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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O Melhor dos Programas de TV em 2015



E (finalmente!) chegou ao fim as nossas listas de Retrospectiva 2015. E, para fechar com chave de ouro, confira os 12 maiores pontos positivos dos programas de TV no ano passado.


12º lugar: Legendários

Besteirol espirituoso de primeira linha, o programa se assumiu como entretenimento puro e faz muito bem o que se propõe, com convidados legais, brincadeiras bobas e situações inusitadas no palco. Ao contrário da grande maioria dos programas da Record, o Legandários consegue audiência sem apelação, sensacionalismo ou subestimando o público. Com muita sacanagem e molecagem, Marcos Mion se consolidou em 2015 como um apresentador talentoso, versátil e de grandes recursos, apoiado por uma equipe afiada. Diversão garantida!

11º lugar: Cozinha Sob Pressão

Com bons participantes e alto nível de competição, a segunda temporada do Cozinha Sob Pressão apostou no lado "dramatúrgico" em seu roteiro, investindo nas relações entre os participantes. A tensão e a pressão, elementos chaves do reality, contribuíram para que o público se envolvesse e torcesse pelos participantes. Mas o grande ponto positivo do Cozinha Sob Pressão foi o chef Carlos Bertolazzi. Se na primeira temporada ela aparentava um pouco de insegurança (normal para uma estreia!), na segunda ele mostrou-se totalmente seguro. À vontade, deu broncas, elogiou e fez com que o público das redes sociais se apaixonasse por ele. Bertolazzi se encaixou perfeitamente no papel de "carrasco" em transformar a cozinha num "inferno", o que é o que o programa pede.

10º lugar: Mariana Godoy Entrevista

Feliz da vida em seu novo emprego, Mariana Godoy assumiu um programa de variedades que entrevista políticos, personalidades, artistas e ainda faz matérias especiais interessantíssimas no Brasil e no mundo. Golaço da RedeTV! em 2015, que tenta se desvencilhar da imagem de ser a emissora que exibe tranqueiras horríveis como o Você na TV.

09º lugar: Zumbis no Metrô

O SBT preparou uma mega superprodução no Programa Silvio Santos para "a primeira pegadinha de terror realizada em um vagão de metrô no mundo". Com 70 figurantes fantasiados como zumbis, gravada no metrô de Fortaleza, a ação teve o mérito de se assumir como entretenimento puro, sem qualquer preocupação de parecer real – um filme de terror, praticamente. Sensacional!

08º lugar: Zorra

A Globo acertou em cheio ao aposentar o péssimo Zorra Total e o substituir pelo ótimo Zorra (sem o "Total"), totalmente reformulado. Saíram os personagens fixos e os bordões chatos e entraram rápidas cenas do cotidiano, com muitas sátiras à vida moderna e às diversas situações que criam imediata identificação com o telespectador. Um texto esperto e bons atores divertem na atração, claramente inspirada no melhor do humor na internet.

07º lugar: Nova Escolhinha

Um dos grandes sucessos da televisão brasileira completou 25 anos e, para comemorar, o canal Viva e a Rede Globo (dona do canal por assinatura especializado em clássicos) produziu novos episódios, que traz novos atores vivendo alguns dos mais saudosos alunos. Sem nenhuma intenção de imitar ou superar o original, o programa nada mais é do que uma homenagem e acabou se revelando como um ótimo acerto. A escolha do elenco, num modo geral, foi perfeita, incrivelmente próximos ao original, tanto na interpretação, quanto na caracterização. Há momentos em que você pensa estar vendo os originais na tela, sendo que os atores captaram os trejeitos, modos de falar e expressões dos personagens. Está divertidíssimo! Já quero novos episódios da Nova Escolinha.

06º lugar: Tá no Ar

O programa comandado por Marcelo Adnet e Marcius Melhem é como assistir a antiga MTV Brasil. Só que com o Padrão Globo de Qualidade! Engraçado, inteligente e com um radar sensível para cada momento do Brasil. As sátiras e esquetes da atração desafiam qualquer tipo de barreira cômica que poderia se imaginar, inclusive debochando da própria Globo. Ousado demais… E bom demais!

05º lugar: Fátima Bernardes

Como todo programa novo, o Encontro começou meio capenga e já ganhando a nossa antipatia por ter tirado a TV Globinho do horário. Mas depois que veio os ajustes e as reformulações, com o tempo, ele ficou muito bom, com um clima descontraído, cheio de gracinhas, com convidados bacanas e mais música e liberdade editorial. Grande parte desse sucesso se deve, exclusivamente, à Fátima Bernardes, com seu carisma, competência e cada vez mais a vontade no palco. Sério, não consigo mais imaginá-la sentadinha na bancada do JN, de terninho, toda séria, falando sobre notícias de gente grande. O negócio dessa mulher é ali o tête-à-tête com outras pessoas, sejam elas celebridades, sub-celebridades ou longe-de-ser-celebridades. Se antes havia alguma dúvida, depois de Fatinha dançar Bang ao vivo com a Anitta, não há mais nenhuma: Fátima Bernardes se consagrou como uma das melhores apresentadoras da TV brasileira.

04º lugar: Vídeo Show

O começo das tardes na Globo estão mais leves e descontraídas. Tudo por conta do novo formato do consagrado Vídeo Show. O programa ganhou ares que ninguém jamais achou que fosse acontecer. Sem deixar de contar tudo sobre os bastidores da emissora, o programa vem se destacando por seu humor fora de roteiro com o talento e simpatia de Otaviano Costa e Môniza Iozzi, que formam uma dupla afinadíssima. Virou uma bagunça gostosa, onde os apresentadores podem dizer tudo (ou quase tudo) que pensam à respeito da própria Globo. Óbvio, tudo em tom de brincadeira. Esse humor, essa bagunça sem roteiro e essa linguagem informal estão demais!

03º lugar: MasterChef

O reality show de culinária da Band conseguiu emplacar uma segunda temporada ainda melhor e mais vibrante do que a primeira. Sucesso comercial, de crítica e de audiência, o MasterChef foi o maior triunfo na grade da Band em 2015, com repercussão inacreditável nas redes sociais, quebrando recordes mundiais no Twitter. O carisma e a espontaneidade dos jurados Erick Jacquin, Paola Carossella e Henrique Fogaça é excepcional, formando um trio em perfeita química. Com bons participantes e provas emocionantes, mesmo que a edição tenha sido arrastada e fazia a atração atravessar a madrugada, era impossível tirar os olhos da telinha.

02º lugar: Participação de Mara Maravilha na A Fazenda 8

Em meio a um bando de subcelebridades sem carisma, Mara Maravilha chamou para si todas as câmeras na oitava edição da Fazenda. Além de ter sido a mais conhecida, foi a única que entregou um material realmente interessante para a edição. A cantora engrenou todas as discussões e todos os acontecimentos ocorridos dentro da temporada, movimentando não só os participantes, como também, a audiência. Em um momento raro, talvez inédito em um reality show, um grupo de peões da Fazenda se reuniu para pedir a saída da participante gritando aos berros: "Fora, Mara!" A cena, surpreendente, dá uma boa ideia do impacto que a presença de Mara causou no programa. A cantora, com seu comportamento extravagante, se tornou inimiga de boa parte dos participantes. Inteligente, Mara provocou, fez intriga, disse verdades na cara, irritava, chamava a atenção de todos para si. Em alguns momentos, se fez de doida e causou punições para todo o grupo de forma voluntária. Como fazendeira, foi ainda mais abusada, se colocando na posição de rainha. Não pode haver personagem melhor em um reality show como esse! Mara era do tipo que ou você amava ou você odiava. Não havia meio termo. Eu preferi amar! A sua eliminação significou a aniquilação da atual temporada. Sem a grande protagonista, coube a um bando de coadjuvantes tentar levar o reality a diante. Sem sucesso, é claro! Mara ainda conseguiu se manter com mais evidência que os próprios finalistas até mesmo depois de eliminada. Para o bem ou para o mal, Mara foi a responsável por salvar a Fazenda 8 do fracasso total e conseguiu ser ainda maior do que o próprio reality em que participou.

01º lugar: Monica Iozzi

Não teve pra ninguém. Se 2015 tivesse nome e sobrenome, ele se chamaria Monica Iozzi, o grande destaque desse ano que passou. A apresentadora e atriz já havia começado bem o ano com sua Scarlet/Cidinha, personagem que rendia ótimos momentos cômicos na novela Alto Astral. Mas foi como apresentadora do Vídeo Show que Monica cresceu e apareceu. Desbocada, irônica e debochada, ela faz graça de tudo, ri da própria Globo e dela mesmo e suas tiradas se tornaram a grande vitrine do tradicional programa vespertino da emissora. Foi tão bem em 2015 que até conseguiu fazer a gente rir do Tomara que Caia, um dos piores humorísticos de todos os tempos, dando uma verdadeira aula de humor e improviso. Monica Iozzi tornou-se uma estrela! Uma pena que, no fim do ano, a Mônica deixará a bancada do Vídeo Show. À altura dela, só Dani Calabresa e Tatá Werneck. Só! Ninguém mais do elenco global tem o talento de improvisar ao vivo e inventar coisas espontâneas e sinceras como ela. A Mônica passa isso no vídeo. Sinceridade e não aquela "coisa fake" de c.e.r.t.a.s apresentadoras casadas com marido diretor poderoso em frente às câmeras.


Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O Pior dos Programas de TV em 2015




E os 13 maiores pontos negativos dos programas de TV em 2015 foram...


13º lugar: The Voice Brasil 4

O principal motivo da existência do The Voice, seja aqui ou no exterior, é revelar bons cantores. Mas o fato é que esta temporada, especificamente, não teve nenhum candidato que saltasse muito aos olhos. Os candidatos e todas as suas apresentações, com raras exceções, foram ruins demais e bem fracas, comparadas a edições anteriores. É preciso uma reformulação geral na próxima temporada e ser mais exigente na escolha dessas vozes. Ou, então, o The Voice corre o risco de perder sua credibilidade e cair no desgaste. Se é que já não perdeu, né?

12º lugar: MasterChef Kids

Geralmente, versões de qualquer coisa com crianças é uma coisa que não funciona muito bem e o MasterChef Junior não foi exceção. Fofurice demais comprometeu o desempenho e ficava todo mundo com dozinha da molecada. Era um tal de "ai, que lindinha", "ai, que gracinha" que realmente não dava para aturar. Tirando isso, os jurados, exatamente os mesmos da versão original, também comprometeram. Eles, que não amaciavam para os adultos, aqui viraram tiozinhos babões. Para eles, não havia ninguém ruim. Todas as crianças eram geniais e cometiam apenas alguns errinhos. Claro que não dava para esculachar a molecada, mas os jurados bonzinhos em excesso tiraram a graça. Sem falar no horário de exibição tardio. Enfim, MasterChef Junior não chega nem perto do original.

11º lugar: CQC

Em busca de voltar a ser relevante, o humorístico/jornalístico da Band tratou de fazer uma reforma geral e trocou dois apresentadores e quase todos os repórteres. Com novos rostos, porém, sem ideias, o CQC viveu seu pior ano. Se num passado não muito distante a atração botava o dedo na ferida e era aclamada pelo público e pela crítica, neste ano o programa deixou de lado seu espírito crítico e questionador para virar uma "filial" do Pânico. A má fase decretou um "ano sabático" em 2016 e o CQC só deve voltar ao ar em 2017. Espero que role uma reformulação total no formato do programa e no jeito de apresentar. Do jeito que está, não dá.

10º lugar: É De Casa

2015 ficará marcado como o ano em que a Globo extinguiu de vez a sua programação infantil. Em agosto, a faixa de desenhos da TV Globinho foi substituída pela revista eletrônica É De Casa, que reúne seis (!!!) apresentadores, sendo que cinco deles já estavam morrendo congelados na geladeira da Globo. Tentando oferecer serviço e descontração nas manhãs de sábado, o programa peca, principalmente, pela pauta fraca, tomada por dicas domésticas chatíssimas que só aumentam o sono do telespectador. E o excesso de âncoras só prejudica a coisa. É um tentando aparecer mais que o outro, "cortando" o colega ao vivo na hora de falar... Assim como o Encontro com Fátima Bernardes (que começou bem capenga e hoje é uma ótima atração), o É De Casa tem salvação, já que o formato é bastante flexível. Mas ainda não disse a que veio.

09º lugar: Encrenca

A RedeTV! nunca superou muito bem a ida do Pânico para a Band. O humorístico, o único programa da casa que dava dois dígitos no Ibope, foi-se embora e nada conseguiu substituir. E olha que eles tentaram de tudo, desde reality shows ao Saturday Night Live brasileiro. Por fim, eles decidiram usar a mesma fórmula de pegar um programa do rádio e assim nasceu o Encrenca. Mas que programa ruim, hein! Mas ruim daqueles que não dá nem vontade de assistir só pra zoar. Os quadros são pouco inspirados, os apresentadores não tem jeito algum com televisão e nada dá muita graça. Prova disso é que o único quadro do programa que se salva é aquele dos vídeos do WhatsApp.

08º lugar: A Fazenda 8

Um bando de subcelebridades sem carismas dentro de um formato desgastado e com total falta de transparência, sob o comando de um apresentador parcial e sem pulso firme. Assim podemos definir o que foi a oitava temporada de A Fazenda, que já entrou para a história como uma das piores temporadas do reality da Record. Novamente, as inúmeras suspeitas de manipulação rondaram o programa. A briga mais séria da edição (com direito a agressões não mostradas) foi escondida pela direção e não foi possível saber o conteúdo das informações presentes na Arca. Se não fosse pela Mara Maravilha, que levou a Fazenda 8 inteira nas costas, seria ainda pior.

07º lugar: Xuxa Meneguel

Parece que foi ontem que eu estava almoçando e quase engasguei com a comida quando fiquei sabendo que a Xuxa, após mais de trinta anos, sairia da Globo e assinou contrato com a Record. Foi a maior contratação da história da emissora nos últimos tempos e toda a situação repercutiu na imprensa. Entretanto, foi só o novo programa da apresentadora estrear para que o interesse diminuísse. A audiência foi caindo semana após semana à medida que foi sendo constatado que Xuxa na Record, mesmo comandando um formato adulto, não consegue disfarçar seu jeito infantilóide, com piadinhas sobre o que pode ou não falar na Record, jogando indiretas para sua antiga emissora e com entrevistas "picantes" com celebridades que, na verdade, são constrangedoras. Se ela já estava desgastada na Globo, na concorrente não foi diferente. A Globo fez um bom negócio em não renovar contrato com a rainha dos baixinhos.

06º lugar: Gugu

Após quase dois anos fora do ar, o apresentador estreou seu novo programa na mesma Record, de onde havia se desligado anteriormente, e não apresentou nada de novo. Pelo contrário. Retornou repleto de sensacionalismo, através de "entrevistas bombásticas" com criminosos que haviam tido grande repercussão nacional (a psicopata Suzane Von Richthofen e o goleiro Bruno). Ainda teve uma vez que ele chegou a propor um teste de DNA para um galo (!!!). Enfim, uma atração totalmente dispensável, apelativa e nada atrativa.

05º lugar: Pânico na Band

O Pânico, que já foi a representação da renovação do humor, estacionou no que faziam há 15 anos. A atração mostra-se incapaz de se reinventar e passou mais um ano se apoiando no tripé bunda-humilhação-escatologia que parece divertir apenas os diretores do programa. O Pânico não tem mais graça e agora só dá constrangimento mesmo de tão tolo e grosseiro que é. Para piorar, em 2015, o programa perdeu terreno para o Encrenca, outro programa que também não tem muita graça, mas que está dando mais audiência que ele. O Pânico precisava de um ano sabático tal qual o CQC!

04º lugar: Sensacional

A RedeTV! segue na tentativa de emplacar sua primeira-dama como apresentadora e tratou de formatar um vespertino dominical para Daniela Albuquerque. Surgiu assim o Sensacional, que é absolutamente o inverso do que o nome quer dizer. O programa mais parece parado nos anos 90 de tão tosco que é. As atrações musicais de gosto duvidoso, entrevistas chatas e reportagens sobre o mundo animal são tocadas sempre pela mesma cara de bunda da anfitriã, que, definitivamente, não nasceu para ser apresentadora. Sensacional simplesmente "desaparece" entre os gigantes Futebol-Faustão-Rodrigo Faro-Eliana na guerra pela audiência aos domingos (e em meio aos infomerciais que dominam a grade de programação da RedeTV!, principalmente nos domingos).

03º lugar: Você na TV

Em 2015, João Kleber foi "promovido": seu programa Você na TV deixou as manhãs da RedeTV! e se alojou nos fins de tarde, sucedendo o A Tarde É Sua, programa diário mais visto na emissora. Mais bem encaixado na grade de programação, a atração aumentou o nível de nonsense no trato das histórias dos "segredos chocantes e bombásticos" que seus participantes revelavam no palco todos os dias: "esposa revela ao marido que o nome do filho deles se chamará Youtube", "mãe revela para o filho que o pai dele é o Freddy Krueger", "patroa revela a funcionária que ela terá que trabalhar de máscara para não espantar os clientes", "noivo revela que quer se casar no cemitério para que a mãe 'esteja presente' na cerimônia", "filho revela que vendeu a casa da mãe para se preparar para o apocalipse zumbi", "esposa revela que trai o marido todas as noites com um espírito"... Até um ser que admitiu ser um alienígena e presentou o apresentador com o planeta Marte pousou no Você na TV. Definitivamente, é a escória da televisão brasileira.

02º lugar: Tomara que Caia

Nunca um título de programa representou tanto o sentimento do telespectador. Tomara que Caia foi a tentativa da Globo de fazer humor e improviso no final das noites de domingo, mas não conseguiu nem uma coisa, nem outra. Com uma pretensa interatividade, a atração pecou pelo texto fraco e didático e pelo elenco sem nenhum traquejo ao improviso, revelando-se profundamente sem graça e um dos maiores constrangimentos da TV. O programa começou mal e jamais se acertou. A interação perdeu espaço e, à medida que a coisa degringolou, quase todos os atores do elenco original saíram. No fim, ele até deixou de ser ao vivo. Um programa de humor que não faz rir é algo totalmente imperdoável. Não teve outra: o Tomara que Caia caiu. E não deixou saudades!

01º lugar: Cristiano Araújo Forever

As mortes acidentais e por violências diversas, povoam os noticiários diários de nossos jornais, redes sociais e televisão. No ano passado, vivemos a ocorrência de um fato trágico que provocou uma grande comoção nacional. Um trágico acidente vitimou o cantor sertanejo Cristiano Araújo e sua namorada Alana. Acidentes dessa natureza não são novidade nas estradas do país. O que me intriga foi o tamanho da cobertura que as principais emissoras de TV aberta deram ao fato. Eu, por exemplo, só fui saber mesmo quem era o cantor depois da sua morte. A Globo até chegou a alterar toda a sua programação para dedicar mais tempo a uma cobertura avassaladora. Não vou aqui entrar na questão se Cristiano Araújo merecia ou não tamanha comoção do público. O grande impacto da sua morte ficou por conta do enorme sucesso que o jovem passava no momento. Tudo isso seria normal e aceitável dentro da situação. O problema foi ver a exploração desse fato trágico para maior audiência nos programas de TV. Durante mais de cinco meses, ininterruptamente, o programa A Tarde É Sua, comandado por Sonia Abrão na RedeTV!, se dedicou a esmiuçar um mesmo assunto: a morte do cantor sertanejo. Desde comunicar a sua morte e a da sua namorada, entrevista com o motorista de Cristiano, homenagens ao sertanejo, previsões de uma sensitiva, uma imagem que mostraria Cristiano no céu, até caso da mulher que afirmava ter um filho do sertanejo e exibindo o resultado do exame de DNA ao vivo. Essa foi a maior exploração da dor alheia que já vi na televisão brasileira nos últimos tempos. E a Sonia Abrão ainda se ofendeu quando o colunista do UOL, Maurício Stycer, mencionou que ela estava batendo "um recorde mundial de exploração da morte de uma celebridade". Nessas, fica a dúvida: como será que as emissoras vão se comportar no dia em que artistas bem mais famosos morrerem? Quero nem ver...


Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os Melhores Atores de 2015



E os 15 atores que mais brilharam na telinha em 2015 foram...


15º lugar: João Vitor Silva

Durante anos, o ator ficou marcado como o Pedrinho do inesquecível seriado Sítio do Picapau Amarelo. Mas com Verdades Secretas, João Vitor Silva apresentou uma nova faceta e mostrou maturidade e competência ao compor Bruno, jovem negligenciado pelo pai, ganhando seu merecido destaque nos momentos finais da trama. As cenas dele como dependente químico impressionaram.
14º lugar: Rainer Cadete

O ator mudou radicalmente para dar vida ao booker Visky em Verdades Secretas, totalmente diferente de seu último personagem, o delicado e correto advogado Rafael em Amor à Vida. Verdade seja dita, a atuação exagerada de Rainer (que era, justamente, o propósito do personagem) no início da trama chegava a ser insuportável, mas, com o tempo, o ator foi conseguindo divertir e, em alguns momentos, até emocionar na pele de uma bicha pra lá de afetada.
13º lugar: Frank Menezes

Os ótimos coadjuvantes roubaram a cena em I Love Paraisópolis. Frank Menezes, que viveu o mordomo Júnior (ou Juneca Purpurina, se preferirem), foi o que mais arrancou riso. Seu bordão "Favelaaaaaaada!" era um sucesso e suas brigas com a empregada Melodia (Olívia Araújo) e sua parceria com a patroa Soraya (Letícia Spiller) foram hilárias. Frank cumpriu muito bem a função de divertir. 
12º lugar: Lázaro Ramos

Interpretando o personagem-título da série Mister Brau, o ator protagoniza a história ao lado de Taís Araújo, que, além de ser sua esposa na vida real, interpreta Michele, a mulher do pop star. A dupla está muito bem afinada. Ele, em especial, está muito solto em cena e mostrando um lado musical muito forte. Seu personagem é extremamente cativante e, graças ao talento de Lázaro, já garantiu a popularidade e o carinho do público. 
11º lugar: Marcos Palmeira

Um dos poucos (talvez, único) pontos positivos de Babilônia era o núcleo do Aderbal Pimenta (Marcos Palmeira), o prefeito evangélico, homofóbico e corrupto, cujo lema era "O povo hétero unido jamais será vencido!". O personagem promovia alguns dos temas relevantes do atual momento do nosso país e incorporava quase todos os desvios indesejáveis a um político. Esses assuntos, ainda que espinhosos, receberam tratamento interessante dos autores de Babilônia, coroada por uma atuação espetacular de Marcos Palmeira. O ator conseguiu fazer desse prefeito antiético e demagogo a cara do Brasil de 2015! Foi o seu melhor papel na carreira desde o José Pedro de Renascer.

10º lugar: Caio Castro

Ele é um ator bem mediano, mas, justiça seja feita, Caio Castro se destacou positivamente em I Love Paraisópolis e não precisou ficar sem camisa para esbanjar talento e carisma. Na pele de Grego, o bandidão com coração bom que acabou roubando nossos corações, o ator dominou a novela e seu personagem jogou o mocinho Ben (Maurício Destri) para escanteio. Sua química com Maria Casadevall transformou Grego e Margot no casal sensação da história. Grego não só caiu no gosto do público como também ganhou ótimas cenas durante toda a novela, muitas delas exigindo forte carga dramática de Caio Castro, que correspondeu sim a altura.

09º lugar: Ghilherme Lobo

Aclamado no cinema por seu brilhante papel no filme Eu Não Quero Voltar Sozinho, Ghilherme Lobo foi uma das gratas revelações da TV em 2015 ao interpretar com maestria e sensibilidade o introspectivo Bernardo em Sete Vidas. Um personagem difícil até mesmo para atores veteranos. Ghilherme chegou pra ficar na TV!

08º lugar: Jayme Matarazzo

Jayme ganhou um ótimo personagem em Sete Vidas e soube aproveitar muito bem essa oportunidade. Por mais covarde e "bundão" que Pedro tenha se mostrado em algumas situações, não era possível julgá-lo. O ator teve um amadurecimento surpreendente na novela e mostrou que não conseguiu o perfil só porque era filho do diretor Jayme Monjardim, e sim porque fez por merecer. Considero o Pedro o melhor personagem da sua carreira, até então.
07º lugar: Emílio Dantas

Na pele do perigoso Pedro de Além do Tempo, o ator, desconhecido do grande público, porém, aclamado por seus trabalhos no teatro, mostrou que também domina perfeitamente as câmeras em um trabalho memorável. Ele construiu com perfeição um vilão psicopata como o Pedro, expondo o seu lado sombrio e doentio gradativamente, repetindo o traço de descontrole emocional do passado. Emílio Dantas tem brilhado em todas as cenas.

06º lugar: Enrique Dias

Na minissérie Felizes para Sempre?, Claudio se mostrou um dos personagens mais odiáveis e cafajestes da telinha dos últimos anos. Personagem magistralmente elaborado pelo autor Euclydes Marinhos e perfeitamente desenvolvido pelo Enrique Dias, que lhe deu o tom exato, sem cair no caricato, raramente alterando o tom de voz e lançando seu olhar gélido que demonstrava o desprezo que sentia por todo mundo, inclusive por seus familiares. O cara era um sociopata e não fazia a menor questão de esconder isso.

05º lugar: Tonico Pereira

Após anos vivendo o mesmo personagem (Mendonça) no seriado A Grande Família, Tonico Pereira agora faz um personagem não tão distante do anterior, mas com uma interpretação original e desponta como uma grata surpresa em A Regra do Jogo, sempre ótimo em suas cenas e saindo-se muito bem nessa experiência em novelas. A genialidade e entrosamento com a sua parceira de cena, Giovanna Antonelli, é notória e, com isso, fazem dessa parceria um feliz encontro profissional. Ascânio depende muito da Atena para brilhar. Quase sempre interligados, os personagens têm protagonizado as melhores cenas cômicas da novela, ainda que esse não seja o propósito principal do núcleo. 

04º lugar: Rodrigo Lombardi

Rodrigo viveu seu melhor momento na carreira esse ano. O frio, calculista e manipulador Alex foi, sem dúvida, seu personagem mais controverso, complicado e desafiador. Após algumas atuações equivocadas e outras apenas regulares em trabalhos anteriores, o ator se destacou com todo mérito em Verdades Secretas. O mais impressionante é que Rodrigo soube manter o posto de galã, mesmo tendo vivido um dos vilões mais detestáveis dos últimos tempos.

03º lugar: Alexandre Nero

Depois de mostrar segurança e marcar os nossos corações na pele do inesquecível Comendador José Alfredo, mal terminou Império e, cinco meses depois, lá estava Alexandre Nero vivendo, novamente, outro protagonista de peso em uma novela das nove. Muita gente achou equivocada a sua escalação para A Regra do Jogo. O Romero Rômulo já pode ser considerado o protagonista mais ambíguo da história das nossas novelas. O ator, excelente no papel, em nada lembra o Comendador, confirmando o seu imenso talento em diferenciar totalmente no visual, trejeitos, entonação da fala, nas expressões faciais, enfim, diferenciando em tudo dois personagens tão dúbios em tão pouco tempo.

02º lugar: Domingos Montagner

Nada mais gratificante para um ator do que ganhar um perfil complexo para interpretar. Isso proporciona sempre grandes cenas para o intérprete, que precisa vivenciar todas as angústias e mostrar as nuances daquele personagem. E é o que aconteceu com Domingos Montagner na maravilhosa Sete Vidas. Ele ganhou um tipo desafiador, brilhantemente escrito pela autora. Miguel era averso aos diálogos e uma avalanche de inseguranças e angústias, onde os sentimentos entravam em conflito constantemente. Enquanto uma parte dele queria ser feliz e viver ao lado da mulher que amava e dos filhos, a outra queria um afastamento punitivo em virtude de um trauma do passado que não conseguia superar. Domingos Montagner ganhou um papel maravilhoso e já pode ser considerado o melhor da sua carreira, até então. Não é qualquer ator que conseguiria interpretar um tipo tão complexo quanto Miguel. Seria preciso muito domínio do papel, além de talento de sobra para expressar tudo o que é sentido e vivido apenas com o olhar. E o ator mostrou ter tudo isso.

01º lugar: Tony Ramos

Tal qual a Flora (Patrícia Pillar) de A Favorita, Zé Maria enganou o público com sua cara de bom moço e seu discurso de inocente injustiçado, revelando-se um bandido impiedoso. Tony imprimiu diversas nuances e soube diferenciar bem os sentimentos ambíguos do personagem em A Regra do Jogo. Seu olhar é um outro exemplo da composição acertada do ator: chega a ser diabólico quando o verdadeiro Zé Maria está em ação. O ator, experiente, soube extrair do subtexto de João Emanuel Carneiro tudo o que era necessário para construir um vilão de marca maior: sem exageros, sem caras e bocas. Definido pelo próprio ator como um psicopata, Zé Maria é do tipo que não precisa berrar para botar medo. Tony Ramos, finalmente, deixou de lado a fama de bom moço que sempre o acompanhou em sua carreira e emplacou como vilão, mostrando que foi o melhor ator de 2015 e confirmando que é um dos melhores atores brasileiros.


Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

As Melhores Atrizes de 2015



E as atrizes que mais brilharam na telinha em 2015 foram...


15º lugar: Larissa Manoela

Larissa está muitíssimo bem na pele das protagonistas principais de Cúmplices de um Resgate e sua escalação foi um grande acerto. Ela consegue diferenciar perfeitamente por meio de trejeitos e expressões faciais quem é a Isabela, quem é a Manuela e, principalmente, quando a Isabela está se passando pela Manuela ou vice-versa. A menina tem talento de gente grande e o SBT fez muito bem em segurá-la no time após o sucesso da mimada Maria Joaquina em Carrossel. Pode ser que eu esteja exagerando, mas a interpretação da Larissa não deixa nada a desejar para a da Glória Pires em Mulheres de Areia.

14º lugar: Arlete Salles

Um dos poucos pontos positivos do trambolho Babilônia era a preconceituosa e arrogante Consuelo, vivida brilhantemente por Arlete Salles. A atriz finalmente ganhou uma boa personagem após ter sido tão desvalorizada em Fina Estampa e só ter feito pequenas participações desde então. Arlete esteve impecável e conseguia divertir com as tiradas dessa senhora que transbordava hipocrisia.

13º lugar: Ana Beatriz Nogueira

A intérprete da rancorosa e amargurada Emília é tão talentosa que fez a autora mudar o rumo de Além do Tempo. Isso porque a personagem morreria logo no início da primeira fase e só voltaria na segunda. Mas Ana agradou tanto que Elizabeth Jhin a manteve viva na trama. E essa decisão foi muito sábia. Afinal, a atriz foi levada a demonstração extrema de emoção (o que não foi pouco), presenteando o público diariamente com ótimas cenas.

12º lugar: Adriana Garambone

Enquanto não encontramos uma vilãzona daquelas no horário nobre global, a Record nos presenteou com a Yunet, a bruxa-mor de Os Dez Mandamentos. A vilã não existiu de verdade na história de Moisés. Foi inventada pela autora. Mas você há de concordar comigo que a trama não teria a mesma graça sem ela, né? Sem a Yunet, a autora jamais teria conseguido fazer a novela durar mais de 160 capítulos. E a Garambone segurou perfeitamente a peteca e provou ter talento e competência para enfrentar muito bem uma vilã que tinha tudo para cair na caricatura.

11º lugar: Camila Queiroz

A sua missão não era nada fácil: estrear logo de cara como protagonista em uma novela da Rede Globo num horário tardio que permite cenas mais ousadas e com bastante nudez. Um conjunto de fatores bem assustador para uma iniciante, não é mesmo? Mas, contrariando todas as desconfianças, Camila Queiroz tirou de letra o desafio e se tornou a grande revelação de Verdades Secretas. Me arrisco a dizer que a intérprete da Angel é um dos maiores achados da teledramaturgia dos últimos tempos.

10º lugar: Giovanna Antonelli

Um dos grandes acertos de A Regra do Jogo é a Atena. Ainda que seja uma vilã muito mais cômica do que cruel, ela encanta com seu charme, humor, leveza e tiradas, sendo a melhor personagem da trama. Não é exagero afirmar que o mérito do sucesso de Atena é inteiramente de Giovanna Antonelli, que, mais uma vez, rouba a novela para si, provando que desempenha com brilhantismo qualquer papel que lhe é proposto.

09º lugar: Paolla Oliveira

O bumbum do ano deixou os homens ba-ban-do e as mulheres morrendo de inveja. Na minissérie Felizes Para Sempre?, Paolla mostrou que sabe como poucas dosar talento e sensualidade a serviço de um papel. Pouco depois de despertar paixões e provocar estragos como a Danny Bond, a atriz ressurgiu tão impactante quanto na pele da vilã Melissa, em Além do Tempo, que vem expondo de forma primorosa o seu lado sombrio gradativamente, repetindo o traço de descontrole emocional da primeira fase. A atriz tem brilhado nas cenas, amadurecendo a cada trabalho. Após dois maus momentos vivendo duas mocinhas insossas que não agradaram (a Marina de Insensato Coração e a Pamonha de Amor A Vida), interpretar dois tipos diferentes esse ano fez bem pra ela. Está cada vez mais segura e convincente.

08º lugar: Alinne Moraes


A atriz vem honrando o posto de heroína na história de Elizabeth Jhin. A personagem é a típica mocinha sofredora, que padece a história inteira enfrentando os mais diversos tipos de dificuldades, principalmente emocionais. Entretanto, apesar de carregar todos os clichês possíveis do gênero, Lívia não é um perfil que irrita e nem se mostra uma passiva idiotizada. Alinne soube aproveitar todos os dilemas da sua mocinha para mostrar o seu talento e tem brilhado sempre que aparece em cena.

07º lugar: Marieta Severo

Após quase quinze anos afastada das novelas, Marieta teve um retorno triunfal em Verdades Secretas. O talento dessa veterana atriz é tão admirável que todos os traços da carismática Dona Nenê na série A Grande Família foram aniquilados logo na primeira cena em que a prepotente cafetina Fanny Richard apareceu em cena. O papel foi um grande presente do autor Walcyr Carrasco para esta fantástica profissional e também para os telespectadores.

06º lugar: Isabelle Drummond

Viver mocinhas não é fácil. Mas assim como a Alinne Moraes com a sua Lívia, Isabelle Drummond também superou muito bem esse desafio. Júlia foi uma das personagens mais importantes de Sete Vidas, responsável por todo o desenvolvimento da história. Ela foi o grande elo de ligação de todas as pontas do enredo tão bem construído pela Lícia Manzo. E, por ironia, era a única dos sete irmãos que não tinha qualquer laço sanguíneo com o Miguel (Domingos Montagner), o que deixou a trajetória da personagem ainda mais atrativa e rica dramaturgicamente. O grau de dificuldade deste papel era muito alto e qualquer atriz mais limitada não conseguiria fazê-lo com tanta competência. Entretanto, Isabelle o fez com total competência e, com toda certeza, a Júlia foi o melhor papel da sua carreira.

05º lugar: Débora Bloch

Em Sete Vidas, Débora foi muito exigida pela autora Lícia Manzo, que escreveu inúmeras cenas complicadas e cheias de sentimentos que precisavam ser expostas pela atriz. E ela convenceu em todas as sequências e não é exagero constatar que Débora viveu um grande momento profissional como a correta Lígia. Há tempos que eu não via a Débora Bloch viver um tipo tão rico e complexo, que exigiu tanto da sua capacidade dramática. Há mais de 30 anos na televisão, a atriz sempre foi lembrada mais por seus personagens cômicos. E só agora teve a oportunidade de ganhar uma personagem tão importante e densa.

04º lugar: Drica Moraes

Depois do mico que pagou em Império como Cora, a vilã cheiradora de cuecas e soltadora de puns que até rejuvenesceu na Marjorie Estiano, Drica voltou a trabalhar com Walcyr Carrasco, o autor que mais a valorizou, e ganhou um papel a altura do seu talento. A Carolina de Verdades Secretas parecia ter sido escrita especialmente para a atriz, que a interpretou magnificamente.

03º lugar: Cássia Kis

Cássia ficou só até o capítulo 43 em A Regra do Jogo, mas se apresentou como uma das personagens mais interessantes e queridas da novela. Mais do que isso, a intérprete de Djanira entregava-se em todas as suas cenas e emocionava o público, o que contribuiu para impulsionar o início da trama. Foram muitos momentos dramáticos e Cássia protagonizou todos com extrema maestria. Até hoje não perdoo o João Emanuel Carneiro por ter tirado a Cássia Kis tão precocemente da novela.
02º lugar: Irene Ravache

Irene é o maior destaque de Além do Tempo. Quando a história se passava no século XIX, ela conseguiu expor com maestria todo o ódio de uma vilã fria, arrogante e cruel como a Condessa Vitória, assim como também teve uma habilidade incrível para exibir um lado mais frágil, sensível e carente dessa dura mulher, fazendo com que o público nutrisse certo carinho por ela. Agora, na segunda fase, Irene, mais uma vez, conseguiu provocar a piedade e a torcida do público, protagonizando cenas emocionantes. Irene Ravache conseguiu dar uma outra cara à megera nos dias atuais, mas sem perder a essência da personagem, que segue com boas tiradas ácidas e irônicas e, vira e mexe, continua destilando seu amargor. Só mesmo uma atriz grandiosa do porte de Irene para conseguir essa façanha.

01º lugar: Grazi Massafera

Se alguém ainda tinha dúvidas do talento de Grazi, a sua performance dramática em Verdades Secretas serviu para acabar de vez com essa desconfiança. A entrega incondicional ao papel de uma modelo decadente que se torna dependente de crack, com direito a muitas cenas terrivelmente angustiantes e assustadoras, comprovou a evolução do talento da atriz. Larissa foi um grande divisor na carreira da atriz. Depois de ter sido desprezada por crítica e público e até por atores da Globo, que viam nela tão somente uma mulher de sorte que foi alçada ao sucesso unicamente pela beleza após sair do BBB, Grazi mandou os desafetos para o paredão e os fuzilou com beijinhos no ombro. Nunca que a gente poderia imaginar que, um dia, Grazi Massafera seria mais merecedora ao posto de melhor atriz do ano do que a Irene Ravache e a Cássia Kis, né? 


Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...



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