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terça-feira, 8 de março de 2016

As 10 novelas mais femininas da teledramaturgia



Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher. Para celebrar esta data tão especial, que tal relembrarmos as novelas da nossa dramaturgia que mais ressaltaram a força feminina? Confira 10 novelas que contaram histórias de personagens femininas marcantes. As histórias independem do gênero, mas elas foram a peça fundamental de tudo e as protagonistas absolutas da trama.

10º lugar: Dona Beija (Manchete, 1986), de Wilson Aguiar Filho



A trajetória corajosa de Ana Jacinta de São José, a Dona Beija (Maitê Proença), na cidade mineira de São Domingos do Araxá, no século XIX. Dona Beija, por sua personalidade controversa e destemida, encarna a essência das mulheres que ultrapassam os limites impostos socialmente, desafiando os costumes e a moral, e chamando a atenção para si, despertando interesse, curiosidades, paixão e ódio.

09º lugar: Locomotivas (Globo, 1977), de Cassiano Gabus Mendes



O ano era 1977 e coincidiu exatamente com a aprovação da lei do divórcio no congresso nacional. O que de certo modo deu total liberdade às mulheres que não precisavam viver em um casamento infeliz e se resolvessem viver a vida ao lado de outro homem tinham todos os direitos preservados. Locomotivas tinha essa liberdade feminina como mote principal e trazia Eva Todor, Aracy Balabanian e Lucélia Santos no papel dessas mulheres, que vinha com tudo, vinham como uma locomotiva derrubando tudo que pudesse impedi-las de crescer. Kiki Blanche (Eva Todor), uma antiga vedete do teatro rebolado, vivia às voltas com seu salão de beleza e os quatro filhos, dos quais, apenas a mais velha, Milena(Aracy Balabanian), era a legítima. Mas Fernanda (Lucélia Santos), uma das filhas adotivas de Kiki, desconhecia que era na realidade filha de Milena e não irmã. Um atrito inevitável aconteceu quando Milena e Fernanda se apaixonaram pelo mesmo homem e passaram a disputá-lo. A palavra "locomotiva" era uma gíria dos anos 70 que significava mulher sensual e poderosa.

08º lugar: Xica da Silva (Manchete, 1996), de Walcyr Carrasco



A história da escrava que virou rainha em pleno século XVIII. Bela, atrevida e muito esperta, a escrava Xica (Taís Araújo) conquistou o coração de seu senhor, tomando-lhe da vilã Violante (Drica Moraes). O contratador João Fernandes (Victor Wagner) assume em público a sua relação com Xica, dando-lhe todos os luxos e satisfazendo-lhe todos os caprichos. Isso provoca a ira de Violante, inconformada por ter sido preterida por uma escrava, que faz de tudo para destruir a responsável pela sua infelicidade.

07º lugar: Éramos Seis (SBT, 1994), de Rúbens Ewald Filho e Silvio de Abreu



Baseada no romance de Maria José Dupret, a trama narra a triste história de Dona Lola (Irene Ravache), uma mulher batalhadora que lutou a vida toda para harmonizar seu lar (marido e quatro filhos), mas que, ao final da vida, termina sozinha, já que o marido e o filho mais velho morreram e os outros filhos a abandonam num asilo. A versão do SBT é a melhor novela da história da emissora.

06º lugar: A Favorita (Globo, 2008), de João Emanuel Carneiro



Duas grandes amigas que viraram rivais. Flora (Patrícia Pillar) cumpriu pena por ter matado Marcelo, o amante, deixando a filha dos dois, Lara, para ser criada por Donatela (Cláudia Raia), esposa de Marcelo. Quando sai da cadeia, Flora luta para provar a todos que foi presa injustamente e que a assassina de Marcelo é na verdade Donatela. Ela quer convencer a filha Lara (Mariana Ximenes) de que é inocente. Lara foi criada por Donatela e se vê em meio a um fogo cruzado quando suas mães se acusam mutuamente. A garota se torna o alvo de disputa entre as duas mulheres que, um dia, foram amigas. Donatela teme que Flora se aproxime de Lara, a quem diz amar como se fosse sua própria filha. Enquanto o objetivo de Flora é se reaproximar de Lara, Donatela faz de tudo para impedir que isso aconteça. Mas, quem está dizendo a verdade, afinal (spoiler: Flora era a assassina)?

05º lugar: Essas Mulheres (Record, 2005), de Marcílio Moraes



Novela baseada em três romances clássicos de José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva, dos quais saíram as três mulheres protagonistas. Aurélia, Maria da Glória e Mila são três amigas separadas pelo destino. Aurélia (Christine Fernandes) herda uma fortuna, tonando-se a mais cobiçada jovem da corte, tendo dinheiro inclusive para comprar o antigo noivo que a abandonou quando ela era pobre. Maria da Glória (Carla Regina) é uma jovem que é obrigada a renunciar a sua pureza, tornando-se uma prostituta de luxo. E Mila (Myrian Freeland) é uma pintora de ideias avançadas numa época em que apenas os homens expunham suas obras. Vai usar o pseudônimo de Paulo Almeida e escandalizar a sociedade. Adoecida, Mila vive uma tumultuada e conflituosa paixão com um médico negro.

04º lugar: Elas por Elas (Globo, 1982), de Cassiano Gabus Mendes



Sete amigas de colégio se reencontram depois de vinte anos separadas. A reaproximação reacenderá antigas desavenças: Adriana (Ester Góes) reencontra o namorado da juventude que a trocou pela amiga Helena (Aracy Balabanian).Natália (Joana Fomm) investiga a morte do irmão, pois desconfia que uma de suas amigas foi a responsável. Wanda (Sandra Bréa) descobre que Márcia (Eva Wilma) é a esposa de seu amante. As demais amigas são Carmem (Maria Helena Dias) e Marlene (Mila Moreira). Entre elas, as confusões do atrapalhado e inesquecível detetive Mário Fofoca (Luiz Gustavo).

03º lugar: Senhora do Destino (Globo, 2004), de Aguinaldo Silva



Maria do Carmo teve sua filha Lindalva roubada quando ela era bebê. A mulher que levou a criança é Nazaré Tedesco, que a criou como se fosse sua filha, dando-lhe inclusive um novo nome: Isabel. A novela começa com a luta de Maria do Carmo (Susana Vieira), mais de vinte anos depois, para reencontrar a filha. Isabel (Carolina Dieckamnn) nem desconfia que Nazaré (Renata Sorrah), nossa inesquecível Raposa Loira e Felpuda, não é sua mãe verdadeira. Nem que ela é uma mulher louca, capaz das piores atrocidades. Até que o destino une novamente Maria do Carmo e Isabel.

02º lugar: Mulheres Apaixonadas (Globo, 2003), de Manoel Carlos



Como o próprio título sugere, a novela aborda a paixão feminina nos mais variados níveis. Helena (Christiane Torloni) é uma mulher entediada com o casamento com Téo (Tony Ramos), mas que sente reacender a paixão por um antigo amor, o médico César (José Mayer). Mas César já é disputado por duas outras mulheres, companheiras de profissão: a instável Drª Laura (Carolina Kasting) e a jovem médica Luciana (Camila Pitanga), filha de Téo. Lorena (Susana Vieira), irmã de Téo, é uma mulher madura que só se sente atraída por rapazes bem mais jovens (tal como a atriz que lhe interpreta). Heloísa(Giulia Gam), irmã de Helena, desenvolve um ciúme doentio pelo marido Sérgio (Marcelo Antony). E Raquel (Helena Ranaldi), uma professora de educação física, desperta o amor adolescente de um aluno. Só que essa relação é ameaçada quando entra em cena o antigo namorado dela, o violento Marcos (Dan Stulbach), que tem paixão por Raquel e por raquetes de tênis.

01º lugar: A Vida da Gente (Globo, 2011-2012), de Lícia Manzo



A mais feminina de todas as novelas de nossa teledramaturgia, com tramas abordadas sob a ótica feminina, com mulheres fortes se impondo aos personagens masculinos. Ana (Fernanda Vasconcellos) entra em coma após um acidente. Seu amado Rodrigo (Rafael Cardoso) e sua irmã Manuela (Marjorie Estiano) criam a filha pequena, Júlia, e uma aproximação é inevitável, haja vista que Manuela já era apaixonada pelo namorado da irmã. Ao despertar do coma, Ana depare-se com a filha crescida, que praticamente não a conhece, e a irmã casada com o namorado. E tem que adaptar-se a essa nova realidade. É quando Rodrigo e Ana reaproximam-se, o que faz com que Manu rompa com a irmã.


Qual a sua favorita? Se lembra de mais alguma

novela que ressaltou a força feminina? Feliz Dia da Mulher!


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

As 15 Melhores Aberturas de Novelas de Todos os Tempos



15º lugar: O Dono do Mundo



Ideia de gênio juntar Chaplin e Tom Jobim. Enquanto Chaplin como Hitler em "O Grande Ditador" (1940) brincava com um grande globo terrestre, o globo trazia imagens de mulheres sensuais, numa alusão às conquistas do diabólico cirurgião Felipe Barreto (Antonio Fagundes). Jobim canta "Querida", música menos conhecida dele e que é pura luxúria.



14º lugar: Cordel Encantado


Com a música “Minha Princesa” de Gilberto Gil e Roberta Sá, a abertura mostra, em forma de cordel, imagens do sertão do Brasil, contando a história dos personagens principais; Açucena (Bianca Bin) e Jesuíno (Cauã Reymond). Tudo de forma bem fofa.



13º lugar: O Rei do Gado




Embalada na música “Rei do Gado” do grupo Orquestra da Terra, a abertura mostra a vida dos peões com o gado e também Antônio Fagundes montado no cavalo, representando o Rei do Gado.



12º lugar: Caminho das Índias



A novela trouxe imagens caleidoscópicas que se tornaram icônicas na cultura indiana. Retilizados, os símbolos de arquitetura, religião, música e dança formaram uma bela homenagem à Índias.


11º lugar: Tieta




Embalada na música “Tieta” de Luiz Caldas, a abertura misturava elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo Isadora Ribeiro. Hans Donner e a sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, no norte da Bahia. Através de recursos de computação gráfica, vários elementos da natureza, como pedras, árvores e folhas, davam forma ao corpo da modelo. No final da abertura, aparecia o logotipo escrito na areia.



10º lugar: A Indomada


A então desconhecida Maria Fernanda Cândido se transformava em fogo, água e pedra em efeitos especiais inimagináveis em estúdios brasileiros no ano de 1997. Uma baita revolução gráfica que impressionou a todos na época!



09º lugar: Pecado Mortal



Embalada na música “Street Life” de Randy Newman e os Crusaders, com os personagens parados, é possível ver os detalhes e os elementos dos anos 70, onde é ambientada a trama.




08º lugar: Por Amor



Regina Duarte disse que chorou emocionada na primeira vez que viu a abertura de Por Amor, que reunia fotos antigas dela com a filha, Gabriela Duarte, em que uma se fundia na outra. Mãe e filha na vida real e na trama da novela também, cuja história tratava de Maternidade. Como não se emocionar? Ainda mais tendo a bela canção “Falando de Amor” ao fundo!



07º lugar: Cheias de Charme



Excelente essa animação inspirada em teatro de marionetes, mas com muita cor, brilho e diversão, já que se trata de uma novela das sete com foco no popular, música, shows e brega.



06º lugar: Vale Tudo




Sim, a melhor novela de todos os tempos tinha também uma das melhores aberturas de todos os tempos. Na melhor tradição tropicalista, a voz potente de Gal Costa cantando "Brasil", o grande hino crítico de Cazuza a toda a esculhambação nacional, vinha acompanhado de um turbilhão de imagens-clichês associadas ao nosso país: bandeira, arara, tucano, futebol, caju, estátua de Aleijadinho, banana, borboleta... Isso tudo em menos de um minuto!




05º lugar: Dancin' Days



Impressionante como a abertura da novela samba na cara de qualquer novela nova que a Globo esteja passando. As Frenéticas, os letreiros de neon e os rostos espocando em meio à balada soam moderno ainda hoje (imagine, então, naquela época?!)




04º lugar: A Regra do Jogo



E o que dizer de A Regra do Jogo, que mal estreou e já tem uma abertura arrebatadora, que mostra uma batalha épica de xadrez em 3D? Tudo ao som da canção "Juízo Final", na voz potente de Alcione (com alguns ótimos efeitos sonoros que deram um tom sombrio ao samba).



03º lugar: A Favorita



Uma abertura levada pelo inesquecível tango eletrônico da Bajofondo. Completamente maniqueísta, também se utiliza da animação para dar o tom da novela que fez tanto sucesso e é lembrada com frequência até hoje. Há quem crie teorias de conspiração e afirme que a abertura já dava indícios de que Flora (Patrícia Pillar) é que era a grande vilã da trama!




02º lugar: Elas por Elas


Embalada por “Elas por Elas” do The Fevers, foi uma das mais criativas já feita para a TV. Exibia uma festa da década de 60, em preto e branco. A imagem de uma jovem da festa era congelada após um efeito de flash de câmera fotográfica. A cena se transformava numa foto e a moça fotografada saía desta foto, se fundindo com a imagem da atriz, na atualidade, já colorida.



01º lugar: Deus nos Acuda



E é com muito prazer que dou o título de maior abertura de novela de todos os tempos para Deus nos Acuda! Nunca uma novela se tornou tão real com essa abertura bem feita e idêntica a situação atual do nosso país, cheio de corrupção e desonestidade. Só mesmo Deus para nos acudir...


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