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domingo, 25 de setembro de 2016

O Melhor e Pior da Semana (18 à 24/9)




  O MELHOR DA SEMANA  


Finais de Justiça



Elisa não chamou a ambulância para socorrer Vicente e ele acabou morrendo. Para ela, a justiça foi feita, afinal, mesmo arrependido e tendo pagado pelo crime, ele matou a filha dela. O ciclo da vingança se manteve vicioso: na última cena, mostrou Regina praticando tiro, numa sugestão de que ela iria matar Elisa por responsabilizá-la pela morte do marido. Vai conseguir? Mistério!

Douglas largou uma vida chata, porém, correta ao lado de Irene por uma prazerosa, porém, duvidosa com Kellen, que, mesmo depois de tudo que fez, terminou feliz e rica após roubar toda a grana de Celso. Fátima teve um final feliz, mas sua filha Mayara continuou na prostituição. E a foto da garota com um turista na praia apareceu no jornal com a manchete "Turismo sexual aumenta na cidade". Qual será a reação de Fátima ao ver esse jornal? Nunca saberemos.

Débora, finalmente, conseguiu se vingar do seu estuprador, mas se tornou uma assassina, perdeu o marido e a família que poderia ter e terminou fugindo vagando pela estrada. Para ela, a justiça foi feita. Mas devemos pagar um crime com outro? Débora deixou um bilhete confessando que matou Osvaldo, mas ele jogou fora para que ela não fosse presa. Porém, a mãe da garota, que é jornalista, encontrou o brinco que deu para a filha no local do crime e ficou muito abalada. Vai acobertar a filha ou manterá a ética no jornalismo? Celso, um traficante de drogas, terminou feliz da vida ao lado de Rose, que ainda estava grávida dele.

Maurício conseguiu destruir Antenor, mas trilhou caminhos tão obscuros quanto o próprio para realizar o seu objetivo e fez uma inocente (Vânia) pagar caro pela sua obsessão em busca de vingança. Até que ponto a justiça é válida? Antenor cometeu inúmeros crimes, mas, ironicamente, foi preso justamente por aquilo que não cometeu (a morte da esposa,Vânia). Foi justo? Ao final, Maurício encontra a igualmente perdida Débora na estrada e lhe dá carona. O que aconteceu com os dois? Fica a dúvida no ar. Por fim, Téo, o filho de Atenor e tão canalha e mau-caráter quanto o pai, abusa do cinismo e anuncia sua candidatura na política.

A autora Manuela Dias está de parabéns por ter encerrado Justiça da mesma maneira que começou: como uma trama ousada, inteligente e nada convencional que nos fez refletir um pouco sobre o que, de fato, é justiça e como ela pode influenciar em nossas vidas. Os quatro episódios tiveram desfechos ambíguos, instigantes, que fugiram do óbvio ou que deixaram a história em aberto (abrindo brecha até mesmo para uma possível segunda temporada).

Falei mais detalhadamente sobre a série e cada uma das quatro histórias BEM AQUI.

Morte de Encarnação


 

Enfim, a centenária Encarnação bateu as botas. Eu já tinha elogiado a Selma Egrei na semana passada (relembre AQUI), mas o momento em que sua personagem morre também é digno de aplausos, encerrando com chave de ouro a sua grandiosa atuação em Velho Chico num papel tão grandioso quanto. A morte de Encarnação culminou para que atores como Carlos Vereza, Antônio Fagundes, Christiane Torloni e Camila Pitanga pudessem dar um show de atuação.

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O padre constatando a morte da amiga e se culpando por não ter concedido o perdão antes dela partir, Afrânio junto ao corpo da mãe, a despedida de Iolanda, Afrânio completamente desnorteado com a morte da mãe e o abandono da esposa, Iolanda agora com os cabelos soltos (como era na primeira fase, ainda vivida pela Carol Castro), o surto espetacular de Tereza ao ver Carlos e sua corja de políticos no velório de Encarnação... Difícil escolher qual desses foi o momento mais marcante da semana na novela. Cenas grandiosas, coroadas, além da atuação magistral dos atores já citados, pelo texto sensível e as belas imagens. A montagem do velório, aliás, baseando-se na tradição nordestina, mesclada a fotografia sombria do momento, foi de encher os olhos. Ótimo trabalho da direção artística de Luiz Fernando de Carvalho.

Últimas cenas de Domingos na novela das nove


Calma, que Velho Chico ainda nos presenteou com outras cenas grandiosas na semana.

 domingos Domingos Montagner emociona em sua última cena em Velho Chico

Neste sábado (24), foi ao ar a última cena gravada por Domingos Montagner. Independente do que aconteceu com ele, as imagens foram muito boas e, junto do ator, também estavam Camila Pitanga e Gabriel Leone. A sequência aconteceu numa parte quase desértica da fazenda dos de Sá Ribeiro. Foi a porção de terra herdada por Miguel após a morte da avó. Houve ótimos diálogos a respeito de como recuperar a desolação que ali estava e se falou muito sobre acreditar no futuro e vencer a opressão que se abate sobre a cidade de Grotas e sua população.

Mas, obviamente, as cenas deste sábado ganharam um novo sentido após a morte de Montagner. Antes, porém, também devo destacar o reencontro entre Afranio e Santo, mesclados com flashbacks da primeira fase e que terminou com Santo de braços abertos para o rio São Francisco (o mesmo que levou o seu intérprete na vida real). Feitas para uma finalidade específica, que era a novela em si, as imagens transformaram-se quase que num legado deixado pelo ator. Neste momento, Domingos foi eternizado. Funcionou como um adeus, por mais estranho que possa parecer. Foi emocionante e triste ao mesmo tempo. Uma bela despedida.

     O PIOR DA SEMANA     


Memória vai-e-vem da Camila


Camila perde a memória recente (Foto: Ellen Soares/Gshow)

"Pobre de quem não consegue voar", dizia Gloria Perez para todos aqueles que criticavam os furos e incoerências de Salve Jorge, aquela novela ~maravilhosa~ que nos presenteou com o cabelo bipolar da Morena, a misteriosa igreja aberta 24 horas, a incrível história da mulher que entrou no elevador para melhorar o sinal do celular e acabou levando uma seringada letal na jugular da vilã traficante de pessoas num hotel luxuosíssimo que não tinha câmeras, entre muitas outras pérolas. Atualmente, em Haja Coração, também é preciso saber "voar" muito com a história da Camila, ora boa, ora má. Agatha Moreira está ótima, mas a facilidade com que sua personagem perde a memória e muda de personalidade é absurda e já está repetitiva demais.

Fedora vs Tancinha


Fedora chega com exército rosa para tentar impedir a inauguração da cantina (Foto: Ellen Soares/Gshow) Tancinha fica furiosa com Fedora!! (Foto: Ellen Soares/Gshow)

Continuando em Haja Coração, as respectivas tramas de Tancinha (Mariana Ximenes) e Fedora (Tatá Werneck), que voltaram nesta versão como protagonistas, perderam o fôlego. Separadas, as histórias da Fedora com suas "fedoretes" e maluquices nas redes sociais e a da Tancinha "divididinha" entre Apolo (Malvino Salvador) e Beto (João Baldasserini) cansaram tão rápido que a impressão que me deu é que elas se repetiam semanalmente desde o primeiro capítulo.

Logo na estreia, Tancinha e Fedora se encontraram e brigaram na festa de aniversário da patricinha. O embate das duas me encheu de esperanças; talvez, com mais interação entre elas, a trama fluísse melhor. Na verdade, as duas só voltaram a se enfrentar esta semana em que a trama fecha completando seu centésimo capítulo. Mas, cá entre nós, que cena vergonhosa foi aquele do exército das fedoretes tentando impedir a inauguração da Cantina da Tancinha de frente ao Grand Bazar? Além de ser um embate totalmente bobo e desnecessário se pensarmos que uma cantina italiana nunca ameaçaria um grande shopping cheio de restaurantes de grifes, foi acima de tudo uma situação pra lá de fake e cheia de gritaria que doeu os ouvidos. Se a intenção era transformar a comédia em um pastelão, o efeito foi exatamente ao contrário.

Estreia engessada de Supermax


Fiquei com um certo receio para assistir a estreia de Supermax, a nova série que a Globo estreou nesta terça (20), em relação ao terror que a trama promete mostrar. Porém, enganou-se quem pensou que já teriam cenas de terror já no primeiro episódio, que ficou reservado apenas a apresentação do reality (que, inicialmente, se passa dentro da trama do seriado). Assim como no BBB, Pedro Bial apresentou os participantes, explicou a regras e alguns participantes fizeram aquelas perguntinhas de sempre tentando criar uma certa intimidade com o apresentador e o jogo. A estreia, então, foi mais um reality do que um seriado de terror. E esse foi o problema.

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Por ser um reality fake, tudo me pareceu como uma espécie de jogral. Os atores não pareciam estar confortáveis e surgiram duros na tela. Alguns davam a impressão de estarem lendo seus textos, o que resultou num espetáculo um tanto quanto canastrão. Até Pedro Bial, que interpreta a si mesmo, passou esta impressão. De terror mesmo, só a primeira visão do ex-padre Nando (Nicolas Trevijano), que, depois de se trancar em sua cela, vê seus pés serem molhados por uma poça de sangue que sobe por suas pernas invadindo todo o corpo. Era um sonho ou a primeira das muitas coisas estranhas que vão acontecer com os participantes do reality/seriado?

O episódio termina com um dos participantes vencedor da primeira prova do reality que vai escolher o primeiro líder do jogo, que, entre outras coisas, tem o poder de decidir, por exemplo, quem come ou não dentro da penitenciária. E foi só aí que o seriado ganhou alguma agilidade e se mostrou interessante. Supermax tem uma boa premissa. Um reality show com gente que teve problema com a lei e que ficará três meses confinada numa prisão isolada no meio da amazônia. Tudo isso com elementos de terror, mistérios e suspense, meio que na ilha de Lost. Nesses primeiro momento, não me agradou, mas tem tudo para se tornar imperdível. Resta aguardar.

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