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segunda-feira, 27 de junho de 2016

A Favorita: o apogeu da genialidade e da ousadia de João Emanuel Carneiro


"Duas amigas que se tornaram rivais. Uma das duas cometeu um crime e está mentindo. São duas versões de uma mesma história. Quem, afinal, está dizendo a verdade? Flora ou Donatela?". Foi com essa premissa que João Emanuel Carneiro revolucionou a teledramaturgia brasileira.


Donatela (Claudia Raia) perdeu os pais num trágico acidente e acabou sendo adotada pela família de Flora (Patrícia Pillar), que era bem humilde. Quando crianças, as duas eram melhores amigas, ao ponto de, na juventude, formar uma dupla sertaneja, Faísca e Espoleta, administrada pelo caça-talentos Silveirinha (Ary Fontoura) e que chegou a fazer razoável sucesso na época. A parceria, porém, foi interrompida após as duas conhecerem os amigos Marcelo e Dodi (Murilo Benício), de quem se tornaram noivas. Donatela casou-se com Marcelo, filho do poderoso Gonçalo Fontini (Mauro Mendonça), dono de uma indústria de papel e celulose, enquanto Flora tornou-se esposa de Dodi, que era pobre e trabalhava na firma do pai do amigo.

A felicidade de Donatela e Marcelo, porém, durou pouco. O primeiro filho do casal, Mateus, foi sequestrado com seis meses de idade e nunca mais apareceu. Desde então, os dois passaram a se desentender com frequência. Flora, por sua vez, separou-se de Dodi e, depois, teve um caso com Marcelo. Engravidou dele e deu à luz uma menina, Lara (Mariana Ximenes), o que abalou ainda mais a relação entre Donatela e Marcelo e, principalmente, entre as duas amigas.

No auge da crise da ex-dupla Faísca e Espoleta, Marcelo é assassinado com três tiros disparados do revólver que estava nas mãos de Flora, pega em flagrante. Com base nos depoimentos da manicure Cilene (Elizângela), que presenciou o crime, e do Dr. Salvatore (Walmor Chagas), médico que prestou socorro a Marcelo no hospital e diz ter ouvido ele dizer o nome da mulher que o matou minutos antes de morrer, ela foi presa, condenada e separada de sua filha (na época, com três anos de idade). Donatela, que não perdoa a amiga de infância pela traição e por ter matado o marido, decide criar Lara e, tempos depois, se casa com Dodi.

A história de A Favorita, no entanto, começa bem depois de tudo isso, dezoito anos após o crime, a partir do momento em que Flora sai da prisão querendo provar a sua inocência, acusando a ex-amiga do crime pelo qual ela pagou, e se reaproximar de Lara. Donatela, por sua vez, não mede esforços para impedir que ela chegue perto de Lara, a quem diz amar como se fosse sua própria filha. No caminho das duas, surge o sedutor jornalista investigativo Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia), que se envolve com Flora e depois com Donatela. Ele e Lara, mais do que nunca, se tornam o alvo de disputa entre essas duas mulheres que, um dia, foram amigas.


Com referências nas séries americanas e nos filmes de suspense (tanto pela condução da história, quanto pela fotografia escura e cheia de sombras), A Favorita revolucionou a teledramaturgia brasileira ao subverter o esquema folhetinesco tradicional apresentando uma história policial com uma protagonista e uma antagonista em detrimento de uma história de amor com um casal romântico central e em não revelar logo de cara quem era a vilã e quem era a mocinha da história. Durante os 55 primeiros capítulos, a novela girou em torno desse mistério e confundiu o público, que não sabia para quem torcer, pois o roteiro não deixava claro quem era a verdadeira assassina de Marcelo, quem estava mentindo, se Flora ou Donatela.

Ambas tinham versões muito bem convincentes. Donatela afirmava que Flora nutria uma inveja obsessiva por ela e sempre quis tomar tudo que é seu. Ela defende que Flora se casou com Dodi só para poder ficar perto dela e de Marcelo e atrapalhar seu casamento. Mas quando percebeu que, mesmo conseguindo engravidar dele, Marcelo nunca iria se separar, resolveu matá-lo. Segundo Donatela, Flora premeditou o assassinato, mas as coisas não saíram como o previsto. Ela conta que, no dia do crime, saiu de casa, mas voltou ao se lembrar que havia marcado hora com Cilene, sua manicure. Quando chegou, flagrou Flora atirando em Marcelo, o que foi confirmado por Cilene, única testemunha do caso. Depois de atirar em Marcelo, Flora ainda ia atirar nela. Para se defender, iniciou uma briga com a rival e quem pôs fim à luta foi Cilene, que conseguiu imobilizar Flora. Na briga, Flora e Donatela deixaram suas impressões digitais na arma, mas o depoimento de Cilene foi decisivo para condenar Flora. Assim como também o de Dr. Salvatore, que prestou socorro a Marcelo no hospital e garantiu que ouviu ele dizer que foi assassinado pela Flora minutos antes de morrer. De acordo com Donatela, ela e Dodi foram vítimas de Flora e a tragédia os aproximou. Ela ainda garante que ama Lara mais do que tudo nessa vida, que a garota lhe "salvou" no momento mais doloroso da sua vida e que, mesmo ela sendo fruto da traição do marido, decidiu criá-la como se fosse sua por ter se afeiçoada a menina e como uma forma de compensar o vazio deixado por Mateus, seu filho sequestrado.

Já na versão de Flora, Donatela é quem nutria uma inveja obsessiva por ela e sempre desejou tudo o que era seu, inclusive os rapazes com quem se envolvia. Flora alega que Donatela e Dodi sempre foram amantes e tanto ela como Marcelo foram vítimas de um golpe minuciosamente planejado. Donatela teria dado em cima de Marcelo já com o intuito de se casar com o jovem milionário, enquanto Dodi conquistaria Flora para se manter próximo à amante e ao dinheiro que ela passaria a ter. Além disso, o filho sequestrado de Donatela e Marcelo, na verdade, seria filho de Dodi. Para que Marcelo não descobrisse a verdade, o casal teria dado um jeito de sumir com a criança. Como a verdade veio à tona, Flora e Marcelo se aproximaram e redescobriram o amor. Quando Donatela descobriu que Marcelo iria se separar dela e que ela perderia todo o dinheiro que sempre quis, premeditou o assassinato, junto com Dodi. E deu um jeito para que Flora estivesse na casa de Marcelo no momento do crime e pagou para que Cilene e Dr. Salvatore testemunhassem para incriminá-la, o que acabou conseguindo. Segundo Flora, Donatela só criou Lara de olho na herança, já que a garota é a única herdeira de todo o patrimônio dos Fontinis.

Essa indefinição em saber em quem confiar também foi traduzida através dos personagens. Principalmente, pelo casal Irene (Glória Menezes) e Gonçalo, pais de Marcelo e avós de Lara. Irene se tornou a primeira aliada em defesa de Flora, acreditando em sua inocência e fazendo de tudo para reaproximá-la da neta. Ela sempre teve reservas em relação a Donatela, a quem julga ignorante e fútil. Gonçalo, por sua vez, sempre teve uma ótima relação com Donatela e não poupou esforços para afastar Flora de Lara. Um dos dois estava cometendo um erro terrível em defender a assassina do próprio filho. Pedro (Genésio de Barros), pai de Flora, também insiste em dizer que a própria filha é muito perigosa e nem um pouco confiável. A guerra declarada entre a mãe biológica e aquela que a criou deixa Lara abalada e confusa: ela, assim como Zé Bob e o público, não sabe em qual dessas diferentes versões de um mesmo assassinato acreditar.



Entretanto, embora ainda não houvesse uma vilã declarada, todas as evidências do roteiro apontavam Flora como uma mocinha injustiçada. O autor conduzia a trama justamente para que a cara de vítima da personagem conquistasse a confiança de quem assistia. Flora tinha um jeito simples, olhar sofrido, fala mansa e andar arrastado. Usava roupas discretas, sem nenhuma ostentação e até um pouco gastas. Como um anjinho, tinha os cabelos cacheados e loiros. Boa filha, amava e cuidava do pai, mesmo com Pedro a odiando e dizendo para que a filha não valia nada. Com uma história de vida sofrida, tinha uma postura de quem apenas queria se defender e tentar convencer a todos que pagou por um crime que não cometeu. Como não se sensibilizar com o drama de uma ex-presidiária, renegada pelo próprio pai, que tenta reconstruir a vida e luta para provar sua inocência e conseguir o amor da filha? Além disso, tinha como trilha sonora "É o que me interessa", de Lenine, uma música linda com um ritmo delicado e sensível.

Já Donatela era uma perua legítima. Metida e, por vezes, arrogante, vivia de nariz em pé e tinha um jeito exagerado de falar e gesticular. Usava um figurino tão espalhafatoso quanto ela: muito brilho, muita joia, muito luxo. Morena, cabelos sedosos e bem cuidados, pisa duro e parece estar pronta para passar por cima de quem atravessar seu caminho, mesmo que para isso tenha que usar de meios controversos. Dona de um gênio forte, tempestuosa, falastrona, vultosamente dramática, politicamente incorreta, de pavio curto, xinga, grita, briga, humilha. Uma dondoca fútil que se acha a dona do mundo, não faz questão nenhuma de trabalhar e adora comprar, gastar, ostentar e esbanjar dinheiro??? Não... Ela jamais poderia ser a mocinha da novela, nunca!

Dessa forma, Flora não se encaixaria de maneira nenhuma no papel de vilã da trama, mesmo quando passou a adotar estratégias tão desonestas quanto a rival para se vingar de Donatela (como convencendo Cilene e Dr. Salvatore a mudarem suas versões do assassinato de Marcelo na base da chantagem). Existe uma linha tênue entre justiça e vingança. Nada de surpreendente, portanto, que a certa altura ela achasse razoável se tornar tão cafajeste quanto a aparente vilã da história para provar sua inocência. Mas bastou um único capítulo para JEC desconstruir de maneira gradual tudo aquilo em que o público foi induzido a acreditar desde o início da novela.


Contrariando os clichês dramatúrgicos, onde a vilã é sempre a rica mimada e a mocinha a pobre batalhadora, o autor apresentou um capítulo recheado de tensão (sua principal característica) e o telespectador viu, após muitas semanas de mistério, a mulher humilde se revelar um demônio quando ficou cara a cara com sua rival, desencadeando novos entrechos e novos mistérios para a trama. Naquele momento, a novela tomava fôlego e caía definitivamente nas graças do público (uma vez que, devido ao início inovador e ao sucesso da tosca Os Mutantes, na Record, a trama enfrentava uma certa rejeição e o Ibope deixava a desejar), virando mania nacional.

A partir do capítulo 56, A Favorita virou outra novela. Ainda mais interessante e envolvente, com a derrocada de Donatela, que passa a ser perseguida por um crime que não cometeu, enquanto a vilã declarada consegue se infiltrar no clã dos Fontinis, dando-se início a um jogo de gato e rato. A partir daí, temos a chance de repararmos uma grande injustiça e finalmente torcer para a verdadeira mocinha da história conseguir provar sua inocência e desmascarar Flora.


Flora enganou a todos direitinho. Ela é uma psicopata clássica, pois por trás de seu jeito doce, carrega uma alma sombria e é capaz das maiores atrocidades. A grande questão é que A Favorita não é uma simples trama sobre a rivalidade entre duas mulheres. Ela é bem mais complexa e foi muito mais além do que isso. Flora amava Donatela. Um amor distorcido, doentio, às avessas. Mas não é um amor lésbico, de uma mulher por outra. Donatela é o motor da vida da Flora, o objetivo dela. Prova disso é que, quando descobre que a Donatela está viva, ela volta a ter a "razão" de viver, passando a persegui-la novamente. Donatela sabe que Flora foi uma menina que tinha medo do escuro e sofreu alucinações. Ela usa, nos últimos capítulos, essa tortura psicológica para assustar a vilã e faze-la confessar seus crimes. A Favorita não é apenas uma história policial, mas sim um drama psicológico. Se Donatela não fosse uma pessoa tão importante para a Flora, a vilã não iria fazer tudo para ficar com o rancho onde ela morava e com tudo o que foi dela. Teria fugido depois de ter ficado com todo o dinheiro dos Fontinis.

Patrícia Pillar, que já brilhava desde a estreia, mostrou sua capacidade cênica e fez de Flora uma das melhores vilãs da teledramaturgia, a partir da emblemática cena em que cai a máscara da víbora. E Cláudia Raia comprovou que sabe fazer drama com a mesma competência que faz comédia. Sua Donatela, que no início estava no comando, sofreu horrores e comoveu o público.


Um grande sucesso, A Favorita cativou a audiência e tornou a personagem de Patrícia Pillar um hit. Até hoje, Flora é uma referência de vilã. E ainda trouxe de volta ao imaginário popular a música Beijinho Doce, criação de Nhô Pai, que na novela era interpretada pela antiga dupla sertaneja Faísca e Espoleta. A música fez tanto sucesso que ganhou remixes na internet, com batidas pop, dance e funk, e a inclusão de frases e bordões marcantes de Flora. Não faltaram elogios ao ritmo alucinante que a trama apresentou, com ótimos ganchos e muitos acontecimentos em cada capítulo, não deixando-a como as famosas "barrigas" nunca.

A Favorita marcou a estreia de João Emanuel Carneiro no horário nobre e carimbou sua permanência no time de autores do primeiro escalão da Globo. Contendo cenas inesquecíveis de suspense (como o macabro assassinato de Gonçalo), várias viradas e uma trama central empolgante, a novela foi um sucesso de público e crítica, tendo em seu elenco grandes nomes como Glória Menezes, Mauro Mendonça, Mariana Ximenes, Ary Fontoura, Jackson Antunes, Murilo Benício e Lilia Cabral, que protagonizaram grandiosas sequências ao longo da trama.

Como eu disse certa vez nessa matéria AQUI, as tramas paralelas é o grande "calcanhar de aquiles" do JEC. Em A Favorita, não foi diferente, tanto é que foram cortadas da nossa edição sem grandes perdas para a história central. Entretanto, não posso deixar de mencionar uma subtrama muito interessante abordada na novela: a violência doméstica contra a mulher, missão dada e cumprida brilhantemente bem por Lilia Cabral, que conseguiu discutir um assunto difícil de ser abordado pela sua fragilidade - e a provável homossexualidade entre mulheres na relação de amizade de sua Catarina com Stela (Paula Burlamaqui). Jackson Antunes vivendo o marido machista Léo foi esplendoroso. Outro destaque foi o personagem Romildo Rosa (Milton Gonçalves), que interpreta um deputado corrupto envolvido no esquema de tráfico de armas. Fora todo embate ético, foi a primeira vez que uma família negra foi vivida numa novela das nove onde a temática do preconceito racial (ou social) não foi abordado como bandeira principal. Não que o racismo tenha acabado, longe disso. Mas, mostrar para o grande público que uma família negra possui outros conflitos inerente a origem racial foi algo inédito - e bem explorado.

Por tudo isso, considero A Favorita a melhor novela do JEC e, sim, bem melhor que Avenida Brasil (que também foi muito boa, é bom deixar claro isso). Desculpaê, Carminha!!!


A Favorita está sendo exibida (num compacto em 54 capítulos) atualmente na nossa página do facebook desde o início de maio e acaba de entrar em sua última semana. Você não pode perder! Clique bem AQUI para acompanhar.


sábado, 4 de junho de 2016

Os melhores shippers das novelas que não terminaram juntos (na MINHA opinião)



Sabe aquele casal de novela que a gente shippa com paixão e, no final, eles não terminam juntos? É, meus queridos, eu já sofri muito com isso. Por isso, listo aqui os meus casais favoritos da teledramaturgia que não tiveram um final feliz. Que fique bem claro: é a MINHA opinião. Quem gostou, gostou; quem não gostou, vai ter que segurar a marimba. Confira:

Julipe (Sete Vidas)



E não é que a Júlia preferiu o indeciso, chato, insuportável, vacilão, egoísta, turrão e bobo do Pedro ao argentino pintoso e gente boa do Felipe?! NÃO FOI A GENTE QUE PEDIU!!!

Dunat (Malhação Sonhos)



O casal Duanca pode ter sido o protagonista, mas foi Dunat quem roubou a cena. Fim.

Arliza (Totalmente Demais)



Não satisfeitos em terem destruídos Dunat, Rosane Svartman e Paulo Halm foram lá e destruíram Arliza também. Euzinho fiz uma matéria todinha dando 5 motivos que a Eliza deveria ter terminado com o Arthur e não com o carrapato do Jonatas. É só clicar BEM AQUI.

Heledu (Laços de Família)



Não foi a toa que o público odiou a Camila. Todo mundo gostava da Helena com o Edu. Ela não tinha nada que se meter ali no meio roubando o boy da mãe. Como diria Íris, JUUUUUUUDAS!!!

Fredel (Mulheres Apaixonadas)



Tinha um marido que a batia com raquetes de tênis, se apaixonou por um aluno que é bem mais novo que ela, os pais do garoto são contra e, no final, o marido dela se mata com o garoto. Meu Deus, a vida da Raquel era um verdadeiro dramalhão mexicano, coitada... Nessa época, nem existia o termo shippar, mas eu já shippava mesmo assim a Raquel com o Fred.

Crozar (Fina Estampa)



Como eu queria que o Baltazar se revelasse gay e terminasse com o Crô. Adorava!

Penhotto (Cheias de Charme)



Não me conformo e não engulo até hoje a Penha ter dispensado um homem bacana e maravilhoso como o Otto pra ficar com o ex-marido Sandro, que sempre enrolou ela a vida inteira.

Ursulano (Cordel Encantado)



Ainda bem que, em Sete Vidas, Domingos Montagner e Débora Bloch puderam repetir essa química arrebatadora que foi o cangaceiro Herculano com a vilã Úrsula.

Olavel (Paraíso Tropical)



Esse foi outro casal de vilões que não valia nada, mas a gente gostava do mesmo jeito porque tinha muita catiguria e muito tesão. E põe tesão nisso. Muito mexxxxxxxxxxmo.

Anigo (A Vida da Gente)



Sempre achei que o Rodrigo ficou com a Manu mais por gratidão e pena do que por amor.

Vanderlina (A Favorita)



Catarina era uma das personagens mais legais de A Favorita. Só dela ter se livrado do ogro do Léo, já foi de bom tamanho. Mas meu coração sempre foi do Vanderlei. Aquela Estela nunca me desceu.

Malfred (Império)



E mais uma vez, Lília Cabral e Alexandre Nero transbordam química em cena. E mais uma vez, seus personagens não terminam juntos. Na próxima, já pode pedir música no Fantástico!

Concorda com a minha lista? Fique a vontade para discordar ou até selecionar outros casais de novelas que você amou e que não terminou junto.





Visite a nossa fan page para assistir A Favorita, que está sendo exibida de segunda à sábado, sempre ao meio dia. Clique na foto para ver os capítulos:


terça-feira, 8 de março de 2016

As 10 novelas mais femininas da teledramaturgia



Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher. Para celebrar esta data tão especial, que tal relembrarmos as novelas da nossa dramaturgia que mais ressaltaram a força feminina? Confira 10 novelas que contaram histórias de personagens femininas marcantes. As histórias independem do gênero, mas elas foram a peça fundamental de tudo e as protagonistas absolutas da trama.

10º lugar: Dona Beija (Manchete, 1986), de Wilson Aguiar Filho



A trajetória corajosa de Ana Jacinta de São José, a Dona Beija (Maitê Proença), na cidade mineira de São Domingos do Araxá, no século XIX. Dona Beija, por sua personalidade controversa e destemida, encarna a essência das mulheres que ultrapassam os limites impostos socialmente, desafiando os costumes e a moral, e chamando a atenção para si, despertando interesse, curiosidades, paixão e ódio.

09º lugar: Locomotivas (Globo, 1977), de Cassiano Gabus Mendes



O ano era 1977 e coincidiu exatamente com a aprovação da lei do divórcio no congresso nacional. O que de certo modo deu total liberdade às mulheres que não precisavam viver em um casamento infeliz e se resolvessem viver a vida ao lado de outro homem tinham todos os direitos preservados. Locomotivas tinha essa liberdade feminina como mote principal e trazia Eva Todor, Aracy Balabanian e Lucélia Santos no papel dessas mulheres, que vinha com tudo, vinham como uma locomotiva derrubando tudo que pudesse impedi-las de crescer. Kiki Blanche (Eva Todor), uma antiga vedete do teatro rebolado, vivia às voltas com seu salão de beleza e os quatro filhos, dos quais, apenas a mais velha, Milena(Aracy Balabanian), era a legítima. Mas Fernanda (Lucélia Santos), uma das filhas adotivas de Kiki, desconhecia que era na realidade filha de Milena e não irmã. Um atrito inevitável aconteceu quando Milena e Fernanda se apaixonaram pelo mesmo homem e passaram a disputá-lo. A palavra "locomotiva" era uma gíria dos anos 70 que significava mulher sensual e poderosa.

08º lugar: Xica da Silva (Manchete, 1996), de Walcyr Carrasco



A história da escrava que virou rainha em pleno século XVIII. Bela, atrevida e muito esperta, a escrava Xica (Taís Araújo) conquistou o coração de seu senhor, tomando-lhe da vilã Violante (Drica Moraes). O contratador João Fernandes (Victor Wagner) assume em público a sua relação com Xica, dando-lhe todos os luxos e satisfazendo-lhe todos os caprichos. Isso provoca a ira de Violante, inconformada por ter sido preterida por uma escrava, que faz de tudo para destruir a responsável pela sua infelicidade.

07º lugar: Éramos Seis (SBT, 1994), de Rúbens Ewald Filho e Silvio de Abreu



Baseada no romance de Maria José Dupret, a trama narra a triste história de Dona Lola (Irene Ravache), uma mulher batalhadora que lutou a vida toda para harmonizar seu lar (marido e quatro filhos), mas que, ao final da vida, termina sozinha, já que o marido e o filho mais velho morreram e os outros filhos a abandonam num asilo. A versão do SBT é a melhor novela da história da emissora.

06º lugar: A Favorita (Globo, 2008), de João Emanuel Carneiro



Duas grandes amigas que viraram rivais. Flora (Patrícia Pillar) cumpriu pena por ter matado Marcelo, o amante, deixando a filha dos dois, Lara, para ser criada por Donatela (Cláudia Raia), esposa de Marcelo. Quando sai da cadeia, Flora luta para provar a todos que foi presa injustamente e que a assassina de Marcelo é na verdade Donatela. Ela quer convencer a filha Lara (Mariana Ximenes) de que é inocente. Lara foi criada por Donatela e se vê em meio a um fogo cruzado quando suas mães se acusam mutuamente. A garota se torna o alvo de disputa entre as duas mulheres que, um dia, foram amigas. Donatela teme que Flora se aproxime de Lara, a quem diz amar como se fosse sua própria filha. Enquanto o objetivo de Flora é se reaproximar de Lara, Donatela faz de tudo para impedir que isso aconteça. Mas, quem está dizendo a verdade, afinal (spoiler: Flora era a assassina)?

05º lugar: Essas Mulheres (Record, 2005), de Marcílio Moraes



Novela baseada em três romances clássicos de José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva, dos quais saíram as três mulheres protagonistas. Aurélia, Maria da Glória e Mila são três amigas separadas pelo destino. Aurélia (Christine Fernandes) herda uma fortuna, tonando-se a mais cobiçada jovem da corte, tendo dinheiro inclusive para comprar o antigo noivo que a abandonou quando ela era pobre. Maria da Glória (Carla Regina) é uma jovem que é obrigada a renunciar a sua pureza, tornando-se uma prostituta de luxo. E Mila (Myrian Freeland) é uma pintora de ideias avançadas numa época em que apenas os homens expunham suas obras. Vai usar o pseudônimo de Paulo Almeida e escandalizar a sociedade. Adoecida, Mila vive uma tumultuada e conflituosa paixão com um médico negro.

04º lugar: Elas por Elas (Globo, 1982), de Cassiano Gabus Mendes



Sete amigas de colégio se reencontram depois de vinte anos separadas. A reaproximação reacenderá antigas desavenças: Adriana (Ester Góes) reencontra o namorado da juventude que a trocou pela amiga Helena (Aracy Balabanian).Natália (Joana Fomm) investiga a morte do irmão, pois desconfia que uma de suas amigas foi a responsável. Wanda (Sandra Bréa) descobre que Márcia (Eva Wilma) é a esposa de seu amante. As demais amigas são Carmem (Maria Helena Dias) e Marlene (Mila Moreira). Entre elas, as confusões do atrapalhado e inesquecível detetive Mário Fofoca (Luiz Gustavo).

03º lugar: Senhora do Destino (Globo, 2004), de Aguinaldo Silva



Maria do Carmo teve sua filha Lindalva roubada quando ela era bebê. A mulher que levou a criança é Nazaré Tedesco, que a criou como se fosse sua filha, dando-lhe inclusive um novo nome: Isabel. A novela começa com a luta de Maria do Carmo (Susana Vieira), mais de vinte anos depois, para reencontrar a filha. Isabel (Carolina Dieckamnn) nem desconfia que Nazaré (Renata Sorrah), nossa inesquecível Raposa Loira e Felpuda, não é sua mãe verdadeira. Nem que ela é uma mulher louca, capaz das piores atrocidades. Até que o destino une novamente Maria do Carmo e Isabel.

02º lugar: Mulheres Apaixonadas (Globo, 2003), de Manoel Carlos



Como o próprio título sugere, a novela aborda a paixão feminina nos mais variados níveis. Helena (Christiane Torloni) é uma mulher entediada com o casamento com Téo (Tony Ramos), mas que sente reacender a paixão por um antigo amor, o médico César (José Mayer). Mas César já é disputado por duas outras mulheres, companheiras de profissão: a instável Drª Laura (Carolina Kasting) e a jovem médica Luciana (Camila Pitanga), filha de Téo. Lorena (Susana Vieira), irmã de Téo, é uma mulher madura que só se sente atraída por rapazes bem mais jovens (tal como a atriz que lhe interpreta). Heloísa(Giulia Gam), irmã de Helena, desenvolve um ciúme doentio pelo marido Sérgio (Marcelo Antony). E Raquel (Helena Ranaldi), uma professora de educação física, desperta o amor adolescente de um aluno. Só que essa relação é ameaçada quando entra em cena o antigo namorado dela, o violento Marcos (Dan Stulbach), que tem paixão por Raquel e por raquetes de tênis.

01º lugar: A Vida da Gente (Globo, 2011-2012), de Lícia Manzo



A mais feminina de todas as novelas de nossa teledramaturgia, com tramas abordadas sob a ótica feminina, com mulheres fortes se impondo aos personagens masculinos. Ana (Fernanda Vasconcellos) entra em coma após um acidente. Seu amado Rodrigo (Rafael Cardoso) e sua irmã Manuela (Marjorie Estiano) criam a filha pequena, Júlia, e uma aproximação é inevitável, haja vista que Manuela já era apaixonada pelo namorado da irmã. Ao despertar do coma, Ana depare-se com a filha crescida, que praticamente não a conhece, e a irmã casada com o namorado. E tem que adaptar-se a essa nova realidade. É quando Rodrigo e Ana reaproximam-se, o que faz com que Manu rompa com a irmã.


Qual a sua favorita? Se lembra de mais alguma

novela que ressaltou a força feminina? Feliz Dia da Mulher!


sábado, 5 de março de 2016

O "calcanhar de aquiles" do João Emanuel Carneiro



Todo folhetim precisa ter subtramas para a história central poder se sustentar por vários meses no ar. Caso contrário, não há criatividade e reviravoltas que consiga elaborar constantes conflitos para o núcleo principal se manter atraente por longos meses. Portanto, nada mais normal do que a criação dos enredos paralelos. E é fundamental que o autor desenvolva situações secundárias tão envolventes quanto a central. Porém, não é o caso de João Emanuel Carneiro. Apesar de ser um dos autores mais criativos e venerados da atualidade e ter escrito obras e personagens memoráveis e de sucesso que sempre caem na boca do povo, as tramas paralelas são o seu maior "calcanhar de aquiles".


Em Da Cor do Pecado, haviam três núcleos cômicos: a família Sardinha, liderados pela Mamuska (Rosi Campos), o casal Edu e Verinha (Ney Latorraca e Maitê Proença) e o núcleo de Pai Helinho (Matheus Nachtergaele), que, dos três, era o único que corria sem qualquer relação com o restante do enredo. Enquanto a ação principal se passava no Rio de Janeiro, o falso pai de santo aprontava todas no Maranhão. Apenas no início, quando a protagonista, Penha (Taís Araújo), amiga de Pai Helinho, morava lá no Maranhão, e no final, quando ele se mudou para o Rio, que o núcleo conversou com as outras histórias da novela. A família de Eva (Eliane Giardini) também viveu situações que pouco tinham a ver com a saga principal de Cobras e Lagartos. Se não existisse, não faria a menor falta, até porque a trama tinha um apelo cômico fortíssimo que ia desde os principais, com Foguinho e Ellen (Lázaro Ramos e Taís Araújo), até aos coadjuvantes, com a divertidíssima Milu (Marília Pera).


E até mesmo A Favorita, acusada de não ter tido núcleo cômico, ofereceu doses de surrealidade quando a ex-retirante Maria do Céu (Deborah Secco) se casa com o gay enrustido Orlandinho (Iran Malfitano), que depois vira ex-gay, e o cotidiano desse inusitado casal, totalmente dentro de um apartamento, passou a ser uma novela à parte. Com exceção do ótimo drama da Catarina (Lília Cabral), dona de casa que sofria violência doméstica do marido, Léo (Jackson Antunes), nenhuma trama paralela se salvava na novela. Gente, o que era aquele personagem maluco do José Mayer (Augusto César, ex-roqueiro que acreditava em extraterrestres)?! Surreal! E chata! Muito chata!


E nem mesmo o fenômeno Avenida Brasil escapou das críticas negativas. Nesse caso, em relação ao núcleo Cadinho (Alexandre Borges), cujo tom farsesco das cenas do malandro destoavam do restante do enredo. Enquanto a trama como um todo buscava o naturalismo, Cadinho e suas três mulheres surgiam com um proposital exagero que usava e abusava de situações pra lá de surreais e absurdas. Além disso, a história corria totalmente alheia à trama principal. Se Cadinho e suas três mulheres não existissem, a novela pouco mudaria. Até porque a história ofereceu alívios cômicos (ou tragicômicos) em personagens que orbitavam ao redor do núcleo principal e estavam bem mais integrados ao enredo, tais como, Leleco (Marcos Caruso), Muricy (Eliane Giardini), Ivana (Letícia Isnard), Adauto (Juliano Cazarré) e Zezé (Cacau Protásio), e até mesmo na grande vilã Carminha (Adriana Esteves).


 A Regra do Jogo apresenta a mesma situação. Ascânio (Tonico Pereira) e Atena (Giovanna Antonelli), por exemplo, são personagens bem ricos dramaturgicamente e vivem numa atmosfera pesada e sombria, mas possuem uma dose de humor negro, sarcástico e irônico que quebra toda a densidade nas cenas. E não é que a dupla é bem mais engraçada que os ditos núcleos cômicos da trama?


O Morro da Macaca está para A Regra do Jogo como a Turquia estava para Salve Jorge, ou seja, poucos personagens dos muitos apresentados têm importância ou ligação com a trama central. É claro que não daria para colocar no morro só personagens chaves. Os coadjuvantes fazem parte. Mas poderiam ser em menor quantidade e ter alguma graça. É o caso do núcleo do funkeiro Merlô (Juliano Cazarré) e suas confusões amorosas com as dançarinas Ninfa (Roberta Rodrigues) e Alisson (Letícia Lima). As situações quase sempre se repetem a cada sequência, assim como a obsessão de Adisabeba (Susana Vieira) pelo filho. É um suplício ver aquele monte de personagens chatos na família do Feliciano (Marcos Caruso) em tão pouco espaço físico. Um tanto de gente sem função nenhuma naquela cobertura. Apesar de Caruso, Carla Cristina Cardoso (a empregada Dinorá) e Suzana Pires (a manicure Janete) se sobressaírem, o restante pouco podem fazer com situações que não atraem.


Também merece ser mencionado o quadrilátero amoroso envolvendo Tina e Rui (Monique Alfradique e Bruno Mazzeo) e Oziel e Indira (Fabio Lago Cris Vianna), com situações repetitivas de trocas entre os casais. Uma outra trama paralela, que não é de humor, mas também é pouco atrativa, é o núcleo de Domingas (Maeve Jinkings) com César (Carmo Dalla Vecchia). Inicialmente como um novo amor para ela, que sofria com a violência do marido Juca (Osvaldo Mil) em uma trama (mal) requentada de A Favorita, César, na verdade, se chamava Rodrigo e era um homem desaparecido que se culpava pela morte dos filhos em um acidente. As cenas de César são pouco atrativas em parte devido ao fraco desempenho de Dalla Vecchia, que outra vez interpreta um homem misterioso atormentado.


Como pode-se constatar, as tramas centrais sempre foram o forte das novelas do JEC. Já as paralelas, sempre foram um problema mesmo nas novelas de grande sucesso do autor, pois, em sua grande maioria, não acrescentam em nada à história principal. De fato, a história de vingança de Nina (Debora Falabela) contra Carminha (Adriana Esteves), o embate entre Donatela (Claudia Raia) e Flora (Patrícia Pilar), a história da facção em A Regra do Jogo e todas as tramas centrais das outras novelas do autor foram tão boas que são passíveis de perdão. Então só nos resta reservar os momentos das tramas paralelas nas novelas do JEC para tomar uma água, mexer no celular ou fazer xixi!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Personagens de novela que você não deve chamar pro seu almoço de Natal (a não ser que queira ver o circo pegar fogo!)


 
Almoço de Natal tem sempre muitas chances de rolar treta. As pessoas já estão cansadas de terem se visto na noite anterior, estão comendo comida de sobra, podem se lembrar de coisas meio desagradáveis que aquele tio bêbado falou na noite passada, podem estar ressentidas por terem ganhado meias ou toalhas de banho, enfim... Quem nunca presenciou um barraco estilo Casos de Família no almoço de Natal, que atire a primeira pedra. Já diria minha querida vózinha: onde tem gente, tem problema e onde tem família então, nem se fala. Para não rolar brigas, é sempre bom evitar aquelas pessoas encrenqueiras (a não ser que você queira ver o circo pegar fogo). Pensando nisso, criei uma lista com alguns personagens que seria melhor você não chamar pro seu almoço de Natal se não quiser ver o peru enfiado naquele lugar onde o sol não bate de alguém:

 

Consuelo (Babilônia)

 
 
Eu não chamaria a Consuelo (Arlete Salles) para nenhuma situação social, imagine então para uma festa de família? Sem papas na língua, ela é aquela pessoa que fala na cara quando alguém tá vestindo uma roupa feia ou quando engordou. Sabe aquela típica tia que sempre pergunta sobre as namoradinhas? Pois Consuelo seria aquela que soltaria um "ele nunca trouxe namorada aqui porque é gaaaaay!" ou "ela nunca trouxe namorado aqui porque é sapatona, sua indecente, imoral". Certamente, se você chamasse a Dona Consuelo para o seu almoço de Natal, ela soltaria ofensas para todos os lados em nome da moral da Família Brasileira e a comida teria gosto de indigestão!

 

Nelita (A Regra do Jogo)



Nelita (Bárbara Paz) jogaria no ventilador os podres de todo mundo depois de ficar bêbada e dar muito vexame. É possível imaginar Nelita dançando de maneira erótica e exagerada na presença de familiares e usando roupas e vocabulário que deixariam suas tias crentes escandalizadas.


Stephanie (A Usurpadora)


 
Típica pessoa que deve odiar Natal, papai noel, gente feliz, almoço em família e dar presente. Ia ser aquela sua tia que te dá meia e roupa porque é uma coisa "que usa bastante". Contaria para as crianças que Papai Noel não existe e arrancaria a barriga postiça do tio que se veste de bom velhinho na frente de todo mundo. Além disso, insinuaria que aquela sua tia meio perua trai o seu tio e passaria o almoço toda falando como ela é uma pessoa de bem e o resto do mundo não. Pior escolha pro seu almoço, evite!


Cora (Império)


 
Cora (Drica Moraes) parece muito com aquela sua tia amarga que não aguenta ver ninguém um pouco feliz que já manda uma ofensa. É aquela pessoa que vai comer na casa dos outros e fala mal dos pratos, da comida, da decoração, das outras pessoas, enfim... Cora é torta de climão na certa!
 
 

Leleco (Avenida Brasil)


 
"Olha o pavê, galera. É pra ver ou pra comer?". CORTA DA SUA LISTA JÁ!!!

 

Léo (A Favorita)


 
Pior que o tio do pavê, esse é aquele cara que fica fazendo piadinha de mau gosto na mesa. Machista que só, certamente seria o cara que ficaria dando liçãozinha de moral e de bons costumes enquanto todo mundo almoça. Diria que a filha de não sei quem sai com muita gente, que mulher que não se dá o respeito "não merece respeito", que se a pessoa sai de roupa curta tá pedindo, entre outros desmandes. É o tipo de pessoa que eu não aprovaria na minha casa nunca, muito menos no Natal.


Serginho (Boogie Oogie)


 
Se você não quer que todos os seus segredos mais íntimos sejam revelados na mesa de Natal no meio da família toda, é melhor tirar Serginho (João Vithor Oliveira) da lista dos convidados.
 
 

Giovanna (Verdades Secretas)

 
 
A Giovanna (Agatha Moreira) seria aquela pessoa meio sem controle, que depois que bebe sai pegando aquele cara meio capenga da festa e sai falando verdades secretas pra todo mundo que estiver pela frente. Sempre ácida e irônica, em menos de dois minutos de almoço já estaria abraçada em uma garrafa de espumante flertando com o primeiro homem solteiro que vê pela frente.


Danny Bond (Felizes para Sempre?)


 
Não recomendamos Danny Bond (Paolla Oliveira) na sua lista de convidados porque ela pode deixar todos os homens babando no seu bundão, criando um imenso climão com as mulheres presentes. Pior que isso: ela pode ter ido pra cama com várias pessoas no almoço! Melhor não arriscar.



Pensando bem, acho que eu convidaria todos eles sim pro meu almoço...

 

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