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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Deu a louca nos Silvios!



Que Silvio de Abreu e Silvio Santos são, respectivamente, um dos principais autores de novelas do país e o maior apresentador da TV brasileira, isso ninguém pode negar. O primeiro, que emplacou grandes sucessos como Guerra dos Sexos (1983), Cambalacho (1986), Rainha da Sucata (1990), A Próxima Vítima (1995) e Belíssima (2005), recentemente, recebeu a missão de assumir o posto de diretor de teledramaturgia diária da Globo. Passados dois anos, a gestão do veterano autor tem sido marcada por decisões controversas.

A primeira polêmica se deu quando decidiu adiar A Lei do Amor, que sucederia A Regra do Jogo, para colocar Velho Chico, que estava na fila das 18h, em seu lugar. Na época, se alegou que a história de Maria Adelaide Amaral tinha uma trama política muito forte, que seria comprometida se coincidisse com as eleições municipais de 2016. Outra razão comentada foi a mudança de estilo, deixando de lado as tramas urbanas e realistas, ambientadas em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo; para abrir espaço para uma linha mais bucólica e regionalista, valorizando o nordeste brasileiro. Ao longo do tempo, porém, a motivação política para o adiamento de A Lei do Amor mostrou-se infundada, uma vez que Velho Chico, em sua segunda fase, teve fortes tintas políticas (que chegou até a ganhar mais espaço que o romance principal da trama em determinado momento). Na atual novela, o contexto político envolvendo a sucessão municipal em São Dimas não mostra nem 1% da força que deveria ter, além de ter virado uma grande galhofa  —  muito em função de embates envolvendo Luciane (Grazi Massafera), Mileide (Heloísa Perissé), Salete (Cláudia Raia) e Hércules (Danilo Grangheia) que, se eram para serem cômicos, missão realizada sem sucesso.


Mais recentemente, a atuação de Sílvio tem chamado a atenção pelo cancelamento ou alteração de sinopses de autores. O primeiro exemplo envolveu O Homem Errado, ideia original de Duca Rachid e Thelma Guedes, autoras que fariam sua estreia às 21h após A Força do Querer, próximo trem doido de Glória Perez. A trama teve a sinopse aprovada e estava com 12 capítulos prontos e bem avaliados, porém, foi cancelada sem maiores explicações. No lugar da dupla, assume seu lugar Walcyr Carrasco, o homem que nunca descansa. Pouco depois, a maravilhosa Lícia Manzo teve o projeto de sua história das 23h (intitulada Jogo da Memória) transformado em uma minissérie e adiado para meados de 2018. O lugar dela passou a ser ocupado por uma trama das novatas Ângela Chaves e Alessandra Poggi, que falará sobre a ditadura.

Alterações de ordem também têm sido constantes, como as antecipações das novelas de Izabel de Oliveira e Paula Amaral (Anos Incríveis) e Alcides Nogueira (Amor e Morte)  —  esta última jogou mais para frente a nova sinopse de Elizabeth Jhin, agora prevista para 2018. E ainda foram canceladas sinopses de Cláudia Lage (para a faixa das 18h), Rui Vilhena (com um projeto para as 19h), Maurício Giboski (que apresentaria uma novela sobre uma dupla sertaneja, também às 18h), Benedito Ruy Barbosa (cuja história mesclaria elementos religiosos e nazismo), Lauro César Muniz (que teve seu retorno à Globo anunciado, a convite de Abreu, mas os projetos foram cancelados) e Antônio Calmon. Por um lado, há a possibilidade de estas obras apresentarem possíveis problemas em função de elementos de suas tramas que poderiam afugentar o público, o que é até compreensível. Em alguns casos, as alterações podem surtir efeito, como no caso de Liberdade Liberdade, cuja autora original Márcia Prates foi substituída pelo roteirista Mário Teixeira em função de inconsistências no texto da primeira. Por outro lado, fica a sensação de desprestígio, dificultando que novos valores possam se consolidar, ainda mais se considerar que enquanto algumas destas obras sofrem alterações são arquivadas ou alteradas, tramas pífias como Sol Nascente, do veterano Walther Negrão, que já mostrava ser um sonífero desde as fracas chamadas, são aprovadas e até esticadas. Olha só como foi a apresentação especial da novela e me diga se você também não já pressentia o flop:


Outra atuação polêmica de Abreu diz respeito às alterações de rumo em novelas com problemas de audiência, como é o caso de Babilônia e A Lei do Amor. A primeira, cuja estrutura central já era fraca, teve seus núcleos de humor aumentados e núcleos promissores foram destruídos (como foi o caso de Alice/Sophie Charlotte, que se prostituiria e acabou virando uma simples mocinha e chata). A segunda, com uma espinha dorsal superior, também vem sofrendo com a descaracterização de seus núcleos, com o sumiço de personagens importantes e a mudança repentina na personalidade de alguns outros. Ambas viraram novelas Frankenstein. Boa parte dessas mudanças é reflexo dos resultados dos grupos de discussão promovidos pela emissora e estas alterações não estão surtindo efeito. Mas deve-se lembrar que Sílvio não é o único responsável, uma vez que Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari obedeceram a essas mudanças, prejudicando a condução do enredo  —  ao contrário do autor Benedito Ruy Barbosa e do diretor Luiz Fernando Carvalho, que bateram o pé e disseram que em Velho Chico Silvio não iria meter a mão.

A julgar pelos resultados apresentados, a gestão de Sílvio de Abreu como diretor de teledramaturgia vem trazendo mais erros do que acertos. É justo reconhecer que os outros horários (18h, 19h e 23h) estão cada vez mais sólidos, com novelas de sucesso. E não se está aqui questionando, de nenhuma forma, a competência do veterano autor, uma vez que há a intenção de acertar com essas mudanças, em algumas vezes até dando certo. Mas apenas deve-se registrar que a interferência de Abreu no planejamento da dramaturgia diária da emissora carioca vem se caracterizando por decisões erradas  —  em especial na agora frágil faixa das 21h, outrora a mais forte da Globo. Até porque, se nem as próprias novelas Silvio conseguiu salvar (como foi o caso do remake de Guerra dos Sexos), vai conseguir melhorar a dos outros?


Já o outro Silvio segue de férias nos EUA, mas a cabeça dele ainda está na Anhanguera, sempre matutando a grade (voadora) do SBT e ordenando novas mudanças. A nova ordem do patrão recai, novamente, sobre o Fofocando, que estreou às pressas para confrontar o bem-sucedido quadro Hora da Venenosa, do Balanço Geral, e já passou por inúmeras mudanças desde a estreia, seja no elenco (o Homem do Saco/Dudu Camargo saiu e entrou Décio Piccinini), tempo de duração ou horário de exibição, com direito ao formato sendo transmitido, durante alguns dias, somente para São Paulo. Depois de uma experiência matinal ainda mais fracassada, a produção retornou para as tardes, agora com o título Fofocalizando (!!!), logo após o Clube do Chaves (que vem registrando boa audiência, mas mesmo assim foi extinguido e dias depois já voltou ao ar). A impressão que fica é que o público do SBT realmente não está interessado num programa de fofocas, seja ele de manhã ou de tarde. Ou seja, por mais que Silvio Santos brinque de "escravos de Jô" com o programa, mudando-o de horário trocentas vezes, é muito pouco provável que ele consiga ir além do que já alcançou. Fora que mudar de horário o tempo todo não ajuda em nada o programa se estabelecer.

A maior bizarrice de Silvio, porém, foi quando resolveu escalar à queima-roupa um garoto de 18 anos  desconhecido e sem o menor preparo para apresentar o Primeiro Impacto em detrimento das excelentes âncoras Karin Bravo e Joyce Ribeiro, formadas e experientes no jornalismo. Falando na Joyce, a jornalista, junto com Patrícia Rocha, foi demitida pela emissora na última sexta-feira (20) depois de ter sido jogada de um lado para o outro no SBT. Dudu Camargo, porém, segue firme e forte na emissora, se dedicando ao bloco matinal do SBT Notícias, onde é campeão de vergonha alheia com suas dancinhas. SBT Notícias que, aliás, ganhou mais meia hora com a saída do Fofocando da grade matinal, ficando no ar até 8h30.

Como disse no início desse texto (ou melhor, textão), Silvio é o maior apresentador da TV brasileira e, mesmo aos 86 anos, continua divertindo e sendo a maior estrela do SBT. Porém, quando resolve se meter a diretor de programação, sai de baixo! Ele parece acordar e aí do nada tem uma ideia mirabolante e, sem nenhum planejamento, dá ordens, desrespeitando o público fiel de sua emissora e os funcionários que nela trabalham, e depois tudo acaba em merda. Foi graças a essa grade voadora que o SBT perdeu a vice-liderança em 2004 para a Record, que iniciou uma fase mais profissional e de vitórias após o sucesso do remake de A Escrava Isaura. A rasteira que tomou da rival culminou na surpreendente estabilidade da programação do SBT, voltando a ter índices na casa dos dois dígitos. Porém, se continuar assim com tantas mudanças bruscas, poderá perder novamente o segundo lugar isolado na audiência agora também.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Por quais novelas nossos autores merecem uma medalha de ouro, prata e bronze?



Todo mundo sabe como funciona o Brasil antes de um evento de grande porte. A gente reclama de tudo, desde a infraestrutura até do gasto que teremos (NÃO VAI TER COPA!!! NÃO VAI TER OLIMPÍADA!!!), mas quando começa o que acontece? TODO MUNDO AMA! Sim, estou assistindo todos os jogos (na TV, é claro, porque não tenho dinheiro pra comprar ingresso), estou torcendo para os nossos atletas e vibro a cada medalha ganhada. Mas como isso aqui é um blog de novelas, e se fizéssemos uma Olimpíada para os nossos novelistas? Por quais novelas eles merecem ganhar uma medalha de ouro, prata e bronze? Isso você confere agora:











Claro que faltaram outros grandes autores e esse texto é baseado unicamente na minha opinião, portanto, fiquem a vontade para concordar ou não e dar suas sugestões nos comentários!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Parece que o jogo virou, não é mesmo? Tancinha é ofuscada em Haja Coração!



Se na primeira versão, Aparício Varella (Paulo Autran) e seus sassaricos guiava a trama, hoje, 29 anos depois, o tema central está na trajetória de Tancinha (Mariana Ximenes). Quando Daniel Ortiz decidiu pegar Sassaricando e colocar no microondas, mudou o nome da novela para Haja Coração, colocou personagens novos, requentou gente de outras novelas do seu mentor Silvio de Abreu e, principalmente, elevou Tancinha ao posto de protagonista. Na versão de 1987, a icônica personagem de Cláudia Raia era apenas do núcleo secundário, mas seu triângulo amoroso com o baixinho Beto (Marcos Frota) e o fortão Apolo (Alexandre Frota) acabou roubando a cena e fez muito mais sucesso do que a trama principal. Mas parece que o jogo virou... Em Haja Coração, é a Tancinha de Mariana Ximenes quem está sendo ofuscada!

Essa comparação dos personagens de Sassaricando, como a Tancinha, com os de Haja Coração é inevitável, assim como a Fedora de Tatá Werneck em relação a vivida por Cristina Pereira (que também roubou a cena na versão de 1987). O objetivo não é reviver o mesmo personagem e sim recriá-lo, afinal, são épocas distintas. Foi preciso não deixar aquela impressão de novela desatualizada que tivemos com o remake de Guerra dos Sexos. Fedora, sem dúvida, foi a que mais mudou e ganhou força na trama como antagonista de Tancinha. Menos ninfomaníaca e ardilosa que a original, a nova Fedora agora leva o narcisismo às alturas e representa uma gama gigantesca de pessoas que se alimentam de likes e tentam suprir suas carências lutando para se fazer notar na internet. Ela já foi capaz, por exemplo, de parar o trânsito, literalmente, só porque queria fazer uma selfie e de tentar se suicidar se jogando de uma ponte após ver o número de seus seguidores nas redes sociais despencar diante do fiasco da sua festa de aniversário.

 Tudo nesse núcleo é carregado à potência máxima. E é justamente o clã Abdala o ponto alto da trama. Todas as situações ali, por mais absurdas que sejam, são divertidíssimas. Tatá melhorou muito da sua dicção incompreensível e, mesmo que o sotaque paulistano seja forçado, Fedora acaba sendo beneficiada pelo excelente talento cômico da atriz. Ela e Grace Gianoukas (a terrível Teodora) formam uma ótima dobradinha como mãe e filha. Simbióticas, quando estão juntas em cena, não tem pra ninguém. Hilárias! Uma pena a saída (mesmo que temporária) de Grace da trama (SPOILER: Teodora não morreu e reaparecerá viva na reta final). Vai fazer muita falta. A parceria de Tatá com Gabriel Godoy (Leozinho) também deu liga e diverte. Outra ótima dupla é o casal Lucrécia e Agilson. Cláudia Jimenez está mostrando que é capaz de muitas nuances de comédia e Marcelo Médici construiu seu personagem nos mínimos detalhes.



Enquanto Fedora conseguiu se atualizar, o mesmo não se pode dizer da Tancinha. Nos anos 80, a imigração italiana ainda ecoava na cidade de São Paulo. Hoje, são os bolivianos, haitianos... Não existem mais Tancinhas por aí no mundo real. Vale frisar que Cláudia Raia também foi muito criticada pelo sotaque e os exageros de sua interpretação no início. Dei uma pesquisada na internet e encontrei uma publicação da crítica Regina Helena, na revista Visão, no ano de 1987, que dizia o seguinte: "Silvio de Abreu está colocando excesso de caricatura na linguagem de Claudia. Os paulistas descendentes de italianos falam 'me vou embora', mas não 'eu me amo ele' e nem 'ele me é trabalhador'". A atriz fez aula de prosódia para ganhar o jeito de falar e acabou criando diversas expressões ao longo da trama que caíram na boca do povo. Mas se mesmo naquela época, o sotaque da Tancinha incomodava, hoje, em pleno 2016, ficou mais over ainda.

Tancinha continua uma feirante que erra na concordância verbal e não fala o plural das palavras e isso é uma coisa completamente irritante de se ouvir. Os bordões "Olha os melão", "Não me enche os pacová" e "Me tô toda divididinha" foram mantidos nessa releitura, mas já não empolgam mais. Exuberante, estabanada e chegada aos barracos, ela continua romântica e "divididinha" pelo caminhoneiro Apolo (Malvino Salvador como o bruto-romântico pela milésima vez) e o publicitário Beto (João Baldasserini), o atrapalhado-romântico. Fico com o segundo. Baldasserini vem mostrando uma ótima veia cômica e suas cenas com Ximenes estão demais. É ao lado de Beto que Tancinha se torna bem mais atrativa e digerível do que o entediante clima de "tapas e beijos" com Apolo, cujo intérprete parece um pedaço de madeira ambulante quando o assunto é interpretação. E isso não tem nada a ver com "shipper" e sim com trama mesmo.


Entretanto, é outro triângulo amoroso que vem roubando a cena na novela. Estou falando de Giovanni, Camila e Bruna. Agatha Moreira e Jayme Matarazzo têm boa sintonia em cena. Apesar de algumas loucuras nonsenses envolvendo a personagem (leia AQUI), a atriz tem feito boas cenas tanto nos momentos em que Camila se mostra grosseira, quanto nas sequências em que ela evita ao máximo lembrar-se de seu passado, ainda que se depare com lapsos que retomem estas memórias. Jayme, por sua vez, também convence em cena, apesar de interpretar mais um jovem revoltado e inseguro, o que é uma constante em sua carreira. O destaque especial vai para Fernanda Vasconcellos, que, com uma carreira marcada por papéis de mocinhas choronas, tem nas mãos a primeira vilã de sua carreira e, assim que Bruna descobre o romance de Giovanni e Camila, ganhou um merecido destaque, protagonizando ótimas cenas com os dois. A personagem vem se mostrando capaz de manipular friamente o casal um contra o outro, em virtude da rejeição que aos poucos vai se transformando em ódio. Estas sequências valorizaram ainda mais o talento de Fernanda, que já de algum tempo merecia um papel diferenciado como este. Mais situações vêm por aí, conforme Camila vai retomando a memória e Bruna vai agindo para separar o casal. E estas situações irão render mais boas cenas provavelmente.



Outro triângulo que também vem ofuscando o principal não é amoroso, mas de amigas: Leonora (Ellen Roche), Penélope (Carolina Ferraz) e Rebeca (Malu Mader), curiosamente, o núcleo principal de Sassaricando. Na verdade, é um quadrilátero, pois a empregada Dinalda (Renata Augusto) também merece menção e dá um toque especial ao núcleo. É aqui que está o texto mais esperto, cheio de referências e alguma crítica social embalada no humor. E as três atrizes estão ótimas (destaque para Ellen Roche e sua ex-BBB louca por fama) como estas amigas sem nenhuma sorte no amor que se unem por acaso. Suas sequências vem rendendo cenas bem divertidas. Malu também tem dado liga com seu amor do passado mal-resolvido com Alexandre Borges (que conseguiu escapar da mesmice dos tipos caricatos bobões de trabalhos anteriores com seu Aparício); assim como o romance entre Penélope e Henrique (Nando Rodrigues), bem mais novo que ela e melhor amigo do seu filho, Beto. Quando a verdade vier à tona, promete.



Se tem alguém que está assumindo o papel de mocinha da trama, esse alguém é a Shirley, que, ironicamente, é irmã da Tancinha. Como eu disse no início dessa matéria, o autor Daniel Ortiz requentou gente de outras novelas do Silvio de Abreu. Esse é o caso da Shirley Manca (Karina Barum), que fez sucesso em Torre de Babel e agora "ressuscitou" na pele de Sabrina Petraglia em Haja Coração. Ambas são doces, meigas e de baixa autoestima por possuírem um defeito na perna que a fazem mancar. Mas a Shirley da vez ganhou ares de Cinderela. É ridicularizada pela irmã malvada Carmela (Chandelly Braz), rejeitada pelo homem que ama, Adônis (José Loreto), até que um príncipe encantado, Felipe (Marcos Pitombo), entra na sua vida e encontra seu sapatinho de cristal, quer dizer, sua bota ortopédica. E é claro que, depois de tantos desencontros, os dois irão se envolver e a mimada namorada dele, Jéssica (Karen Junqueira), infernizará a vida dos dois. Eu já estou shippando o casal #Shirlipe. A "nova" Cinderela está sendo muito bem defendida pela Sabrina e consegue despertar nossa torcida. A trama dela é bem bacana e renderia uma novela independente facilmente. Chandelly Braz também está dando um show na pele de uma adorável malvadinha. Karen Junqueira promete crescer ainda mais na trama. E Marisa Orth merece menção por sua Francesca (mãe de Tancinha, Giovanni e Shirley). Está provando que sabe fazer drama com a mesma competência que sabe fazer rir.


Haja Coração acaba divertindo por ser escrachada e não ter medo do ridículo. Muita gente reclama do exagero. Mas não é isso que importa numa comédia romântica, fazer rir?!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Plantão do Eu Critico Tu Criticas #02: Geraldo perdoado, crise em Velho Chico, Troféu Imprensa, comentários de Dilma e muito mais



Dilma já saiu, mas o sentimento de seus eleitores continua sendo o de injustiçZZzzz, de golpZzzZz e de trairagem da parte de Michel Temer. Porém, agora não tem mais jeito, é se conformar… Sim, Dilma ainda não saiu do cargo, porém, a votação do impeachment foi um grande passo para tirar o seu emprego. Como não gosto de ver ninguém na rua da amargura, venho aqui dar uma forcinha para a Rainha da Mandioca. Por isso, na segunda edição do nosso plantão, teremos a participação especial da (quase) ex-presidente para comentar com a gente as notícias mais interessantes (ou não) do que andou rolando nos bastidores da TV essa semana. Mas, primeiro, confira o recadinho especial da diva do sertanejo nacional Flora Pereira:

Clique aqui para rever os capítulos

Agora sim. Vamos ao Plantão Eu Critico Tu Criticas #02:

rã tã-tã tã-tã tã-tã-tã TÃN-TÃÃNN


Record perdoa Geraldo Luís e ele volta ao ar já no próximo domingo


Geraldo Luís no programa de 17 de abril, em que criticou a Record ao vivo - Reprodução/Record

Foi só mudar o presidente do Brasil que a taxa de desemprego já começou a diminuir. Geraldo Luís, que havia sido afastado do Domingo Show porque falou mal dos patrões ao vivo, deve estar de volta ao comando do dominical apelativo já a partir desse domingo (22). Fale bem ou fale mal, Geraldo é ótimo no que faz. Ninguém conta histórias populares em reportagens sensacionalistas de quase duas horas como ele. E a audiência sempre corresponde. O medo de perdê-lo para o SBT (Silvio Santos queria Geraldo no comando de um programa aos sábados, dia mais frágil para a Record no Ibope) fez Edir Macedo engolir o orgulho e tirá-lo da geladeira. Provavelmente, vão devolver o camarim que haviam desmontado e o vale refeição para comer um salgado na lanchonete da Record. Parabéns, Geraldo Luis! Essa mudança repentina até deu uma animada para outros artistas que estão na geladeira da Record. Ainda há esperança, Brito!!!


DILMA: Faz um curso no Senac ou Pronatec, Britto. Quem sabe aparece algo pra você...

SBT define data de exibição do Troféu Imprensa



O "Oscar da TV Brasileira" já perdeu a credibilidade a muito tempo, mas, ainda sim, é a premiação de TV e música mais relevante da atualidade. O Troféu Imprensa será exibido nesse domingo, dia 22 de maio, e pode ter certeza que estão garantidos coices de Silvio Santos em seus funcionários, climões, selfies e jornalistas como Sônia Abrão e Flávio Ricco bancando os jurados de programas de calouro. Que Sete Vidas não seja esquecida e que os jurados não façam uma lambeção de saco com Os Dez Enrolamentos, amém! Façam suas apostas!

DILMA: Ano que vem estarei concorrendo como melhor atriz pela novela "Tchau Querida".

Silvio de Abreu vai para o SBT...



...receber o Troféu Imprensa



BOMBA!!! O todo-poderoso responsável pelas novelas da Globo foi visto no SBT pra falar diretamente com Silvio Santos!!! Mas antes que você pense que se trata de uma contratação milionária para que o autor vá comandar as novelas infantis que sempre começam com a letra "c" no SBT, na verdade, ele foi para o SBT apenas receber seu Troféu Imprensa. O prêmio foi referente à novela Belíssima, que ganhou como melhor novela em 2005. Curiosamente, Silvio de Abreu já esteve envolvido numa novela do SBT. Em 1994, ele escreveu a inesquecível Éramos Seis, que foi um baita sucesso e é a melhor novela já produzida pela emissora de Sissi.

Velho Chico sofre mudanças: Afrânio deixa de usar peruca acaju



A Globo antecipou o grupo de discussão e ficou decidido que Afrânio (Antonio Fagundes) vai tirar a peruca e vai assumir os seus cabelos brancos de uma vez por todas. Além disso, ele deixará de usar essas roupas coloridas e usará roupas condizentes com um coronel. A ideia é aproximá-lo mais da versão do início da trama, quando Rodrigo Santoro viveu a versão jovem do personagem. Até que enfim, viu... Finalmente o povo da novela resolveu escutar as reclamações do público e mudar esse jeito todo esquisito que o coronel estava se apresentando. Antes tarde do que nunca, né? Só espero que haja algumas mudanças na história também. Mais agilidade, por exemplo, seria ideal. Porque tá tudo tão lento em Velho Chico que chega a dar sono.

DILMA: A peruca foi eleita democraticamente e agora querem tirá-la a força?! Isso é golpe!!!

Silvio de Abreu ameaça afastar diretor de Velho Chico


O diretor de

A crise em Velho Chico está tão grande que mais um golpe está rolando debaixo dos nossos olhos. A Globo está bem insatisfeita com os índices baixos da novela e o todo-poderoso das novelas, Silvio de Abreu, teria ameaçado que faria um impeachment no diretor Luiz Fernando Carvalho se ele não mudar a novela e deixá-la mais rural e menos Hoje É Dia de Maria. Lembram quando eu reclamei das esquisitices do Carvalho (relembre aqui)? Pois só AGORA a Globo resolveu cortar as asinhas do diretor e salvar Velho Chico enquanto é tempo. Se é que ainda dá.

DILMA: O que está em curso é outro golpe contra a democracia.
Não renuncie, Luiz Fernando. Eu também não renunciarei.

Record adia (pela 28473825º vez) Escrava Mãe para fugir de fim de Totalmente Demais e vai estreá-la no mesmo dia que Haja Coração


O embate entre Haja Coração e Escrava Mãe ganha uma novo round. Depois que a Globo divulgou que irá exibir (propositalmente) o último capítulo de Totalmente Demais em plena segunda-feira (30), adiando a estreia oficial da próxima novela das sete, Haja Coração, para a terça (31), a Record suspendeu por algumas horas as chamadas de Escrava Mãe, até que voltou a apresentar as chamadas oficializando também a estreia da sua nova trama para terça-feira (31). Vai ser choque de monstro, monamu! Quem vai ganhar essa batalha no Ibope?


DILMA: Eu não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem
ganhar nem perder, vai ganhar ou perder... vai todo mundo perder.

Record usa testa de ferro para produzir minissérie da banda Mamonas Assassinas com dinheiro público


Confira a matéria na íntegra do Notícias da TV

A Record é mara... Maracutaia! A emissora está usando uma empresa testa de ferro (nome que se dá ao indivíduo que aparece como responsável por um determinado negócio, enquanto o verdadeiro líder se mantém no anonimato, controlando a empresa) para conseguir burlar as normas e obter o dinheiro necessário para a produção da minissérie (orçada em R$ 4,6 milhões). E esses são alguns dos muitos sanguessugas que estão por aí reclamando do fim do ministério da Cultura. Deixar de mamar nas tetas do governo com dinheiro público, poxa, coitadinho deles...

Globo formará boy band em Sonha Comigo


Nicolas Prattes (Foto: Divulgação)

A Globo quer apostar na formação de uma banda teen em suas novelas igual Rebeldes da Record. Em Sonha Comigo, próxima da próxima novela das sete, uma boyband será criada. A emissora, inclusive, já escolheu três dos quatros integrantes: Nicolas Prattes (Rodrigo de Malhação), Maicon Rodrigues (Beto de Malhação) e João Victor Silva (o Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo que deu o rabicó em Verdades Secretas). Canções serão escritas especialmente para o folhetim e os atores deverão sair em turnê pelo país na vida real. Claro, isso se a trama fizer sucesso, né? Ai, como eu queria que as Empreguetes tivessem sido assim...


DILMA: Por que boyband? Por que só homens numa banda? Cadê as mulheres sapiens?


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