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domingo, 13 de dezembro de 2015

O Melhor e o Pior da Semana (07 à 13/12)




     O MELHOR: 'EU TE AMO'     


A Globo tem respirado aliviado quanto a audiência de A Regra do Jogo. Fechando quase sempre as médias acima dos 30 pontos, a novela está começando a dar sinais de que pode bombar e (quem sabe?) terminar como um grande sucesso. A trama tinha começado a se arrastar um pouquinho, mas nada que a tornasse impossível de ser assistida. Sinto que o João Emanuel Carneiro está preparando o terreno para a tão aguardada revelação de quem é o Pai da facção (é semana que vem, pessoal!). Com muitos toques de pura adrenalina, a novela cria uma dependência no telespectador em dois aspectos: o primeiro, da história central muito bem amarrada, cheia de ganchos para os próximos capítulos, mesmo que alguns sejam batidos ou repetitivos. Isso deixa a nova dinâmica, o que é bom; o outro é pela formação dos personagens, tão bem planejada que deixa qualquer um com vontade de ver mais. Atena e Romero continuam duas figuraças para ninguém botar defeito. Ela bem mais do que ele. Com diálogos impagáveis nas mais diversas situações, a dupla dá show. Vale lembrar que o apoio de Tonico Pereira como Ascânio é essencial para esses dois arrasarem! A narrativa de amor e ódio entre Atena e Romero, as recaídas, a dúvida pairando no ar. Foi uma boa semana para a dupla e, principalmente, para a novela. Sensacionais os capítulos Fim de Jogo (08/12) e Eu te Amo (09/12). Empolgantes e de tirar o fôlego, desde que Atena entrega Romero à facção, ele não a delata, eles se reencontram, ela o salva e se declara. Magistrais atuações de Giovanna Antonnelli e Alexandre Nero.


     O MELHOR: O SHOW DE PAOLA OLIVEIRA     


Na primeira fase, Paolla Oliveira tinha imprimido um tom caricato para a sua Melissa. Agora, na segunda fase de Além do Tempo, ambientada em 2015, ela encontrou o tom e vem mostrando seu talento. A atriz adotou uma interpretação mais contida para a vilã. Apesar de manter a essência da personagem, a intérprete aproveitou a nova condição da mesma para explorar algumas outras nuances. Sem os exageros e as gritarias do século XIX, a nova Melissa consegue expressar apenas com o olhar toda a sua ironia, perversidade e sua obsessão por Felipe (Rafael Cardoso). A vilã vem expondo o seu lado sombrio gradativamente, repetindo o traço de descontrole emocional do passado. A atriz tem brilhado nas cenas, mostrando como vem amadurecendo a cada trabalho. Após dois maus momentos vivendo mocinhas insossas que não agradaram (Marina de 'Insensato Coração' e Pamonha de 'Amor A Vida'), interpretar tipos diferentes, como a ousada Danny Bond em 'Felizes para Sempre?' e, agora, a dissimulada Melissa, fez bem pra ela. Está cada vez mais segura e convincente. Entretanto (...)


     O PIOR: A "BARRIGA" DE ALEM DO TEMPO     


(...) há de se lamentar que Além do Tempo tenha perdido o fôlego nessa nova fase. A diversão oferecida pela novela no século XIX virou uma história esquemática e pra lá de previsível, em que os principais personagens agem apenas para mostrar ao telespectador que continuam completamente iguais 120 anos depois. Na boa, tá chata essa história da Melissa usando o filho pra chantagear e se vingar de Felipe! Ninguém aguenta mais, Elizabeth Jhin! Nessa semana, por exemplo, Melissa "fugiu" com o filho pequeno para o Rio de Janeiro no capítulo de terça-feira, mas só na quinta, depois de muita enrolação, é que Felipe (Rafael Cardoso) descobriu o paradeiro de Melissa e foi ao Rio atrás do filho. E o que isso mudou na história? Ehr... Nada! A novela está andando a passos beeeeem lentos e avança muito pouco. Parece que não tem muita história para contar. Se não fossem pelos ótimos ganchos, diria até que Além do Tempo tá parecendo uma 'Em Família 2'. Que fase...




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