E não foram poucos, viu. Só de A Regra do Jogo, vieram a Tóia, o Juliano, o Dante, a Djanira, a Adisabeba, a Domingas... A Carolina de Verdades Secretas ocupa posição de destaque na ala.

A segunda ala é composta por todos os fãs das novela Babilônia.



Deixa eu contar quantos são. Peraí... Ehr... Ninguém! Pra que chorar, pra que sofrer, se a audiência despencou e o público dela já se esqueceu, não é mesmo? Infelizmente, nossa escola perderá alguns pontos no quesito evolução, pois criou-se um buraco enorme entre a primeira ala e o próximo carro.

E o próximo carro vem fazendo uma perfeita reconstituição do Morro da Macaca, da Babilônia e de Paraisópolis, todos juntos e misturados. Afinal de contas, só em 2015, tivemos três novelas seguidas trazendo a favela como cenário principal. Os bandidos de Grego estão fazendo um "Salve Geral" bem lúdico contra os bandidos da máfia italiana de Dom Pepino. Não sei porque, mas o povo da arquibancada está vaiando esse caro e tacando um monte de objetos nele. Será que é por causa do ótimo show que o MC Merlô está fazendo com as suas Merlozetes? Ou do divertidíssimo quadrilátero Rui-Indira-Oziel-Tina? Ou por causa da carismática Regina, que está sambando com uma cervejinha na mão debaixo de uma barraca de praia? "Parem com isso, seus playbas", gritou Regina.



A ala de número 3 do nosso desfile vem homenageando a Larissa de Verdades Secretas em sua fase na cracolândia. Quer dizer, não sabemos bem se é uma homenagem para ela, pois os componentes da ala estão vestidos de zumbis de The Walking Dead e outros de Caveira do He Man, mas deu no mesmo.

Assistir à Sete Vidas era como participar de uma interminável (porém, deliciosa) DR. O diálogo era o grande protagonista da trama. Por isso, a próxima ala vem trazendo casais acorrentados nas mãos impossibilitados de mexerem no celular e sendo obrigados a conversar olho no olho.

Com um número de ilusionismo, o terceiro carro do nosso desfile vem fazendo uma alusão à passagem de tempo na novela Alem do Tempo. Saídas de uma parreira gigante de uvas, bailarinas trocam as roupas de época por roupas mais modernas em apenas alguns segundos, cobertas rapidamente por tecidos em forma de tubo, panos e também papel picado. A coreografia é repetida inúmeras vezes pelas bailarinas, que mostram até seis figurinos diferentes em dois minutos.



O que não faltou em Verdades Secretas foram os nudes. Por isso, eles vem sendo representados na ala seguinte. Obviamente, todos os integrantes não estão pelados (é pintura corporal), senão nossa escola seria penalizada e perderia vários pontos. Mas teve uma louca que jogou a parte de cima da fantasia no chão e deixou os seios à mostra pra fazer protesto, então tivemos que expulsá-la do desfile.


Por trazer a imagem de duas senhorinhas se beijando, o nosso próximo carro sofreu boicote da Família Brasileira, que conseguiu uma liminar na justiça para impedi-lo de entrar no desfile porque tem crianças assistindo. Tivemos que mudar a alegoria toda. Felizmente, o carro entrou sim na Sapucaí, mas coberta por sacos plásticos arco íris e uma faixa com a mensagem “Mesmo proibido, olhai por nós”. Fernandona e Nathálião estão presentes no carro e, ao som da primeira paradinha da bateria, elas e vários casais gays deram um selinho como um basta ao preconceito. Ainda não foi confirmado o número exato, mas a Família Brasileira teve um infarto em casa assistindo.

Nossa Rainha de Bateria tem mais de cinquenta anos de TV Globo, tem uma casa de seis andares, só não é mais poderosa do que Deus, é alegre, verdadeira, senhora do seu destino, feliz, livre, trabalhadora, talentosa, bonita, gostosa, não tem paciência para quem tá começando, tem um cabelo de seis mil reais e é amada por milhões de brasileiros. Vem, Suzaninha! A Sapucaí é toda sua!




O último carro do desfile traz o grande protagonista de Os Dez Mandamentos... Moisés? É claro que não! Estou falando do Extintor de Incêndio, que apareceu em apenas uma cena, mas chamou a atenção e conseguiu atuar melhor que muita gente do elenco da novela cofcofSergioMaronecofcof. Levando as arquibancadas à loucura, o Extintor encerrou o nosso desfile com chave de ouro.


Que nota a Unidos do Eu Critico Tu Criticas merece, hein?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Retrospectiva Especial | 1 ano de Eu Critico Tu Criticas



Há um ano atrás, o Eu Critico Tu Criticas nascia. Desde pequeno, eu sempre fui fã de televisão, principalmente de novelas. Me lembro  que aos nove anos de idade eu tinha um caderno onde criava minhas próprias novelas e catalogava tudo o que assistia na televisão. Com a Internet, meus registros novelísticos e minhas opiniões sobre o que acontece na TV brasileira migraram para a rede. No finado Noveleiros de Plantão, famoso grupo de novelas no facebook no qual participei desde 2012, sempre fui uma figura conhecida e polêmica. Alguns, inclusive, me chamavam de Téo Pereira (aquela jornalista bicha má interpretada por Paulo Betti em Império), por sempre destilar o meu veneno com bom humor. Minha fama no grupo foi crescendo tanto que colecionei muitas amizades (algumas inimizades também, confesso) que pediam para eu criar mais posts e até sugeriram que eu criasse um site. Na época, eu estava bastante atarefado tendo que conciliar escola e cursinho preparatório. Até que, finalmente, no dia 4 de fevereiro de 2015, o Eu Critico Tu Criticas saiu do papel e foi lançado oficialmente no facebook. O negócio cresceu tanto que dois meses depois criei esse blog para poder falar sobre a TV de forma mais aprofundada, já que não dá para criar textos enormes em um post de facebook. E para ter mais cliques, é claro, afinal, não me chamam de Téo Pereira a toa.

Um anos depois, não sei o quanto que estou agradando, mas estou muito contente e me esforço diariamente para trazer aos leitores matérias e notícias comentadas de uma forma mais descontraída e menos didática. Não tenho palavras para agradecer as leituras e compartilhadas de vocês (são mais de três mil curtidas no facebook e mais de mil visualizações por dia no blog), fora os comentários sempre inspirados (mesmo os que me mandam tomar naquele lugar onde não bate sol ou vivem me acusando). E para que essa matéria pareça ainda mais uma autobajulação, vamos relembrar nossas matérias mais antigas e memoráveis. Vai que você não leu e decide dar mais cliques...


Essa matéria deu o que falar e me rendeu meus primeiros cliques. Os comentários viraram um campo de guerra. De um lado, os fãs do Comendador acusando a Maria Marta de ser uma pilantra. Do outro, os fãs da Maria Marta acusando o Comendador de ser um canalha. E esse redator que vos fala rindo de tudo isso. Relembre aqui.




Esse infográfico explicou direitinho toda a trama de Felizes para Sempre?.



O Brasil estava passando por uma crise hídrica histórica há algum tempo atrás e nós descobrimos quem foi a grande culpada disso. Relembre aqui.




O Eu Critico Tu Criticas surgiu beeeeeem depois de Amor A Vida, mas nem por isso deixamos de falar dos seus profissionais nada corretos. Relembre aqui.




Quem foi que disse que as novelas mexicanas são todas caretas, cafonas e antiquadas? O Eu Critico Tu Criticas provou o contrário! Relembre aqui.




Se você está precisando de uma empregada, aqui tem as melhores candidatas.




Relembre nossa homenagem a Raposa Loira e Felpuda aqui.




E quando eu achei que Babilônia seria um novelão? Fui trouxa! Relembre aqui.



Se você quer matar sua inimiga queimada, leia essa matéria bem aqui. Mas se for presa depois ou acabar morrendo, não venha colocar a culpa em mim, viu?



José Pedro? Que nada! O verdadeiro Fabrício Melgaço em Império foi a Maria Marta. É verdade! E o Eu Critico Tu Criticas provou isso bem aqui.



Lembram do "Gugu na Minha Cela", onde ele entrevistava presos famosos? E se o Gugu entrevistasse os personagens presidiários das novelas? Confira aqui.



Nem toda mocinha é songamonga e desperta a nossa antipatia. Relembre aqui.




Nossa primeira matéria no blog foi sobre a icônica cena de Maria do Bairro em que Soraya Montenegro surta com tudo mundo. Relembre aqui.




Relembre nosso TOP 10 com as mães mais desnaturadas da telinha bem aqui.



Relembre aqui nossa linha do tempo das novelas sobre os 50 anos da Globo.



Relembre aqui uma época quando eu ainda defendia e brincava com Babilônia.



As vilãs reais de Lícia Manzo. Veja aqui.



E se os personagens de Amor A Vida fossem mutantes? Confira aqui.



Relembre a novela da vida real da nossa eterna La Usurpadora bem aqui.



Relembre aqui as vilãs das nove que prometiam muito e entregaram pouco



7 sucessos do passado que flopariam hoje em dia: veja aqui.



Relembre os protagonistas songomongos de Sete Vidas bem aqui.



A Favorita vs Avenida Brasil? Qual é a melhor? Decida aqui.



Não é só de Helenas que vivem as novelas do Manoel Carlos. Relembre as filhas ingratas e mimadas das Helenas bem aqui.



Cobras & Lagartos foi uma novela maravilhosa e um dos seus principais atrativos foi o duelo pra lá de divertido entre Leona e Ellen, duas vilãs loiras, incríveis e memoráveis. Mas qual das duas foi a melhor? Isso você confere bem aqui.



Verdades Secretas foi, sem dúvida nenhuma, a novela que eu mais gostei de comentar porque tinha bafão todo dia e sempre rendia muitos cliques. E uma das minhas resenhas mais famosas e polemicas da trama foi essa aqui.



Se os mexicanos tem a Trilogia das Marias da Thalía, nós brasileiros temos é a Trilogia das Mocinhas Songamongas interpretadas pela Paola Oliveira. Mas qual das suas três protagonistas foi a mais chata? Vem conferir aqui.



Vítima ou algoz? Chegou a hora do juízo final para a Angel de Verdades Secretas e ainda dá tempo de você dar a sua sentença bem aqui.



EXTRA! Confira aqui o final inédito de Verdades Secretas que não foi ao ar!



Relembre aqui o dia em que as pragas do Egito assombraram o Projac.



Será que acertamos as teorias da novela? Relembre aqui.


Aos invejosos de plantão, aviso que o Eu Critico Tu Criticas segue firme e forte na missão de divertir e informar sobre o mundo da TV e, se Deus quiser, ainda teremos mais dois, três, mil anos pela frente. Não poderia aqui escrever todos os nomes dos nossos leitores mais fiéis porque são muitos e do jeito que a minha memória é ~ótima~ acabaria esquecendo de muita gente. Por isso, pra você que lê, curte, comenta ou compartilha o Eu Critico Tu Criticas todos os dias, o meu muito obrigado!!!



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