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sábado, 4 de junho de 2016

Os melhores shippers das novelas que não terminaram juntos (na MINHA opinião)



Sabe aquele casal de novela que a gente shippa com paixão e, no final, eles não terminam juntos? É, meus queridos, eu já sofri muito com isso. Por isso, listo aqui os meus casais favoritos da teledramaturgia que não tiveram um final feliz. Que fique bem claro: é a MINHA opinião. Quem gostou, gostou; quem não gostou, vai ter que segurar a marimba. Confira:

Julipe (Sete Vidas)



E não é que a Júlia preferiu o indeciso, chato, insuportável, vacilão, egoísta, turrão e bobo do Pedro ao argentino pintoso e gente boa do Felipe?! NÃO FOI A GENTE QUE PEDIU!!!

Dunat (Malhação Sonhos)



O casal Duanca pode ter sido o protagonista, mas foi Dunat quem roubou a cena. Fim.

Arliza (Totalmente Demais)



Não satisfeitos em terem destruídos Dunat, Rosane Svartman e Paulo Halm foram lá e destruíram Arliza também. Euzinho fiz uma matéria todinha dando 5 motivos que a Eliza deveria ter terminado com o Arthur e não com o carrapato do Jonatas. É só clicar BEM AQUI.

Heledu (Laços de Família)



Não foi a toa que o público odiou a Camila. Todo mundo gostava da Helena com o Edu. Ela não tinha nada que se meter ali no meio roubando o boy da mãe. Como diria Íris, JUUUUUUUDAS!!!

Fredel (Mulheres Apaixonadas)



Tinha um marido que a batia com raquetes de tênis, se apaixonou por um aluno que é bem mais novo que ela, os pais do garoto são contra e, no final, o marido dela se mata com o garoto. Meu Deus, a vida da Raquel era um verdadeiro dramalhão mexicano, coitada... Nessa época, nem existia o termo shippar, mas eu já shippava mesmo assim a Raquel com o Fred.

Crozar (Fina Estampa)



Como eu queria que o Baltazar se revelasse gay e terminasse com o Crô. Adorava!

Penhotto (Cheias de Charme)



Não me conformo e não engulo até hoje a Penha ter dispensado um homem bacana e maravilhoso como o Otto pra ficar com o ex-marido Sandro, que sempre enrolou ela a vida inteira.

Ursulano (Cordel Encantado)



Ainda bem que, em Sete Vidas, Domingos Montagner e Débora Bloch puderam repetir essa química arrebatadora que foi o cangaceiro Herculano com a vilã Úrsula.

Olavel (Paraíso Tropical)



Esse foi outro casal de vilões que não valia nada, mas a gente gostava do mesmo jeito porque tinha muita catiguria e muito tesão. E põe tesão nisso. Muito mexxxxxxxxxxmo.

Anigo (A Vida da Gente)



Sempre achei que o Rodrigo ficou com a Manu mais por gratidão e pena do que por amor.

Vanderlina (A Favorita)



Catarina era uma das personagens mais legais de A Favorita. Só dela ter se livrado do ogro do Léo, já foi de bom tamanho. Mas meu coração sempre foi do Vanderlei. Aquela Estela nunca me desceu.

Malfred (Império)



E mais uma vez, Lília Cabral e Alexandre Nero transbordam química em cena. E mais uma vez, seus personagens não terminam juntos. Na próxima, já pode pedir música no Fantástico!

Concorda com a minha lista? Fique a vontade para discordar ou até selecionar outros casais de novelas que você amou e que não terminou junto.





Visite a nossa fan page para assistir A Favorita, que está sendo exibida de segunda à sábado, sempre ao meio dia. Clique na foto para ver os capítulos:


quinta-feira, 10 de março de 2016

Os 20 Melhores Vilões da Teledramaturgia



A dramaturgia nacional não é lá muito favorável às figuras masculinas como dotadas de grande maldade. Pare e pense: você se lembra em quantas novelas o vilão central era um homem? São raros os exemplos. Durante anos, a telenovela carregou o ranço de ser uma atração exclusivamente feminina, estigma que só foi perdendo a partir dos anos 70, com Irmãos Coragem, de Janete Clair, que trouxe, pela primeira vez, os homens para a frente da TV por causa de sua trama masculina que misturava faroeste e futebol. Embora já não seja mais exclusividade há décadas, ainda sim, as mulheres são, na maioria absoluta das vezes, o papel mais fundamental de toda trama. As histórias, claro, independem do gênero, mas são elas o centro da história. Principalmente, no quesito vilania. Carminha (Adriana Esteves), Flora (Patrícia Pillar), Nazaré (Renata Sorrah) e Odete Roitman (Beatriz Segall) que o digam. Por isso, quando surge um ator encarnando um vilão, ele tem uma chance única e enorme de brilhar. Vem comigo e acompanhe os 20 melhores vilões da dramaturgia nacional.

20º lugar: Conde Vlad de Vamp



De figura diabólica que faz um pacto com Natasha (Cláudia Ohana) a transformando em estrela do rock, o Conde Vladimir Polanski (Ney Latorraca) foi, aos poucos, ganhando traços cômicos seguindo o estilo de chanchada que foi tomando conta de Vamp. Sucesso entre o público infanto-juvenil, o vampiro-chefe da novela nutria um amor obsessivo de vidas passadas com Natasha. Acabou derrotado por Jonas (Reginaldo Faria), após invadir a Baía dos Anjos. Um dos personagens mais carismáticos dos anos 90, Vlad prometeu que um dia voltaria. Continuamos esperando…

19º lugar: Delegado Nogueira de Vidas Opostas



Antes de ser possuído pelo espírito do Crô, Marcelo Serrado já fazia sucesso muito antes de ir para a Globo como o perverso delegado Dênis Nogueira, perigoso psicopata que se escondia atrás de uma máscara de homem de bem e culto. Cruel com a esposa, a corrupção no trabalho era seu forte.

18º lugar: Filinto Guerra de Amor e Revolução



Não é só de remakes de novelas infantis baseadas em roteiros mexicanos que vive o SBT. Quer dizer, não há alguns anos atrás, quando produziu uma novela adulta 100% original: Amor e Revolução, que, apesar de ter sido um fracasso, abordou o nebuloso período da ditadura militar do nosso país de forma primorosa. E o grande destaque da novela foi o vilão Filinto Guerra (Nico Puig). Sociopata, sádico, abusivo e de péssimo caráter, ele era um dos representantes principais das trocentas cenas de tortura na novela. Uma das suas maldades marcantes foi quando ele supostamente matou sua própria mulher, Olívia (Patricia de Sabrit), que não morreu e voltou como Violeta para se vingar.

17º lugar: Ravengar de Que Rei Sou Eu?



O sinistro Ravengar (Antonio Abujamra) era o feiticeiro da corte da Rainha Valentine (Tereza Rachel). Era ele o idealizador dos planos nefastos para destruir Jean Piérre (Edson Celulari), o verdadeiro herdeiro da coroa, e impedir que o mesmo assumisse o trono. Obcecado por Madeleine (Marieta Severo), foi capaz de hipnotizá-la e a possuir sem sua vontade. Com o falso Rei Pichot (Tatu Gabus) morto e Jean Piérre coroado, no último capítulo, retornou a Avilan com nova identidade para destruir os rebeldes. Ravengar fez parte dos pesadelos de muita gente que cresceu nos anos 90.

16º lugar: Dom Jerônimo Taveira de A Muralha



Fanático religioso hipócrita na vila de São Paulo do século XVII, Dom Jerônimo Taveira era a personificação de sadismo e crueldade. Entre as vítimas do seu abuso, estavam Ana (Letícia Sabatella), uma jovem obrigada a se casar com o vilão, e a índia Motira (Maria Maya), que sofria nas mãos também do braço direto do tirano, Leonor (Ada Cheovov). Tomado pela loucura crescente, Jerônimo perseguia e condenava a morte na fogueira qualquer um que fosse contra suas ordens. Acabou por se suicidar ao se jogar em uma fogueira, após ser esfaqueado por Dom Guilherme (Alexandre Borges). Graças a excelente atuação de Tarcísio Meira, é um dos vilões mais asquerosos de todos os tempos.

15º lugar: Zé Maria de A Regra do Jogo



Tal qual a Flora (Patrícia Pillar) de A Favorita, Zé Maria enganou o público com sua cara de bom moço e seu discurso de inocente injustiçado, revelando-se um bandido impiedoso, capaz de sequestrar e matar friamente pessoas inocentes. Definido pelo próprio ator como um psicopata, Zé Maria é do tipo que não precisa berrar para botar medo. Tony Ramos, finalmente, deixou de lado a fama de bom moço que sempre o acompanhou em sua carreira durante anos e emplacou como um vilão de marca maior. Atena (Giovanna Antonelli) pode ter sido uma decepção, mas os homens não deixaram a desejar em A Regra do Jogo no quesito vilania e marcaram presença na nossa lista.

14º lugar: Donato Menezes de As Noivas de Copacabana



Com uma sexualidade controversa, o bem-sucedido Donato Menezes usava sua fachada de bom moço para seduzir mulheres e matá-las estranguladas na hora do ato sexual seguindo sempre um meticuloso ritual: vestidas de noiva. Ato em decorrência de um trauma do passado, por ter sido abandonado pela noiva. A minissérie fora baseada no caso real de Heraldo Madureira. Em ótima atuação, Miguel Falabella compôs com frieza Donato, o seu melhor momento como ator na televisão. Após ser preso e fugir do manicômio judiciário, Donato termina a série caçando uma nova vítima.

13º lugar: Edu de Dupla Identidade



O serial killer costuma ser o tipo de personagem dos sonhos de qualquer ator: rico em composição, imprevisível e, com sorte, sedutor o suficiente para assustar e conquistar a plateia ao mesmo tempo. Não é uma figura frequente na nossa teledramaturgia, mas com seu Eduardo Borges, Bruno Gagliasso, ator dos mais dedicados de sua geração, conseguiu inscrever na TV brasileira o tipo que mata por matar a granel, fazendo dos seus encantadores olhos azuis dois espelhos embaçados pela maldade. Entre assustador e sexy, Edu causava arrepios. E Bruno, novamente, deu um show como vilão.

12º lugar: Jackson de Vidas Opostas



Olha o Rei do Torto aí, geeeente! Heitor Martinez viveu seu melhor momento na carreira como Jackson, um bandidão temido que sai da prisão e volta ao morro onde morava liderando uma quadrilha de traficantes e toma numa batalha a boca de fumo do local, transformando-se o novo todo poderoso do Morro do Torto. Jackson mandava e desmandava e quem não obedecia suas ordens, "ia conversar com o capeta". Ele também queria ter Joana de qualquer jeito, para que ela more com ele e seja a Rainha do Torto. Mas, obviamente, Joana não quer essa vida, pois é a mocinha da novela. Um tipo tragicômico, Martinez assustava só com o olhar em sua atuação como o chefe do tráfico. M-E-D-A!

11º lugar: Félix de Amor À Vida



Um dos vilões mais cômicos da nossa lista, Félix ganhou o público com suas tiradas sarcásticas, frases de efeito e um bordão que foi ganhando inúmeras variações ao longo da trama. Além de "salgar a santa ceia", Félix (Matheus Solanno) jogou a sobrinha no lixo e fez de tudo para alcançar a presidência do hospital da família, tendo chegado até a conseguir a internação de Paloma (Paolla Oliveira), sua irmã, num manicômio, com direito a eletrochoque. Gay enrustido, ele começou a novela com um casamento de fachada, mas depois de ser desmascarado, perder tudo e se tornar vendedor de hot dog, assume a homossexualidade e engata um romance com Niko (Thiago Fragoso). Alcança a redenção no final da história e junto com Niko protagonizou o primeiro beijo gay da TV Globo, no último capítulo. Irônico, carismático e manipulador, Félix não podia ficar de fora dessa lista. Não é, meu doce?

10º lugar: Marco Aurélio de Vale Tudo



Canalha simpático, um tipo irresistível em novelas, ambicioso e corrupto, Marco Aurélio administrava o grupo empresarial de Odete Roitman (Beatriz Segall). Por conta de negociatas, reuniu uma grande fortuna guardada fora do Brasil. Criado por Gilberto Braga, o vilão muito bem defendido por Reginaldo Faria terminou numa boa, fugindo e mandando uma "banana" para o país.

09º lugar: Mario Liberato de Roda de Fogo



Intérprete de vilões memoráveis como Alex Kundera (de Top Model) e Adalberto Vasconcellos (de A Próxima Vítima), foi com Mário Liberato que Cecil Thiré conquistou seu espaço na galeria de grandes vilões da televisão. Advogado com meios pouco ortodoxos, sádico e corrupto, Mário servia aos interesses de Renato Villar (Tarcísio Meira). Sempre acompanhado por seu mordomo e amante Jacinto (Cláudio Curi), Liberato não media esforços para conseguir o poder, incluindo bater de frente com Villar, que era um protagonista "torto". Criado por Lauro Cesar Muniz, Mário Liberato foi o primeiro vilão homossexual da dramaturgia brasileira. O que causou grande polêmica na época.

08º lugar: Alexandre de A Viagem



Mesmo depois de morto e no além, Alexandre foi muito mais vilão do que muitos vivos. A Viagem tinha como tema central a vida após a morte. O personagem que conduzia as tramas era Alexandre (Guilherme Fontes, um delinquente que se mata na cadeia após ser condenado por roubo seguido de homicídio e, no Vale dos Suicidas, passa a infernizar a vida de todos que julgava responsáveis por seu trágico destino. No final, Alexandre se arrepende de todo mal que fez e passa para o lado branco da força, tornando-se um espírito de luz. Guilherme Fontes é lembrado até hoje por esse trabalho.

07º lugar: Renato Mendes de Celebridade



Curiosamente, os maiores vilões das novelas foram criados por Gilberto Braga, o único autor a investir em homens como protagonistas e antagonistas. Em Celebridade, não foi diferente. Egocêntrico editor da revista de fofocas Fama, o jornalista Renato Mendes (Fábio Assunção) não poupava esforços para assumir o comando do poderoso Grupo Vasconcelos, de seu tio Lineu (Hugo Carvana). Renato aprontou tanto que acabou caindo nas garras da cachorrona Laura (Cláudia Abreu) e, principalmente, no carinho do público. Acabou preso após matar a vilã e o michê dela, Marcos (Márcio Garcia).

06º lugar: Gibson Stewart de A Regra do Jogo



Ele só foi revelado vilão no capítulo 100 da trama. Mas se Gibson já causava náuseas no público por ser extremamente reacionário, "coxinha", conservador e militarista, dizendo em alto e bom som não gostar de pobres, negros e gays, depois que foi revelado que ele era o Pai da facção, aí mesmo que nossa antipatia pelo milionário só aumentou. O personagem de José de Abreu já é um dos melhores e mais detestáveis vilões masculinos dos últimos tempos, sendo capaz de qualquer tipo de crueldade para manter sua organização criminosa e para que seus crimes não fossem descobertos, inclusive contra a própria família, chegando a internar a filha Nelita (Barbara Paz) num hospício e faze-la parecer louca e manter a outra filha Kiki (Deborah Evelyn) presa num cativeiro durante anos. Tudo, segundo ele, em nome de uma "causa" maior que julgava certa. Acabou assassinado misteriosamente com um tiro no peito após surtar e manter toda a família em refém. Derrota na guerra, Pai!

05º lugar: Marcos de Mulheres Apaixonadas



De todos da lista, Marcos é o que mais foge da linha clássica de um vilão e, talvez por isso, o torne absurdamente assustador. Marcos não elaborava planos maquiavélicos para conquistar seus objetivos ambiciosos. Ao contrário, ele era gente como a gente, aparentemente tranquilo, pacato, como muitos que se vê por aí. No entanto, sua esposa Raquel (Helena Ranaldi) sentia na pele o que os olhos dos outros não viam. Ciumento, possessivo e levemente psicótico, Marcos conseguiu lembrança devido a uma irrepreensível atuação de Dan Stulbach, o Tom Hanks brasileiro. Em uma das mais marcantes e chocantes cenas da novela, Marcos agredia a esposa com uma raquete de tênis. As fortes cenas de agressão da novela fizeram a sociedade discutir o problema da violência doméstica, principalmente contra a mulher. Saudades da época de grande momento de inspiração criativa do Maneco...

04º lugar: Felipe Barreto de O Dono do Mundo



Arrogante, mesquinho, debochado, egoísta, sexista e inescrupuloso, são algumas das "qualidades" do cirurgião plástico Felipe Barreto, cuja falta de ética, na época, irritou diversos cirurgiões, que chegaram a protestar junto a Globo. No entanto, o carisma de seu intérprete, Antonio Fagundes, fez com que o público não acreditasse que a mocinha Márcia, de Malu Mader, iria se vingar dele. As maldades de Felipe foram inúmeras: apostou que tiraria a virgindade de Márcia, noiva de um de seus funcionários, antes da lua-de-mel; conseguiu a proeza e causou o suicídio do marido traído. Durante boa parte da novela, se fez de santo para conquistar de vez a jovem. Ao menos nisso, não teve sucesso. No final da trama, tentou seduzir uma moça mais nova ainda e, claro, debochando da cara do público que tinha acreditado em sua regeneração ressaltando que a esposa era virgem. Ou seja, um canalha.

03º lugar: Olavo de Paraíso Tropical



Wagner Moura é um dos atores mais proeminentes da geração atual e encontrou no ótimo texto de Gilberto Braga a chance ideal para brilhar ainda mais. Sua atuação histriônica conquistou o público e a crítica, fazendo do vilão Olavo um dos mais amados pelos telespectadores. Entre suas maldades, tentou de todas as formas manchar a reputação do bom-moço Daniel (Fábio Assunção) para conquistar seu cargo no Grupo Cavalcanti. Além das tramoias contra o mocinho da trama, Olavo é lembrado pelo tórrido romance com Bebel (Camila Pitanga), uma prostituta cheia de "catiguria". A química entre os dois era tanta que o casal se destacou mais que os insossos protagonistas.

02º lugar: Barão de Montserrat de Direito de Amar



Poderoso banqueiro no Rio de Janeiro do início do século 20, o Barão de Montserrat controlava tudo e todos por conta de seu poder. Entre as maldades do vilão, estão manter a esposa trancada num quarto de sua mansão para fingir ser viúvo e exigir a jovem Rosália (Gloria Pires) como pagamento de uma dívida. Montserrat é, sem dúvida, o maior papel da carreira de Carlos Vereza e o mais importante dos vilões do autor Walter Negrão, que teve como base a radionovela de Janete Clair, A Noiva das Trevas.

01º lugar: Leôncio de A Escrava Isaura



Os novinhos que acompanharam a versão da Record para o clássico escrito por Bernardo Guimarães podem achar o Leôncio de Leopoldo Pacheco um cara mau. Isso porque muitos não presenciaram a força imagética produzida pela presença de Rubens de Falco em cena. Para ter uma ideia, o simples nome de Falco em uma novela se esperava um personagem carrasco. Rubens de Falco era sinônimo de horror puro. E tudo isso se deve a Leôncio Almeida, na versão escrita por Gilberto Braga. Inescrupuloso e cruel, o fazendeiro era completamente apaixonado pela escrava branca Isaura (Lucélia Santos). Antes de morrer, a mãe de Isaura deixou pra filha uma carta de alforria, mas o vilão escondeu o documento para manter a jovem consigo. Inconformado com a rejeição da doce Isaura, Leôncio atormentou a moça, a obrigando a trabalhar na fazenda e chegou a amarrá-la no tronco. Depois de tantas maldades, ele teve um triste fim: falido e sem o amor de Isaura, se matou. Saiu da vida e entrou para a história como o maior vilão da nossa teledramaturgia de todos os tempos.

Qual o seu vilão masculino favorito? Esqueci de mais algum? Diz aí!


terça-feira, 8 de março de 2016

As 10 novelas mais femininas da teledramaturgia



Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher. Para celebrar esta data tão especial, que tal relembrarmos as novelas da nossa dramaturgia que mais ressaltaram a força feminina? Confira 10 novelas que contaram histórias de personagens femininas marcantes. As histórias independem do gênero, mas elas foram a peça fundamental de tudo e as protagonistas absolutas da trama.

10º lugar: Dona Beija (Manchete, 1986), de Wilson Aguiar Filho



A trajetória corajosa de Ana Jacinta de São José, a Dona Beija (Maitê Proença), na cidade mineira de São Domingos do Araxá, no século XIX. Dona Beija, por sua personalidade controversa e destemida, encarna a essência das mulheres que ultrapassam os limites impostos socialmente, desafiando os costumes e a moral, e chamando a atenção para si, despertando interesse, curiosidades, paixão e ódio.

09º lugar: Locomotivas (Globo, 1977), de Cassiano Gabus Mendes



O ano era 1977 e coincidiu exatamente com a aprovação da lei do divórcio no congresso nacional. O que de certo modo deu total liberdade às mulheres que não precisavam viver em um casamento infeliz e se resolvessem viver a vida ao lado de outro homem tinham todos os direitos preservados. Locomotivas tinha essa liberdade feminina como mote principal e trazia Eva Todor, Aracy Balabanian e Lucélia Santos no papel dessas mulheres, que vinha com tudo, vinham como uma locomotiva derrubando tudo que pudesse impedi-las de crescer. Kiki Blanche (Eva Todor), uma antiga vedete do teatro rebolado, vivia às voltas com seu salão de beleza e os quatro filhos, dos quais, apenas a mais velha, Milena(Aracy Balabanian), era a legítima. Mas Fernanda (Lucélia Santos), uma das filhas adotivas de Kiki, desconhecia que era na realidade filha de Milena e não irmã. Um atrito inevitável aconteceu quando Milena e Fernanda se apaixonaram pelo mesmo homem e passaram a disputá-lo. A palavra "locomotiva" era uma gíria dos anos 70 que significava mulher sensual e poderosa.

08º lugar: Xica da Silva (Manchete, 1996), de Walcyr Carrasco



A história da escrava que virou rainha em pleno século XVIII. Bela, atrevida e muito esperta, a escrava Xica (Taís Araújo) conquistou o coração de seu senhor, tomando-lhe da vilã Violante (Drica Moraes). O contratador João Fernandes (Victor Wagner) assume em público a sua relação com Xica, dando-lhe todos os luxos e satisfazendo-lhe todos os caprichos. Isso provoca a ira de Violante, inconformada por ter sido preterida por uma escrava, que faz de tudo para destruir a responsável pela sua infelicidade.

07º lugar: Éramos Seis (SBT, 1994), de Rúbens Ewald Filho e Silvio de Abreu



Baseada no romance de Maria José Dupret, a trama narra a triste história de Dona Lola (Irene Ravache), uma mulher batalhadora que lutou a vida toda para harmonizar seu lar (marido e quatro filhos), mas que, ao final da vida, termina sozinha, já que o marido e o filho mais velho morreram e os outros filhos a abandonam num asilo. A versão do SBT é a melhor novela da história da emissora.

06º lugar: A Favorita (Globo, 2008), de João Emanuel Carneiro



Duas grandes amigas que viraram rivais. Flora (Patrícia Pillar) cumpriu pena por ter matado Marcelo, o amante, deixando a filha dos dois, Lara, para ser criada por Donatela (Cláudia Raia), esposa de Marcelo. Quando sai da cadeia, Flora luta para provar a todos que foi presa injustamente e que a assassina de Marcelo é na verdade Donatela. Ela quer convencer a filha Lara (Mariana Ximenes) de que é inocente. Lara foi criada por Donatela e se vê em meio a um fogo cruzado quando suas mães se acusam mutuamente. A garota se torna o alvo de disputa entre as duas mulheres que, um dia, foram amigas. Donatela teme que Flora se aproxime de Lara, a quem diz amar como se fosse sua própria filha. Enquanto o objetivo de Flora é se reaproximar de Lara, Donatela faz de tudo para impedir que isso aconteça. Mas, quem está dizendo a verdade, afinal (spoiler: Flora era a assassina)?

05º lugar: Essas Mulheres (Record, 2005), de Marcílio Moraes



Novela baseada em três romances clássicos de José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva, dos quais saíram as três mulheres protagonistas. Aurélia, Maria da Glória e Mila são três amigas separadas pelo destino. Aurélia (Christine Fernandes) herda uma fortuna, tonando-se a mais cobiçada jovem da corte, tendo dinheiro inclusive para comprar o antigo noivo que a abandonou quando ela era pobre. Maria da Glória (Carla Regina) é uma jovem que é obrigada a renunciar a sua pureza, tornando-se uma prostituta de luxo. E Mila (Myrian Freeland) é uma pintora de ideias avançadas numa época em que apenas os homens expunham suas obras. Vai usar o pseudônimo de Paulo Almeida e escandalizar a sociedade. Adoecida, Mila vive uma tumultuada e conflituosa paixão com um médico negro.

04º lugar: Elas por Elas (Globo, 1982), de Cassiano Gabus Mendes



Sete amigas de colégio se reencontram depois de vinte anos separadas. A reaproximação reacenderá antigas desavenças: Adriana (Ester Góes) reencontra o namorado da juventude que a trocou pela amiga Helena (Aracy Balabanian).Natália (Joana Fomm) investiga a morte do irmão, pois desconfia que uma de suas amigas foi a responsável. Wanda (Sandra Bréa) descobre que Márcia (Eva Wilma) é a esposa de seu amante. As demais amigas são Carmem (Maria Helena Dias) e Marlene (Mila Moreira). Entre elas, as confusões do atrapalhado e inesquecível detetive Mário Fofoca (Luiz Gustavo).

03º lugar: Senhora do Destino (Globo, 2004), de Aguinaldo Silva



Maria do Carmo teve sua filha Lindalva roubada quando ela era bebê. A mulher que levou a criança é Nazaré Tedesco, que a criou como se fosse sua filha, dando-lhe inclusive um novo nome: Isabel. A novela começa com a luta de Maria do Carmo (Susana Vieira), mais de vinte anos depois, para reencontrar a filha. Isabel (Carolina Dieckamnn) nem desconfia que Nazaré (Renata Sorrah), nossa inesquecível Raposa Loira e Felpuda, não é sua mãe verdadeira. Nem que ela é uma mulher louca, capaz das piores atrocidades. Até que o destino une novamente Maria do Carmo e Isabel.

02º lugar: Mulheres Apaixonadas (Globo, 2003), de Manoel Carlos



Como o próprio título sugere, a novela aborda a paixão feminina nos mais variados níveis. Helena (Christiane Torloni) é uma mulher entediada com o casamento com Téo (Tony Ramos), mas que sente reacender a paixão por um antigo amor, o médico César (José Mayer). Mas César já é disputado por duas outras mulheres, companheiras de profissão: a instável Drª Laura (Carolina Kasting) e a jovem médica Luciana (Camila Pitanga), filha de Téo. Lorena (Susana Vieira), irmã de Téo, é uma mulher madura que só se sente atraída por rapazes bem mais jovens (tal como a atriz que lhe interpreta). Heloísa(Giulia Gam), irmã de Helena, desenvolve um ciúme doentio pelo marido Sérgio (Marcelo Antony). E Raquel (Helena Ranaldi), uma professora de educação física, desperta o amor adolescente de um aluno. Só que essa relação é ameaçada quando entra em cena o antigo namorado dela, o violento Marcos (Dan Stulbach), que tem paixão por Raquel e por raquetes de tênis.

01º lugar: A Vida da Gente (Globo, 2011-2012), de Lícia Manzo



A mais feminina de todas as novelas de nossa teledramaturgia, com tramas abordadas sob a ótica feminina, com mulheres fortes se impondo aos personagens masculinos. Ana (Fernanda Vasconcellos) entra em coma após um acidente. Seu amado Rodrigo (Rafael Cardoso) e sua irmã Manuela (Marjorie Estiano) criam a filha pequena, Júlia, e uma aproximação é inevitável, haja vista que Manuela já era apaixonada pelo namorado da irmã. Ao despertar do coma, Ana depare-se com a filha crescida, que praticamente não a conhece, e a irmã casada com o namorado. E tem que adaptar-se a essa nova realidade. É quando Rodrigo e Ana reaproximam-se, o que faz com que Manu rompa com a irmã.


Qual a sua favorita? Se lembra de mais alguma

novela que ressaltou a força feminina? Feliz Dia da Mulher!


domingo, 26 de julho de 2015

Os vovôs e vovós mais marcantes da telinha


Vovô Pepe

O jeito bonachão de Elias Gleizer fez com que o ator interpretasse vários avôs nas novelas, mas o mais marcante de todos foi, sem dúvida alguma, na novela Era Uma Vez. Era uma vez um lugarzinho no meio do nada com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada que tinha um vovô muito babão, mais conhecido como Vovô Pepe (Elias Gleizer). Extremamente criativo, tirava sempre da natureza o material e o combustível para fazer funcionar suas invenções. É pai de Álvaro (Herson Capri) e avô de Glorinha (Luiza Curvo), Zé Maria (Alexandre Lemos), Marizé (Alessandra Aguiar) e Fafá (Pedro Agum). Pepe era amado por todos, especialmente pelas crianças, a quem tratava de igual para igual. A única pessoa que não gostava dele era o avô materno das crianças, Xistus (Cláudio Marzo), que o considerava um lunático, despreparado para educar os quatro netos.





Flora e Leopoldo

Se você se lembra do ódio mortal que sentiu da Dóris (Regiane Alves) em Mulheres Apaixonadas, provavelmente deve se lembrar o que tornou a moça tão detestável: Dóris era o demônio em pessoa com seus avós. E foi justamente essa história que mobilizou completamente o público na época. O casal de idosos Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada) viviam no mesmo apartamento com o filho Carlão (Marcos Caruso), a nora Irene (Marta Melinger) e os netos Carlinhos (Daniel Zettel) e Dóris. Os dois foram atores no passado e ajudavam o filho no sustento da casa e da família, mas eram frequentemente maltratados pela neta, que só conseguia enxergá-los como um peso. Dóris não queria mais dividir o quarto com o irmão e ficava pressionando os pais para ter um espaço só seu em casa. Como não havia mais cômodos no apartamento, ela acha que seus avós paternos podiam muito bem dormir no quarto da empregada e vivia humilhando-os e furtava dinheiro deles para satisfazer seus caprichos. E o pobre casal de idosos sofria calado. A insistência da jovem causou vários transtornos familiares. Por seu mau-caratismo e sua insensibilidade, Dóris chegou até a levar uma surra merecida (e antológica) de cinto do pai. O problema só se resolve no final, quando Flora e Leopoldo se mudam para o Retiro dos Artistas, uma instituição que acolhe artistas idosos no Rio de Janeiro. Lá, os dois passam a ter uma vida mais tranquila e feliz.




Dona Valentina, a Velha Poooooorca!!!

Mas nem só de velhinhos fofos e bonzinhos é composto a nossa teledramaturgia. A Valentina (Daisy Lúcidi) de Passione é um bom exemplo disso. A personagem era tão detestável que a própria atriz que a interpretara chegou a ser agredida verbalmente e recebeu ameaças pelo público nas ruas na época. Mulher de passado misterioso, quem vê pensa que é boa pessoa. Valentina era avó de Kelly (Carolina Macedo) e Clara (Mariana Ximenes), com quem tem uma relação conflituosa e pela qual era carinhosamente apelidada de velha porca. Na verdade, Valentina era uma avó monstruosa que oferecia suas netas para qualquer homem que lhe ofertasse um bom dinheiro. Felizmente, a velha porca é presa no final da novela por exploração sexual de menores.



Copélia

Copélia (Arlete Salles) não era bem aquela avó do tipo que faz bolinho de chuva para os netinhos. A tresloucada mãe de Celinha (Adriana Esteves) no seriado Toma Lá Dá Cá vai morar com a filha depois de perder a casa em um incêndio. Vaidosa ao extremo, não admite a idade avançada e se comporta como uma adolescente irresponsável, dando péssimo exemplo para os três netos. Um de seus programas prediletos é sair para curtir a noite com a neta Isadora (Fernanda Souza). Invariavelmente, elas sempre chegavam em casa quando o dia estava quase amanhecendo, completamente de porre. E o que Copélia fazia na night? Ehr... Bem... Prefiro não comentar!!!



Vovó Piedade

Não é só de Paola Bracho (Gaby Spanic) que vive A Usurpadora. Uma das personagens mais legais da trama mexicana (depois da Paola, é claro!) é a Vovó Piedade (Libertad Lamarque), a grande matriarca da família Bracho. Avó de Carlos Daniel (Fernando Colunga), Estephanie (Chantal Andere) e Rodrigo (Marcelo Buquet) e bisavó de Lizete (María Soler) e do MOLEQUE INSUPORTÁVEL Carlinhos (Sérgio Miguel), ela era alcoólatra e, com a ajuda de Paulina, acaba se livrando do vício do álcool ao longo da novela. No fundo, Vovó Piedade é uma mulher de pulso firme e pronta para tomar as rédeas da família. Muitos foram os momentos marcantes dessa grande personagem: quando implorava por conhaque, quando apoiava o caso de amor de Carlos Daniel com a Paulina e vivia empurrando ele pra cima da usurpadora, quando enfrentava a Paola...




Nicette Bruno

Quem assiste a novela das sete, I Love Paraisópolis, atualmente, certamente deve se emocionar bastante com a adorável Izabelita. A avó do mocinho Benjamin (Maurício Destri) se esforça para ajudar a comunidade que vive em frente ao prédio de sua família e não se deixa abater nem mesmo pela doença de alzheimer, da qual sofre e se encontra em estágio inicial. Mas essa não é a primeira vez que Nicette Bruno vive uma avó na ficção. Quem não se lembra da Dona Benta, a avó de Pedrinho e Narizinho, dona do Sítio do Picapau Amarelo, que vivia contando histórias maravilhosas e estimulando a criatividade e imaginação dos seus netinhos? Como não amar a sensível Iná, de A Vida da Gente, uma avó de coração enorme que lutava como uma leoa para impedir que o comportamento doentio de sua filha destruísse o amor que existia entre suas netas, Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano)? Entre outras avós marcantes da carreira dessa grande atriz. Nicette Bruno é a vovó mais querida do Brasil... Sim ou com certeza?



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