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domingo, 21 de fevereiro de 2016

O Melhor e o Pior da Semana (14 à 20/02)





O MELHOR DA SEMANA


A volta de Kiki à mansão dos Stewarts



Dois atores, em especial, vem suprindo a falta que Cássia Kis faz, desde que Djanira foi assassinada, em A Regra do Jogo: José de Abreu e Deborah Evelyn, que, na minha opinião, são as melhores atuações da trama. Depois de revelado que seu personagem é o Pai da facção, o ator tem tido grandes cenas. Ele foi bem adotado pela diretora Amora Mautner desde Avenida Brasil, quando interpretou o repugnante e, ao mesmo tempo, adorável Nilo, passando por Jóia Rara, como o poderoso Ernest, e comprova isso em A Regra do Jogo como Gibson, que já é um dos melhores e mais detestáveis vilões masculinos dos últimos tempos. Já Deborah, que entrou no meio da trama, também roubou as atenções para si por sua eficiência com uma personagem cheia de dramas e segredos. Ela só protagoniza sequências difíceis e densas. Não houve cena alguma mais ou menos. Toda vez em que Kiki surge, muda os rumos do jogo na novela. Não é a toa que a própria Deborah confessou que esse era seu papel mais difícil que já interpretou na TV. E é mesmo. Me arrisco a dizer que é o melhor papel da sua carreira. Se você não acredita, então é porque não assistiu A Regra do Jogo durante essa semana. Ela dominou o capítulo em que Kiki volta para sua família depois de passar anos desaparecida pelo sequestro arquitetado pelo próprio pai, em mais uma ótima virada da novela.

A sequência foi longa, tocante e exigiu uma carga dramática intensa dos atores envolvidos. Todos, claro, corresponderam à altura, tornando-a antológica. A entrega incondicional de Renata Sorrah no aguardado momento do reencontro de mãe e filha também fez toda a diferença. Desde a Raposa Loira e Felpuda da Nazaré Tedesco de Senhora do Destino que Renata não ganhava uma personagem à altura do seu talento, tão bem construída e de fundamental importância para o enredo central. Marco Pigossi, no momento necessário, também deu o tom ideal a Dante na mistura de filho se sentindo abandonado pela mãe adotiva e policial que quer entender o que aconteceu. Nem a burrice extrema dele (Kiki jogou um monte de ironias para cima de Gibson e chegou a chamá-lo de Pai mais de nove vezes, mas o policial não captou a mensagem) diminuiu o brilho da cena. E Deborah ainda dividiu os holofotes com Bárbara Paz (igualmente ótima) no reencontro das irmãs Kiki e Nelita. 

Em sua reta final, está quase impossível não perder o fôlego com A Regra do Jogo. Quando bons atores são valorizados e recebem um texto e direção competentes, quem ganha são os telespectadores.

The Voice Kids explode todos os níveis de fofura



O número mais bacana e comovente até agora do The Voice Kids se deu no domingo passado (14/02), com o trio formado por Igor Silveira, Rafa Gomes e Kaliny Rodrigues cantando Superfantástico, um dos hinos do grupo Balão Mágico nos anos 80. Como bem disse o apresentador Thiago Leifert, o começo da fase de batalhas da atração explodiu todos os níveis de fofura. Além da (finalmente) renovação de figurino dos jurados/técnicos, as crianças são demais e o clima entre elas, muito bom. Eis o grande motivo para o sucesso do The Voice Kids: as crianças cantam como crianças. Ao contrário dos adultos, que já chegam se achando demais como se já tivessem dez discos gravados e cinco Grammys na estante e querendo impressionar os jurados na base do berro, as crianças, simplesmente, chegam e cantam com o coração. E encantam por causa disso. Que amor de programa, gente!

Bishow



No ar há algumas semanas, o Amor & Sexo trouxe como frescor o quadro Bishow. No formato, homens héteros se vestem como mulheres, aprendem expressões e gestos utilizados por drag queens e ainda dançam. É bacana, pois, além de tudo, é uma forma de espantar o preconceito e, ao mesmo tempo, divertir. As apresentações são hilárias e os rapazes selecionados são bem prafrentex. Mais uma prova de que sem Amor & Sexo não dá pra viver (e quando digo isso, digo em todos os sentidos, se é que me entendem). O programa ainda tem fôlego para muitas e muitas outras temporadas. Adooooro!

Homofobia em Totalmente Demais



Incrível a habilidade dos autores de Totalmente Demais em abordar temas delicados de forma competente. Depois de apresentar de forma fofa a história da Adele (Jéssica Ellen) ser lésbica, a homofobia foi o tema da vez através de Max (Pablo Sanábio), que é espancado por um grupo de homofóbicos após levar uma pedrada porque estava com outro homem na rua. Por ser um personagem querido, a sequência despertou repulsa e infelizmente refletiu o que existe de pior na sociedade. Pablo protagonizou um momento dramático, após tantas cenas cômicas, e deu um show.

Fatinha tranquila e favorável



Muita gente já reclamou das dancinhas de Fátima Bernardes no programa, principalmente no início. É que era mesmo um pouco estranho ver a apresentadora séria do Jornal Nacional arriscando uns passinhos na frente da TV. Mas, com o passar do tempo, todo mundo se acostumou. E nesta quarta (17/02), Fátima chegou ao seu auge fazendo a coreografia do "Tá Tranquilo, Tá Favorável". Não é que não tenha sido estranho, foi sim (bastante!). Mas sabe quando a sua mãe fica tentando interagir com os seus amigos fazendo a linha descolada? Tipo isso. Ficou engraçado, embora um pouco constrangedor, principalmente por causa da falta daquele molejo amigo. E não foi apenas a apresentadora: todos os convidados e as colegas espectadoras da plateia também caíram na dança criada por Mc Bin Laden. Mais uma pérola para a coleção da Fatinha (confira as outras aqui).


O PIOR DA SEMANA


Otaviano e Joaquim forçam a barra para parecerem engraçados



Não tinha como ser diferente: já deu para sentir o baque no Vídeo Show sem a Monica Iozzi. Otaviano Costa e Joaquim Lopes até que tentaram segurar a onda, mas não foi possível. Juro que não é implicância ou má vontade minha, mas os dois são muito sem graça. No programa de terça (16/02), por exemplo, eles começaram a pular no programa, tentando imitar a queda que Beyoncé fez em um show e depois começaram a rir como se fosse algo engraçado. Mas, na verdade, não passou de mais um momento constrangedor. As dancinhas e piadas mil soam pura forçação de barra. Monica era a grande pilastra do programa por seu jeito irreverente e espontâneo e tinha química com o Otaviano, tornando-o menos insuportável. Agora que ela saiu, ficou um vazio. Prova disso é a perda de Ibope. Na primeira semana sem a Iozzi, o Vídeo Show já registra duas derrotas para o Balanço Geral.

Joaquim não é, até o momento, o substituto oficial de Monica e está lá para quebrar um galho. Não precisa nem dizer que ele não tem a mesma verve e esperteza que a coleguinha que resolveu ser atriz, né? A Globo ainda busca uma substituta, que deve ser mulher. Possivelmente, será Maíra Charken (quem??? quem???). Uma pena. Dani Calabresa, Mariana Santos e Tatá Werneck, que chegaram a ser cogitadas ao posto, seriam opções bem melhores. Fato é que Monica é, nesse momento, insubstituível e foi mesmo uma burrada dela ter deixado o Vídeo Show. Burrada também da Globo. Monica perdeu a chance de ser única no programa e preferiu virar mais uma atriz da casa. Cada um faz suas escolhas, mas ela trocou o certo pelo duvidosíssimo. Vai ser complicado substituí-la. #VOLTAMONICA

BBQ Brasil dá sono



Nova aposta do SBT no segmento dos reality shows gastronômicos, o BBQ Brasil: Churrasco na Brasa vai precisar rebolar muito para reinventar o churrasco se não quiser cair na mesmice. Cada episódio do programa é composto por três provas práticas: a criativa (individual), a classificatória (grupal) e a eliminatória (com os piores da equipe derrotada no desafio anterior). Mesmo com o livro de receitas de Bela Gil à mão, fica difícil imaginar desafios suficientes para os próximos 12 episódios que virão nessa primeira temporada. Se a dinâmica da competição levanta suspeitas, a informalidade dos competidores é outro problema. Todos preenchem o estereótipo de churrasqueiro amador, não levam para o lado pessoal os comentários dos jurados (Carlos Bertolazzi e Rogério deBetti) e conversam animadamente com a apresentadora Ticiana Villas Boas. Não há conflitos internos, como no MasterChef ou no Hell's Kitchen. É tudo muito desinteressante. Chega a dar sono. O programa precisa ser menos informal. Ter em estrutura o espírito dos protagonistas e antagonistas da atração. Versão do britânico "BBQ: Champ", o BBQ Brasil: Churrasco na Brasa está longe do ponto perfeito.

Trama de César é inverossímil e chata demais



Tudo bem que é novela, que a gente tem que relevar algumas coisas e embarcar na história, mas a trama da Domingas (Maeve Jinkings) é muito surreal. Sua personagem começou A Regra do Jogo como uma mulher que apanhava em silêncio do marido, no que parecia ser um momento da trama que fazia denúncias contra a violência doméstica. Mas a coisa deu uma descambada e o que era para ser um alerta acabou virando piada. Daí, finalmente ela tomou coragem e se separou do espancador. É quando entra na história o misterioso César (Carmo Dalla Vecchia), que surge do nada, não fala nada, entra na casa da moça, se deita em sua cama e fica ali. Assim mesmo, sem explicação nenhuma. E ela deixa! E passam a viver como marido e mulher! E ninguém acha isso estranho! A situação foi ficando cada vez mais bizarra. Domingas descobriu várias informações sobre o passado de César: casado com Gisela (Larissa Bracher) e desmemoriado, ele se sentia culpado por ter matado os filhos em um acidente de carro e, por conta disso, fugiu de casa e apareceu na vida de Domingas. Agora, César vive meio que um triângulo amoroso e não sabe se quer ficar com a esposa ou com Domingas.

Além de ser uma trama sem pé nem cabeça, feita apenas para encher linguiça, as atuações do núcleo são lamentáveis. Maeve, coitada, estreou nas novelas justamente com um papel insuportável. Sobre o Carmo, então, prefiro nem comentar. Parece até o Tonho da Lua (aquele de Mulheres de Areia). Só que sem o mesmo carisma e extremamente chato. Pra piorar de vez, enfiaram uma atriz apática no núcleo. Sinceramente, apesar dos pesares, preferia mil vezes a trama sobre violência doméstica entre Domingas e Juca (Osvaldo Mili, que, inclusive, quase não aparece mais). Era bem mais crível.

Que tal seguir o conselhos dos tuiteiros: reservar os momentos das tramas paralelas da novela para tomar uma água, fazer xixi e ir recuperando o fôlego perdido com a trama central, hein?

Horário do BBB nas quartas


Todos vocês sabem que eu adoro a atual edição do Big Brother Brasil, que, para o ódio dos haters, é sim um ótimo e divertidíssimo entretenimento. A seleção dos participantes é a mais certeira em anos. Só um porém: por que exibi-lo tão tarde às quartas-feiras? Na quarta passada (17/02), só veio começar depois do filme, que, por sua vez, começou depois do futebol. A edição desse dia é tão curtinha, deveriam inverter a ordem dos fatores. Ou exibi-lo depois de A Regra do Jogo mesmo.

Pedro Bial acha que telespectador é burro



Continuando no BBB, quem viu a prova de resistência que começou nessa quinta (18/02) e foi até a manhã de sexta (19) sabe que a coisa toda deu o que falar. O problema maior é que alguns participantes dormiram durante a disputa, o que, como todo mundo sabe, não pode acontecer. Afinal de contas, estamos falando de uma prova de resistência, como bem diz o nome. Assim, quem não resiste ou dorme deve ser, consequentemente, eliminado. E vários dos participantes dormiram, tanto os que tinham de apertar os botões quanto os outros que estavam na plataforma. Assim, todos os telespectadores que acompanharam a prova em tempo real pelo pay per view estavam esperando a edição ao vivo do BBB na noite da sexta. Todos acreditando, claro, que haveria eliminação. E qual não foi a surpresa geral quando Pedro Bial surgiu na tela e, no maior estilo "tô nem aí", dispara: "O que não digo que não pode, pode". O que é, claro, uma desculpa mais do que esfarrapada. Nunca houve isso antes e agora, do nada, sem aviso prévio, muda-se a regra. O resultado: o apresentador confirmou a liderança dupla de Renan e Tamiel, sendo que ambos cochilaram. Além de ter insultado a inteligência do público, foi uma falha absurda do reality, o que compromete sua credibilidade.

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