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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Depois de Michel Temer enviar carta "mimizenta" para Dilma, personagens rebaixados das novelas imitam o vice-presidente



O assunto do dia (talvez, da semana) nas redes sociais é a carta enviada por Michel Temer para a presidente Dilma. Nela, escrita com a tinta da mágoa, que já saiu em todos os jornais e sites de notícias, o vice-presidente brasileiro enumerou reclamações sobre o comportamento da presidente em relação a ele. Chateado por acreditar que sua chefa não confia nele, Temer disse que não gostou de ser "objeto decorativo" da República. Reclamou que não foi convidado para eventos políticos importantes. Reclamou que foi deixado de lado na hora de decisões econômicas. Reclamou que Dilma não manteve no cargo ministros que foram indicação sua. Reclamou que Dilma jamais lhe mandou uma vida no Candy Crush. Reclamou que ela comeu churrasco na semana passada e não o convidou. E, por fim, reclamou que Dilma nunca disse que ele faz a melhor macarronada de Brasília. Inspirados na cartinha "mimizenta" de Michel Temer, alguns personagens decidiram criar sua própria carta e enviaram suas lamúrias aos autores por terem visto seu papel na novela rebaixado ou esquecido até perder a importância na história e se tornar um "vice decorativo". Confira:


Cora (Drica Moraes) mandou sua carta para Aguinaldo Silva


Helena (Taís Araújo) mandou sua carta para Manoel Carlos


Carlos Alberto (Marcos Pasquim) mandou sua carta para Gilberto Braga


Irina (Vera Fisher) também mandou sua carta para Glória Perez





segunda-feira, 7 de setembro de 2015

As 10 Piores Aberturas de Novelas de Todos os Tempos


10º lugar: Avenida Brasil



Avenida Brasil pode ter sido uma grande novela (pode não, FOI uma grande novela), mas tem uma das piores aberturas de todos os tempos. A abertura se passa numa boate tocando kuduro com pessoas dançando. No mínimo, a novela deveria mostrar o cotidiano dos dançarinos ou ia ter uma boate desse tipo na trama. Não. Não tinha nada disso. Tinha, no máximo, um baile charme que não teve nada haver com o ritmo apresentado na abertura. Eu sei que todo mundo dançava aos primeiros acordes do "Oi Oi Oi", mas a abertura em si não tinha referência nenhuma à novela, não tinha referência à Avenida Brasil, à história de vingança, ao lixão, ao Divino, ao futebol, a nada!



09º lugar: Brega & Chique



A abertura de Brega e Chique, ao som de "Pelado", da banda Ultraje a Rigor, causou muita polemica quando foi exibida, pois o modelo Vinícius Manne aparecia com a bunda (e que bunda!) de fora. Na época, a Censura exigiu que fosse colocada uma folha de parreira sobre o corpo do ator. Isso foi feito no segundo dia de exibição da novela, mas, após negociações, a versão original da abertura acabou sendo liberada e a bunda do modelo voltou a ser exibida, embalada pelo refrão "pelado, pelado, nu com a mão no bolso". Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas vamos ser bem sinceros: o que essa bunda na abertura tem haver com a novela? Desnecessário!



08º lugar: Amor À Vida



Perfeita essa animação gráfica feita por Ryan Woodward, famoso por trabalhos em filmes como Os Vingadores e Homem de Ferro 2de um casal dançando em pontos turísticos de São Paulo. Mas se ela é perfeita, porque diabos a abertura de Amor A Vida está na lista das piores? Porque a interpretação do sertanejo Daniel para "Maravida", de Gonzaguinha, pôs tudo a perder! Ainda estou em dúvida se o pior momento é o verso "Vida, vida, vidaaaaaaaaa" ou o fim do trecho, quando o cantor solta o gogó num infinito "Vidaaaaaaaaaaaaaaaaa". É de quebrar taças de cristal!



07º lugar: Páginas da Vida



Uma folhinha voando a esmo enquanto ao fundo rola "Wave" numa versão para elevador.
"Vou te contaaaaaaaaar", a abertura de Páginas da Vida me dava um sonZZzZzz!



06º lugar: Babilônia



Tire os rostos das atrizes Glória Pires, Adriana Esteves e Camila Pitanga da abertura de Babilônia e o que sobra? Um monte de janelinhas e partes de prédios, casas e favelas com um sambinha bem fraco da Mart'nária. Rede Globo, a senhora está ficando muito preguiçosa!



05º lugar: Insensato Coração




Insensato Coração tinha até um sambinha bem legal na abertura na voz da Maria Rita, deu uma diferenciada colocando os créditos em vermelho e branco e... Uma escultura rodando!? É isso mesmo? Uma família em pedra-sabão que fica girando, girando, girando de um lado, girando, girando, girando do outro? Na boa, tenho labirintite e fico tonto só de assistir o vídeo.




04º lugar: América




Cenas chorosas da Déborah Secco ao som de uma música triste e melancólica do Milton Nascimento. Combinaria muito se fosse usada num velório! Ainda bem que tomaram juízo e mudaram a abertura toda de América colocando cenas alegres de Miami ao som de uma música pra lá de alegre da Rainha Ivete Sangalo. "Soy loco por ti America, soy loco por ti amoooore"!



03º lugar: Pantanal



Pantanal, exibida pela extinta Rede Manchete, tinha uma abertura de gosto bem duvidoso. No momento mais marcante, a modelo Nani Venâncio se transforma em uma onça, em um efeito visual bastante precário. E nem venham me dizer que é por causa da tecnologia de antigamente, porque na nossa lista das quinze melhores aberturas estão novelas como Vale Tudo, Elas por Elas e Tieta, que foram dos anos 80, ou seja, bem mais antigas que Pantanal (de 1990)!



02º lugar: Viver A Vida



Uma faixinha colorida caminhando num fundo branco, ao som de bossa nova. Mas nem na época da TV preto e branco se utilizou algo tão limitado para apresentar uma trama! Óbvio que o público chiou e trataram logo de tentar reverter a cagada inserindo cenas da novela no meio da abertura de Viver A Vida (o que deu uma leve melhorada, mas ainda naquelas!).



01º lugar: Vila Madalena



1999 foi um ano estranho. Paulo Ricardo dava pinta na abertura de A Usurpadora, Nana Caymmi divava na abertura de Fascinação e alguém na Globo pensou: "Se o SBT pode, nós também podemos". Daí fizeram um apanhado de clipes diferentes para a abertura de Vila Madalena com nomes como Bethânia, Milton Nascimento, Lulu Santos, Ana Carolina e... Xuxa? Isso mesmo, tem até a Xuxa! Além das aberturas toscas e malucas, alguém aí se lembra sobre o que era a novela?



Relembre as 15 melhores aberturas de novelas de todos os tempos clicando bem aqui.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

As 10 Piores Novelas das Nove dos Últimos Tempos


10º lugar: Império


Império tinha tudo pra ser um novelão memorável, mas pecou pela irregularidade. Repleta de apelos que despertaram a curiosidade no público, com personagens complexos, bem carismáticos, bem dirigidos e bem interpretados (a grande maioria) e com histórias que tinham tudo para render ótimos entrechos e ganchos. Alguns conseguiram, outros ficaram na promessa ou decepcionaram (Cora como grande vilã foi uma delas). Império foi uma novela bem mediana. Faltou um melhor desenvolvimento nas tramas desses personagens. Desde o início, a trama central de Império sempre foi o ponto alto da novela. Porém, na maioria das vezes, a estagnação imperava na obra de Aguinaldo Silva. A situação envolvendo a falsa morte de José Alfredo (Alexandre Nero) foi prolongada demais e cansou. Mas com o retorno do Comendador ao mundo dos vivos, o núcleo principal voltou a despertar interesse e apresentar qualidades. Entretanto, o mesmo não se pode dizer dos núcleos paralelos. Todos eles não funcionaram. Por isso chamá-la de irregular, onde quase tudo não se encaixou perfeitamente, alternando entre altos e baixos. 


09º lugar: Amor A Vida


A estreia de Amor à Vida foi super movimentada. A atração causou espanto pela direção que imprimiu agilidade na narrativa e pelas tomadas de tirar o fôlego. Mas, em menos de um mês, a novela logo entrou no ritmo normal de um tradicional folhetim. Porém, com alguns problemas. O texto de Walcyr Carrasco, que ele não permite improvisos e exige que seja declamado pelo seu elenco exatamente o que está no roteiro, foi o maior dos problemas. Em Amor à Vida, não faltou didatismo, repetições exaustivas de palavras CAÇAMBA!!! CAÇAMBA!!! CAÇAMBA!!! e frases, diálogos artificiais e primários, em um tom muitas vezes teatral. Funcionava nas comédias de época das seis horas que o autor escrevia, mas, para o horário nobre, que pede uma trama realista, subestimou demais o telespectador. E não faltou o humor carrasquiano, outra marca do autor. Combinado com o seu texto, soou infantil muitas vezes, quando não sem graça. Várias sequências e personagens resvalaram na comédia digna de esquete de programa humorístico de gosto pra lá de duvidoso. O excesso de personagens também foi outro problema, com tramas paralelas, em sua grande maioria, totalmente desnecessárias. Por fim, mesmo com muitas críticas ao seu estilo narrativo e à sua história, que pecou em várias incoerências, Amor à Vida foi bem no Ibope e teve repercussão. Com ótimos ganchos, alguns capítulos-chave e sequências de impacto, a novela conseguiu manter o interesse do público por oito meses seguidos, mesmo tendo que enrolar bastante pra espichar a novela. Não é exagero meu dizer que a bicha má do Félix (Mateus Solano) foi o grande destaque. Por alguns momentos, carregou a novela inteira sozinho nas costas!


08º lugar: Viver A Vida



Lançada com um arsenal de boas ideias, Viver a Vida foi uma novela que muito prometeu, mas pouco cumpriu. O folhetim arrastou-se em seus exatos oito meses de exibição apresentando um cotidiano lento demais com poucas histórias sendo desenvolvidas. O autor atingiu a meta de informar ao abordar a tetraplegia e anorexia alcoólica, mas ficou devendo no folhetim. A Helena de Taís Araújo foi a mais jovem e a única negra de todas as Helenas já criadas por Manoel Carlos. Entretanto, a superação da personagem cadeirante Luciana (Alinne Moraes) foi o grande fator que norteou toda a novela a ponto do autor focar mais na trama da personagem em detrimento aos dramas da então protagonista, Helena. A personagem de Taís Araújo foi perdendo espaço e acabou por se tornar a mais insossa das Helenas de Manoel Carlos. Desta forma, pode-se seguramente afirmar que a verdadeira protagonista de Viver a Vida foi Luciana, e não Helena.


07º lugar: Duas Caras


Educação, racismo, luta de classes, drogas, homossexualidade, especulação imobiliária e invasão de terras improdutivas foram temas abordados nesta trama de Aguinaldo Silva, que prometeu escrever uma novela politicamente incorreta. O autor deixou claro desde o início que centralizaria a atenção em determinados núcleos em momentos diferentes da novela. Uma trama teria destaque, enquanto outra ficaria em banho-maria até o momento de voltar a acontecer. O problema é que, com tramas paralelas fracas e uma história central chata, Duas Caras acabou ganhando mais críticas que elogios. Começando pela mocinha, interpretada pela Marjorie Estiano. A atriz foi vítima de várias críticas negativas, mais por conta pelo mau desenvolvimento de sua personagem do que pela sua performance. A novela só melhorou um pouquinho quando Silvia (Alinne Moraes) se transformou numa vilã maluca e psicopata, mas, num saldo geral, Duas Caras foi muito ruim!



06º lugar: Salve Jorge



Um verdadeiro samba do crioulo doido. Assim podemos definir Salve Jorge, aquele delírio em forma de novela que a Glória Perez escreveu. A trama foi massacrada pela crítica e zombada pelo público nas redes sociais, que diariamente apontavam erros e incoerências. E, de fato, Salve Jorge ultrapassou todos os limites do nonsense e abusou da inteligencia do telespectador. Ainda mais porque a trama era realista e tratava de um assunto sério: o tráfico de mulheres, que acabou pendendo para o humor involuntário. A autora pecou pelas incoerências e furos de roteiro enquanto a direção derrapou em várias sequências, com direito a erros de continuidade (o "cabelo bipolar da Morena", por exemplo, uma hora liso, outra cacheado). Ficou a impressão de que a direção preferiu fechar os olhos a esses detalhes e dar vazão ao lema da autora de que era preciso voar. Com um dos elencos mais numerosos já reunidos (quase cem personagens), ficou difícil para Glória Perez administrar tanta gente. Algumas tramas e personagens simplesmente sumiram da novela sem maiores explicações, como Miro (André Gonçalves), Dália (Eva Todor) e Yolanda (Cristiana Oliveira). Além desses equívocos citados anteriormente, a repetição de temas e estilo da autora foi outro problema, com dancinhas e bordões estrangeiros que já não despertavam mais tanto interesse assim como na época de O Clone. A Turquia retratada em Salve Jorge pareceu uma mistura (muito mal feita, diga-se de passagem) da Marrocos de O Clone com a Índia de Caminho das Índias.


05º lugar: Fina Estampa


Um sucesso popular que alavancou o horário nobre da Globo, Fina Estampa é uma das maiores audiência das nove dos últimos tempos. Taí uma prova de que audiência e qualidade nem sempre andam lado a lado. O autor, Aguinaldo Silva, uniu tramas surreais e sem compromisso algum com a realidade com elementos populares em voga no momento (como UFC e o funk), personagens pra lá de caricatos e uma heroína maniqueísta (mulher batalhadora, de personalidade forte, mãe sofrida, boa e justa). Entretanto, Fina Estampa está longe de ser o melhor trabalho de Aguinaldo Silva: não teve uma história consistente, marcante, inovadora ou original. O autor se perdeu do mote inicial: Griselda (Lília Cabral), que, ao ficar rica, se questionaria se o que vale mais é a aparência ou o caráter, como bem sugeria a abertura e o título da novela. Isso acabou não acontecendo e a vilã tresloucada Tereza Cristina (Cristiane Torloni) passou a ganhar mais espaço dentro da história, despertando a atenção do público acerca de seu segredo. Mas esse segredo, cuja revelação foi ápice em dois momentos, acabou por frustrar o telespectador. O autor também frustrou o público com a não revelação da identidade do amante de Crô (Marcelo Serrado), no último capítulo. Falando em último capítulo, Fina Estampa possui o pior final de uma novela de todos os tempos! Apesar do espaço que Tereza Cristina ganhou na trama, pela primeira vez não foi a vilã da novela que despertou paixões no telespectador. O personagem de Fina Estampa que entrou para galeria de tipos queridos da TV foi o Crô, o grande destaque da novela, impagável nas cenas com Tereza Cristina, o chofer Baltazar (Alexandre Nero) e a empregada Marilda (Kátia Moraes).





04º lugar: Insensato Coração




A trama chegou a dar uma impressão inicial de ser uma homenagem a Vale Tudo, mas era pura repetição e falta de imaginação mesmo dos autores. Personagens mal construídos e vilões psicopatas agindo sem motivo algum deram o tom de Insensato Coração. Os autores apostaram em uma estrutura narrativa desconexa marcada por temas fortes e realistas, ou seja, não havia uma história central bem definida e sim várias. Esse monte de tramas paralelas nascendo, evoluindo e morrendo ao longo da trama, marcando a saída e a entrada de vários personagens, foi um grande mal para a novela, pois negava ao telespectador se identificar com os personagens e acompanhar sua evolução. Norma (Glória Pires) foi a única personagem que tinha uma história cujo fio se podia seguir inteiro na novela e despertou o interesse do público. Por causa disso, o casal protagonista foi deixado um pouco de lado e Norma passou a ganhar ares de protagonista-vilã.



03º lugar: Esperança



Benedito Ruy Barbosa criou a novela Esperança com o objetivo de ser uma nova Terra Nostra. Apesar de manter a temática italiana, a trama não teve o mesmo sucesso da anterior. Com uma história arrastada, a novela se tornou um fracasso de audiência. Abalado com as críticas e sofrendo com problemas pessoais, Benedito Ruy Barbosa não conseguiu dar continuidade à história e abandonou o barco à deriva. Quem assumiu o desafio de tentar salvar a novela foi Walcyr Carrasco. A novela foi uma grande sucessão de erros e crise nos bastidores. Talvez o excesso de expectativa em torno de uma Terra Nostra 2 tenha sido um dos fatores. O casal protagonista, interpretados pelos (até então, inexperientes) Reynaldo Gianecchini e Priscila Fantin, também não agradou. Foi só com a entrada de Ana Paula Arósio que a história começou a andar e melhorou um pouco mais quando Walcyr assumiu e fez várias modificações, mas ainda naquelas.


02º lugar: Em Família


Um verdadeiro sonífero. Assim podemos definir Em Família, a última novela do Manoel Carlos. Se considerarmos o último folhetim do autor, Viver a Vida, cujo ponto alto era as dificuldades de uma bela e vaidosa moça que ficou tetraplégica (Luciana de Alinne Moraes), era de se imaginar que a premissa de Em Famíla não era lá muito atraente para o horário mais visado e visto da Globo. A história de primos que se amaram no passado, mas que, no presente, ficou apenas o rancor de um amor mal resolvido, poderia ser contada à seis da tarde sem maiores percalços. A Helena da vez (Júlia Lemmertz) não passou de mera coadjuvante para o drama da filha, Luiza (Bruna Marquezine), apaixonada pelo homem que desgraçou sua família no passado, Laerte (Gabriel Braga Nunes). O bom início da novela, que apresentou as primeira e segunda fases da história, se perdeu quando caiu na terceira e definitiva parte. Foi quando nos deparamos com uma trama mais lenta e que não fazia questão de prender o público na frente da TV, com um ritmo "devagar quase parando", pouca ação, sem vilões e humor e total ausência de bons ganchos.


01º lugar: Babilônia


Babilônia ainda nem terminou, mas já pode ser considera a pior novela das nove dos últimos tempos (quiçá, de toda a história da teledramaturgia brasileira)! Não, não é por causa da sua baixíssima audiência. Babilônia ocupa o primeiro lugar dessa lista porque realmente é uma novela pavorosa! Para não dizer que fui injusto, a trama começou de forma eletrizante, com um assassinato e a explosão de intrigas entre as duas vilãs, Beatriz (Gloria Pires) e Inês (Adriana Esteves). Mas, do segundo capítulo em diante, a trama desandou. A mocinha Regina (Camila Pitanga), para quem, teoricamente, o público deveria torcer, acabou se revelando uma chata profissional; e as vilãs, que se odiavam e prometiam grandes conflitos, passaram a ser aliadas. Sem um enredo forte e poucos perfis atrativos, não deu outra: a audiência despencou. As falhas do roteiro ficaram expostas e todas as mudanças que começaram a ser feitas, para iniciar uma operação de salvamento, deixaram a produção ainda mais equivocada. Babilônia virou uma verdadeira colcha de retalhos muito mal remendada. O que estava ruim, ficou ainda pior!



Relembre as 10 melhores novelas das nove dos últimos tempos clicando bem aqui.

domingo, 21 de junho de 2015

Escala de Ódio: as filhas ingratas e mimadas das Helenas nas novelas do Manoel Carlos







Joyce de História de Amor


Joyce (Carla Marins) vivia uma relação conflituosa com a mãe, Helena (Regina Duarte). A jovem fazia um cursinho preparatório para o vestibular no intuito de cursar história, mas era uma estudante muito desinteressada. Joyce também era muito inconstante, não sabia o que queria, berrava com todo mundo e vivia brigando com o namorado, Caio (Ângelo Paes Leme), de quem engravida. Mas é só com a ajuda da mãe que ela leva adiante a gestação pra isso a mãe, serve, né?.


No final da novela, Joyce descobre que a irmã de Helena teve um romance com seu pai, o que resultou em uma gravidez. Só que a mulher morreu em um acidente quando o bebê tinha apenas três meses de vida. Esse bebê era Joyce, que Helena assumiu e cuidou como se fosse sua filha. E o que Joyce faz? Fica transtornada com a descoberta, revolta-se contra Helena, humilha ela e põe a mulher que lhe criou a vida toda pra fora de casa. Quanta ingratidão, viu...



Só no penúltimo capítulo que Joyce perdoa a mãe e as duas fazem as pazes.




Mas nem assim Joyce abaixa a crista. Ao contrário das outras filhas ingratas e mimadas da lista, Joyce se mantém insuportável, chata e arrogante do início ao fim. Aja saco, viu!



Por isso, em uma escala de vinte palmatórias que a Joyce 
merecia ter levado quando criança, quanto odiei:





Maria Eduarda de Por Amor


Maria Eduarda (Gabriela Duarte) era daquelas que queria que o mundo todo cedesse às suas vontades. As únicas pessoas que gostavam dela na novela era sua mãe Helena (Regina Duarte), seu namorado Marcelo (Fábio Assunção) e seu ex-namorado César (Marcelo Serrado), um médico que continua apaixonado por Eduarda apesar dela não querer nada com ele. Branca (a diva soberana Suzana Vieira), a mãe de Marcelo, não curte nada o romance entre ele e a moça e dá a maior força para que a psicótica Laura (Vivianne Pasmanter) reconquiste Marcelo. Apesar de todos os esforços das duas, Maria Eduarda e Marcelo acabam casando mesmo assim. Eduarda engravida na mesma época que Helena e as duas vão pra maternidade juntas. Durante o parto, o útero de Eduarda se rompe e o bebê morre. Helena, desesperada, pede pra que César troque os bebês pra que ela finja que o filho dela morra, enquanto o de Eduarda continuou vivo. César acaba concordando, porque ama Eduarda e porque ela nunca mais ia poder ter filhos. Eles trocam os bebês e a farsa demora um tempo pra ser descoberta. Enquanto isso, a vida da mocinha continua sendo infernizada por Laura, que arma planos mirabolantes para separá-la de Marcelo. A única vez que Eduarda toma alguma atitude é a vez que ela fica tão brava com Laura (que tinha engravidado de gêmeos de Marcelo) que joga ela de cadeira de rodas e tudo dentro da piscina. 



Fora essa vez, Eduarda estava sempre reclamando e com aquela cara de enfezada pra tudo que acontecia próximo a ela. Mais pro fim da novela, ela finalmente descobre a farsa da troca dos bebês ao ler o diário da mãe e, ao invés de entender que o que a mãe fez foi um ato de amor, tem uma briga ridícula com Helena e rompe relações com elaAlém desse monte de problemas, ela também tinha uma relação bem conflituosa com o pai, Orestes (Paulo José), que sofria com o alcoolismo. Eduarda morria de vergonha dele e fazia de tudo pra esconder que ele era seu pai. No fim da novela, ela faz as pazes com Helena e Orestes e termina feliz ao lado de Marcelo. O fato é que Eduarda era tão chata que criaram um site de ódio à personagem intitulado "Eu Odeio a Eduarda". Isso em 1997, uma época em que era difícil encontrar alguém que vivia na internet e nas redes sociais (já que não eram esse fenômeno todo que é hoje em dia). Por isso, em uma escala de vinte Brancas que em nada tem haver com essa matéria, mas por ter sido interpretada pela diva soberana da Suzana Vieira eu vou colocar aqui sim e ai de quem reclamar, quanto odiei:







Camila de Laços de Família


Em um belo dia, Helena (Vera Fisher) estava dirigindo calmamente pelas ruas do Leblon quando bate no carro de Edu (Reynaldo Gianecchini). Ela, que não é boba nem nada, se apaixona pelo bonitão. Por conta da questão da diferença de idade, Alma (Marieta Severo), a tia controladora de Edu, detesta o romance e não vê a hora de separar seu sobrinho querido da senhora com a qual ele está se envolvendo. Pra piorar um pouco a situação, Camila (Carolina Dieckmann), a filha de Helena, volta do Japão e dá de cara com o namorado jovem e bonito da mãe em sua casa. O inevitável acontece: Camila se apaixona por Edu, que acaba se apaixonando por ela também e Helena aceita o romance porque é burra é mãe. Camila e Edu se casam, Helena encontra um novo amor, Miguel (Tony Ramos), mas a felicidade não dura muito. Além de Camila ter que lidar com a meia-irmã da mãe, Íris (Deborah Secco), que passa a morar no Rio depois da morte de sua mãe e faz de sua vida um inferno, cheio de brigas nas quais Íris grita JUUUUUUDAS, pouco tempo depois do casamento, Camila descobre estar com leucemia e tem que começar o tratamento do câncer. Em uma das cenas mais lembradas e marcantes de toda a nossa teledramaturgia, Camila corta o cabelo ao som de Love By Grace da Lara Fabian. Na boa, como não se emocionar assistindo essa cena abaixo, não é mesmo? Já peguei até um lencinho porque não consigo parar de chorar!



No final, após muito sofrimento, tudo fica bem. Precisando urgentemente de um doador de medula, já que Camila e o meio-irmão Fred não são filhos do mesmo pai, querendo salvar a filha da doença, Helena recusa o pedido de casamento de Miguel e faz um filho com Pedro (José Mayer) para salvar Camila. Vitória, a filha de Helena, nasce e consegue curar Camila, que termina feliz com Edu. Helena ainda se acerta com Miguel e os dois se casam. O fato é que Camila só foi salva da rejeição total do público pela história que veio a seguir, na qual era diagnosticada com leucemia. Antes da doença, chegava a dar vontade de dar uma surra nela tamanha a sua prepotência. O pior de tudo é que Camila era sonsa e hipócrita. Se achava a melhor pessoa do mundo e vivia dizendo que Íris não valia nada, mas não mediu esforços para conquistar Edu usando como justificativa que "no amor, vale tudo". Não estamos falando de pegar o boy da amiga na balada, queridinha (o que já é horrível, diga-se de passagem), e sim pegar o boy da própria mãe debaixo do teto dela se insinuando para ele!!! Por isso, em uma escala de vinte meninas lindas com leucemia, quanto odiei:





Luciana de Viver A Vida


Até mesmo a Helena da Taís Araújo (a única das Helenas que não era mãe) teve uma enteada chata pra aturar. Filha mais velha de Marcos (José Mayer) e Teresa (Lília Cabral), muito mimada pelos pais, Luciana (Alinne Moraes) sonhava com o glamour e o sucesso no mundo da moda, mas não tinha o apoio da mãe, que conhecia as desilusões que a profissão podia causar. Quem também não gosta da carreira escolhida por ela é seu namorado, Jorge (Mateus Solano), que faz tudo para que ela desista da ideia. Confiante, Luciana corre atrás de todas as oportunidades para ver sua carreira decolar. Enquanto isso, Helena, uma top model de renome internacional, no auge da carreira, decide largar a profissão para se casar com o sedutor Marcos, empresário do ramo hoteleiro, por quem se apaixona perdidamente. Após se casar com ele, Helena tem de enfrentar o rancor de Teresa (que, embora tenha optado pelo divórcio por estar cansada das traições do marido, ainda o ama) e também a rivalidade de Luciana, que inveja sua posição no mundo da moda. Além disso, Luciana não a aceita como madrasta, principalmente por ciúmes do pai.


A relação de Helena e Luciana é conflituosa. Enquanto a primeira tenta se aproximar da enteada, esforçando-se por ignorar seus comentários agressivos e infantis, Luciana não perde a oportunidade de maltratá-la. É graças a Helena que Luciana é selecionada para fazer seu primeiro trabalho fora do Brasil. Em Jordânia, madrasta e enteada conhecem os aventureiros Bruno (Thiago Lacerda) e Felipe (Rodrigo Hilbert), dois amigos brasileiros que rodam o mundo em busca de novas experiências Traduzindo: são riquinhos, porque se tivessem um tanque cheio de roupa pra lavar ia acabar com a graça dos dois rapidinho. Luciana se encanta por Bruno. Ele se interessa por Helena, mas acaba trocando um beijo com Luciana, que fica encantada. As duas têm uma forte discussão no dia do retorno para o Brasil e Helena fica tão perturbada pelas duras palavras de Luciana que lhe dá um tapa na cara e recusa-se a viajar no mesmo carro que ela, obrigando a filha de Marcos a dividir o ônibus com as outras modelos. Rola um acidente com esse ônibus e, em uma cena emocionante, Luciana descobre que perdeu os movimentos dos braços e das pernas.


A veracidade das cenas foi tão impressionante que sofri junto com ela a cada dificuldade e vibrei a cada conquista. A personagem, que começou a novela mimada e egoísta, sofreu uma mudança radical após a tragédia que a deixou tetraplégica, mostrando que o sofrimento ensina muito e humaniza as pessoas. Luciana recupera os movimentos dos braços, mas termina a novela paraplégica. Ela termina feliz ao lado de Miguel (Mateus Solano) e faz as pazes com Helena, que fica com Bruno porque era o que tinha pra hoje!. Por isso, em uma escala de vinte Taís Araújos chorando por ter sido completamente ofuscada nessa novela pela Alinne Moraes, quanto odiei:






Luiza de Em Família


Helena (Bruna Marquezine) foi criada em Goiás para conquistar a audiência daquele estado brasileiro onde os índices da Globo são vergonhosos e, desde pequena, gostava de andar pelos campos floridos ao lado do primo, Laerte (Guilherme Leicam), um belo jovem com um sério problema de insegurança aliado a um descontrole emocional bem forte. Tão forte que ele foi contra todas as campanhas de saúde e fez um pacto de sangue com a amada. Helena tinha uma necessidade muito grande de se sentir desejada. E por causa desse desejo, flertava com Virgílio (Nando Rodrigues), que nutria uma paixão secreta por ela. O tempo passou, Laerte foi ficando ainda mais psicopata e conseguiu convencer a amada a se casar com ele. Porém, durante a despedida de solteiro, acidentalmente o órgão reprodutor de Laerte foi aparecer dentro do órgão reprodutor de uma prostituta contratada para a festa Olha só como são essas coisas da vida! e Virgílio viu. Resultado: os dois brigaram e Laerte enterrou o amigo vivo. E bora lá casar! Laerte foi preso, o pai de Helena sofre um infarto na igreja e morre e Helena, sentindo-se culpada, aproveitou o vestido de noiva e a vontade de juntar as escovas de dente para se casar com Virgílio. 


Vinte anos depois e muitos pontos de audiência a menos, Helena se transforma na Julia Lemmertz, Virgílio vira o Humberto Martins com uma cicatriz horrorosa em forma de varizes na cara e a filha dos dois foi estudar na Europa. Lá no velho continente, Luiza (Bruna Marquezine) conhece Laerte (Gabriel Braga Nunes) e os dois se apaixonam perdidamente. Não satisfeita em só namorar Laerte, o homem que infernizou a vida de sua mãe no passado e quase matou seu pai, Luiza dá o seu melhor como a garota mimada que é e desafiava a família com suas provocações: "Eu não tenho culpa se você gosta do mesmo homem que eu e se você tem inveja de mim", disse ela para Helena quando mãe e filha se confrontaram por causa do namoro relâmpago de Luiza e Laerte. Nossa, quem precisa de inimiga pra roubar teu boy com uma filha dessas, não é mesmo?


Iludida pelos olhos azuis e a lábia infalível de Laerte, Luiza realmente acreditou que estava vivendo um conto de fadas e fez de tudo para que todos os outros personagens pensassem o mesmo e embarcassem com ela nesse carrossel onde o mundo faz de conta e a terra é quase o céu. Prestes a se casar com o músico, ela obrigou o pai a receber o casal em seu apartamento para que ele pudesse dar a bênção à união. "Ainda tenho esperanças de que ele entre na igreja comigo", dizia ela, simplesmente ignorando o fato de que seu querido noivo enterrou seu pai vivo durante a juventude dos dois!!! Tem como torcer por uma personagem dessas? Absolutamente, não!


Felizmente, Luiza e Laerte não terminam felizes no final porque uma figurante loira mata o flautista com um tiro no dia do casamento na saída da igreja. Sorte da Luiza, porque depois do casamento ela ia ver o que é bom pra tosse. Por isso, em uma escala de vinte flautas MALDITAS, quanto odiei:




E o resultado da nossa Escala de Ódio ficou assim:


5º lugar - Luciana de Viver A Vida
4º lugar - Camila de Laços de Família
3º lugar - Luiza de Em Família
2º lugar - Maria Eduarda de Por Amor
1º lugar - Joyce de História de Amor





Parabéns, Joyce! Você é a mais insuportável de todas! Gostou do resultado?



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