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sábado, 9 de janeiro de 2016

As Melhores Cenas da Teledramaturgia em 2015



E as 20 melhores cenas das novelas, séries, seriados ou minisséries de 2015 foram...

20º lugar: Mulheres e filhas de José Alfredo jogam suas cinzas no Monte Roraima

Após a morte de José Alfredo (Alexandre Nero), as suas cinzas são jogadas do alto do Monte Roraima, como era a vontade do Comendador, pelas quatro mulheres da sua vida: a esposa Maria Marta (Lilia Cabral), a amante Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa) e as filhas Cristina (Leandra Leal) e Maria Clara (Andréa Horta). Cena dilaceradora e comovente!

19º lugar: Inês é torturada psicologicamente

A mando de Beatriz (Glória Pires), Osvaldo (Werner Schünemann) levou Inês (Adriana Esteves) até o alto do Morro da Babilônia e aterrorizou psicologicamente a advogada. Em meio aos gritos desesperados e agonizantes de Inês implorando por sua própria vida, o bandidão ordenou que ela empilhasse pneus e entrasse dentro deles e deu-lhe um banho de gasolina. Adriana Esteves deu um show na cena, que foi terrivelmente assustadora e lembrou muito o assassinato do jornalista Tim Lopes. A diferença é que ele morreu mesmo no famoso "microondas", enquanto Osvaldo só quis dar um susto em Inês. Parecia até que o João Emanuel Carneiro tinha assumido o roteiro da novela. O clima de tensão, suspense e terror psicológico se manteve presente do início ao fim.

18º lugar: Abertura do Mar Vermelho

A abertura do Mar Vermelho foi, sem dúvida nenhuma, a cena de maior repercussão do ano. O mar se abriu em uma sequência bem feita, com a água se dividindo e formando um corredor impressionante, com bons efeitos especiais. A abertura do Mar Vermelho foi um dia histórico para a Record, afinal, a sequência conquistou vitória inédita sobre a Globo na audiência.

17º lugar: A sétima praga do Egito

Intensa chuva de granizo seguida de vários incêndios provocados pela queda de dezenas de meteoros de fogo. Foi assim que a autora Vivian de Oliveira e o diretor-geral Alexandre Avancini interpretaram a sétima praga do Egito em Os Dez Mandamentos. Em uma boa sequência, um egípcio foi arremessado nos ares depois que uma estrutura foi atingida por um meteoro, lembrando cenas de filmes de ação. A vilã Yunet (Adriana Garambone) teve um fim trágico: foi atingida por um meteoro de fogo e virou "churrasquinho". Embora tenha sido perceptível notar um certo ar de artificialidade nas cenas em que Moisés (Guilherme Winter) e Arão (Petrônio Gontijo) aparecem convocando a praga do alto de uma montanha com um efeito de chroma key mais falso que nota de três reais, para os padrões da Record, o que se viu foi um show de efeitos especiais e uma convincente edição de imagens com ares hollywoodianos. Houve uma ótima sintonia entre as explosões reais na cidade cenográfica e as bolas de fogo geradas por computação gráfica.

16º lugar: Cena final de Sete Vidas

Sete Vidas fechou seu ciclo com chave de ouro. As despedidas e os recomeços emocionaram e o clipe final foi avassalador. As imagens falaram sozinhas e não foi necessário texto. Todos os núcleos foram mostrados em meio a lindos momentos vividos por cada um. Ver Miguel (Domingos Montagner) com Ligia (Débora Bloch) reunido com seus seis filhos no barco, enquanto Felipe (Michel Noher) lia uma tocante mensagem pelo computador, foi arrebatador. E a imagem final, com o barco da família navegando em meio ao pôr do sol, encerrou uma novela que ficou na memória de quem viu por seu texto sensível e tão real.

15º lugar: Regina e Júlia falam sobre preconceito

Essa, talvez, tenha sido a única cena em que eu me emocionei com a Regina (Camila Pitanga). Sim, é verdade. Essa mocinha que todos nós odiávamos odiar protagonizou uma cena de muita emoção com a filha quando esta lhe contou que estava sofrendo racismo no colégio por ser negra e por causa do cabelo. Foi muito bacana e bem feita a abordagem do racismo, sem ser piegas ou didático, apoiado de um texto bem escrito.

14º lugar: O assassinato de Danny Bond

Felizes para Sempre? chegou ao fim com um episódio surpreendente, com o assassinato de Danny Bond (Paolla Oliveira). A cena exigiu muita atenção do público, porque não dava para saber de imediato quem matou a prostituta. Um sacada de gênio do autor, que promoveu um "quem matou?". Toda a sequência, onde a protagonista discutia com Joel (João Baldasserini), enquanto Cláudio (Enrique Dias) se aproximava de um lado do carro e Marília (Maria Fernanda Cândido) do outro, deixou a tensão ainda maior. Até hoje tenho dúvidas se quem matou a Danny foi mesmo a Marília ou o Cláudio.

13º lugar: Atena é aceita na facção

Prestes a ser assassinada pela facção e tendo Romero (Alexandre Nero) como o atirador, Atena (Giovanna Antonelli) chora, lembra dos bons momentos que viveu com o seu amor e se declara para ele, pedindo um último beijo antes de morrer. O ex-vereador retribui a declaração e a beija. A cena foi linda, mesmo em meio ao clima de tensão que a cercava. Na sequencia, o ex-vereador não consegue matar a amada e foge do local. Atena, então, recebe uma proposta de Tio (Jackson Antunes): se ela matar Romero, continuará viva. Atena, no entanto, se recusa a matar o homem que ama e prefere ser assassinada ao invés disso. É aí que a loira  se livra da morte e é aceita na facção. Muito amor pelo casal Romena, minha gente!

12º lugar: Primeiro embate entre Inês e Beatriz

O primeiro capítulo de Babilônia foi espetacular e fez todo mundo de trouxa achando que viria um novelão pela frente. A melhor cena da estreia foi o primeiro embate entre as vilãs Inês (Adriana Esteves) e Beatriz (Glória Pires), onde a primeira tentou matar a outra e não teve coragem, sendo completamente humilhada pela rival. O nível de tensão foi altíssimo e o show que as atrizes deram merece vários aplausos. Pena que a novela não manteve o nível. Babilônia tinha tudo pra ser um novelão da Grife Gilberto Braga, mas acabou sendo um "Made In China" qualquer...

11º lugar: Zé Alfredo tasca um beijão em Maria Marta

Na última semana de Império, o telespectador foi presenteado com uma linda cena. Após várias brigas e embates, Maria Marta (Lília Cabral) e José Alfredo (Alexandre Nero), pela primeira vez, mostraram um afeto sincero que um sentia pelo outro, A troca de olhares, o beijo ardente, os carinhos, tudo foi tocante. A cena acabou sendo uma espécie de "despedida" dos dois e, principalmente, para os fãs do casal, já que depois Zé Alfredo acabou sendo assassinado pelo José Pedro. Ai, como eu queria que Malfred tivesse ficado junto no final! Shippei muito esse casal!

10º lugar: Melissa é desmascarada

Na última semana de Além do Tempo no século XIX, Rafael Cardoso arrasou nas sequências em que Felipe descobre todas as maldades de Melissa (Paolla Oliveira). Suas lágrimas jorrando sobre o diário de Berenice (Elisa Brites) fizeram a telinha parecer uma pintura. Transtornado, ele desmascara a noiva em tomadas de forte impacto emocional e, descontrolada, Melissa arma um barraco daqueles naquela que deveria ser sua cerimônia de casamento. Paolla também deu um show e o capítulo se encerrou com uma das cenas mais românticas dos últimos tempos. Para o desespero de Melissa e o escândalo de todos os presentes na festa, Felipe, em seu cavalo, estica o braço para Lívia (Alinne Moraes), que não resiste e foge com o amado a galope. Foi cena de conto de fadas. Lindo demais!

09º lugar: Emília revela a Vitória que é sua filha

Ana Beatriz Nogueira e Irene Ravache estiveram divinas na cena em que Emília revela a Vitória que é sua filha. Todos os elogios serão poucos para a grandiosidade de Irene, que é, sem a menor dúvida, o maior destaque da novela. Ana Beatriz também merece todos os elogios. A oscilação dos desejos de Emília, entre abraçar a mãe e execrá-la, foi excepcionalmente bem mostrada e bem interpretada.

08º lugar: Miguel sensibiliza Laila com presentes

Laila (Maria Eduarda de Carvalho) vomitava várias verdades ao longo de Sete Vidas, mas no final mostrou a fragilidade emocional que tanto tentou esconder. E desabou em lágrimas quando ganhou uma caixinha de música em forma de carrossel do seu pai, que pediu desculpas por não ter participado de todo o seu crescimento. Ele a presenteou por cada aniversário seu que não esteve presente. Lendo esse breve resumo, a cena parece ser bem bobinha ou simples demais. Mas para quem assistiu, foi de partir o coração.

07º lugar: Romero e Djanira se enfrentam

O diálogo duro de Djanira (Cássia Kis) e Romero (Alexandre Nero) no segundo capítulo de A Regra do Jogo, em que mãe se humilha aos pés do filho e ambos relembram mágoas do passado, tinha tudo para ser um daqueles momentos trágicos de novela que nos deixam carregados de más vibrações e desacreditados da vida. Só que a cena foi tão arrebatadora e bem escrita, coroada com uma atuação tão espetacular da dupla Cássia e Nero, que nem deu tempo de pensar. Uma das melhores cenas da novela.

06º lugar: A morte do Comendador

Como eu bem disse em meu texto sobre os pontos negativos da teledramaturgia em 2015, a reta final de Império, apesar de bem movimentado, não teve nexo com o restante da obra. Porém, a cena do último capítulo, onde José Pedro (Caio Blat) assassina com um tiro pelas costas o próprio pai, José Alfredo (Alexandre Nero), foi excelente. Confesso que, se dependesse de mim, ele jamais teria morrido. Amei demais o Homem de Preto e chorei junto com a Cristina (Leandra Leal) pela sua morte. Mas que foi um desfecho bem ousado e brilhantemente interpretado, isso ninguém pode negar.

05º lugar: Larissa fica chocada ao se ver no espelho

Após entrar em uma loja de roupas e ser expulsa pela vendedora, Larissa (Grazi Massafera) se choca ao ver seu estado degradante no espelho e cai em prantos. Grazi impressionou pela sua total entrega e expôs com brilhantismo toda a dor da personagem ao constatar que chegou ao fundo do poço por causa do crack. Que cenão!

04º lugar: O suicídio de Carolina

A cena mais tensa do ano. Todo o eletrizante momento em que Carolina (Drica Moraes), com uma  arma na mão, se encaminha em direção ao quarto e ouve os dois transando foi de tirar o fôlego. A tensão se manteve presente do início ao fim. Afinal, quem Carolina mataria? Angel? Alex? Ou os dois? Para a surpresa de todos, a personagem se suicida com um tiro na cabeça após escrever uma carta de despedida para a filha. Que eu me lembre, pela primeira vez em toda a teledramaturgia um suicídio foi mostrado de forma tão explícita e impactante em uma novela.

03º lugar: Passagem de fases de Além do Tempo

A ideia, inovadora e arriscada, era criar um último capítulo no meio da novela. Em seguida, começava uma nova história, com gostinho de novela nova, mas com os mesmos rostos e nomes. O clima de "final feliz" durou pouco para Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso). Em cenas de tirar o fôlego, o casal protagonista foi alvo do ódio dos vilões Melissa (Paolla Oliveira) e Pedro (Emílio Dantas). Dos quatro, três morreram de forma trágica. Um tiro no coração dos telespectadores! Eu diria que nos afogamos junto com o casalzinho Livipe, sentimos a dor da estocada desferida por Pedro em Melissa, enfim, foi muita emoção para um só capítulo. Mal respiramos e a água que levou Felipe e Lívia deu lugar aos tempos modernos, em pleno metrô do Rio de Janeiro. Lá estavam eles, lindos como sempre, em novas vidas. Mas bastou um olhar através da porta do vagão para o sentimento falar mais alto. Essa sequência já se tornou um grande marco na teledramaturgia brasileira.

02º lugar: Encontro dos sete irmãos no parque de diversões

Eu fico impressionado com a tamanha sensibilidade que Sete Vidas tinha em conseguir derreter até o mais frio dos corações. Até quem não é muito de se emocionar teve que usar aquela velha desculpa de que tinha caído um cisco no olho ao assistir o encontro dos sete irmãos no parque de diversões. A sequência mostrou todos os irmãos se divertindo no parque e o estranhamento inicial se transformando em sintonia. Ao final, quando todos os irmãos estão no carrossel, o último integrante das sete vidas, Pedro (Jayme Matarazzo), chega e recebe sorrisos e olhares complacentes de todos os irmãos, que mostravam, sem dizer nada, que tinha ficado tudo bem após uma grande briga que eles tiveram no dia anterior. Me emocionei horrores com os irmãos já crescidos se divertindo no parque como crianças na infância que não tiveram juntos.

01º lugar: Larissa é violentada e implora por ajuda


A cena em que Larissa (Grazi Massafera) sofre um abuso coletivo em plena cracolândia foi tão forte que era difícil pra gente ver a personagem naquela situação que dava vontade de não ver, de chorar, de torcer pra que alguém a tirasse dali porque era difícil assistir alguém naquela situação. E ali esquecemos que ela era Grazi Massafera, ex-BBB, ex-mulher do Cauã Reymond ou qualquer coisa assim. Ali ela era a Larissa, uma menina que foi se acabando pelo vício em crack e cujo o sofrimento bateu forte em quem assistia. Só temos a parabenizar Grazi Massafera. Não só ela, mas também a direção de Verdades Secretas, que conseguiu ser muito sensível em uma cena tão pesada. A sequência seguinte, onde Larissa vaga sangrando pela rua, cercada por viciados, e resolve dar um basta naquilo tudo, pedindo ajuda para um pastor que estava no local e disposta a mudar de vida, foi excepcional. Foi a melhor cena do ano, sim ou com certeza?


Obviamente, a lista é baseada unicamente na opinião desse que vos escreve. Portanto, está sujeita a injustiças e esquecimentos. Cabe a cada um dos leitores concordar ou não, dar a sua opinião, completar a lista, me esculhambar nos comentários...


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