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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Gilberto Braga: o Rei da Polêmica



Como a própria arte e por ter alcance nacional, as novelas acabam contribuindo na discussão dos costumes da sociedade. Neste contexto, não é exagero dizer que Gilberto Braga é o autor que mais tem desafiado o público ao longo de sua carreira de 40 anos na televisão. Sem pudores na decisão de substituir alguns dos clichês folhetinescos por situações mais cruas e atuais, as tramas do Gilberto tocam o dedo nas feridas da sociedade, causando, assim, furor entre os telespectadores mais conservadores. Relembre abaixo 8 das maiores polêmicas levadas ao ar pelo autor:


Água Viva (1980)


Todo o esplendor solar do Rio de Janeiro serviu como pano de fundo para uma história de disputa familiar em Água Viva, que Gilberto escreveu com Manoel Carlos. Numa bela crônica da sociedade de então, entrou para a história a sequência em que Stella Simpson, personagem da diva Tônia Carrero, faz um topless na praia e causa tumulto e, ainda, a cena em que um cigarro de maconha apareceu pela primeira vez na televisão brasileira (sendo enrolado por Alfredo, personagem de Fernando Eiras).

Brilhante (1981)


A trama discutiu a aceitação da homossexualidade. A prepotente Chica Newman (Fernanda Montenegro) fazia questão de não perceber a orientação sexual do filho, Inácio, uma corajosa interpretação do, hoje diretor, Dennis Carvalho, que vivia o auge dos tempos como galã. Depois de tentar promover uma "cura gay", armando seu casamento com Luiza (Vera Fischer) e, depois, com a ambiciosa Leonor (Renata Sorrah), a ricaça foi obrigada a ver o filho ir embora com o namorado, que, para todos os efeitos, era apenas um "amigo".

Corpo a Corpo (1984)


A novela foi marcada pelo pior exemplo de racismo que já se viu na história da nossa televisão. Acredite: parte dos telespectadores se revoltou contra o romance entre Sônia (Zezé Motta), uma negra de classe média, e um jovem branco de família rica, Cláudio (Marcos Paulo). O ator, um dos homens mais bonitos da TV na época, chegou a receber ameaças por causa do papel. Pasmem: alguns telespectadores chegaram a fazer um abaixo-assinado pedindo que a personagem de Zezé Motta fosse morta porque achavam um absurdo uma negra beijando um galã branco na TV!!! Felizmente, a personagem não morreu na trama e o casal terminou, sim, juntos e felizes.

Vale Tudo (1988)


Filha que não respeitava a mãe e chegou a deixá-la no meio da rua ao vender a casa onde moravam, socialite que desprezava e não poupava insultos ao próprio país sem a menor cerimônia, negociatas, prostituição, corrupção, impunidade e alcoolismo foram alguns dos temas delicados tratados por Gilberto, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères em Vale Tudo. Retrato fiel e sem disfarces do Brasil durante a abertura política do final dos anos 80, a novela causou estranhamento no começo, mas terminou como o mais retumbante sucesso da teledramaturgia brasileira, fenômeno de público e crítica. Curioso que, mesmo tendo se passado mais de vinte anos, o Brasil atual ainda lembra muito o de Vale Tudo...

O Dono do Mundo (1991)


Nesta produção, Gilberto teve um embate dolorido com o público. O Ibope do horário despencou diante da ideia de fazer um vilão de protagonista (e que vilão!). Felipe Barreto (Antonio Fagundes) apostou com um amigo a virgindade da ingênua Márcia (Malu Mader), que estava prestes a se casar. E a Família Brasileira ficou chocada quando a mocinha da trama se deixou seduzir pelo canalha em plena noite de núpcias. A baixa audiência, que fez a novela das nove ser ultrapassada pela infantil mexicana Carrossel do SBT, forçou uma mudança na trama, que passou a apresentar um Felipe aparentemente regenerado. Entretanto, no final, o crápula mostrou que fingiu o tempo todo, deixando os telespectadores mais conservadores de cabelo em pé.

Anos Rebeldes (1992)


Gilberto Braga escreveu com Sérgio Marques a minissérie Anos Rebeldes, que abordava a sociedade durante a ditadura militar (1964-1985). Heloísa, patricinha que se engaja no movimento estudantil, tornou-se musa dos caras-pintadas que foram às ruas pedir o impeachment do então presidente Fernando Collor. A cena em que a personagem de Claudia Abreu foi assassinada causou enorme comoção nacional e é uma das mais fortes de toda a nossa teledramaturgia.

Pátria Minha (1994)


Citada antes esporadicamente em algumas novelas, foi em Pátria Minha a primeira vez em que uma favela, de fato, ganhou importância numa novela. Na história, a idealista estudante Alice (Claudia Abreu) entra em guerra contra o empresário Raul Pellegrini (Tarcísio Meira), que comete uns crimes impunemente e depois ainda manda desapropriar uma favela. Luta de classes, ética, racismo, suborno e uma, até então, surpreendente conversa entre pai e filho sobre sexo e uso de preservativos também chamaram a atenção na trama. Mais uma vez, Cláudia Abreu serviu de inspiração para os movimentos estudantis da época. Mas o público em geral resistiu: a média geral foi de 43 pontos, bem ruim para aquele momento, chegando a ser ultrapassada pela novela das sete, A Viagem.

Babilônia (2015)


De cara, sem aviso prévio, logo no primeiro capítulo, um beijo carinhoso e demorado entre duas senhorinhas lésbicas vividas por duas das maiores atrizes do Brasil, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. No segundo capítulo, outra cena que deu o que falar: uma filha (Sophie Charlotte) dando um tapa na cara da própria mãe (Adriana Esteves). Ao longo da primeira semana, foi só "tiro, porrada e bomba": violência doméstica, assassinatos a sangue frio, filho ameaçando pai de morte, Glória Pires ninfomaníaca pegando um homem diferente a cada cena... Os autores não pouparam o público e o público não perdoou. A audiência foi despencando semana após semana. Para piorar, foi criada uma campanha anti-Babilônia pelos telespectadores mais conservadores. Apedrejados por todos os lados, os autores se mobilizaram para tentar consertar a novela e torná-la "mais leve". E foi aí que Babilônia piorou de vez e se tornou um trambolho ruim demais. As alterações descaracterizaram a história e vários personagens. Gilberto Braga, o Rei das Polêmicas, infelizmente, acabou se curvando diante da pressão da Família Brasileira em Babilônia. Mas, no último capítulo, deu o troco: exibiu DOIS beijos gays.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

As 15 Melhores Aberturas de Novelas de Todos os Tempos



15º lugar: O Dono do Mundo



Ideia de gênio juntar Chaplin e Tom Jobim. Enquanto Chaplin como Hitler em "O Grande Ditador" (1940) brincava com um grande globo terrestre, o globo trazia imagens de mulheres sensuais, numa alusão às conquistas do diabólico cirurgião Felipe Barreto (Antonio Fagundes). Jobim canta "Querida", música menos conhecida dele e que é pura luxúria.



14º lugar: Cordel Encantado


Com a música “Minha Princesa” de Gilberto Gil e Roberta Sá, a abertura mostra, em forma de cordel, imagens do sertão do Brasil, contando a história dos personagens principais; Açucena (Bianca Bin) e Jesuíno (Cauã Reymond). Tudo de forma bem fofa.



13º lugar: O Rei do Gado




Embalada na música “Rei do Gado” do grupo Orquestra da Terra, a abertura mostra a vida dos peões com o gado e também Antônio Fagundes montado no cavalo, representando o Rei do Gado.



12º lugar: Caminho das Índias



A novela trouxe imagens caleidoscópicas que se tornaram icônicas na cultura indiana. Retilizados, os símbolos de arquitetura, religião, música e dança formaram uma bela homenagem à Índias.


11º lugar: Tieta




Embalada na música “Tieta” de Luiz Caldas, a abertura misturava elementos da natureza com a beleza feminina, representada pela modelo Isadora Ribeiro. Hans Donner e a sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, no norte da Bahia. Através de recursos de computação gráfica, vários elementos da natureza, como pedras, árvores e folhas, davam forma ao corpo da modelo. No final da abertura, aparecia o logotipo escrito na areia.



10º lugar: A Indomada


A então desconhecida Maria Fernanda Cândido se transformava em fogo, água e pedra em efeitos especiais inimagináveis em estúdios brasileiros no ano de 1997. Uma baita revolução gráfica que impressionou a todos na época!



09º lugar: Pecado Mortal



Embalada na música “Street Life” de Randy Newman e os Crusaders, com os personagens parados, é possível ver os detalhes e os elementos dos anos 70, onde é ambientada a trama.




08º lugar: Por Amor



Regina Duarte disse que chorou emocionada na primeira vez que viu a abertura de Por Amor, que reunia fotos antigas dela com a filha, Gabriela Duarte, em que uma se fundia na outra. Mãe e filha na vida real e na trama da novela também, cuja história tratava de Maternidade. Como não se emocionar? Ainda mais tendo a bela canção “Falando de Amor” ao fundo!



07º lugar: Cheias de Charme



Excelente essa animação inspirada em teatro de marionetes, mas com muita cor, brilho e diversão, já que se trata de uma novela das sete com foco no popular, música, shows e brega.



06º lugar: Vale Tudo




Sim, a melhor novela de todos os tempos tinha também uma das melhores aberturas de todos os tempos. Na melhor tradição tropicalista, a voz potente de Gal Costa cantando "Brasil", o grande hino crítico de Cazuza a toda a esculhambação nacional, vinha acompanhado de um turbilhão de imagens-clichês associadas ao nosso país: bandeira, arara, tucano, futebol, caju, estátua de Aleijadinho, banana, borboleta... Isso tudo em menos de um minuto!




05º lugar: Dancin' Days



Impressionante como a abertura da novela samba na cara de qualquer novela nova que a Globo esteja passando. As Frenéticas, os letreiros de neon e os rostos espocando em meio à balada soam moderno ainda hoje (imagine, então, naquela época?!)




04º lugar: A Regra do Jogo



E o que dizer de A Regra do Jogo, que mal estreou e já tem uma abertura arrebatadora, que mostra uma batalha épica de xadrez em 3D? Tudo ao som da canção "Juízo Final", na voz potente de Alcione (com alguns ótimos efeitos sonoros que deram um tom sombrio ao samba).



03º lugar: A Favorita



Uma abertura levada pelo inesquecível tango eletrônico da Bajofondo. Completamente maniqueísta, também se utiliza da animação para dar o tom da novela que fez tanto sucesso e é lembrada com frequência até hoje. Há quem crie teorias de conspiração e afirme que a abertura já dava indícios de que Flora (Patrícia Pillar) é que era a grande vilã da trama!




02º lugar: Elas por Elas


Embalada por “Elas por Elas” do The Fevers, foi uma das mais criativas já feita para a TV. Exibia uma festa da década de 60, em preto e branco. A imagem de uma jovem da festa era congelada após um efeito de flash de câmera fotográfica. A cena se transformava numa foto e a moça fotografada saía desta foto, se fundindo com a imagem da atriz, na atualidade, já colorida.



01º lugar: Deus nos Acuda



E é com muito prazer que dou o título de maior abertura de novela de todos os tempos para Deus nos Acuda! Nunca uma novela se tornou tão real com essa abertura bem feita e idêntica a situação atual do nosso país, cheio de corrupção e desonestidade. Só mesmo Deus para nos acudir...


sexta-feira, 19 de junho de 2015

As notícias mentirosas das novelas que todo mundo (ou só eu mesmo) gostaria que fossem verdade



Babilônia será encurtada e terminará amanhã mesmo



A Regra do Jogo estreia semana que vem



Jorge Fernando é proibido de colocar sua mãe nas novelas que dirige



Janete Clair volta dos mortos e é contratada pela Globo



Record abre seus horizontes e faz uma novela sobre o candomblé



Globo decide fazer uma minissérie das Empreguetes



A Família Tradicional Brasileira já não se incomoda mais com beijo gay



Todo o elenco de I Love Paraisópolis se muda para o Rio de Janeiro, fingem que são cariocas e nos poupam daquele sotaque paulista forçadíssimo



SBT finalmente exibe Soy Tu Dueña e Teresa



O "Vale A Pena Ver de Novo" pode reprisar novelas das nove antigas sem nenhum tipo de censura e sem precisar realizar cortes em cenas mais pesadas



Globo ganha na justiça e fará versão brasileira de A Usurpadora com 

a diva soberana desse país Suzana Vieira no papel principal



Adriana Esteves sai de Babilônia e consegue uma

 vaguinha em A Regra do Jogo para viver uma Carminha 2.0




segunda-feira, 6 de abril de 2015

As 10 piores mães das novelas


10º lugar

Bárbara (Giovanna Antonelli) de Da Cor do Pecado

















Porque foi uma péssima mãe: Só vivia chantageando, ameaçando e esculhambando o filho, Otávio, que ainda teve que conviver com o amante bandido da mãe dentro da própria casa e teve seu pai verdadeiro escondido por ela. Lá no final da novela, deu a louca na Bárbara, ela ficou biruta e se matou se jogando do penhasco. Haja psicóloga para esse menino, viu!


09º lugar

Jezebel (Elizabeth Savalla) de Chocolate com Pimenta















Porque foi uma péssima mãe: Ela não era exatamente uma mãe ruim, nem ligava para a filha, Bernardete. Tanto não ligava que nunca percebeu que a menina, na verdade, não era menina e sim um baita de um rapaz. Confundir "pirulito" com "paçoquinha" e ter feito Bernardo crescer sendo Bernardete e usando roupas de menina é inadmissível, não acham?


08º lugar

Bárbara Ellen (Giulia Gam) de Sangue Bom

















Porque foi uma péssima mãe: À primeira vista, parece ser uma pessoa super caridosa, afinal, adotou várias crianças órfãs de diferentes cantos do mundo. Mas dentro de casa o bicho pegava. A doidona era uma atriz bem decadente e usava os filhos adotivos para se manter na mídia a qualquer custo. Ela chegou até a inventar que o filho era gay e veio do Camboja!!! Além disso, desprezava a filha Malu porque ela era meio hippie e não escovava o cabelo.


07º lugar

Morena (Nanda Costa) de Salve a novela mais sem noção do mundo Jorge















Porque foi uma péssima mãe: "Ué, mas ela era a mocinha da novela?", é o que vocês devem estar pensando. Mas nem por isso, mesmo sendo uma guerreira, sofredora e tudo mais, ela não pode ser considerada uma mãe exemplar. Morena largou o filho pequeno, Junior, no Brasil para tentar a vida no exterior, largava o menino com a avó pra ir pro baile funk e protagonizava vários barracos - com direito a palavrões e porradaria - na frente do moleque com as inimigas lá do Morro do Alemão (entre elas, Maria Vanúbia). Sem falar que engravidou de novo na melhor hora possível: quando estava fugindo de traficantes perigosos e sendo ameaçada pela máfia. Mas a gota d'água foi quando Morena saiu com a filha recém-nascida Jéssica no meio de um tiroteio dentro de um túnel. Cade seus instintos maternos?


06º lugar

Carmem Lúcia Moreira de Souza Carminha (Adriana Esteves) de Avenida Brasil













Porque foi uma péssima mãe: Ela já começou a novela jogando a enteada no lixão. Tratava a filha Ágatha com total desprezo, sempre zombando e humilhando a garota por ser gorda, e idolatrava o outro filho, Jorginho, que também já foi jogado pela mesma no lixão antes. Sem falar que fez o marido cornudo Tufão criar os dois filhos que teve com o amante pensando ser dele.


05º lugar

Eva (Ana Beatriz Nogueira) de A Vida da Gente


















Porque foi uma péssima mãe: Amava a filha Ana, a qual protegia, mimava, chamava de linda, enquanto a outra filha Manu comia o pão que o diabo amassou, rindo descaradamente dela porque Manu tinha um defeito na perna e mancava. Quando as duas irmãs sofreram um acidente, aí que a situação piorou de vez, pois Eva passou a culpar Manu durante anos pelo coma de Ana.


04º lugar

Odete Roitman (Beatriz Segall) de Vale Tudo

















Porque foi uma péssima mãe: Além de preconceituosa ser a maior vilã da nossa teledramaturgia de todos os tempos, era super mandona e controlava a vida dos filhos com mãos de ferro. Passou a vida inteira "torturando" a filha, Heleninha, fazendo-a acreditar que foi ela a responsável pelo assassinato do irmão mais novo, o que acabou acarretando no fato de Heleninha virar uma alcoólatra, quando na verdade quem matou o próprio filho, acidentalmente, foi a própria Odete. Que meda!


03º lugar

Marta (Lília Cabral) de Páginas da Vida















Porque foi uma péssima mãe: Além de péssima mãe, era péssima avó também. Não aceitou a gravidez da filha, que tragicamente morreu no parto. Ao descobrir que um dos bebês nasceu com síndrome de down, entregou para a adoção sem nem pestanejar, só ficando com o neto "sem defeito". Ela ainda foi capaz de se juntar ao pai das crianças e apoiá-lo na justiça pela guarda dos filhos em troca de dois milhões de reais. Quanta amargura nesse seu coração, Marta! Ninguém merece ser seu parente.


02º lugar

Branca Letícia de Barros Motta (Suzana Vieira) de Por Amor
















Porque foi uma péssima mãe: Essa é tão clássica que merecia um prêmio à parte. Quem não sentia vontade de dar uma bolsada na Susana Vieira apesar de ser a Suzana Vieira, a minha eterna diva soberana e rainha da nação  por causa dessa personagem não sabe o que é passar raiva assistindo uma novela. As maldades que ela fazia com o Leonardo e com a Milena jamais serão esquecidos. Branca para sempre em nossos corações... No cantinho do rancor, obviamente!


01º lugar

Flora (Patrícia Pillar) de A Favorita


















Porque foi uma péssima mãe: Aquela carinha de anjinha enganou até a gente... Imagina então a Lara, que chegou a acreditar que sua mãe biológica era boazinha e a Donatela, sua mãe de criação, era a vilã! Flora era fria e calculista e não tava nem ai pra nada, não tinha amor por ninguém, só queria ferrar com a vida da inimiga, Donatela, mesmo que precisasse acabar com a vida da filha também, a qual carinhosamente chamava de "vaquinha", "potranca", entre outros apelidos carinhosos. Além de pior mãe de todos os tempos, Flora ainda merece o bônus de pior ex-nora da ficção, ao matar o sogrão de uma maneira HORRIPILANTE!



Vote na mãe mais desnaturada das novelas bem aqui.


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